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Escola Básica e Secundária de Santa Cruz

Disciplina: Filosofia
11ºA
Grupo: Lara Araújo, Fábio Rodrigues, Luís Paulo, Francisco
Gouveia, Leonor Freitas

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Clube de debate
Não, os cientistas não teriam persistido na busca caso encarassem a
Teoria da Relatividade Geral como uma mera conjetura, uma vez que os
cientistas, quando começam os experimentos de uma determinada teoria
científica, já olham para ela como sendo verdadeira. Se for uma conjetura
é uma teoria hipotética, se é hipotética não interessa. Se a teoria não foi
corroborada, estes acreditam e apostam nela, sendo, uma questão de
probabilidade lógica. Se não fosse assim, não passariam décadas a tentar
provar a existência de ondas gravitacionais. Mesmo que por vezes não
tenhamos meios para observar, não quer dizer que a teoria seja falsa, daí
manterem-na e continuando na sua pesquisa. Mesmo que uma teoria seja
improvável ou invisível ao olho nu, com os meios certos pode verificar-se
verdadeira. A título de exemplo, é difícil observarmos partículas
subatómicas e ondas gravitacionais, mas não significa que não existam e
por isso, os cientistas não as abandonam. Outro exemplo, é o facto de que
a teoria heliocêntrica, na altura, não estava provada e não havia maneira
de prová-la com dados empíricos, sendo complicada de explicar, mesmo
com o telescópio, que o sol estava no centro e que os outros planetas
giravam em torno deste. Foram precisas outras observações, mais tarde,
para confirmar. Deste modo, podemos afirmar que muitas vezes os
cientistas podem não ter provas empíricas, mas por uma questão de
lógica, dizem que aquela teoria é verdadeira.
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1. E, F, G, H, I, L, M, N, Q, Z
2.1.
Para Popper, o problema da indução não põe em causa a ciência,
uma vez que a falsificação de teorias é feita de modo dedutivo. Ao
testarmos uma teoria ou enunciado científico não inferimos
indutivamente, mas sim dedutivamente, através do Modus Tolens. (Se a
teoria P é verdadeira, então o que ela prevê (Q) ocorre. / O que ela prevê
(Q) não ocorre. / Logo, a teoria P não é verdadeira.)
Por outras palavras, falsificar é um procedimento dedutivo, de
modo que o cientista, na altura da experimentação usa a dedução para
comprovar as suas hipóteses. Além disso, o critério da falsificabilidade
assenta na dedução e permite maior rigor. E imune ao problema da
indução, contrariamente as que acontece ao critério da verificabilidade.

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