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22/06/2015

Didática do Contar
Histórias
Aula 9
Revisão

Diferença entre leitura e contação

Leitura: O que se lê está registrado pela escrita,


sempre será a mesma história, pode ser retomada
quantas vezes se quiser, sendo conto de fadas ou
uma fábula.

Diferença entre leitura e contação

Na leitura de um conto, até um ponto permanece


onde está. A função da escrita é preservar tanto a
história quanto a forma como ela está registrada.

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Diferença entre leitura e contação

Contação: Evidência o valor da cultura oral. As


histórias são transmitidas de geração para
geração, e não possuem um suporte concreto
como na escrita.

Diferença entre leitura e contação

Por isso as narrativas podem sofrer diversas


transformações, dependendo do tempo e de
quem conta.

Gosto pela leitura

É importante estimular as crianças através da


leitura e da contação de histórias,
Os alunos terão momentos onde criarão suas
histórias e desenvolverão a:
Imaginação,
Criatividade,
Interpretação de ima-gens e
textos,
Oralidade
Gosto pela leitura.

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Estímulo à leitura

A criança deve ser estimulada desde pequena


pelo gosto da leitura, pois é até os sete anos de
idade que ela forma este gosto.
Não importa que a criança
não saiba ainda fazer a
leitura de um livro, o
professor deve ler e assim,
dar esta referência de leitura
para ela.

Hábito da leitura na educação

É muito importante ser trabalhado porque


conseguindo estabelecer uma relação prazerosa
entre crianças e livros, essa relação é mantida até
o letramento
A criança vai gostar de ler em
toda sua vida, cultivando
ainda mais o hábito e a
amizade com o livro.

Revisão

Continuando

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O que são os contos de fada?

Os contos de fadas têm natureza espiritual, ética


e existencial. Sua origem está ligada à
cultura celta e retratam a história de heróis e
heroínas, em narrativas ligadas ao sobrenatural e
visavam à realização interior
do ser humano.

Fábulas

A fábula é uma narrativa figurada, na qual as


personagens são geralmente animais que
possuem características humanas.
Pode ser escrita em prosa ou em verso e é
sustentada sempre por uma
lição de moral, constatada
na conclusão da história.

Fábulas

É um gênero textual muito versátil, pois permite


diversas situações e maneiras de se explorar um
assunto.Muito interessante para crianças!
Permite que elas sejam instruídas dentro de pre-
ceitos morais sem que
percebam.

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Estudo dos elementos da história

Enredo: Personagens principais, secundários e


supérfluos e Ambiente (local, época, civilização).
Cenários: quantas cenas são necessárias para o
seu desenvolvimento.
Mensagem e conteúdo
educacional: Estes
elementos também
indicarão onde estão as
dificuldades para a produção
de caracterizações e
cenários.

O fluxo do enredo de uma história pode ser


compreendida em 4 partes:

1. Introdução 3. Ponto Culminante


2. Enredo 4. Desfecho

Introdução: situará os
ouvintes no tempo e no
espaço, apresenta os
principais personagens.
Deve ser clara, sucinta, curta
mas suficiente
Esclarece os elementos que
comporão a história.

O fluxo do enredo de uma história pode ser


compreendida em 4 partes:

Ponto culminante: O narrador deverá estudar a


intensidade da emoção em cada fato e as
estratégias para despertar as sensações desejadas.
Porém o ponto culminante
deverá merecer atenção
especial.

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O fluxo do enredo de uma história pode ser


compreendida em 4 partes:

Desfecho: conclusão deverá ser simples,


preferivelmente sem fazer alusão à moral da
história ou às lições que ela encerra. Uma boa
narração expõe a conclusão:
cabe aos ouvintes
encontrá-la.

Competências do contador de histórias

O contador de histórias contemporâneo atende a


um público cada vez mais diversificado: infantil,
juvenil, adulto e terceira idade.
A diferença que os envolve deve ser considerada
não apenas em termos de
faixa etária.

Competências do contador de histórias

Contar uma história é fazer a criança sentir-se


identificada com os personagens. É trazer todo o
enredo à presença do ouvinte e fazer com que ele
se incorpore à trama da história.
Uma história deve ser
contada emocionalmente e
não simplesmente
apresentada em seu enredo.

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Competências do contador de histórias

Para se contar bem uma história é preciso possuir


habilidade, treino e conhecimento técnico do
trabalho, pois os valores artísticos, lingüístico e
educativos dependem da arte do narrador.

Revisão

Agora é sua vez

Atividade

Questão 1 – Como deve ser a estrutura de uma


narrativa?
Introdução,
Enredo,
Clímax e
Desfecho.

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Introdução

A introdução é formada pela parte inicial da


história. Compreende, às vezes, um trecho
formado de vários períodos, mas em muitos casos
fica reduzida a um único período.
Localizar o entrecho da
história no tempo e no
espaço.
Apresentar os principais
personagens da história e
caracterizá-los
(TAHAN, 1961, p. 80).

Enredo

É o momento no qual o narrador deverá usar toda


a sua habilidade da oratória, mudando a rigidez
da seqüência lógica para a graça e a leveza que
provocam emoções, tendo licença, inclusive, para
pequenos desvios criados no
momento, que agregam
encanto à audiência e ao
próprio contador.

Clímax

É possível definir o enredo como o encadeamento


de fatos que sucede à descrição dos personagens
e do cenário e que leva ao ponto culminante da
história.

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Conclusão

O narrador deve terminar a história de forma


solene, ficando em silêncio por alguns segundos,
mantendo a sua postura, ficando com o adereço,
ou mantendo a música de fundo.
A saída do mundo da
fantasia e entrada no mundo
real deve acontecer de forma
suave, numa transição
contínua, quase que
imperceptível.

Atividade

Questão 2 – Cite alguns recursos auxiliares


para contação de histórias.
Podemos utilizar várias
técnicas como recurso
para contação de
histórias, sendo cada uma
delas um novo desafio
para quem se habilita no
tocante a aperfeiçoar seu
conhecimento de
aplicação.

Atividade

Usar o próprio livro


Movimentos corporais
Gravuras
Figuras sobre o cenário
Teatro de sombras
Dobraduras
Maquetes
Marionetes
Bocões
Dedoches
Flanelógrafo
Sons

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Revisão

Finalizando

A leitura assume um papel de destaque no


contexto marcado pelo automatismo e pela
superabundância de informações, ou seja,
fatores que exigem um leitor ativo,
extremamente dinâmico, capaz de selecionar
quantitativa e qualitativamente informações.

A partir dos diversos suportes eletrônicos e


dos novos gêneros textuais que surgem na
era da Internet, o ato de ler assume novos
rumos e esses novos textos “implicam outras
leituras, através de novas práticas para
mediar as negociações dos sentidos
possíveis”
BUSATTO, 2006: 12).

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A noção de hipertextualidade redireciona,


assim, as práticas de linguagem e propõe
uma reavaliação das abordagens
direcionadas à obra literária.

A intertextualidade ganha maior destaque


nas interfaces eletrônicas, na medida em que
as interconexões entre diferentes códigos,
linguagens e textos invadem o ciberespaço,
com mescla de informações, som, imagem,
fotografia, pintura, entre outros recursos

Diferença entre leitura e contação

Leitura: O que se lê está registrado pela escrita,


sempre será a mesma história, pode ser retomada
quantas vezes se quiser, sendo conto de fadas ou
uma fábula.

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Diferença entre leitura e contação

Na leitura de um conto, até um ponto permanece


onde está. A função da escrita é preservar tanto a
história quanto a forma como ela está registrada.

Diferença entre leitura e contação

Contação: Evidencia o valor da cultura oral. As


histórias são transmitidas de geração para
geração, e não possuem um suporte concreto
como na escrita.

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