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A ESCOLA INSTITUCIONALISTA
5.1 Principais Representantes
- Thorstein Bunde Veblen
- Wesley Clair Mitchell
- John Kenneth Galbraith
- Douglas North
A Escola Institucionalista tradicional (Veblen, Mitchell e Galbraith) critica à economia
clássica e apoia a intervenção do Estado. O novo institucionalismo é teórico, orientado
para o mercado e anti-intervencionista.
A Escola Institucionalista surgida na década de 20 do século XX influenciada por
Veblen, desenvolve uma análise econômica baseada no estudo das estruturas, regras e
comportamentos de instituições como empresas, cartéis, sindicatos, Estados1 e seus
organismos.
O surgimento desta Escola se deve à preocupação destas temáticas:
- O comportamento deve ser o tema central;
- O comportamento econômico deve ser racional e determinado pelos costumes, hábitos
e tradições;
- O objetivo principal da análise econômica é explicar como esses valores interferem na
vida econômica;
- Como estes valores orientam a ação e mudam o comportamento, as generalizações
devem ser relativas ao seu tempo e o seu lugar;
- As situações de desequilíbrio é parte da natureza do sistema econômico e não é uma
anomalia;
- O sistema econômico é composto por grupos e agentes com interesses distintos. E
estão em permanente disputa para concentrar poder e promover seus interesses em
detrimento dos demais grupos;
- O objetivo da análise econômica então passa a ser a descrição dos conflitos das lutas
que estes agentes travam pelo poder;
- A vida econômica tornou-se inseparável do comportamento político e social.
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Grifo nosso.
vida. O comportamento social do grupo e os padrões de pensamento que o influenciam
estão mais ligados à análise econômica do que o individualismo da teoria marginalista.
Se preocupam em reformar as instituições de crédito, monopólio, gerenciamento do
trabalho, seguridade social e distribuição de renda.
- Abordagem evolutiva da análise econômica: a sociedade e suas instituições estão em
constante mudança, que exige um maior conhecimento não só da economia mas da
antropologia, da cultura, política, sociologia, filosofia e psicologia.
- Rejeição do equilíbrio normal: os desajustes na economia são normais, por exemplo a
crise de 29 e no final da década de 70 o fenômeno da estagflação.
- Choque de interesses: apesar de reconhecer a colaboração e cooperação entre os
agentes econômicos; existem choques de interesses entre grandes empresas contra
pequenas, consumidores contra produtores, fazendeiros contra moradores de cidade,
patrões contra empregados, importadores contra produtores domésticos, fabricantes
contra quem lhe empresta dinheiro.
- Reforma democrática e liberal: objetivo da reforma é a realização de uma distribuição
mais adequada e equilibrada de bens e renda. Os mercados não-regulados não levam a
alocação eficiente dos recursos e uma justa distribuição de renda.
Críticas Galbraith
No extremo parece que o consumidor não tem vontade própria, que o comprador é
capaz de determinar os próprios interesses e agir sobre eles. Também na sua análise
existe o predomínio do método indutivo.