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Características do conhecimento
1- Ciência e Conhecimento Científico
Assistemático Falível
Para Pensar:
A ciência é uma apresentação da realidade, mas uma apresentação
típica diferente do mito e do conhecimento ordinário
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PENSAMENTO LÓGICO
Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de
ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos
Seus pensamentos filosóficos e idéias sobre a humanidade e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva
têm influências significativas na educação e no pensamento cada indivíduo de agir de um determinado jeito, diferencia
ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.
criador do pensamento lógico.
A ética na filosofia estuda os valores que regem os
Suas obras influenciaram também na teologia medieval da relacionamentos interpessoais, como as pessoas se
cristandade. Seus estudos filosóficos baseavam-se em posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em
experimentações para comprovar fenômenos da natureza. harmonia com as demais. O termo ética é oriundo do grego, e
significa “aquilo que pertence ao caráter”. A ética diferencia-se
de moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e
normas, costumes de cada cultura, e a ética é o modo de agir
das pessoas.
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Diz que Atenas era uma égua preguiçosa, e ele um pequeno mosquito que
lhe mordia os flancos para provar que estava viva. Achava que a principal
tarefa da existência humana era aperfeiçoar seu espírito. Acreditava ouvir
uma voz interior, de natureza divina (um daimon), que lhe apontava a
verdade e como agir.
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Finalmente....
Conseqüentemente ....
As ciências possuem: Objetivo
Função
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Evolução da ciência
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O conhecimento filosófico:
Evolução da ciência
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto
de partida consiste em HIPÓTESES, não poderão ser Tendo observado que a água tudo fazia crescer e viver,
submetidas à observação . enquanto que a sua falta levava os seres a secar e morrer;
O conhecimento filosófico é não verificável. tendo, talvez, reparado que na natureza há mais água do
que terra e que grande parte do próprio corpo humano era
“Pensar” : Subjetividade formado por água;
verificando que esse elemento se podia encontrar em
A diferença entre o conhecimento filosófico e o científico está diferentes estados, o líquido, o sólido e o gasoso, foi assim levado
no momento chamado de REPRESENTAÇÃO do real. a concluir que tudo surgiu a partir da água.
A representação é uma forma ( um sistema) onde a inteligência A explicação de Tales ainda não é científica; mas também já não
questiona o real (BUZZI, 1973). é inteiramente mítica. Têm características da ciência e características do
mito.
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Evolução da ciência Evolução da ciência
Não é baseada na observação sistemática do mundo, mas Há que admitir que existe uma primeira realidade: o
também não se baseia em entidades míticas. Não recorre a que tem uma forma imutável, o que de nenhuma maneira
métodos adequados de prova, mas também não recorre à nasce nem perece, o que jamais admite em si qualquer
autoridade religiosa e mítica. elemento vindo de outra parte, o que nunca se transforma
Assim apareceram na Grécia, entre outros, Anaximandro (séc. VI noutra coisa, o que não é perceptível nem pela vista, nem por
a. C.), Heraclito (séc. VI/V a. C.), Pitágoras (séc. VI a. C.), Parménides outro sentido, o que só o entendimento pode contemplar.
(séc. VI/V a. C.) e Demócrito (séc. V/IV a. C.). Há uma segunda realidade que tem o mesmo nome: é
Este último viria mesmo a defender que tudo quanto existia era semelhante à primeira, mas é acessível à experiência dos
composto de pequeníssimas partículas indivisíveis (atomoi), unidas entre sentidos, é engendrada, está sempre em movimento, nasce
si de diferentes formas, e que na realidade nada mais havia do que num lugar determinado para em seguida desaparecer; é
átomos e o vazio onde eles se deslocavam. acessível à opinião unida à sensação.
Foi o primeiro grande filósofo naturalista, que achava que não Platão, Timeu
havia deuses e que a natureza tinha as suas próprias leis.
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Platão (428-348 a.C.) foi distinguir a verdadeira ciência e o Neste aspecto fundamental é que o principal discípulo de
verdadeiro conhecimento da mera opinião ou crença. Platão, Aristóteles (384-322 a.C.), viria a discordar do mestre.
Um dos problemas que atormentaram os filósofos gregos Aristóteles não aceitou que a realidade captada pelos nossos
em geral e Platão em particular, foi o problema do fluxo da sentidos fosse apenas um mar de aparências sobre as quais nenhum
natureza. verdadeiro conhecimento se pudesse constituir.
Na natureza verificamos que muitas coisas estão em Bem pelo contrário, para ele não havia conhecimento sem a
mudança constante: as estações sucedem-se, as sementes intervenção dos sentidos. A ciência, para ele, teria de ser o
transformam-se em árvores, os planetas e estrelas percorrem o conhecimento dos objetos da natureza que nos rodeia.
céu noturno. É verdade que os sentidos só nos davam o particular e
Mas como poderemos nós ter a esperança de conseguir Aristóteles pensava que não há ciência senão do universal. Mas, para
explicar os fenômenos naturais, se eles estão em permanente ele, e ao contrário do seu mestre, o universal inferia-se do particular.
mudança?
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Para os gregos, isto representava um problema por Aristóteles achava que, para se chegar ao conhecimento,
alguns dos motivos que já vimos: não tinham instrumentos para nos devíamos virar para a única realidade existente, aquela que
medir de forma exata, por exemplo, a velocidade; e assim a os sentidos nos apresentavam.
matemática, que constituía o modelo básico de pensamento Sendo assim, o que tínhamos de fazer consistia em partir da
científico, era inútil para estudar a natureza observação dos casos particulares do mesmo tipo e, pondo de parte as
características próprias de cada um (por um processo de abstração),
A matemática parecia aplicar-se apenas a domínios
procurar o elemento que todos eles tinham em comum (o universal).
estáticos e eternos. Como o mundo estava em constante
mudança, parecia a alguns filósofos que o mundo não poderia É verdade que os sentidos só nos davam o particular e
jamais ser objeto de conhecimento científico. Aristóteles pensava que não há ciência senão do universal. Mas, para
Podemos ver a distinção entre os dois mundos, que ele, e ao contrário do seu mestre, o universal inferia-se do particular.
levaria à distinção entre ciência e opinião, na seguinte passagem
de um dos seus diálogos:
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