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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE GRANDE DO NORTE

Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer – SEEC


Subcoordenadoria de Educação Especial-SUESP
11ª Diretoria Regional da Educação e da Cultura – DIREC
Supervisão de Educação Especial e Diversidade
Trabalho Colaborativo
AtribuiçõesPlanejamento
Identidade Avaliação

“Com efeito, a inclusão escolar começa na alma do professor, contagia seus sonhos e amplia seus ideais.
A utopia pode ter muitos defeitos, mas, pelo menos, uma virtude tem: ela nos faz caminhar”- Eugênio Cunha
A PALAVRA É IDENTIDADE...

PROFESSOR DA Pedagogo que atua junto ao estudante com Deficiência/Transtorno dentro de Sala de
ED. ESPECIAL Aula.

PROFESSOR Realiza o Atendimento Educacional Especializado na Sala de Recurso


DO AEE Multifuncional dentro Escola.

PROFESSOR DE Professor habilitado para ministrar a disciplina de LIBRAS junto aos estudantes,
LIBRAS docentes e comunidade escolar.
INSTRUTOR

INTÉPRETE Profissional habilitado em Libras que faz mediação entre o estudante surdo e o
docente.

Tecnico de Enfermagem(terceirizado) responsável pela locomoção, higiêne,


CUIDADOR alimentação e medicação (não injetável).
Poderá assistenciar até três estudantes.
PROFESSORES Garantir a Inclusão dos alunos publico alvo da Educação Especial, proporcionando no
ESCOLA espaço escolar momentos de diálogo entre os “profissionais especializado” e equipe
da escola.

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

O Professor de Educação Especial é um pedagogo concursado que acompanhará e orientará o estudante


com deficiência nas atividades escolares e tem as seguintes atribuições:

 Colaborar com o Professor Titular, na mediação do processo de ensino aprendizagem do


educando, havendo a possibilidade de atuar em mais de uma turma na mesma escola. (Resolução,
03/2016 CEE/CEB, art.09 inciso I).

 Atuar de forma articulada com os demais professores da sala de ensino comum e da Sala de
Recursos Multifuncionais e Coordenação Pedagógica. (Nota Técnica Nº 19/2010).

 Colaborar com o Professor Titular na elaboração das atividades avaliativas adaptadas para o
estudante.

 Confeccionar materiais e utilizar recursos de Comunicação Alternativa e Tecnologia Assistiva.


 Participar das atividades promovidas pela comunidade escolar, colaborando para a plena
participação do estudante com NEE, e etc.

 Realizar o Planejamento sistemático com a Equipe


Pedagógica da escola e com os professores da classe
de ensino comum e da Sala de Recursos
Multifuncional, mediado pelo coordenador
pedagógico.

 Na ausência (Período curto) o Professor contribuirá


com atividades pedagógicas da turma.

 Elaborar o Plano Educacional Individualizado


(PEI) a partir de contribuições da equipe pedagógica
da escola.

 Redigir Relatório Semestral apresentando os


objetivos trabalhados durante o semestre e as
necessidades específicas, possíveis avanços e retrocessos do estudante nos aspectos acadêmicos,
relacionais, autonomia e participação.

O QUE O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NÃO DEVERÁ FAZER

 Assumir a TITULARIDADE da sala de aula.

 Apropriar-se do Estudante, como se fosse o ÚNICO RESPONSÁVEL.

 LIMITAR a participação do Estudante apenas à sala de aula.

 ELABORAR atividade/provas DESARTICULADO do(s) professor(s) titular(es).

 IGNORAR o PEI em detrimento da falta de articulação com o(s) professor(es).


 Permitir que o estudante continue na INVISIBILIDADE.

PROFESSORES DO AEE
NOTA TÉCNICA – SEESP/GAB/Nº 19/2010

 Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e


estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público – alvo da educação especial;

 Elaborar e executar Plano de Atendimento Educacional Especialização, avaliando a


funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidades;

 Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncional;

 Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na


sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;
 Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização
de recursos de acessibilidade;

 Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo


aluno;

 Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as


tecnologias da informação e comunicação, a comunicação
alternativa e aumentativa, a informática acessível, o soroban, os
recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os
códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade
entre outros; de forma a ampliar habilidades funcionais dos
alunos, promovendo autonomia, atividade e participação.

 Estabelecer articulação com os professores da sala de aula,


visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos
e de acessibilidade e das estratégias que promovam a participação
dos alunos nas atividades escolares.
 Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os serviços setoriais
da saúde, da assistência social, entre outros.

O QUE O PROFESSOR DA AEE NÃO DEVERÁ FAZER

 Limitar-se ao espaço da Sala de Recursos Multifuncionais.


 Transformar a SRM em sala de reforço.
 Envolver-se em questões administrativas no espaço escolar.
 Sentir-se o único responsável pelo estudante da educação especial, ignorando a rede colaborativa que
existe na escola.
 Retirar o estudante da sala de aula SEM necessidade e/ou objetivo.
 Permitir que o estudante continue na invisibilidade. (comunidade escolar)
PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO (PEI)

 O PEI é considerado uma proposta de organização curricular que norteia a mediação pedagógica do
professor, assim como desenvolve os potenciais ainda não consolidados do aluno. O registro ou
mapeamento do que o sujeito já alcançou e o que ainda necessita alcançar é fundamental para que se
possa pensar o que vai ser feito para que ele atinja os objetivos traçados. (PEREIRA, D. M, 2014, p.51)

 O PEI deve ser elaborado colaborativamente e deve estabelecer metas acadêmicas e funcionais aos
educandos com deficiências. Os Planos podem ser longo ou curto prazo, precisando ser avaliados pelo
menos três vezes ao ano ou quando os participantes acharem necessário. (SMITH, 2008 apud PEREIRA,
D.M, 2014, p.51)
 O preenchimento do inventário de habilidades contribui para uma melhor avaliação do aluno, apontando
assim, as habilidades que já possui e quais as que ele ainda apresenta dificuldades. A partir disso, é
possível a elaboração de um plano educacional individualizado.

 É importante e necessário que tenha os objetivos específicos (ação do aluno). Exemplos: Compreender,
numerar, quantificar, classificar nomear, enumerar, identificar, reconhecer, escrever, ler, interpretar,
desenhar...

DEVE CONTEMPLAR OS ASPECTOS:

ASPECTO SÓCIO
AFETIVO ASPECTO PSICOMOTOR ASPECTO COGNITIVO

Observar: Observar: Observar:

- Como se relaciona com os Leitura de mundo;


colegas, professoras e demais - Coordenação motora fina
pessoas da escola. (facilidade/dificuldade ao manusear Conhecimento lógico –
- Tem autonomia, resolve os o lápis, tesoura, mov. pinça, matemático;
conflitos, sente dificuldade, é encaixe...)
dependente, independente, como Linguagem Oral, escrita e
se expressa diante da rotina - Coordenação motora ampla gestual;
escolar e social, como exerce os (facilidade/dificuldade para se
regramentos. locomover, saltar, equilíbrio, vestir- Ciências Sociais Naturais;
- Apresenta-se agressivo (a) se, calçar-se...)
apresenta-se tranquilo (a).
- Interage, se isola... (Quais
momentos?)

PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO (PEI) – MODELO SIGEDUC


ROTEIRO PARA O PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES COM NEE

 A Avaliação do Desempenho Escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais


matriculados em classes comuns terá uma abordagem DIAGNÓSTICA, FORMATIVA e
SOMATIVA na forma como preceitua. (Resolução, 03/2016 CEE/CEB, art.16).

 A avaliação deverá ser feita com o Auxilio do professor de Educação Especial (Ofício Circular Nº
006/2016- SEEC/CODESE/SUESP) e/ou do Atendimento Educacional Especializado (AEE)
(Resolução Nº 03/2016- SEEC) de forma COLABORATIVA, para que o estudante com NEE tenha
uma avaliação justa às suas necessidades. .

 A Avaliação de Desempenho Escolar dos estudantes com NEE se dará da seguinte forma:

ESTUDANTES DO 4º AO 9º ANO DO ENSINO


ESTUDANTES MATRICULADOS DE 1º AO FUNDAMENTAL, ENSINO MÉDIO E NA
3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL MODALIDADE EJA (ENSINO FUNDAMENTAL
E ENSINO MÉDIO)

Relatórios Analítico-Descritivos com Relatórios analíticos/descritivo, com


abordagem diagnóstica, sem atribuição de transformação em notas, respeitados o caráter
notas e sem fins de retenção. classificatório, com media mínima de 6,0(seis
vírgula zero) para aprovação, e o progresso
individual de aprendizagem.
.
 No Processo de Avaliação, o professor, na sala de aula, deverá utilizar recursos didáticos
diversificados, adequados às especificidades requeridas pelo tipo de deficiência apresentada pelo
aluno. (Portaria, Nº 356/2019, art. 28 Inciso 1º a 10º).

 Para o estudante com deficiência visual - cego, no processo de leitura e escrita, serão considerados o
apoio de um ledor/escriba, a utilização do Sistema Braille, a impressão, a transcrição, a
audiodescrição e os recursos da tecnologia assistiva.

 Para o estudante com deficiência visual - baixa visão, será garantida a escrita na fonte e contrastes
adequados a sua acuidade visual, a ampliação de imagens, a audiodescrição, bem como o apoio do
ledor/escriba e os recursos da tecnologia assistiva.

 Para o estudante com surdez, considerar-se-á a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - como
primeira língua, sendo que, na produção escrita, a Língua Portuguesa se constituirá em uma segunda
língua, considerando as suas especificidades linguísticas.

 Para o estudante surdocego, considerar-se-á a necessidade de recursos adaptados e o apoio do


intérprete de libras tátil.


 Para o estudante com deficiência intelectual, serão observados os seguintes critérios: idade
cronológica, maturidade emocional e social e a aprendizagem escolar.

 Para o estudante com deficiência física, deverão ser respeitados os limites impostos por essa
deficiência, observando os recursos de acessibilidade, a flexibilidade do tempo e do currículo e a
utilização de apoios tecnológicos, quando necessários.

 Para o estudante com transtornos globais do desenvolvimento, deverão ser consideradas as


possibilidades do seu desempenho, podendo se utilizar da flexibilização do currículo, do tempo e dos
recursos da tecnologia assistiva.

 Para o estudante com altas habilidades/superdotação, serão utilizados instrumentos de avaliação


que contemplem o enriquecimento curricular, podendo requerer, em casos específicos, o avanço
escolar quando comprovado elevado domínio dos objetos de conhecimento e maturidade
socioemocional.

 O avanço escolar tratado no parágrafo anterior deste artigo dar-se-á a partir de avaliação realizada
pela equipe pedagógica da escola em articulação com o Núcleo de Atividades de Altas
Habilidades/Superdotação – NAAHS, da Subcoordenadoria de Educação Especial – SUESP/SEEC.

 Para os estudantes com transtornos funcionais específicos, serão observados os critérios de


flexibilização do tempo e do currículo, com apoio pedagógico, quando se fizer necessário.
A PALAVRA É...
TRABALHO COLABORATIVO

TRABALHO PROFESSORES
PROFESSOR ED.
ESPECIAL DO AEE
COLABORATIVO
PROFESSOR DE
Compartilham LIBRAS /INSTRUTOR
responsabilidades
INTERPRETE
de planejar e
implementar o
processo de ensino
aprendizagem. EQUIPE
PROFESSORES
DA SALA PEDAGÓGICA
REGULAR
ANOTAÇÕES
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