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Quando se pensa em etiqueta corporativa é comum associar a palavra

apenas a questões ligadas à hierarquia, bom comportamento ou


demonstrações de status. Mas, etiqueta tem a ver também com a
manutenção de relacionamentos mais humanos. Muitas vezes, pelas
exigências e competitividade da vida profissional, somos levados a
cometer erros e mal-entendidos, atitudes e comportamentos nem sempre
esperados num bom ambiente de trabalho.
Para dar conta disso, a empatia e gentileza são condições que permitem
suavizar um cenário profissional desgastante e ser visto como alguém que
realmente faz diferença. Empresas e pessoas que propagam a gentileza em
todo o ciclo de produção de um determinado bem ou serviço,
decididamente têm como retorno o lucro financeiro. Isso, se a questão
capital for entendida como valor que abrange também o bem-estar dos
colaboradores.
Resumindo, empresas e pessoas que mantêm uma política de gentilezas
para lembrar constantemente que o ser humano está presente nas
operações do dia a dia, têm maior retorno do que as empresas que buscam
extrair no limite a energia positiva de seus colaboradores.
Gentilezas não nascem do interesse ou necessidade, mas, sim, da empatia,
do respeito, da percepção do outro como igual e do compartilhamento de
emoções positivas. Ser gentil é colocar-se no lugar do outro, respeitar a sua
condição de ser humano e compartilhar a emoção de sentir-se, muitas
vezes, desamparado diante de um dia cheio de dificuldade.
Tente ter atitudes que contribuem para um dia a dia mais
saudável:

• Sorria quando encontrar alguém no corredor;


• Jamais grite ou levante a voz diante de um erro;
• Elogie o que foi bem feito;
• Chame atenção do erro em particular;
• Guarde segredos;
• Agradeça sempre;
• Procure ajudar um colega que está passando por uma dificul-
dade;
• Mantenha o interesse nas pessoas sem que a hierarquia esteja
envolvida;
• Não economize em boas atitudes;
• Seja honesto;
• Mostre-se interessado pelos desejos e necessidades do outro.
Perguntar sobre as pessoas, sem entrar em detalhes, é sempre sinal
de cortesia;
• Se puder, exagere nas demonstrações de interesse, aprovação e
simpatia. Pessoas que mostram claramente prazer quando estão
interagindo com outras são mais queridas;
• Procure fazer acordos e evite desacordos. Na vida profissional e
social, a melhor condição é quando as duas pessoas sentem que
saíram ganhando, seja nos negócios ou em pequeninos acordos
domésticos;
• Pressuponha e procure pontos em comum com as pessoas. As
diferenças só servem para afastar e impor dificuldades;
• Explicite e pressuponha o conhecimento sobre os desejos do
outro. Falar: Eu entendo seu lado, estou com você e eu penso da
mesma forma, ajudam no diálogo;
• Inclua os ouvintes na atividade que está realizando. Falar a quem
chega sobre o que está sendo falado é sempre muito cortês;
• Seja indireto nas observações, nunca diga: eu detesto, odeio ou
acho um lixo. Atenuar as expressões que se usa é mais prudente e
elegante;
• Peça desculpas, este é um sinal claro de empatia. Usar de polidez
é mais do que contemporâneo, pode-se dizer, sem exageros, que é
de bom gosto. Num mundo globalizado, ações que garantam o
sucesso não são apenas para "inglês ver", devem ser praticadas e
exigidas nos nossos relacionamentos. Afinal, se é moda a
sustentabilidade é “super” na moda ser polido.

Texto retirado de: www.empregocerto.uol.com.br

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