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ONLINE_INTERNACIONAL_BOAS_PRTICAS_EM_SADE_MENTAL.pdf

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▪ Publicados 239 páginas com os resumos dos trabalhos sobre o tema saúde
mental. Data dos anais: 25/08/2020

GRUPOS DE CONVIVENCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL: BOAS PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL


Mariluci de Oliveira Martins

Resumo: Este trabalho vem apresentar uma experiência da assistência social junto aos seus
usuários, onde se constatou ser uma prática colaborativa em saúde mental. Trata-se de um
Grupo de Convivência, que é desenvolvido no CRAS da Zona Sul da Cidade de Mogi Guaçu/SP, o
qual é ofertado às famílias que se encontram em vulnerabilidades diversas e residem no
território de abrangência do referido CRAS. O grupo se reúne semanalmente, totalizando
quatro encontros mensais, com duração de 02h00 cada. Conta com 15 participantes sendo que
atualmente todas são mulheres. O foco do trabalho do grupo de convivência está no
desenvolvimento do sentimento de pertença e identidade, de redes de apoio, de habilidades
de comunicação e interação, na capacidade de vocalizar suas necessidades e desejos, da
participação social, tendo também como objetivo o fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários. Para isso, utiliza-se de técnicas de dinâmicas de grupo e rodas de conversa as
quais permitem a troca de experiências e vivências entre os participantes, dando voz às
subjetividades. A equipe técnica de referência do CRAS, geralmente constituídos por
assistentes sociais e psicólogos exercem importante função no grupo enquanto facilitadores e
condutores de técnicas grupais. Acolhem queixas, ouvem o grupo atentamente, estimulam
também no auto cuidado, trabalham a auto-estima a prevenção e promoção da saúde, além de
possibilitar o acesso aos direitos sócios assistenciais. Enquanto resultados, tem sido possível
observar que há uma procura espontânea de usuários do CAPS, para participarem do grupo.
Dos 15 usuários, 10 são pacientes atendidos pela saúde mental. O próprio grupo trouxe essa
característica, mostrando a todos nós que a proteção básica da assistência social torna-se
relevante e contribui significativamente para cuidados dos pacientes com transtornos mentais
ou que se encontram em desequilíbrio emocional, ressaltando assim a importância do trabalho
desenvolvido em rede. Durante a prática, vimos o quanto é despertado no grupo os
sentimentos de solidariedade, empatia, consideração e respeito pela dor do outro, diante do
vinculo ali estabelecido, colaborando assim para novos significados da doença estabelecendo
uma rede de apoio. O grupo tem nos mostrado ainda a necessidade de uma articulação com o
CAPS a fim de discutir e planejar ações em comum.

Palavras chave: Grupo de Convivência – saúde mental - rede

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