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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira
instância, pela secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua
secretaria, as orientações e os esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da
Ouvidoria.
ouvidoria@fgv.br
www.fgv.br/fgvmanagement
SUMÁRIO
..................20
.........................20
2.3.3 08 INOVAÇÕES EM RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS ...........................21
2.3.4 ENTREVISTA ON LINE: BENEFÍCIOS E PRATICA ...............................................23
2.3.5 PERGUNTAS ESTRATÉGICAS PARA ENTREVISTAS DE EMPREGO .........................26
2.4 POLÍTICAS DE RETENÇÃO ................................................................................27
2.4.1 O QUE É RETENÇÃO DE PESSOAS E DE TALENTOS? .........................................27
2.4.2 BENEFÍCIOS DA RETENÇÃO DE TALENTOS ......................................................34
2.4.3 QUAL O PAPEL DO RH NA RETENÇÃO DE TALENTOS?........................................38
2.4.4 QUAIS SÃO AS MELHORES PRÁTICAS PARA RETENÇÃO DE TALENTOS? ..............41
2.4.5 POR QUE ESTÁ TÃO CRÍTICO RETER PROFISSIONAIS? .....................................44
2.5 PROPOSTA DE VALOR PARA O EMPREGADO (EVP). ..............................................49
2.5.1 EMPLOYEE VALUE PROPOSITION: O QUE É A PROPOSTA DE VALOR AO
COLABORADOR?...................................................................................................49
2.5.2 QUAIS SÃO OS COMPONENTES DE UM BOM EVP? ............................................51
PLANEJE AS RECOMPENSAS ...................................................................................52
2.6 ENGAJAMENTO NO TRABALHO ..........................................................................55
2.6.1 SIGNIFICADO DE ENGAJAMENTO NO TRABALHO: O QUE ELE REPRESENTA? .......55
2.6.2 05 DICAS PARA AUMENTAR SEU ENGAJAMENTO. .............................................56
2.6.3 CORRESPONSABILIDADE X RESPONSABILIDADE .............................................58
2.6.4 ENGAJAMENTO PARA A NOVA GERAÇÃO .........................................................58
2.6.5 COMO MEDIR ENGAJAMENTO DOS COLABORADORES? .....................................59
3. SLIDES ......................................................................................................... 63
1
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
Processos de atração, seleção e retenção de pessoas. Estratégias de atração de pessoas.
Métodos de seleção. Políticas de retenção. Proposta de valor para o empregado (EVP).
Engajamento no trabalho.
1.3 Objetivos
Analisar e contextualizar-se de que no mundo contemporâneo e globalizado, o termo
competitividade possui um significado mais abrangente, as organizações passaram a se
preocupar não só com as exigências do mercado e com os concorrentes, mas também com
as pessoas. Assim sendo, o novo desafio dos gestores e profissionais de RH gira em parte,
no saber atrair, selecionar e reter. O desafio é pensarmos como reconhecer o outro, como
ler o candidato e coo estimula-lo a permanecer na empresa, sendo importante, ao
identificar cuidar de suas expectativas, fazendo com que se sinta bem em ser parte
integrante da empresa.
1.5 Metodologia
Exposição dialogada mediada pela tecnologia (Zoom) que dará suporte a debates
orientados, exposições de filmes pertinentes ao tema, estudos de cases e artigos, visando
ampliar a compreensão do tema e seus fundamentos.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002.
PONTES, B. R.. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. São Paulo: LTr, 2008.
Esses desafios exigem estratégias diferentes, pois atrair pessoas tem muito a ver com a
imagem da empresa no mercado e o quanto ela é de fato atrativa para as pessoas.
O que você tem de diferencial e benefícios para os seus funcionários? Por que eles
escolheriam a sua empresa e não a concorrente?
Pense bem no tempo e dinheiro que são gastos pela área de recursos humanos para
encontrar e contratar funcionários. Se a contratação não é adequada, em pouco tempo
esse colaborador se demite ou é demitido e o processo precisa ser reiniciado.
2. Diminuição da produtividade
Como se não bastassem os gastos já revelados acima, a pesquisa feita pelo Linkedin e pela
Price Waterhouse Coopers Auditores também apontou que a produtividade perdida em
consequência de contratações mal sucedidas chega a US$130 bilhões.
No Brasil, são US$11 bilhões em riquezas não geradas por problemas de más contratações.
3. Desmotivação da equipe
Quando uma vaga está em aberto em um time, consequentemente alguns funcionários
podem ficar sobrecarregados.
Além disso, uma contratação mal sucedida também afeta drasticamente as equipes, visto
que isso pode ocasionar em desligamentos muito repentinos.
Dessa forma, o clima na equipe mais uma vez é prejudicado e o engajamento e a motivação
também sofrem.
A primeira coisa que se deve perguntar é como a sua empresa é vista pelos seus
colaboradores, afinal, eles são grandes disseminadores da sua marca.
Se os próprios funcionários não cultivam uma boa imagem da organização fica difícil
esperar que a sua imagem mundo afora seja das melhores.
Existem muitos prêmios que destacam as melhores empresas para se trabalhar, como o
Top Companies do Linkedin e o Great Place to Work.
O caminho para chegar lá, no entanto, não é simples. Muito investimento em ações de
employer branding e atenção especial às necessidades reais dos funcionários são um
trabalho de longo prazo que resulta em reconhecimentos desse tipo.
Na psicologia analítica de Jung, é "uma espécie de máscara projetada, por um lado, para
fazer uma impressão definitiva sobre os outros, e por outro, dissimular a verdadeira
natureza do indivíduo", a face social que o indivíduo apresenta ao mundo. O termo persona
vem do teatro grego antigo.
Essa é uma maneira inteligente de não sair atirando suas vagas abertas para qualquer
perfil de público que apareça pela frente.
Ao desenhar as suas personas, você tem maior clareza sobre qual é o tipo de profissional
que está buscando, o que aumenta as chances de ser uma contratação certeira.
Uma pesquisa da CultureIQ revelou que empresas com uma cultura clara e bem definida
têm, em média, uma avaliação de seus funcionários 20% melhor.
Basta pensar em nomes com uma cultura muito forte, como as empresas do Grupo 3G,
por exemplo. Muitas pessoas querem trabalhar nessas organizações porque ouvem falar
sobre a cultura e valores que são pregados e se identificam.
Além disso, para reter os seus talentos por muitos anos, a dica é investir em mentorias,
cursos e palestras que visam o desenvolvimento dos profissionais.
Em um contexto no qual o Brasil tem o maior índice de pessoas com depressão da América
Latina e essa seja uma das principais causas de afastamento do emprego, é importante
que as empresas tenham um olhar mais cuidadoso em relação a esse assunto.
No Brasil, 5,8% da população sofre de depressão, taxa acima da média
global, que é de 4,4%. Isso significa que quase 12 milhões de brasileiros
sofrem com a doença, colocando o país no topo do ranking no número de
casos de depressão na América Latina, segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS).
Até porque programas de saúde mental não ajuda apenas quem convive com doenças
mentais. É benéfico também para o desenvolvimento de habilidades muito importantes no
ambiente de trabalho, como inteligência emocional e skills de liderança.
Investir na saúde mental dos seus colaboradores contribui para que a empresa atinja os
seu objetivos e também para construir uma marca empregadora atrativa.
A Resultados Digitais, por exemplo, entrou para a lista de Top Companies 2019 do
Linkedin e, entre os seus benefícios, oferece psicoterapia aos funcionários.
Ou seja, saúde mental é estar bem com os outros e consigo mesmo. Aceitar, saber lidar e
administrar as situações, emoções e adversidades que a vida apresenta sem comprometer
a si mesmo e aos outros.
Por isso, as empresas precisam agir e garantir a saúde mental, principalmente através de
ações de caráter preventivo, e promover assim um ambiente de trabalho leve e saudável.
Pesquisa recente (PLosONE, 2012) revela que a Grande São Paulo é a metrópole que
apresenta maior prevalência (número de casos) de transtornos mentais no mundo.
Cerca de metade dos trabalhadores considera-o comum no seu local de trabalho. De 50%
a 60% de todos os dias de expediente perdidos podem ser imputados ao estresse
relacionado ao trabalho.
Projeções para o ano de 2021/22 indicam que a depressão ocupará o segundo lugar em
termos de impactos econômicos e sociais, atrás apenas de algumas doenças do coração,
como o infarto (doença cardíaca isquêmica).
Numa recente sondagem europeia sobre a saúde mental, conduzida pela Ocupacional
Safety and Health Association (OSHA) Europeia, as causas mais comuns
de estresse relacionadas ao trabalho foram:
A reorganização do trabalho ou a insegurança laboral (72% dos inquiridos);
Os extensos horários de trabalho ou o volume de trabalho excessivo (66%);
A intimidação (o famoso bullying) ou o assédio no trabalho (59%).
A mesma sondagem mostrou que cerca de quatro em cada 10 trabalhadores pensa que o
estresse não é devidamente abordado no seu local de trabalho.
Para que essa etapa seja bem-sucedida, é importante que a descrição da vaga seja clara
e precisa.
Nesse contexto, é interessante que o time de Recursos Humanos tenha uma boa conversa
com o gestor direto da área em que a posição foi aberta.
Uma vez que o recrutador tem em mãos os requisitos para a contratação, ele precisa
elaborar um anúncio bem descritivo, indicando os pontos que a empresa espera do futuro
Título da vaga
É com o título que o (a) candidato (a) escolhe ou não se quer abrir a oportunidade e ler a
descrição da vaga. Aqui vão algumas recomendações para criar um título que atraia
candidatos ideais:
1. Use títulos precisos Títulos compridos podem afastar os candidatos. Informe o cargo
que será ocupado e deixe os detalhes da vaga para a descrição.
✕: Analista de Marketing Expert em E-mail Marketing para Agência
Publicidade em São Paulo
✓: Analista de Marketing
2. Evite termos enigmáticos Para a hierarquia de muitas empresas, faz todo o sentido o
título da vaga ser “Repórter II”, mas para muitas pessoas, pode ser confuso e até
atrapalhar durante busca. Prefira os termos Júnior, Pleno ou Sênior, que são mais gerais
e de conhecimento público.
✕: Analista de Performance III
✓: Desenvolvedor (a) PHP Pleno
3. Escolha nomes claros para a função Quando publicar um nome da vaga pense como um
candidato: você procuraria em plataformas de vagas por “Vendedor Top de Linha” ou
“Representante de Vendas”?
Prefira também títulos que descrevam o cargo que o candidato irá ocupar ao invés das
tarefas que irá realizar.
✕: Redator/Jornalista para jornal e site
✓: Redator (a)
6. Considere títulos alternativos para seu anúncio de vaga Para adequar sua oportunidade
à busca dos candidatos, se coloque no lugar deles.
Depois das considerações, selecione os títulos mais populares e relevantes para usar em
seu anúncio de emprego.
Agora, é a hora que você precisa despertar o interesse de possíveis candidatos e contar
um pouco sobre a sua empresa, ao mesmo tempo em que explica tudo sobre as funções
do cargo.
A descrição (job description) de uma atividade é mais do que detalhes do anúncio de vaga,
é um anúncio da empresa para o candidato.
Seja sucinto
Explique resumidamente as atividades que ele irá exercer. Se a lista tem mais de 20 itens,
das duas uma: ou o candidato vai se aplicar sem ler até o final, ou terá medo de se
candidatar e ter sobrecarga de funções.
Conte também sobre a importância do cargo. Lembre-se: o (a) profissional quer saber de
que tipo de empresas e realizações ele fará parte – algo que tenha propósito e significado.
Seja honesto
Não é porque a descrição tenha que ser atraente que você possa florear demais o anúncio.
A única forma de garantir que você vai atrair é sendo direto em relação à função que irá
ocupar e atividades que irá exercer, evitando eufemismos.
✕: Goste de trabalhar duro
✓: Pode precisar viajar a trabalho
Tenha em mente que quanto mais genéricas forem as palavras-chave, mais a sua descrição
da vaga irá competir com a de oportunidades similares.
3. Personalidade não é requisito. Cuidado para não exigir como requisitos uma
personalidade específica.
Muitas vezes vemos nos requisitos “Pessoa entusiasmada, bem humorada e
positiva”. Isso realmente é um requisito, ou você contrataria uma pessoa séria se
ela tivesse as qualificações necessárias?
Reflita. Geralmente, esses requisitos são eufemismos que expressam o que
esperamos das pessoas que gostaríamos de ter em nosso local de trabalho, mas
nem sempre as mais qualificadas para o job.
Opte por colocar isso na descrição do seu anúncio de vaga a cultura da sua empresa,
e naturalmente você vai atrair candidatos que se identifiquem com essas
características.
5. Não peça para o candidato se auto avaliar. Colocar nos requisitos do anúncio
de vaga que busca um profissional que “trabalhe duro” não vai evitar que os
preguiçosos de plantão se candidatem.
Pessoas impacientes e sem empatia nunca vão admitir que não são amáveis e que
são ruins com clientes. Há coisas a serem avaliado na entrevista, através de testes,
dinâmicas e resultado de trabalhos anteriores. Não basta perguntar ou descrevê-
las no anúncio de emprego, porque as pessoas não vão cumpri-las.
6. Use critérios objetivos Qualquer que seja sua descrição, ela tem que ser algo
que o candidato possa comprovar. No lugar de “muita experiência em vendas”, peça
algo do tipo “fechou mais de cinco vendas com grandes empresas”.
Em vez de “habilidade de gerenciar grandes equipes” você poderia dizer “gerenciou
equipes com mais de 10 pessoas em grandes projetos”.
Uma boa regra é se livrar de todos os adjetivos: palavras como “muito” ou
“excelente” deveriam dar lugar a frases que incluem números específicos ou
qualidades para definir a que eles se referem.
Fonte: https://tutano.trampos.co/14898-criar-anuncio-de-vaga-perfeito/
Para lidar com ela, é interessante que o gestor de RH esteja sempre atento às práticas
adotadas pelas demais empresas. Em posse dessas informações, ele pode desenvolver um
pacote de benefícios que seja atraente para os candidatos.
Outro ponto fundamental a esse respeito é que as vantagens propostas de fato devem ser
viáveis. Ou seja, elas devem beneficiar o colaborador, mas sem levar a empresa a ter
custos elevados a ponto de tornar a contratação cara demais para valer a pena.
Além disso, se a empresa receber propostas demais, o RH tende há levar muito tempo
para avaliar todas, o que obviamente reduziria a eficiência do processo de recrutamento e
seleção.
Para evitar esse problema, é interessante que a companhia anuncie suas posições em
aberto nas plataformas que o seu perfil de candidato costuma usar. Tomando esse cuidado,
ela cria um filtro natural, o que abre espaço para que um número maior de candidatos
qualificados entre em contato.
Essa realidade é ainda mais forte entre os profissionais mais qualificados, que têm a
capacidade de conquistar novas colocações com maior facilidade.
Portanto, é necessário que uma companhia, interessada em captar e reter talentos invista
em soluções que tornem o ambiente de trabalho mais harmonioso.
Portanto, para atrair esse perfil de profissional, que verdadeiramente deseja construir um
plano de desenvolvimento profissional na companhia, o RH precisa estabelecer um plano
de promoção claro, em que os critérios para que o colaborador seja promovido sejam bem
definidos e explicados.
Além de atrair pessoas qualificadas, essa atitude tem o potencial de aumentar seu
engajamento. Afinal, uma vez que a regra para promoção é clara, a tendência é que os
funcionários da organização se esforcem para alcançá-la.
Embora essa decisão crie custos para a organização, eles tendem a ser compensados com
o aumento de produtividade dos colaboradores selecionados.
Por meio de profissionais capacitados, uma companhia pode realizar suas tarefas de forma
mais rápida e eficiente, o que acaba por elevar sua produtividade e, por consequência, sua
lucratividade.
O problema é que o recrutamento é um processo em que você tem um tempo bem limitado
para entender o perfil de alguém e determinar se esse perfil se enquadra nas expectativas
da empresa.
01 - Recrutamento interno
Este método elimina parte da incerteza na contratação, pois você está lidando com alguém
que já conhece e cujo trabalho é bom o suficiente para receber uma chance de
reposicionamento e crescimento.
Para que o recrutamento interno seja bem-sucedido, é preciso estreitar os laços entre o
setor de RH e a equipe de colaboradores da empresa.
Afinal, a base deste método é saber quais funcionários podem e merecem ser chamados
para novas oportunidades.
1. Menor custo
A opção por um recrutamento interno elimina e simplifica etapas, além de cortar
despesas com divulgação, testes, entrevistas e afins.
Isso ocorre porque o número de candidatos será sensivelmente menor, bem como
as ações necessárias para alcançá-los e filtrar seus conhecimentos e perfis.
2. Conhecimento prévio
Outra vantagem é o quanto já conhecemos nossos profissionais, principalmente em
relação às suas atitudes e competências.
Assim, os métodos de seleção podem focar em temas específicos da nova função,
porque os itens gerais já constam nos registros da empresa.
4. Índice de acerto
Como resultado de uma seleção mais focada e com conhecimento prévio, a
tendência é o aumento do número de acertos. Os profissionais internos já estão
acostumados aos níveis de exigência, cultura organizacional e desafios da empresa.
Sendo assim, adotar o recrutamento interno impacta a eficiência dos processos seletivos
e, consequentemente, traz benefícios para empresa como um todo.
Com instrumentos como o Linkedin, uma rede social profissional, você pode buscar
profissionais no Brasil todo e até fora do país, estabelecendo critérios como área de atuação
ou tempo de experiência.
Assim, é possível enviar convites apenas para aqueles que apresentem traços básicos
desejados pela empresa.
Mesmo que o processo tenha apenas duas etapas, evite realizar apenas entrevistas; em
vez disso, dedique uma etapa a uma dinâmica de grupo ou a uma resolução de um case
real da sua empresa, assim, é possível observar e avaliar diferentes características,
competências e limitações dos candidatos.
Porém, mesmo com esta equipe conduzindo o processo, é muito importante que o gestor
de RH da empresa contratante esteja envolvido.
É ele que irá fornecer os parâmetros para nortear a seleção, afinal, ele possui o olhar
interno, que tem plena noção das expectativas da empresa para o profissional contratado.
Ela pode ser realizada por meio de provas objetivas que contemplam os conhecimentos
necessários para a ocupação da vaga.
Entrevista
As entrevistas são uma fase importante do processo seletivo, mas é necessário destacar
alguns pontos.
Isso favorece a ocorrência de dispersões e aumenta o risco de que alguns itens importantes
deixem de ser contemplados.
Exercícios práticos
Os exercícios práticos apresentam uma chance de sucesso de 35%. A corporação pode
propor aos candidatos algumas atividades similares às que seriam executadas no cargo
almejado e observam como o profissional desempenha a tarefa e os resultados alcançados.
Essa proposta é bastante positiva e permite ver a forma com que o sujeito se organiza e a
compatibilidade do trabalho dele com o que a empresa deseja.
Dinâmicas
As dinâmicas possuem um índice de 40% de acerto, o que mostra que elas são uma ótima
alternativa para o R&S.
Testes de habilidade
Muitas profissões demandam a presença de habilidades muito específicas e, por isso, é
importante aplicar testes para avaliar essas competências.
Essas avaliações são ótimos recursos e devem ser aplicadas exclusivamente por
psicólogos.
Astrologia/grafologia
A astrologia e a grafologia são utilizadas em algumas empresas para a seleção de
candidatos.
Porém, o percentual delas na régua de equivalência é de 0%. Elas não são métodos
comprovados cientificamente para o R&S.
1. Zona superior: Quando é maior do que as zonas média e inferior, significa que
a pessoa investe suas energias dominantemente no conhecimento ou na
espiritualidade.
Assessment centres
Assessment centres é a combinação de vários métodos em uma única seleção e é a
metodologia que alcança a precisão máxima de 65%.
Essa proposta oferece para a corporação a possibilidade de obter várias informações sobre
os candidatos.
Alguns dados se repetem o que contribui para a confirmação de suposições. Além disso, é
possível realizar uma observação mais profunda dos profissionais, de forma a identificar
suas potencialidades e fraquezas.
A régua de equivalência de Smith tem essa função. Com ela, é possível perceber que o uso
de várias técnicas eficientes em conjunto é a melhor proposta para realizar um
recrutamento e seleção de qualidade.
Dessa forma, o RH realiza processos de R&S mais efetivos e consegue formar times de alta
performance no empreendimento.
Régua de Smith – Usada para apresentar a correlação entre o desempenho nos testes de
seleção de pessoas e a performance futura ao ser contratado.
2. Feedback em massa
O feedback é uma questão de etiqueta profissional que demonstra respeito aos candidatos
participantes do processo de recrutamento e seleção. Alguns deles poderão, a partir desse
retorno, prosseguir buscando novas oportunidades.
Deixar de dar o retorno pode comprometer a imagem da empresa e do setor de RH, pois
essa comunicação é extremamente importante.
O feedback em massa é uma forma de economizar no tempo dos recrutadores e não deixar
nenhum dos candidatos sem uma resposta.
3. Testes de triagem
A aplicação de testes de triagem online serve para filtrar os candidatos não qualificados
para a vaga ou inadequados para a empresa.
Isso geralmente era feito por meio de entrevistas ou longos processos de preenchimento
de formulários, mas atualmente podem ser feitos imediatamente após o candidato
submeter o currículo para análise e demonstrar interesse pela vaga.
A entrevista por vídeo não chega para eliminar totalmente a presencial, mas complementa
a etapa de triagem.
Nela, e possível conhecer características dos entrevistados que não são perceptíveis no
curriculum.
6. Redes sociais
Muita gente já sabe que, atualmente, os recrutadores buscam os perfis dos candidatos
nas redes sociais para conhecê-los melhor.
Mas não é somente dessa forma que as redes fazem parte dos processos seletivos. Nas
páginas corporativas é possível divulgar vagas e desenvolver conteúdos atrativos aos
profissionais qualificados, criando um relacionamento com eles.
7. Dashboards automatizados
Além de facilitar os processos, a automatização serve para desburocratizá-los. Com a
tecnologia de sistemas e softwares, o setor de RH consegue evitar grande número de
documentos em papel, compartilhando relatórios de modo online.
8. People Analytics
Quando o People Analytics é aplicado logo na contratação, você aumenta a eficiência do
processo, já que a prática é baseada em comprovação científica e, ainda, economiza
dinheiro e esforços – já que um profissional colocado no cargo errado onera em, em média,
14 mil reais de prejuízo à empresa.
No entanto, ainda são poucas as que apostam na entrevista online para finalizar o processo
seletivo.
Por exigir certo grau de análise do recrutador, essa etapa costuma ser feita
presencialmente para favorecer o “olho no olho”, que é tão valioso antes da contratação.
O ideal é que se opte por uma entrevista com áudio e vídeo, afinal, ela permite maior
captação de expressões e da postura do profissional no momento da conversa.
1. Agilidade na avaliação
Conciliar um dia e um horário favoráveis para a equipe de recrutamento entrevistar os
candidatos nem sempre é simples, já que o RH lida com outras demandas.
A necessidade de garantir elementos como uma sala separada e uma infraestrutura para
receber os profissionais pode atrasar a conversa presencial.
Como sabemos que o tempo é um bem precioso no contexto organizacional, recursos que
o otimizem são sempre bem-vindos.
A entrevista online pode ser marcada com mais agilidade e o tempo usado é estritamente
o da reunião.
Além de evitar o deslocamento, muitas vezes para longe de casa, a entrevista por
videoconferência pode tranquilizar mais o profissional, já que ele estará em um ambiente
familiar e poderá se preparar melhor.
Muitos detalhes podem passar despercebidos durante o diálogo, mas, ao fazer uma
chamada de vídeo, o recrutador pode usar um recurso de gravação para ter o arquivo
completo.
Você poderá analisar o vídeo com mais precisão e até mesmo submetê-lo ao crivo de seus
colegas de RH.
4. Redução de custos
Entrevistar online evita despesas com o deslocamento dos candidatos, que muitas vezes é
bancado pela empresa.
Ao adotar esse recurso, sua empresa ainda mostra a valorização do capital humano e do
bem-estar da sociedade.
Para isso, no entanto, é preciso saber quais são os atributos buscados nesse candidato e
definir que informações se desejam descobrir durante a seleção.
Perguntas para entrevistas de emprego, além das questões que não podem faltar para
avaliar o nível de inteligência emocional de um candidato:
Por que este cargo / função te interessa?
Quais os seus objetivos ao atuar neste cargo?
De que forma este trabalho lhe ajuda a alcançar seus objetivos?
Quais são os seus principais pontos fortes?
Por que escolheu essa carreira?
Quem é o responsável pelos seus resultados profissionais?
Qual foi a última vez em que se sentiu envergonhado? O que aconteceu e como
lidou com a ocorrência?
O que você considera mais importante em uma empresa?
Que tipo de tarefa ou atividade mais lhe anima?
De que forma você costuma se divertir?
Que hábitos você julga que lhe fazem bem?
Você é bom em pedir e aceitar a ajuda de outras pessoas?
O que lhe deixa bravo?
Que tipo de batalha interna mais lhe aflige no dia-a-dia?
Que aspecto te apaixona no que você faz no seu trabalho?
De que forma você procura ter equilíbrio na sua vida?
Quais são seus objetivos a curto e em longo prazo?
Como você costuma lidar com as pressões do ambiente de trabalho?
Em que pontos você acha que ainda precisa se desenvolver melhor?
Qual é o seu maior sonho?
Para tanto, é preciso conhecer uma ferramenta chamada “Os 04 colaboradores” de Jack
Welch.
Com base em duas variáveis (valores e produtividade), ela define quatro tipos diferentes
de funcionários.
O principal deles, conhecido como talento, é aquele que abraça os valores da companhia
e atua com alta performance.
Jack Welch foi CEO da General Eletric (GE) por mais de duas décadas.
Para avaliar o desempenho dos seus subordinados, ele relacionava dois principais fatores:
O alinhamento com os valores da empresa
A entrega dos resultados esperados.
Segundo a Revista Forbes, foi realizada pesquisa em um universo de 7000 executivos que
questionava aos mesmos: “Quais são os fatores de retenção de talentos?”
Sabemos disso e por que não fazemos? Porque dá trabalho e é necessário que se mude
muita coisa na cultura da empresa!
Tem um monte de resistências para que a mudança aconteça, a começar, na maioria das
vezes, de quem deve decidir por ela.
Manter profissionais qualificados vem sendo uma preocupação constante para a maioria
das empresas.
A retenção de talentos está entre as prioridades dos executivos brasileiros e deve ocupar
o topo da lista nos próximos três anos.
Uma pesquisa realizada por uma conceituada consultoria sobre a visão dos empresários
mostrou que 54% dos executivos apontaram esse como o principal desafio seguido pela
atração de mão de obra qualificada.
A pesquisa, que ouviu CEO´s e superintendentes de 456 empresas em todo o Brasil, aponta
ainda que, como a disputa por bons profissionais é grande, 66% das empresas
entrevistadas pretendem criar um programa intensivo de investimentos de treinamentos.
Essa deve ser uma das formas de, além de capacitar, incentivar os principais talentos da
organização a permanecerem na empresa.
Mas será que treinamento e inovação serão suficientes para manter esses profissionais?
Talvez as empresas precisem, além de investirem nesses itens, olhar um pouco mais para
o ambiente organizacional como um todo.
O livro Finding Keepers (Steve Pogorzelski e Jesse Harriott) oferece uma lista com sete
passos para retenção de talentos:
Podemos concluir que qualificar e reter talentos já deixou de ser um diferencial e passou
a ser uma característica fundamental e necessária para qualquer empresa que queira
sobreviver à concorrência nos tempos atuais.
“As pessoas precisam dirigir seus esforços e talentos para o mesmo objetivo, mas sabe-se
que é vital um maior desempenho dos indivíduos, e a empresa precisa contar com este
apoio. O ser humano requer aprendizado contínuo para fazer parte de uma organização e
esta para manter-se nos padrões de exigência do mercado”. (XAVIER, 2006).
Isto faz com que as empresas despertem para importância dos ambientes positivos, onde
os colaboradores possam encontrar condições favoráveis para trabalhar mais eficazmente,
aliando-se a isso a oportunidade de efetivos estímulos para seu desenvolvimento.
A frase de Bill Gates, registrada no livro The Microsoft Way (“O jeito Microsoft”), provocou
a indignação de uma centena de especialistas em recursos humanos nos Estados Unidos.
Na visão deles, era o mesmo que dizer que os outros milhares de funcionários da empresa
de Seattle não passavam de número.
Não parece ter sido este o sentido da declaração de Gates. Os funcionários da Microsoft
são, sim, importantes para fazer a engrenagem funcionar, mas a trajetória fulminante da
companhia, segundo seu fundador, deve-se a um grupo de notáveis profissionais
arrancados de outras empresas ou pinçados nas melhores universidades do mundo,
treinados e transformados em grandes estrategistas.
Ainda que numa análise extremada, ele apenas expôs uma realidade do mundo
corporativo: uma empresa só ganhará destaque e prestígio se conseguir formar um pelotão
com capital intelectual acima da média do mercado, ainda que essa turma de elite esteja
restrita a 20 ou 30 pessoas.
Uma questão é: até que ponto os cortes vêm sendo feitos de maneira criteriosa? Por
enquanto, o que se percebe é que as demissões estão concentradas na área operacional e
Uma empresa que elimina acima de mil postos, por exemplo, invariavelmente acaba
colocando no pacote um lote de profissionais com grande potencial: Mas essa deve ser a
exceção, não a regra.
A prática de sacar a tesoura e cortar a folha de pagamentos pode até resolver um problema
pontual, mas produz efeitos colaterais perversos, como a deterioração do ambiente de
trabalho e a motivação dos funcionários.
O principal erro que uma companhia pode cometer é fazer ajustes sem uma análise prévia
da área escolhida e sem questionar a escolha feita.
As empresas vão priorizar profissionais com capacidade de exibir uma visão mais holística
e apurada do negócio. Em tal cenário, os mais qualificados têm maiores chances de
sobrevivência.
É uma percepção que ganha força mundo afora. Um estudo do Boston Consulting Group
chamado Creating People Advantage, feito com 4,7 mil profissionais em 83 países, revela
que um dos principais tópicos da agenda executiva nos próximos anos é engendrar todos
os esforços para desenvolver e reter os indivíduos de alto potencial – independentemente
da função ou cargo que ocupem em qualquer um dos níveis da organização. “As crises,
mais intensas ou menos intensas, acabam passando”.
É claro que tudo há de ser feito para que a empresa consiga vencer a fase mais difícil, mas
da retomada só vão se beneficiar aquelas que tiverem preservado seus valores, suas
crenças e, principalmente, as pessoas chave e comprometidas.
SURPRESA
Quando o grupo espanhol Santander adquiriu o ABN Amro Real, em 2007, ninguém poderia
imaginar que Barbosa seria alçado à presidência do banco comprador.
Em primeiro lugar, porque essa não é a regra em negociações deste tipo, ao contrário.
Além disso, os espanhóis são famosos por valorizar a prata da casa, promovendo
profissionais que fizeram carreira nos quadros do grupo.
Logo após os dois bancos anunciarem a transação, a expectativa do mercado era de que
o colombiano Gabriel Jaramillo, então presidente do Santander no Brasil, fosse mantido no
cargo.
Não foi o que ocorreu. Jaramillo foi convidado a assumir a presidência do grupo na América
Latina e as portas se abriram para Barbosa. “Madri entendeu que para aquele momento a
opção mais adequada era o estilo de gestão do Real”.
Seu lema de gestão: “Dar certo, fazendo a coisa certa, do jeito certo”.
Sob seu comando desde 1998, o Real lançou, antes da concorrência, uma carteira de
produtos que inclui de contas para universitários a créditos de carbono, além de
financiamentos para projetos de energia alternativa e microcrédito.
Algumas de suas práticas foram copiadas no modelo de gestão do grupo ABN no mundo.
Um bom exemplo foi à criação do primeiro fundo de investimentos brasileiro com regras
socialmente responsáveis – o Ethical – que apresenta rentabilidade superior ao do
Ibovespa desde que foi lançado, em 2001.
O processo de integração entre o ABN e o Real conduzido pelo Fabio mostra que o
Santander acertou na escolha.
Começou sua carreira fora dos quadros financeiros, na matriz da Nestlé, na Suíça, pouco
depois de concluir o MBA no instituto IMD.
De lá seguiu para o Citibank e do Citi para o ABN Amro. Quando o banco holandês comprou
o Real, Barbosa – então presidente do ABN no Brasil – assumiu as duas instituições.
A integração, realizada em dois anos, foi uma das mais suaves e bem-sucedidas do
mercado brasileiro.
Praticamente não houve demissões. O que Barbosa fez foi integrar as melhores práticas
de recursos humanos do Santander e do Real.
O Real, por sua vez, tem a preocupação de cuidar da base. Seu programa de trainees era
reconhecidamente eficaz e trabalha exaustivamente o que Barbosa chama de
desenvolvimento humano.
De acordo com uma pesquisa publicada pela Right Saad Fellipelli, empresa de recursos
humanos de abrangência mundial, este índice mostrou-se bem abaixo do esperado: apenas
13,79% possuem um programa formal de retenção.
Realizada com mais de 300 executivos de diversas áreas de atuação, a pesquisa quis
mostrar um panorama real sobre a existência ou não de programas estruturados de
retenção de talentos nas empresas.
A soma destes dois últimos percentuais mostra que quase 50% da amostra não possui um
programa formalizado, o que pode ser uma surpresa para muita gente.
As empresas brasileiras, em sua maioria, ainda não se acostumaram a investir para médio
e longo prazo, por isso que eu acho que a pesquisa representa bem a realidade.
A intenção é muito boa e todas dizem que têm, mas poucas conseguem implantar um
programa de retenção na prática.
Em relação aos altos executivos, a pesquisa da Right Saad Fellipelli mostrou que 44,83%
dos entrevistados acreditam que a empresa que trabalham possui menos de 10% de
profissionais com esse perfil, 37,93% acham que existam de 11% a 30% de altos talentos,
13,79% acham que de 31% a 60% e 3,45% consideram que existam mais de 61% de
talentos na empresa.
A pergunta que fica é: Como diferenciar os profissionais de alta performance dos outros
colaboradores medianos, sem parecer injusto e gerar intrigas na empresa:
Isso porque é o engajamento que faz com que os melhores profissionais queiram continuar
na empresa.
Bons salários, claro, ainda estão entre os itens mais desejados, mas outros benefícios
podem ser um grande estímulo e fazer a diferença na hora de manter alguém no quadro
de colaboradores.
Uma dica é utilizar a política de portas abertas. Além disso, é preciso implantar novos
canais de comunicação, tais como: intranet, TV corporativa, murais de recados, aplicativos
mobile, sistemas especializados e assim por diante.
Para tanto, esse plano estabelece o tempo de casa e as metas que devem ser alcançadas
para que cada funcionário cresça.
Por isso, ter uma boa liderança é considerado um fator crucial para a retenção de talentos.
Os líderes devem ser o exemplo no dia a dia, realizando suas tarefas com alta performance
e respeito aos seus subordinados.
Para tal fim, muitas coisas podem ser feitas. É importante estimular os líderes a colocarem
a mão na massa, realizando — e não apenas delegando — as tarefas diárias.
Além disso, devem abraçar os valores compartilhados pela empresa, respeitar seus
superiores, chegar no horário e entregar resultados reais.
Na prática, significa falar para os funcionários sobre seus pontos fortes e pontos a
desenvolver, objetivando eliminar comportamentos indesejados e motivar melhores
posturas.
Ao fazer isso, mostra que se importa com o time e realmente deseja seu crescimento.
Não há uma regra para dar feedback, isso depende de cada gestor. É importante ser claro
ao longo do processo, evitando rodeios ou linguagem técnica demais.
De um modo geral, para construir uma boa estratégia de retenção, é fundamental conhecer
os profissionais, entender o que almejam na companhia, quais suas expectativas e o que
precisam para crescer.
*se for mal executado, constrangendo o colaborador, poderá ser classificado legalmente,
judicialmente como assedio moral.
Por isso, é de suma importância que a área de Recursos Humanos seja guiada com relação
à retenção de talentos.
Isso envolve, até mesmo, os processos de recrutamento e seleção. Eles devem ser uma
forma de filtrar quem pode realmente ser um empregado-chave para a instituição.
Assim, será possível dar as ferramentas para que esse profissional evolua, permitindo
também que seu passo a passo seja medido.
A melhor forma de saber se isso está funcionando é por meio de uma medição da sua
atuação.
No entanto, antes, vamos explicar aquele termo que citamos há pouco - turnover.
Nem precisamos fazer as contas para saber que reter um funcionário é mais econômico do
que contratar um novo. Isso porque uma nova pessoa agrega inúmeros gastos, como:
Contratação: gastos com processo seletivo, divulgação de vagas, entrevistas
e feedbacks;
Esses são apenas alguns dos pontos que podemos citar. Isso mostra que a rotatividade é
algo que precisa ser combatido, e a retenção de talentos é a chave para o problema.
Porém, além de saber o que é turnover, são válidos que você conheça quais são alguns
dos motivos que levam as pessoas a saírem de suas posições.
Na maioria dos casos, pessoas se desligam de seus empregos por não estarem se sentindo
motivadas ou valorizadas o bastante para continuarem.
São indivíduos que acreditam ter um potencial pouco aproveitado, o que é ruim para a sua
carreira.
Outro grande motivo para que o turnover aconteça é a insatisfação do trabalhador com
sua remuneração e benefícios.
Ele pode achá-los muito baixos ou incompatíveis com as necessidades que tem.
O que também pode acontecer são casos pontuais. Nessas horas, é necessário um olhar
crítico por parte do RH.
Todos esses são casos reais, e muitos departamentos de RH pelo país já os vivenciaram
em alguma ocasião.
Imagine se isso ocorreu com grandes talentos. Por mais que a empresa tenha políticas
específicas de benefícios e diretrizes, é possível que elas sejam adaptadas para
determinados casos.
Quando se pensa em retenção de talentos, é necessário criar uma forma de analisar cada
caso e ter ações pontuais se for necessário.
No caso do jovem que gasta muito, pode ser que ele só precise de um subsídio maior para
continuar na sua empresa.
Não basta seguir instintos quando se fala de reter talentos. Para que seja algo efetivamente
funcional, é necessário estabelecer métricas que possam aferir o quão bom aquele
empregado é.
Isso pode ser feito por meio de tecnologias, como o Big Data, ou por meio de pequenas
inferências feitas pela equipe de RH.
Vamos ver abaixo algumas das métricas que podem ser estabelecidas:
Indicadores de falta
Empregados que têm muitas abstenções a cada mês devem ser alertados. Além de ser
algo que prejudica seu desempenho pessoal, isso também pode impactar na eficiência do
time e nos números da empresa.
Para que uma pessoa seja considerada um talento, ela deve produzir bem e ter capacidades
acuradas. Para que isso aconteça, estabeleça, com cada gestor, métricas de desempenho
pessoal.
Procure entender como esse funcionário deve realizar entregas e crie uma forma de
metrificar isso. Entenda o que é um dia produtivo para ele para que o cálculo seja justo.
De nada adianta esperar que a pessoa cumprisse marcos diário se não é assim que a sua
área funciona.
Indicadores de treinamento
Para isso, é necessário, mais uma vez, entender o que é plausível para o seu setor.
Se for um programador, é necessário analisar, com seu gestor, de que forma são
necessários novos treinamentos.
À medida que essa informação for alcançada, será possível avaliar o comprometimento
que o empregado tem com sua própria carreira.
Procure analisar de que forma esse empregado segue as diretrizes estabelecidas pela
empresa.
Ele respeita os valores apregoados pela companhia na qual trabalha? Reter talentos que
não se encaixem nas políticas da instituição pode ser um problema no futuro.
Ademais, é interessante que essas pessoas estejam bem encaixadas nas suas equipes —
não apenas no aspecto técnico de suas funções, mas social também.
São funcionários que se dão bem com a maioria dos colegas? Eles costumam dar
problemas? Tudo isso precisa ser levado em conta.
Indicadores de liderança
Por mais que o cargo da pessoa não seja efetivamente para uma posição de líder, é sempre
importante que essa habilidade seja percebida.
Isso porque a tendência natural é de que as pessoas cresçam a ponto de se tornaram uma
liderança no auge de suas carreiras.
E também porque pessoas com traços de líder costumam cuidar de suas responsabilidades
como se fosse algo pessoal.
Isso traz um envolvimento maior com o negócio e uma certeza grande de que os resultados
serão alcançados.
Isso porque uma comunicação errônea e confusa pode gerar gargalos entre os setores.
Sabe aquela situação de “telefone sem fio”? Isso pode ser um desmotivador para muita
gente, sem falar dos “mimimis”.
Dessa forma, acaba sendo necessário um sistema que efetive toda e qualquer comunicação
na empresa. Alguns softwares como o Slack ou a Microsoft Teams, podem ser do que sua
organização precisa para isso!
O que é Slack?
O compartilhamento da informação é um dos pontos principais para melhoria da
comunicação em uma empresa. Ser transparente com os dados, compartilhar projetos e
processos decisórios, por exemplo, faz com que seu time fique mais integrado e melhore
o desenvolvimento do seu produto.
Dessa forma, é possível saber como as pessoas estão se sentindo de acordo com a tomada
de decisões por parte da empresa.
Além disso, é possível saber, de tempos em tempos, quais sensações elas estão
vivenciando, sendo possível mudar o que for relevante para a retenção dos talentos.
Esse feedback não é apenas para saber como os empregados se sentem, mas deve
também partir dos gestores de cada área.
Eles devem comunicar a cada funcionário como estão enxergando o trabalho deles. Isso é
válido para que o próprio empregado possa se situar e saber no que precisa se desenvolver
mais.
Com essa informação em mãos, o time de RH tem como aumentar as chances de reter
talentos, já que ele sabe como o funcionário e o seu gestor se sentem e o que pode ser
feito para melhorar qualquer situação atípica.
Talentos geralmente têm uma percepção apurada do futuro. Com isso, eles buscam fazer
partes de projetos que lhe permitam ver os próximos passos planejados.
Quando sua empresa permite que os empregados tenham um plano de desenvolvimento
profissional definido ou, pelo menos, pré-desenvolvido, isso dá uma garantia maior ao
talento.
Assim, ele saberá que existem chances reais de crescer na carreira atuando na
organização.
Valorizando o colaborador
Todo mundo gosta de ter suas habilidades reconhecidas! E isso não é diferente para
grandes talentos.
O desafio é saber como deve ser feito esse reconhecimento. Por isso, é interessante
entender quais são os seus gatilhos de satisfação.
Comece investindo em ações sociais que permitam a convivência das pessoas em torno de
algo em comum (doação de sangue, festa de aniversário, atividades recreativas etc).
Além disso, procure personalizar os materiais da empresa com o nome de cada pessoa.
Canetas, agenda e uma plaquinha com o nome na mesa já podem ser uma ótima forma
de fazer o colaborador se sentir em casa.
Remunerando mais
Dinheiro é um tópico complexo. Deve-se investir no desenvolvimento daquela pessoa que
chama a atenção porque isso é uma das formas de reter talentos.
Nem precisa ser algo estratosférico — basta que a pessoa se sinta valorizada e bem
recompensada que o resultado virá.
Oportunizando o crescimento
Planos de carreira são interessantes, mas nem sempre eles podem ser feitos, devido à sua
complexidade ou a outros limitadores.
Uma forma de driblar esses problemas é dando mais oportunidades para que a pessoa
cresça em sua carreira.
Nesse ponto, as métricas que citamos são muito valiosas, já que podem formar gráficos e
indicadores para o trabalhador entender como seu desempenho está acontecendo.
Sendo flexível
Entender as reivindicações do colaborador pode ser o necessário para mantê-lo na equipe.
Sabendo disso, seja o mais flexível possível com os talentos que aparecerem em seu
caminho. Veja do que é possível abrir mão para que eles se mantenham no quadro de
funcionários.
Às vezes, é melhor perder um pouco hoje e ter a garantia de que o talento estará com
vocês do que perdê-lo para a concorrência por causa de uma falta de abertura maior.
Levantamento conduzido por uma grande Consultoria aponta como prioridades para as
áreas de recursos humanos em 2011:
1) Atração e retenção de talentos;
2) Revisão da estratégia de remuneração;
3) Desenvolvimento da liderança.
A repriorização desses dois itens, que estão intimamente ligados à retenção, demonstra a
preocupação do RH com esse assunto que garantirá às empresas alcançarem seus
objetivos estratégicos de negócios e aproveitarem a janela de crescimento do país.
Apesar da grande preocupação, entretanto, o mesmo estudo indica que 84% das empresas
não possuem políticas estruturadas de retenção de profissionais.
A maior parte das organizações ainda faz uma gestão da retenção sem regras pré-
estabelecidas, desenvolvem ações caso a caso.
Mas o foco desse investimento ainda é no curto prazo: 71% dos programas formais focam
em um prazo de retenção de 2 a 3 anos.
Ou seja, atuam muito mais para sanar um problema já identificado do que de maneira
preventiva. 84% das empresas não possuem programas estruturados de retenção de profi-
ssionais. 71% dos programas formais focam em um curto prazo.
A análise qualitativa foi feita com base em entrevistas realizadas com executivos de RH de
17 empresas de setores diversos, visando identificar boas práticas de mercado.
Os aspectos mais valorizados por aqueles com intenção de permanecer por mais tempo e
com maior diferença em relação ao grupo que quer sair em até 02 anos foram considerados
como fatores mais importantes para a retenção.
Cruzando as respostas desses dois grupos com os seis fatores de retenção já mencionados,
percebemos que remuneração não está entre os fatores prioritários.
Conforme citado por um dos entrevistados, do setor de serviços financeiros: “... a moeda
é importante, é a base, mas por si só, não se sustenta.”
As pessoas têm sido vistas como importante elemento na criação de vantagem competitiva
e, logo, conforme enfatiza Sant’Anna (2008), as organizações têm necessitado cada vez
mais de indivíduos talentosos.
Sob essa perspectiva, Dutra (2011) afirma que as empresas dependem cada vez mais do
grau de satisfação, envolvimento e comprometimento das pessoas com os objetivos dos
negócios.
No entanto, esse autor alerta que o comprometimento esperado pelas organizações não
mais se sustenta no discurso preparado sobre os objetivos sociais ou a importância da
empresa, nem na relação direta com salários e benefícios e, sim, no atendimento das
expectativas e necessidades daqueles que a organização espera manter em seu quadro
por contribuir com resultados que impactam na sustentabilidade do negócio (Dutra, 2011).
Outro aspecto que vem se apresentando como um desafio no âmbito das organizações
refere-se à existência de um ambiente multigeracional, ou seja, formado por profissionais
de várias gerações, com valores, comportamentos, necessidades e expectativas muitas
vezes diferentes (Smith, 2008; Tolbize, 2008).
Esse aspecto alinha-se diretamente à questão da retenção de profissionais uma vez que
as experiências que moldaram as gerações têm implicações importantes na percepção que
os indivíduos têm da vida organizacional, no papel que o trabalho exerce em suas vidas e
naquilo que esperam receber de recompensa na esfera profissional. (Beechler &
Woodward, 2009; Manion, 2009; Parry & Urwin, 2010; Smola & Sutton, 2002; Tolbize,
2008).
Para Michaels, Handfield-Jones & Axelrod (2002), talento é a soma das habilidades de uma
pessoa, os seus dons intrínsecos, conhecimentos, experiência, inteligência, julgamento,
atitude, caráter e também a capacidade de aprender e a vontade de crescer.
Na mesma linha, Dresselhaus (2010) propõe que os atributos que caracterizam um talento
são conhecimento, habilidades, atributos pessoais e experiência profissional e
complementa que os mesmos definem as posições que os indivíduos devem ocupar nas
organizações.
Se um dos três termos estiver ausente, os outros dois não irão substituí-lo. Para o autor,
ter competência é ser capaz de fazer as tarefas de hoje e de amanhã, mas isso não é
suficiente.
Na visão de Mäkelä, Björkman & Ehrnrooth (2010), a maioria das grandes multinacionais
define talento como o empregado que tem elevado desempenho e potencial e vontade para
crescer na organização.
Para essa autora, talento diz respeito a pessoas que têm e aplicam um conjunto de
competências diferenciadoras que lhes permite alcançar desempenho superior ou um
resultado excepcional em uma função específica de determinada organização.
A não existência de consenso entre os autores citados sobre a definição de talento nas
organizações leva à concordância com Gallardo-Gallardo (2011), que afirma que o termo
talento não é delimitado, mas é simplesmente subentendido.
Esse ponto é evidenciado na pesquisa sobre gestão de talentos realizada por Iles, Chuai &
Preece (2010), quando identificam diferentes formas de entendimento de talento com
perspectivas distintas para a gestão de pessoas por empresas de vários segmentos:
Como empregados chave de desempenho diferenciado;
Como aqueles com altos valores estratégicos e escassos no mercado de trabalho;
Como pessoas com competência que ocupam posições estratégicas;
Como todos os colaboradores que preenchem os requisitos do trabalho.
A proposta de valor de uma empresa é uma forma de fidelizar, gerar lealdade e engajar
as pessoas dentro de uma cultura organizacional.
Ou seja, se trata de uma estratégia para atrair e reter profissionais do mercado de trabalho
que realmente se enquadrem ao perfil da empresa, que se adequem ao “fit cultural” da
companhia.
Assim, é comum as empresas apresentarem os valores no momento da entrevista de
emprego, assim como os benefícios, como, por exemplo: salários, vale refeição, plano de
saúde etc.
Estes aspectos do EVP formam uma proposta de valor para atrair os profissionais
adequados ao perfil da corporação.
Assim uma boa estratégia de EVP conseguirá desenvolver seus colaboradores e bons
colaboradores produzem bons resultados.
As empresas vivem de metas e resultados, por isso alinhar profissionais com potencial
facilitará a gestão de pessoas.
Isso é o fit cultural, uma relação saudável e harmônica entre empregados e empregadores.
Conceitos do EPV
Os conceitos e aspectos do Employee Value Proposition são simples, porém o processo de
criação é complexo.
Existem empresas que possuem dificuldades na composição dos valores e benefícios, pois
não bastar monta-los e descreve-los. Precisam ser empregados na cultura cotidiana.
Por isso, os valores devem ser mais importantes, pois refletem o dia a dia do trabalhador.
Se a empresa apresentar uma proposta de valor ao colaborador que não reflete com a
realidade, além de atrapalhar o desempenho profissional também conseguem disseminar
uma imagem negativa para a marca.
Para, além disso, é fundamental fortalecer a proposta de valor criando mecanismos que
melhorem a experiência do colaborador e reforcem a sua conexão com a organização.
Além disso, no cuidado com esses pontos, é fundamental trabalhar a coerência entre o
discurso e a realidade da empresa, para ter efetividade.
O que é E-NPS?
O Employer Net Promoter Score (E-NPS) é uma métrica usada pelas empresas para
avaliar a lealdade de seus colaboradores. O E-NPS é o resultado percentual de
funcionários insatisfeitos subtraídos dos funcionários satisfeitos, conforme
determinado por suas respostas à pergunta:
“Em uma escala de 0 a 10, qual seria a probabilidade de você recomendar essa
empresa a um amigo ou colega como um bom local para trabalhar?”
Por exemplo, a proposta de trabalhar no front de vendas pode ser vista como positiva para
os profissionais mais extrovertidos, mas não recebe tanta adesão de pessoas introvertidas.
Planeje as recompensas
Com o conhecimento adquirido até aqui, defina as recompensas contratuais, experienciais
e emocionais que farão parte do Employee Value Proposition.
Revise periodicamente
A proposta de valor deve estar aberta a ajustes, sendo revista de tempos em tempos. Além
de eventuais correções, as pessoas e o contexto mudam.
Basta imaginar que, anos atrás, o foco eram benefícios e salários, enquanto hoje há um
entendimento mais amplo do que vem a ser um bom lugar para trabalhar.
Com ela, em vez de lidar com as partes isoladamente, as medidas propostas serão
integradas em um mesmo processo de melhoria, potencializando os resultados.
Além disso, a organização conta com suporte, materiais e bancos de conhecimento sobre
como melhorar o clima organizacional, fortalecer a cultura da empresa e atingir a
maturidade na gestão de pessoas.
Para você entender melhor como apresentar o Employee Value Proposition, alguns
exemplos de empresas que investem em uma comunicação eficiente junto a candidatos e
colaboradores.
Dell
Com um vídeo baseado apenas em animação e locução, a Dell conseguiu transmitir
o seu EVP, que entrega todos os componentes indicados acima.
https://www.youtube.com/watch?v=g3BbdbXyCsw
Cisco
Uma das 150 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil perguntou aos
funcionários como os valores organizacionais ajudavam a realizar grandes feitos.
um vídeo divulgado para todos na empresa, um vídeo que refletia justamente essa
“proposta de valor para o colaborador” (o EVP).
BMW
Já a BMW resolveu deixar que seus próprios funcionários falassem sobre o valor que
encontram ao trabalhar na empresa, gerando mais autoridade.
https://www.youtube.com/watch?v=NyICrpqKda8
Como você verá nos vídeos, o EVP começa muito antes da promessa feita nos seus
anúncios de vagas.
Criar uma Proposta de Valor ao Colaborador é importante da mesma maneira que a sua
empresa elabora a proposta de valor ao cliente.
O engajamento dos colaboradores não descreve apenas o quanto eles trabalham e não
reflete somente sobre a quantidade de horas extras que eles estão dispostos a investir.
O resultado é a geração das condições certas para que todos os membros de uma
organização deem o seu melhor a cada dia, comprometidos com os objetivos e valores de
sua organização, motivados a contribuir para o sucesso organizacional, com um senso
aprimorado de seu próprio bem-estar.
Esse tipo de dedicação é uma via de mão dupla, se você quer que os colaboradores sejam
mais engajados no trabalho, você precisa investir neles.
A importância de engajar
O engajamento no trabalho é uma variável importante nos Recursos Humanos, já que ele
permite que a organização tenha um desempenho superior e obtenha uma vantagem
competitiva.
Incentivar o aprendizado e encorajar que cada um seja protagonista de sua própria carreira
torna o ambiente de trabalho mais enriquecedor e alegre.
Essa participação gera senso de pertencimento e estreita ainda mais a relação entre
objetivos pessoais e objetivos da empresa.
Isso significa que o feedback de seus funcionários provavelmente vai capturar apenas o
clima do momento, em vez de analisar periodicamente ao longo do ano.
Dessa forma, você ouvirá as opiniões honestas deles - não apenas o que eles acham que
você quer ouvir.
Depois que sua equipe lhe der feedback, use o relatório de pesquisa de engajamento de
funcionários para identificar algumas ações simples que você pode realizar para mostrar
que a participação de fato gera mudanças.
Você terá o impulso necessário para ir atrás de planos de ação de longo prazo.
1. Aumente as conexões
Uma pesquisa realizada pela YouEarnedIt aponta que 67% dos jovens profissionais
consideram que o relacionamento com os colegas de trabalho traz impacto altamente
positivo no engajamento deles.
Para promover essas conexões, apostem em eventos, reuniões criativas, workshops e uma
boa comunicação.
2. Treine a liderança
Ainda de acordo com a pesquisa da YouEarnedIt, 50% dos jovens disseram que lideranças
pouco capacitadas e a falta de comunicação são fatores que podem derrubar seus índices
de engajamento nas organizações.
A nova geração de trabalhadores tem uma necessidade eminente de lideranças nas quais
sejam capazes de confiar e que não tenham medo de seguir.
Os feedbacks são muito importantes para o engajamento deles, assim como saber o papel
que cada um desempenha para a coletividade da empresa.
Dessa forma, tais profissionais sentirão que estão sendo devidamente recompensados pelo
seu trabalho.
4. Utilize a tecnologia
Os jovens Y’s e Z’s são altamente tecnológicos e, por isso, o apoio de ferramentas para se
comunicarem e interagirem com as equipes é fundamental para tornar o trabalho mais
rápido e interessante para eles.
5. Ouça os funcionários
Atualmente, é muito mais fácil perguntar o que as pessoas desejam.
Use a internet a seu favor para conseguir estabelecer um diálogo com a equipe.
Ferramentas como intranet, grupos em redes sociais e pesquisas online são algumas das
opções que são altamente aderentes ao perfil desses jovens. Além disso, você consegue
feedbacks em tempo real.
Mesmo que a definição exata varie de acordo com cada empresa, existem aspectos em
comum que devem ser focados. Geralmente um colaborador é mais comprometido quando:
Está alinhado aos objetivos e missões da empresa;
Sente-se confiante em relação à empresa e sua liderança;
Recebe regularmente feedbacks e reconhecimento, além de discussões sobre o seu
progresso;
Tem um superior preocupado com o funcionário e que incentiva o seu
desenvolvimento;
Sente uma conexão social positiva com seus colegas de trabalho;
Tem senso de propósito e sente que suas tarefas são uma contribuição importante;
À medida que os novos profissionais ingressam, a própria empresa muda, assim como as
opiniões em geral.
É importante ter uma visão atual e precisa do envolvimento dos colaboradores para poder
agir sobre isso.
Para isso existem algumas maneiras mais comuns de medir esse engajamento:
Pesquisas e Feedback
É comum que as empresas distribuam ao fim do ano uma pesquisa para seus profissionais,
mas ela por si só não costuma ser suficiente. Essas pesquisas tendem a ser curtas.
O ideal é que questionários de feedback sejam regulares, com uma periodicidade mensal
ou trimestral. E devem conter os mesmos itens, permitindo assim checar possíveis
mudanças ao longo do tempo.
Se você ainda não fez uma pesquisa como essa, uma boa forma de iniciar é enviando um
questionário que contenha um mix de perguntas qualitativas e quantitativas, escalonadas,
que possibilitem respostas livres para a captação de dados de referência.
Você deve ser transparente quanto aos resultados e também deve comparar os resultados
obtidos com os de empresas concorrentes.
Dessa forma, você poderá entender o empenho da sua empresa dentro do universo
escolhido.
Encontros um por um
Uma maneira mais informal e que potencialmente pode ser uma forma mais valiosa para
medir o comprometimento do funcionário é realizar encontros individuais periodicamente.
A privacidade proporciona um ótimo ambiente para entender o que está se passando com
seus colaboradores e como eles se sentem a respeito do trabalho.
Você também pode aproveitar esse momento para falar a respeito do crescimento
profissional.
Apesar de ser efetivo, o lado negativo é que provavelmente já é muito tarde para consertar
o que está errado em relação à pessoa que vai se desligar.
Mas você pode entrevistar os colaboradores atuais e elaborar perguntas a respeito do que
faz com que eles fiquem na organização.
Isso te dará uma ideia sobre o que está dando certo e como você pode melhorar.
3 – Coloquem em prática
Lembre-se que mensurar o comprometimento dos trabalhadores da sua empresa é
somente o primeiro passo.
Logo após ter em mãos o feedback e resultados, comunique-os para todos na instituição.
Dessa forma, seus colaboradores saberão que você está ciente do feedback e que tem
interesse em tomar as decisões necessárias para realizar melhorias.
3. SLIDES