Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
@leocamarabsb
Conceito de auditoria
Opinião independente
x
Independência
Opinião independente: livre de pressão
Apoiado em evidências
Estruturado em fases
Avalição objetiva julgamento imparcial e preciso
Finalizado com comunicação Processo Sistemático,
dos resultados Estruturado.
conclusões idênticas por auditores
Por ter uma sequência a
Pautado em avaliações diversos
ser seguida.
Auditoria
Consenso na literatura
Tipos de auditoria
Tem o obje vo de averiguar, de acordo com normas específicas, a exa dão dos
Financeira ou contábil registros e das demonstrações contábeis no que se refere aos eventos que alteram
o patrimônio e a representação do patrimônio do ente governamental, com a
finalidade de aumentar o grau de confiança das informações por parte dos usuários
Fonte: Enap
Evidências de auditoria
Constituem meio de informação ou de prova para fundamentar a Típicas de auditoria - Analítica: Tabelas, quadros, em meio físico ou
opinião da auditoria interna governamental e, ao mesmo tempo, São resultantes da verificação das inter-relações eletrônico, contendo registros dos
reduzir o risco de auditoria a um nível aceitável entre dados. As técnicas utilizadas são dados e das análises realizadas pela
Fonte: ENAP Classificação amostragem, técnicas assistidas por computador, equipe de auditoria.
conciliação e revisão analítica.
b) Confiabilidade – garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida;
e) Utilidade – deve auxiliar a unidade a atingir seus objetivos, deve agregar valor e permitir melhoria
das operações organizacionais.
Fonte: CGU
Fonte: Enap
Técnicas para obtenção
de evidências
Técnicas para obtenção de evidências
As técnicas são os instrumentos utilizados pela auditoria para se obter evidências que sustentam os achados e as conclusões de auditoria.
Portanto, os achados devem estar sempre apoiados por evidências adequadas e suficientes, obtidas via técnicas de auditoria bem aplicadas.
Fonte: Enap
Procedimentos analíticos
Técnicas de auditoria assistidas
Análise documental por computador (TAAC)
Inspeção
Vouching
Observação Técnicas para
obtenção de
evidências
Benchmarking
Confirmação externa
Indagação
Recálculo
Reexecução
Fonte: Enap
Análise documental A análise documental visa à comprovação das transações que, por exigências legais, comerciais ou de controle, são
evidenciadas por documentos, a exemplo de faturas, notas fiscais, certidões, portarias, declarações etc.
Tem como finalidade a verificação da legitimidade do documento, mas também da transação. Essa técnica envolve o
exame de dois tipos de documentos: internos, produzidos pela própria Unidade Auditada, e externos, produzidos por
terceiros.
Análise Documental Mais comumente utilizada nas auditorias de conformidade. No âmbito desse tipo de trabalho, os auditores confrontam os
documentos existentes com o marco normativo ou legal, de forma a sustentar a opinião expressa em seu parecer. São
confrontados sistematicamente: processos licitatórios com os artigos da Lei de Licitação, processos orçamentários e
financeiros com a Lei nº 4.320/1964, registros contábeis e demonstrativos com o Manual de Contabilidade do Setor Público
Nas auditorias de avaliação ou de desempenho, os produtos e indicadores da gestão seguem diretrizes de manuais
de execução ou de avaliação, consubstanciados em documentos, tais como: relatórios de avaliação, planilhas
eletrônicas, registros financeiros
O Conselho Nacional de Justiça realizou licitação para aquisição de 450 terminais de computador de última geração, 180 notebooks e 14
equipamentos de teleconferência. Concluídos os certames licitatórios, o CNJ contratou a empresa Alfa, Beta e Gama fornecer os equipamentos.
Com o objetivo de analisar os contratos, a equipe de auditoria utilizou a técnica de análise documental.
b) o contrato está assinado pelos representantes legais da empresa e pelo ordenador de despesa do CNJ.
c) As pessoas que assinaram o contrato como sócios ou representantes legais estão registradas como tais em estatuto social e outros documentos oficiais
de constituição de empresa.
Testes e exames
d) A pessoa que assinou o contrato como ordenador de despesa está amparada por documento oficial de delegação.
Verificar se:
e) A aquisição dos equipamentos está prevista no orçamento e no Plano de aquisições (ou documento similar) do CNJ.
f) A finalidade dos equipamentos é compatível com as atividades previstas em estatuto ou regimento interno.
g) O processo licitatório contém indicação do vencedor pela Comissão de Licitação, e se a adjudicação e homologação são assinada pelo responsável
ou ordenador de despesa.
h) A pessoa que assinou o contrato como contratante tem o cargo com competência para tal.
i) se o contrato teve a sua publicação resumida na imprensa oficial, observados os prazos e as formas previstas na Lei de Licitações.
j) se o Documento oficializador da demanda (DOD) foi assinado antes da elaboração do termo de referência.
Fonte: Enap
A confirmação externa, ou circularização, é a técnica utilizada para a obtenção de declaração formal e independente de
Confirmação externa partes externas (pessoas, empresas, órgãos fiscalizadores etc.) a respeito de fatos ligados às operações da Unidade
Auditada. Serve também para a verificação, junto a fontes externas à Unidade Auditada, da fidedignidade das informações
obtidas internamente.
Confirmação externa Tem como base de avaliação documentos produzidos por órgãos ou entidades, públicos ou privados, no contexto da
realização de suas operações, atividades e transações, internas e externas.
A confirmação externa pode ser feita diretamente pelo auditor, a partir de consultas a sites ou sistemas oficiais que
fornecem validação eletrônica, como certidões negativas de débitos fiscais ou previdenciários.
O Conselho Nacional de Justiça realizou licitação para aquisição de 450 terminais de computador de última geração, 180 notebooks e 14
equipamentos de teleconferência. Concluídos os certames licitatórios, o CNJ contratou a empresa Alfa, Beta e Gama fornecer os equipamentos.
Com o objetivo de analisar os contratos, a equipe de auditoria utilizou a técnica de confirmação externa.
Testes e exames
A empresa tem certificado de registro cadastral ativo no SICAF.
Verificar se:
https://www3.comprasnet.gov.br/sicaf-web/public/pages/consultas/consultarCRC.jsf
Fonte: Enap
Inspeção
A inspeção consiste na verificação de registros, de documentos ou de ativos, que proporcionará ao auditor interno
governamental a formação de opinião quanto à existência física do objeto, ou características do objeto ou do item
examinado.
A inspeção auxilia a examinar registros, documentos e bens tangíveis, a fim de atestar a existência física desses bens. Em
Inspeção outras palavras, essa técnica possibilita a confirmação da existência efetiva e funcional dos bens tangíveis pertencentes a
uma entidade pública
Para realizar a inspeção de forma correta, o auditor deve pautar suas verificações na identificação do item específico
a ser examinado; nas características do item a ser examinado, na autenticidade do item, na quantidade do item
inspecionado, na qualidade do item afim de avaliar se permanece em perfeitas condições.
O Conselho Nacional de Justiça em 2019 realizou auditoria em gestão de serviços com o objetivo de avaliar o desempenho dos serviços à disposição
do CNJ nas áreas de transporte, vigilância, limpeza, manutenção predial e copeiragem.
Com o objetivo de avaliar a identificação dos carros oficiais, a equipe de auditoria utilizou a técnica de inspeção.
A observação busca evidências físicas sobre atividades ou processos realizados por pessoas dentro das entidades, já a
Observação inspeção foca no bem material ou no objeto tangível.
A observação não se restringe à verificação de atividades ou processos realizados. Essas ações precisam estar de
acordo com as normas (internas ou externas), com os padrões e os princípios preestabelecidos. Assim, o profissional
de auditoria compara, analisa, avalia e conclui se a ação observada está ou não em conformidade com os critérios
definidos.
Operacionalização dos equipamentos de controle de acesso (raio X e scanners) pelos funcionários do Setor de Segurança
Patrimonial;
1. Identificação da atividade específica a ser observada e dos padrões que ela deve atender.
4. Avaliação das eventuais divergências verificadas entre a atividade realizada e os padrões estabelecidos sobre
a finalidade da atividade.
Fonte: Enap
Indagação A indagação escrita ou oral (entrevista) consiste na formulação de perguntas com a finalidade de obter informações, dados e
explicações que contribuam efetivamente para o alcance dos objetivos do trabalho de auditoria. Normalmente é utilizada
para obter informações complementares ou para compreender fatos que não puderam ser esclarecidos por meio de outras
técnicas de auditoria
Há, dois grupos distintos de pessoas com conhecimento e experiências sobre as atividades das organizações e dos
programas de governo: o público interno e o externo. Com seus conhecimentos e experiência, ambos podem e, em alguns
Indagação casos, devem contribuir com o processo de auditoria, quando o objetivo for avaliar macroprocessos e programas de
governo em que elas estejam inseridas direta ou indiretamente.
A técnica indagação pode ser escrita ou oral. A forma escrita é geralmente denominada questionário e a oral,
entrevista. Ambas visam obter informações, dados e explicações sobre macroprocessos, processos, atividades,
operações ou programas de governo que estejam dentro do escopo e abrangência dos trabalhos de auditoria.
A entrevista é mais adequada para situações em que há muitos aspectos a serem esclarecidos, porque facilita e agiliza o fluxo
de informações.
1. livre ou não estruturada: realizada sem roteiro prévio ou com roteiro simplificado (contendo os principais pontos de interesse
da equipe, mas permitindo que sejam formuladas outras questões no momento). Nesse tipo de entrevista, deve ser dada ao
entrevistado a liberdade de desenvolver o assunto. Geralmente, é usada em estudos exploratórios;
Como fazer? 2. semiestruturada: realizada mediante um roteiro previamente estabelecido; normalmente traz perguntas fechadas e algumas
abertas;
Documento contendo uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas pelos entrevistados por escrito, geralmente
sem a presença dos auditores.
Fonte: Enap
Reexecução, Recalculo e Vouching A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente
realizados como parte do controle interno da Unidade Auditada
Na técnica reexecução, o auditor reexecuta procedimentos e atividades de controle, a fim de testar os sistemas, os
Reexecução processos e os controles internos.
Na reexecução, a atividade deve ser padronizada, ou seja, deve seguir as etapas ou os procedimentos constantes dos
normativos internos ou externos ou pode replicar as etapas ou os procedimentos colhidos na técnica observação.
A reexecução não deve interferir na rotina das atividades ou dos procedimentos reexecutados e o seu resultado
não deve ser considerado como atividade ou procedimentos realizados para a unidade auditada.
Consiste na verificação da exatidão matemática de cálculos efetuados pela própria Unidade Auditada ou por terceiros. Pode
ser realizada de forma manual ou eletrônica.
Recálculo
A equipe de auditoria não elabora novos cálculos, mas confere se, em determinada amostra, os cálculos foram realizados
corretamente pela unidade auditada ou por terceiros, repetindo-os a fim de comprovar sua exatidão.
Tem a finalidade de assegurar que todos os documentos de transações contábeis foram devidamente
lançados nos sistemas e que os lançamentos contábeis foram devidamente documentados ou existem de
fato
Fonte: Enap
Procedimentos Analíticos Os procedimentos analíticos constituem uma técnica por meio da qual o auditor avalia informações financeiras e não
financeiras (montantes financeiros, quantidades físicas, índices ou percentuais) mediante comparação com parâmetros ou
expectativas identificados ou desenvolvidos pelo auditor.
Diversos métodos são utilizados para executar procedimentos analíticos e variam desde a realização de comparações
Procedimentos Analíticos simples até análises complexas usando técnicas estatísticas avançadas
Ao utilizarem os procedimentos analíticos, os auditores analisam as relações plausíveis entre dados financeiros e não
financeiros, verificando flutuações ou relações identificadas que, conforme seu juízo profissional, demonstram-se
inconsistentes com outras informações relevantes (internas ou externas) ou que diferem significativamente dos valores
esperados.
Em 2019 o CNJ realizou uma auditoria em acessibilidade. Segue abaixo trecho do achado sobre acessibilidade de sítios e portais.
Conforme se pode observar, o CNJ está classificado nas últimas posições, quando se compara a acessibilidade da página inicial dos sites dos órgãos do Poder
Judiciário e, na última posição, quando se compara a acessibilidade da página inicial dos sites dos demais órgãos de controle (CNMP, TCU, CJF, CGU)
Em análise comparada da acessibilidade da página inicial de diversos No mesmo sentido, em análise comparada com os órgãos de controle
órgãos do Poder Judiciário Federal, realizada no dia 19 de junho, obteve-se (CNMP, TCU, CJF, CGU), realizada no dia 19 de junho, obteve-se o
o seguinte cenário: seguinte cenário:
O uso de TAAC representa o processamento de dados ou informações, de forma a gerar interpretações, indicativos ou
relatórios de exceção sobre determinada área ou processo auditado
Fonte: CGU
Comunicação de auditoria
Comunicação (p1)
Documento formal (comunicado de auditoria Reunião tem por finalidade comunicar aos
ou ordem de serviço de auditoria) do dirigente representantes da Unidade Auditada que o trabalho
da unidade de auditoria à unidade auditada. de auditoria foi iniciado, bem como apresentar as
Reunião de abertura principais informações acerca da sua execução
Estrutura e Conteúdo
c. Quais as conclusões alcançadas pela unidade de auditoria? Quais as recomendações A clara delimitação do escopo evitará que a unidade de auditoria, ou mesmo os
que deverão ser adotadas? membros da equipe de auditoria, venham a ser cobrados por aspectos que
Nessa seção, devem ser indicadas, de forma resumida, as principais conclusões tenham relação com o objeto auditado, mas que estejam fora do foco de
(negativas e positivas) alcançadas pela equipe de auditoria, bem como as principais incidência do trabalho. Sugere-se o uso de estruturas como: “Na auditoria
recomendações resultantes do trabalho realizado. examinou-se/examinaram-se...”; “A auditoria abrangeu o período de...”.
a) Descrição sumária do achado b) 2º Parágrafo - Origem e justificativa do trabalho (por quê).Nesse parágrafo,
devem ser apresentados os critérios que sustentaram a escolha do objeto
A descrição sumária é a síntese do achado e, como tal, deve resumi-lo adequadamente, sem (risco, fatores de risco, materialidade, relevância, criticidade...)
dar margem a interpretações não suportadas pelas evidências. Serve como título, mas
normalmente é elaborada após a redação do achado. Deve apresentar valores, números,
quantidades, e quantias, quando esses dados forem relevantes. Em seguida à cada descrição c) 3º Parágrafo - Objetivos/questões de auditoria (o que se pretende alcançar
sumária, deve ser registrado o texto do achado. com o trabalho).Sugerem-se enunciados como: “Os objetivos da auditoria
foram...”
b) Parágrafo(s) introdutório(s) (contextualização): deve apresentar o trabalho realizado de
forma objetiva, com o fim de responder às seguintes perguntas: o quê, quem, quando, quanto Introdução
(valor avaliado, quando couber), onde, como e por quê. d) 4º Parágrafo - Metodologia (como): nesse parágrafo, deverão ser registradas,
de forma sintética, a natureza dos dados examinados, a forma de coleta e a de
c) Condição: é a descrição da situação existente identificada e documentada durante a fase de tratamento desses dados. Caso seja necessário um maior detalhamento da
execução. metodologia empregada, esse deverá ser realizado em anexo ao relatório, sob
o título “Detalhamento da Metodologia”.
d) Manifestação da unidade auditada: É a manifestação da unidade auditada sobre os achados
preliminares.
Resultados dos exames e) 5º Parágrafo - Limitações/restrições: essa declaração só deve ocorrer se
e) Critério: é o padrão utilizado para avaliar se o objeto auditado atende, excede ou está (Achados de auditoria) houver limitações ou restrições ao trabalho, como a recusa do auditado em
aquém do desempenho esperado. Deve ser definido na fase de planejamento, com base nos apresentar informações ou mesmo a sua impossibilidade (por exemplo, “o
objetivos do trabalho, e servir como fundamento para que a equipe de auditoria realize suas documento XX não foi disponibilizado por ter sido perdido no incêndio que
análises. A apresentação do critério é essencial para garantir a consistência da argumentação atingiu a unidade”).
no relatório.
f) Consequência: corresponde a acontecimentos que decorrem ou que podem decorrer da f) 6º Considerações iniciais (visão geral do objeto e do trabalho realizado): tem
diferença existente entre a situação esperada (o critério) e a encontrada (a condição). Quando a finalidade de orientar a leitura do relatório; se houver aspectos positivos
é positivo, corresponde a benefícios alcançados. Quando é negativo, corresponde ao risco a identificados ao longo do trabalho ou aspectos históricos relevantes (a exemplo
que o objeto auditado está exposto ou aos danos que sofreu por não estar conforme o critério. de trabalhos anteriores ou recomendações não atendidas), esses também
poderão ser antecipados nesse parágrafo.
g) Parágrafo final (conclusão do texto do achado): trata-se do fechamento do texto. Deve
indicar de forma sintética a resposta à questão de auditoria, ou seja, o aspecto principal que se Esse conteúdo poderá fazer parte da introdução ou constituir um item à parte.
pretende destacar por meio do achado. Deve configurar-se como o resultado da junção dos Essa variação deverá ser baseada no tamanho. Por exemplo: se for maior do
parágrafos anteriores e servirá como base para a elaboração da descrição. que uma página, deverá compor um novo item separado da introdução.
É importante frisar que a equipe de auditoria não deverá decidir unilateralmente e) considerar alternativas: é importante que a equipe de auditoria e o supervisor do
“como” a administração agirá para solucionar os problemas. A solução deverá ser trabalho levantem alternativas e que também analisem aquelas propostas pela unidade
discutida e considerar os conhecimentos de que os gestores dispõem em relação ao auditada quando houver a discussão das recomendações.
objeto auditado e os recursos com os quais podem contar.
f) ser direcionada: a recomendação deve ser direcionada para o agente que tem
responsabilidade e alçada para colocá-la em prática. A efetividade se perde se a
Recomendações recomendação for direcionada ao agente errado ou se não estiver claro quem deve
implementá-la;
Checklist
g) ser direta: a recomendação deve estar claramente identificada no texto do relatório
As recomendações indicam o que deverá ser feito (por exemplo, “elaborar como sendo uma recomendação. Não pode haver dúvida sobre seu conteúdo e sobre a
indicadores de desempenho...”); os objetivos a serem atingidos; os riscos a serem necessidade de atendê-la. Por isso, é necessária uma linguagem direta, sem termos
tratados ou os controles a serem implementados, aperfeiçoados? vagos que possam dar a impressão de que não se trata de recomendação;
As recomendações estão fundamentadas nas evidências dos achados? Foco na h) significância: essa característica deriva da própria relevância do achado. É
consequência: consistem em medidas para corrigir os prejuízos decorrentes da importante apontar situações relevantes dentro do escopo da auditoria, assim como
condição. recomendar aquilo que pode fazer diferença na gestão;
As recomendações apresentam os benefícios esperados e esses são significativos? j) ser positiva: discorrer sobre as medidas a serem tomadas em tom positivo, com
frases afirmativas em vez de negativas, tende a facilitar o convencimento da alta
administração e a consequente implementação da recomendação.
A equipe acordou com (a) gestor (a) prazo razoável para a implementação das
medidas a serem adotadas?
Conclusão
É o componente do relatório de auditoria por meio do qual a equipe de auditoria emite a opinião sobre o objeto auditado.
Essa opinião deve estar baseada em informação suficiente, confiável, relevante e útil. Deve ter caráter gerencial, isto é,
tratar de conteúdos que caibam à alta administração da unidade.
Anexos
Nesta seção, serão registradas as análises da equipe de auditoria e qualquer outra informação considerada relevante pela
equipe, como: tabelas; relatório fotográfico, entre outros.
Sumário Executivo
Sumário Executivo
O Sumário Executivo é um documento direcionado a alta administração, que possui a síntese das constatações, recomendações
e informações.
Os Sumários Executivos podem conter gráficos e uma estrutura de tópicos com diagramação mais amigável e de fácil leitura.
Um sumário executivo deve permitir que os leitores tenham uma visão geral dos benefícios alcançados com a auditoria, sem a
necessidade de aprofundar-se em todos os detalhes dos exames e achados.
Comunicação dos
Planejamento Execução Monitoramento
resultados
Mapeamento/validação do
objeto selecionado
Programa de Auditoria
2a fase: são priorizados com base no risco que oferecem para o atingimento dos objetivos estratégicos no órgão;
3a fase: os processos são selecionados conforme a capacidade operacional e demais fatores que a unidade de auditoria julgar necessário, como por
exemplo: prioridades da gestão, auditorias obrigatórias, auditorias coordenadas, expertise dos auditores, custo da auditoria, entre outros
Universo de objetos auditáveis
11 12 13 14 15 Demais fatores
7 14 de seleção Plano
Anual de
16 17 18 Auditoria
Programa
Planejamento Anual de Auditoria com base em riscos Execução
Plano Anual de Auditoria de Auditoria
Etapas
1
Levantamento de informações; estabelecer o entendimento geral sobre o contexto interno (objetivos, estratégias, processos de governança,
gerenciamento de riscos e controles internos, normativos, recursos humanos, financeiros, tecnológicos etc.) e externo (leis e regulamentos
aplicáveis, políticas públicas relacionadas, partes interessadas, ambiente de atuação, indicadores de desempenho etc.) da organização
2 Definição do universo de processos auditáveis; a equipe definirá a partir do agrupador de macroprocessos de trabalho, quais objetos irão
compor o universo que poderá ser auditado
3
Avaliação da Maturidade da Gestão de Riscos do Tribunal ou Conselho; essa avaliação deve possibilitar à Unidade de Auditoria a tomada
de decisão sobre em que medida ela poderá, ou não, valer-se dos riscos que, eventualmente, já tenham sido mapeados e avaliados pela
gestão
4 Seleção dos Trabalhos de Auditoria com Base em Riscos; utilizando, para tanto, o cadastro de riscos da Unidade Auditada, se confiável, e,
se não, o mapeamento de riscos realizado pela própria unidade de auditoria ou em fatores de risco
Fontes de informação
a. a alta administração, os gestores dos processos, profissionais com grande conhecimento sobre a unidade ou área
de atuação da instituição e as demais partes interessadas, com quem é possível coletar diversas informações,
principalmente suas expectativas em relação à atividade de auditoria interna;
b. áreas responsáveis pelo recebimento de denúncias relacionadas à unidade ou outras instâncias públicas que
detenham essa competência, a fim de subsidiar a elaboração do planejamento;
c. documentos sobre planejamento organizacional (missão, visão, objetivos, valores, metas, indicadores etc.);
f. marco legal e regulatório (leis, decretos, regimento interno, regulamentações externas incidentes sobre as unidades
auditadas e suas atividades, bem como políticas, procedimentos e manuais internos relevantes etc.);
Ciclo de levantamento
Objetivos Estratégias
Processos de
Recursos, Cultura,
Governança,
Organização e
Gestão de
Valores
Riscos e
Controles
Partes externas Contexto social,
interessadas econômico e cultural
2
Departamento de
Universo da auditoria Tecnologia da
Informação
Gestão de TIC
Gestão de
Sistemas de TIC
Gestão de bens
Departamento de
Recursos Humanos Orçamento Finanças e Infraestrutura
Departamento de Diárias e
Administração Passagens
Comunicação
Interna e Ações
Institucionais
Fonte: CGU, TCU, INEP, ISC
Planejamento
Plano Anual de Auditoria
Descrição das etapas
2 Universo da auditoria
Fases
3) Aprovação/revisão do mapeamento
Processo A1
Processo B1 Produtos
institucionais
Macroprocesso entregues aos
B Processo B2 clientes
Processo B3
Universo Auditável
3 Maturidade
Avaliação de riscos realizada pela unidade de auditoria
Quando não houver a possibilidade de se utilizar nenhuma das bases para avaliar a maturidade da gestão de
riscos dos processos de trabalho, a unidade de auditoria deverá se valer dos fatores de riscos para priorizar os
objetos constantes do universo auditável.
O Processo de
Gestão de Riscos é
Existe Gestão suficiente e
de riscos ? confiável?
Sim
A unidade de
auditoria pode avaliar
Não
os riscos envolvidos
no processo?
Classificar os
processos de
trabalho por meio de
fatores de risco
Etapas
b) Etapa 02 - Associação dos riscos dos macroprocessos aos processos de trabalho (objetos de
auditoria);
Probabilidade
1 2 3 4 5
Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta
Probabilidade x
Impacto
5
5 10 15 20 25
Macroprocesso
Muito Alto Risco A1 2 x 5 = 10 Médio
A
Impacto
4 8 12 16 20
Alto
Quais riscos podem decorrer das fraquezas e Risco A3 3 x 5 = 15 Muito alto
das ameaças relacionadas ao macroprocesso? 3
Médio
3 6 9 12 15
Macroprocesso
2 Risco B1 2x4=8 Médio
2 4 6 8 10
Baixo
Risco B2 5 x 2 = 10 Médio
B
1
1 2 3 4 5
Muito Baixo Risco B3 4 x 5 = 20 Muito Alto
4 Seleção A materialidade refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados por uma
gestão, em um específico ponto de controle (unidade, sistema, área, processo programa ou ação)
Materialidade
objeto dos exames de auditoria ou fiscalização. Essa abordagem leva em consideração o caráter
relativo dos valores envolvidos.
Fatores de
risco
A relevância significa a importância de determinado objeto que será auditado em função do alcance
Relevância dos objetivos estratégicos do órgão. O critério de relevância indica que as auditorias selecionadas
devem procurar responder questões de interesse da sociedade, que estão em debate público e são
valorizadas
Representa a composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos
Criticidade/vulnerabilidade de controle. É condição imprópria, por ilegalidade, por ineficácia ou por ineficiência, de uma situação
gerencial
a. relação dos macroprocessos ou temas passíveis de serem trabalhados, classificados por meio de matriz de risco,
com a descrição dos critérios utilizados para a sua elaboração;
b. estimativa de horas destinadas às ações de capacitação e participação em eventos que promovam o conhecimento
necessário a execução do Plano de Auditoria;
c. a descrição sumária de cada auditoria com indicação dos riscos, da relevância, do objetivo, dos resultados
esperados, do escopo e do dimensionamento da equipe;
Conteúdo mínimo
e. a quantidade de horas disponíveis para realização das consultorias de modo que não haja prejuízo às ações de
avaliação;
Análise crítica sobre os processos organizacionais e suas perspectivas futuras, avaliando o contexto em que
Relevância do tema para a administração está inserido o tribunal ou conselho, buscando alinhar as ações de auditoria com os objetivos estratégicos do
órgão
Padrão razoável e atingível de desempenho a ser empregado quando da aplicação dos testes de auditoria, são utilizados para avaliar a adequação
Critérios de controles, de sistemas, de processos ou de práticas, e ainda quanto à economia, eficiência e eficácia
d) grau de segurança e no tipo de evidência que pretende obter, a fim de fundamentar sua opinião.
Programa de auditoria Época dos procedimentos A época diz respeito ao período apropriado para a aplicação dos procedimentos de auditoria
Teste de controle
Natureza dos procedimentos
Procedimento substantivo
Mesurar e avaliar os custos envolvidos em cada serviço prestado pela unidade de auditoria
Estimativa de custos Os custos levantados pela equipe de auditoria em que não é possível alocar diretamente em
determinada auditoria, deverão ser distribuídos em todas as auditorias do ano, utilizando-se critérios
de rateio que melhor se adequem a natureza do custo
a) Tarefas;
Cronograma e Recursos Humanos b) Data Limite;
c) Responsáveis pelas tarefas;
Falta de
Deficiência nos Falta de
acompanhamento Déficit em
Causas controles de treinamento de
periódico de governança de TIC
publicações conteudistas
sistemas de TIC
subquestão 1.1
Questão 01
subquestão 1.2
Problema
subquestão 2.1
Questão 02
subquestão 2.2
São o resultado da comparação entre um critério preestabelecido pela equipe de auditoria durante a
fase de planejamento e a condição real encontrada durante a realização dos exames, a qual deve ser
comprovada por evidências
Achados Classificação dos achados Execução discrepante do critério estabelecido ou interrupção de operações ou atividades relativas a
Médio processos, projetos ou programas, causando impactos significativos nos objetivos, porém recuperáveis
a) critério
Atributos do achado b) condição
Execução c) causa
d) efeito
a. a evidência documental é mais confiável do que a evidência testemunhal, mas a confiabilidade varia dependendo da fonte e do propósito do documento;
b. a evidência testemunhal que é corroborada por escrito é mais confiável do que a evidência testemunhal sozinha;
c. a evidência baseada em muitas entrevistas em conjunto é mais confiável do que a evidência baseada em uma ou poucas entrevistas;
d. a evidência testemunhal obtida sob condições nas quais as pessoas podem falar livremente é mais confiável do que a evidência obtida sob
circunstâncias nas quais as pessoas podem se sentir intimidadas;
Evidências
e. a evidência obtida de uma terceira parte bem informada, credível e imparcial é mais confiável do que a evidência obtida da administração da entidade
auditada ou de outras pessoas que tenham um interesse direto no objeto de auditoria;
f. a evidência obtida quando o controle interno é efetivo é mais confiável do que a evidência obtida quando o controle interno é fraco ou inexistente;
g. a evidência obtida por meio de observação direta, cálculo e inspeção do auditor é mais confiável do que a evidência obtida indiretamente;
a) achado;
b) critério;
c) resumo da situação encontrada;
Matriz de Achados d) evidência;
e) causa;
f) efeito;
g) encaminhamento.
Os achados de auditoria que indicarem a existência de falhas devem ser apresentados à Unidade
Auditada, para que esta apresente esclarecimentos, avaliações ou informações adicionais que
contribuam para o entendimento das condições verificadas ou para a construção de soluções
b) nos casos em que uma manifestação do gestor se referir a diversas constatações, deve ser
transcrito para o campo “manifestação da unidade auditada”, referente a cada constatação, apenas o
trecho que se referir especificamente a esse registro;
Manifestação do Auditado c) para os casos em que a manifestação do gestor envolver mais de um item no mesmo trecho e não
for possível separar o que trata de cada constatação, a manifestação deve ser transcrita em cada
registro.
I. caso o gestor não apresente manifestação sobre o relatório, ou seja, não trate de qualquer
item, deve ser informado: “Não houve manifestação da unidade auditada”;
Fases da Comunicação II. caso o gestor apresente manifestação sobre o relatório, mas não trate da constatação: “Não
houve manifestação da unidade auditada para esse item”.
O Relatório Final de Auditoria é o documento que formaliza os resultados da auditoria. É através dele que o auditor
Relatório Final interno vai mostrar o que foi examinado, destacando os pontos positivos, pontos negativos, a manifestação a área
auditada, as recomendações e as conclusões da auditoria
A eficiência e a garantia da qualidade da auditoria somente estão asseguradas após uma revisão completa dos papéis de
trabalho. A inspeção final e objetiva é de responsabilidade do supervisor da auditoria, que deverá, após a conclusão dos
trabalhos, efetuar a revisão final dos papéis utilizados no processo de auditoria.
Revisão
O supervisor de auditoria, ao revisar os papéis de trabalho, determina se as evidências neles circunstanciadas são
suficientes, a seu juízo, para chegar às mesmas conclusões e opiniões, tal como expresso no esboço do relatório
Ao final da fase de execução, poderá ser realizada reunião de encerramento, na qual a equipe de auditoria
Reunião de encerramento apresentará os achados e as recomendações de auditoria aos gestores das unidades auditadas
As informações apresentadas são falsas Apresente a informação verdadeira e indique as evidências que a comprovam
O gestor apresenta informações pertinentes, mas Demonstre que deu a devida atenção às informações, mas informe que elas são insuficientes para
insuficientes para comprovar a inexistência da falha comprovar a inexistência da falha. Se possível, indique o porquê.
O gestor não consegue entender os riscos que Demonstrar que a repetição de determinada prática constatada poderá prejudicar a gestão e os resultados de
determinada falha poderá significar para a gestão como determinada política pública. Exemplo: “Se todos as unidades deixarem de elaborar os estudos técnicos
um todo preliminares, nesses casos [...]”;
O gestor não concorda com o critério utilizado para a Citar norma ou jurisprudência que sustente a interpretação da Auditoria Interna sobre os fatos constatados.
análise
A evidência apresentada é inadequada ao contexto da Informe o motivo pelo qual a evidência apresentada foi considerada inadequada
constatação
Cite as evidências que comprovam que a fonte usada pelo gestor não é confiável. Se possível, indique quais
A fonte que o gestor usa não é confiável.
podem ser usadas no caso analisado.
b) averiguar se os registros são lastreados em papéis de trabalho, os quais devem ser suficientes para
permitir que outros servidores possam chegar às mesmas conclusões expressas no relatório e, se
necessário, comprovar a veracidade das informações;
c) avaliar se a “recomendação” está coerente com o fato narrado pela auditoria e pela unidade
auditada;
d) ler o texto com atenção a fim de detectar a existência de frases com sentido ambíguo ou jocoso;
Check-list para a atividade de revisão
e) avaliar se em auditorias ou consultorias passadas, o posicionamento da unidade de auditoria
manteve-se coerente com as recomendações atuais;
g) avaliar se há informações ou constatações que, devido à sua baixa relevância, não deveriam estar
no relatório de auditoria;
h) verificar se o conteúdo das tabelas e gráficos estão claros e se podem ser visualizados na íntegra;
O plano de ação constitui-se em um conjunto de medidas que cabem à Unidade Auditada adotar com a
finalidade de tratar riscos significativos, solucionar problemas complexos identificados pela equipe de auditoria
e abordar situações em que haja grande quantidade de ações a serem adotadas.
O objetivo deste relatório é formalizar e confirmar que o monitoramento está sendo feito, bem como
informar aos interessados a posição dos servidores técnicos diante regularização dos achados de
auditoria.
Dezembro/2019
AUDITORIA OPERACIONAL – AVALIAÇÃO DOS INDICADORES
POR QUE FOI REALIZADA ESTA AUDI- SETORIAIS DO PLANO ESTRATÉGICO DE GESTÃO DE PESSOAS
TORIA O QUE A AUDITORIA CON STATOU?
Para avaliar se os indicadores setoriais do A SGP não executou todas as etapas do Guia Metodológico
Plano Estratégico de Gestão de Pessoas – para a construção de indicadores
PEGEP STJ 2020 estão medindo adequa-
Dos dez passos previstos no guia metodológico que orienta a construção,
damente o cumprimento dos objetivos
mensuração e avaliação de indicadores, três não foram seguidos pela SGP, o
setoriais da Secretaria de Gestão de Pes-
que pode ter contribuído para a elaboração de indicadores inadequados ou
soas – SGP.
insuficientes. Foram desconsideradas as etapas: 1) definição de indicadores
candidatos; 2) avaliação de indicadores candidatos e 3) definição de indicado-
O QUE A AUD-STJ RECOMENDA res prioritários.
1) Avaliar se os indicadores da SGP são su- Fatores críticos de sucesso sem mensuração pelos indicado-
ficientes para mensurar todos os fatores res
críticos de sucesso constantes nos objeti-
Todo objetivo estratégico, ou setorial, tem pontos importantes, chamados de
vos do Plano Estratégico de Gestão de
“fatores críticos do sucesso”, que precisam ser executados para que o seu pro-
Pessoas – PEGEP STJ 2020;
pósito seja alcançado. Para que os gestores saibam se o que foi planejado está
2) Seguir as etapas descritas no Guia Me- sendo realizado, esses pontos precisam de acompanhamento rotineiro, o que
todológico do STJ na formulação de no- ocorre por meio dos indicadores. Verificou-se, porém, que a SGP não mede o
vos indicadores e na revisão dos já exis- atendimento dos seguintes fatores:
tentes. Nessas atividades, procurar envol-
1) “Inovar os processos de trabalho”, do objetivo “Gerenciar o paga-
ver os servidores das áreas afetadas pelo
mento de pessoal”; e
fator crítico de sucesso, aumentando as
2) “Atuar com foco na inovação”, do objetivo “Atender a demanda do
chances de cumprir todas as etapas por-
usuário interno por serviços concernentes à gestão de pessoas”.
menorizada no Guia;
Indicadores apresentam metas de desempenho inadequadas
3) Definir com a Administração as diretri-
zes a serem seguidas com relação à ino- Uma meta adequada é aquela que é desafiadora e bem definida. Nesse con-
vação no âmbito da Secretaria de Gestão texto, apurou-se que a meta do indicador “Análise de concessão de direitos e
de Pessoas e criar indicadores e metas vantagens”, de conceder 85% de direitos e vantagens aos servidores no prazo
para mensurar o cumprimento dessas di- padrão estipulado pela unidade, não é desafiadora, uma vez que já foi supe-
retrizes; e rada. Com relação à meta do indicador “Tempestividade dos lançamentos em
folha de pagamento”, verificou-se não haver mais espaço para crescimento
4) Incluir no Sistema Stratej os dados bru-
dos valores medidos, pois já cumprem 100% do previsto.
tos dos cálculos dos indicadores, para
cada período apurado, em forma de
As decisões adotadas com base nos indicadores não são do-
anexo, sem prejuízo do sigilo de informa-
cumentadas
ções.
Os indicadores devem e precisam ser revisados periodicamente a fim de que
seja ratificada sua utilidade para a estratégia da unidade. Um bom indício de
sua adequação são as decisões tomadas com base nas informações por eles
geradas. Constatou-se que a SGP não documentou as decisões que foram
adotadas a partir da análise dos indicadores “Satisfação do usuário interno com
serviços da SGP”, “Análise de concessão de direitos e vantagens” e “Satisfação
com o programa de estágio do STJ”.
1
Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e
de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e
além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais
classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa. de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas
2 pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da
Despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a
Resultados
LRF.
mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros
desses serviços, voltados à complementação das transcritos, dizem respeito a preenchimento de
equipes de trabalho atuantes nas referidas atividades, documentos, digitação de dados em sistema
considerando o grande volume de coletas biométricas informatizado, verificação de aposição de assinatura ou
a ser alcançado até o fechamento do cadastro eleitoral. de impressão digital pelo eleitor, entrega do protocolo de
(Redação dada pela Resolução nº 23.518/2017) solicitação de alistamento, etc.:
A equipe de auditoria do Conselho Nacional de Justiça Ante a manifestação do TCU, no sentido de alinhar-se ao
(CNJ), visando conhecer o posicionamento do Tribunal de posicionamento de que os gastos com contratação de
Contas da União (TCU) sobre o assunto, indagou, em serviço de apoio para coleta de dados biométricos não
reunião com membro da SECEX-ADMIN, se o Tribunal de devem ser classificados como Despesas de Pessoal, uma
Contas já havia se manifestado sobre o assunto. vez que não se assemelham aos contratos de mão de obra
em substituição à servidores, a Secretaria de Auditoria
Em resposta, foi informado que o citado Tribunal já havia
(SAU) decidiu por não elaborar nenhum encaminhamento
se debruçado sobre o tema no julgamento do TC
a autoridade superiora do CNJ sobre a dúvida ora
014.607/2017-4, cujos principais trechos seguem
suscitada, encerrando a análise da Questão 04 do Grupo
transcritos a seguir:
01.
10 2.4.1.Transparência (Questões 1, 4 e
5 4.2, Grupo 02).
0
Dentro do limite Fora do limite
1. Existe algum instrumento disponibilizado
2017 2018
pelo tribunal que apresente informações
orçamentárias, bem como outros relatórios
Dos 29 Tribunais de Justiça4 ( TJDFT está sujeito a regra fiscais dirigidos ao público, com linguagem de
da EC95), 13 estariam fora do limite em 2017 e 10 estariam fácil entendimento?
fora do limite em 2018. Desse modo é importante que os
controles sobre os gastos primários de natureza 4. O órgão publica relatórios de progresso na
continuada dos Tribunais de Justiça sejam incrementados, implementação do orçamento?
de modo a prever os riscos de limitação da expansão
4.2 Caso a resposta da questão anterior seja
desses gastos em virtude de leis estaduais.
afirmativa, existe reporte adequando desses
dados, enfatizando divergências significativas
Por fim, outro risco levantando, foi o de que os valores dos
entre o planejamento e a execução?
contratos celebrados pelos tribunais cresçam, em virtude
dos reajustes acima da inflação (índice de reajuste dos
gastos primários - reajuste inflacionário). Nessa análise
não se vislumbrou risco significativo, conforme resultados Os critérios definidos para as questões da transparência
a seguir: em matéria orçamentária foram definidos em função de
boas práticas internacionais.
3 4
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/veja-o-balanco-dos- 26 Tribunais de Justiça Estaduais e 3 Tribunais de Justiça
estados-que-aderiram-a-renegociacao-de-divida-com-uniao- Militar Estaduais.
Resultados
e-bndes
Os resultados obtidos apresentaram o seguinte cenário:
Caso a resposta da questão anterior
seja afirmativa, existe reporte adequado
Transparência - Relatório com liguagem de fácil desses dados, enfatizando divergências
entendimento. significativas entre o planejamento e a
Sim execução?
NÃO
Sim
Sim 2% 2% Justiça 7% NÃO
7% Estadual 7% Justiça Trabalhista
93%
3% Justiça
73% 27% Justiça Eleitoral
Eleitoral 2%
Justiça 1% Justiça Estadual
Trabalhista 10%
Justiça Federal
NÃO AVALIOU
Com relação à realização de auditorias, os dados 64% 5%
SÃO INEFICIENTES
SÃO EFICIENTES
apresentados em função da Ação Coordenada de Auditoria
7%
refletiram um cenário preocupante, uma vez que Justiça
Trabalhista
aproximadamente metade do Poder Judiciário nunca 29%
2%
Justiça Estadual
realizou auditoria em execução orçamentária.
Sim
Não
Justiça
12% Eleitoral
Sim; Justiça
44% 11% Trabalhista
56% 17%
Justiça
1% Estadual
3%
Justiça Militar
Justiça Federal
5
6 tribunais não responderam a Questão 3 do Grupo 02.
2.5. Aderência à Resolução CNJ nº Como resultado desse exame obteve-se o seguinte
cenário:
195/2014 – Comitê Orçamentário
(Questões 2 a 5, Grupo 03). Os relatórios de reporte orçamentários são
encaminhados ao comitê, antes das reuniões?
7
6
Disponível em: < Para o Poder Judiciário da União, foi feita requisição de
https://portal.tcu.gov.br/governanca/entendendo-a- Auditoria ao Departamento de Acompanhamento Orçamentário
governanca/referencial-de-governanca/ > Acesso em (DAO) que informou que no âmbito da União, há a participação
03.12.2019 do Poder Judiciário na formulação das Metas e Prioridade da
Resultados
LDO.
O tribunal comunica as metas e prioridades
para o Poder Executivo antes do envio da
proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias O art. 165 da CF/1998, de reprodução obrigatória pelas
ser encaminhada para votação? Constituições Estaduais, informa também que a LDO
compreenderá metas e prioridades da Administração
Pública8 Federal (Estadual, nas constituições estaduais).
Não Logo, é incongruente que a LDO contenha as metas e
44%
Não Sim
prioridades do Poder Judiciário, mas tal poder não tem
Sim
56% nenhuma participação na formulação de tais metas.
8
Embora seja o Poder Executivo o administrador por excelência, órgãos e agentes que, em qualquer desses poderes estejam
nos Poderes Legislativo e Judiciário, há numerosas tarefas que exercendo função administrativa, serão integrantes da
constituem atividade administrativa (...). Desse modo, todos os Administração Pública. José dos Santos Carvalho Filho, Manual
Resultados