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Universidade federal de pernambuco

Aluno: Vinicius santos da silva


Disciplina: Gestão escolar e educacional

A obra para qual desenvolvemos o seminário foi o texto publicado em 2000


por o instituto nacional de estudos e pesquisa educacionais (inep), no intuito de
levantar questoẽs relevantes sobre a gestão escolar brasileira.
O texto foi escrito Heloísa Lück Doutora em Educação pela Columbia
University, New York; coordenadora nacional da Rede Nacional de Referência em
Gestão Educacional do Conselho Nacional de Secretários de Educação
(Renageste/Consed); diretora do Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado
(Cedhap/Curitiba). sendo sua área de pesquisa focada em gestão escolar.

a autora foca a sua análise em aspectos da constituição sobre a gestão


educacional e escolar traçando o seu desenvolvimento e mudanças das
concepções e o que isso implicaria nas escolas brasileiras, e mostra as limitações
do modelo estático da escola brasileira. ela mostra em seu texto alguns exemplos
de pensamentos que surge dessas realidade estática
1. A realidade é regular, estável e permanente, sendo dada em caráter
absoluto, em vista do que os sistemas de ensino e as organizações
escolares não se diferenciam significativamente entre si, cabendo a
todos a mesma forma de atuação em suas comunidades
2. Incerteza, ambigüidade, tensão, conflito e crise são en- carados como
disfunções e como problemas a serem evitados e repri- midos, e não
como oportunidades de crescimento e transformação.
entre outros.

Por conta desse pressupostos, resultou uma


hierarquização e verticalização dos sistemas de ensino e
das escolas, uma desconsideração aos processos
sociais neles vigentes, a burocratização dos processos, a
fragmentação de ações e sua individualização e, como
conseqüência, a desresponsabilização de pessoas em
qualquer nível de ação, pelos resultados finais (Lück. H
2000, p 14)

E em seguida a autora faz um contraponto em relação a escola estática discorrendo


alguns pressupostos que é marcado por sua mudança de pensamentos a cerca da
realidade e a relação das pessoas dentro dela.
a argumentação são seguida de tais pressupostos
1. A realidade é global, sendo que tudo está relacionado a tudo, direta ou
indiretamente, estabelecendo uma rede de fatos, circunstâncias e
situações, intimamente interligadas.
2. A realidade é dinâmica, sendo construída socialmente, pela forma
como as pessoas pensam, agem e interagem.
3. O talento e energia humanos associados são os melhores e mais
poderosos recursos para mover uma organização e transformá-la.

A partir de tais pressupostos, emerge o


entendimento de que professores, equipe
técnico-pedagógica, funcionários, alunos, pais,
comunidade, todos, não apenas fazem parte do
ambiente cultural, mas o formam e constroem, pelo seu
modo de agir, em vista do que, de sua interação
dependem a identidade da escola na comunidade, o seu
papel na mesma e os seus resultados (Lück. H 2000, p
14)

É a partir desses pressupostos, entre outros, que os conceitos como


descentralização e autonomia da escola se tornam não apenas importantes, mas
imprescindíveis. É claro que tudo acontece dentro de um âmbito de dúvida,
ambiguidade, contradições, tensão, conflito e crise são vistos como elementos
naturais de qualquer processo metamorfose, afinal na educação não existem
receitas prontas e sim frequentes desafios. A busca de realização e êxito
corresponde a um processo e não a uma meta. Não e realizações que devem, no
entanto, ser continuamente buscadas pela ação empreendedora.
O diretor tem um dever importante diante de a lei de conduzir as operações
estabelecidas em órgãos centrais; responsável por estabelecer informações,
controlar, supervisionar, "dirigir" o fazer escolar de acordo com as normas e
diretrizes propostas pelo sistema de ensino
Ter visão da escola inserida em sua comunidade, a médio e longo prazo,
com compartilhar o poder e a tomada de decisões de forma coletiva. Equipe
Técnico-Pedagógica, Funcionários, Pais e Alunos, Comunidade, de acordo com a
hierarquia bastante verticalizada, diga-se de passagem, subordinados a uma
administração por comando e controle, centrada na autoridade e distanciada das
implementações das ações. E isso não apenas fazem parte do ambiente cultural,
mas o formam e o constroem, pelo seu modo de agir e de direcionar e de sua
interação depende a identidade da escola na comunidade. Esse ponto fica muito
claro quando os profissionais participam da construção da PPP (Projeto Político
Pedagógico). Que se pressupõem antecipadamente as tensões, conflitos,
contradições eram eliminados ou abafados, e a falta de comprometimento de
pessoas, em qualquer nível de ação, pelos resultados finais, tensões, conflitos,
contradições, incertezas são vistos como condições e oportunidades de crescimento
e transformação, pois é através do erro que aprendemos.
Já a escola democrática é um ambiente onde requer a participação de todos
com uma visão de conjuntos da escola onde, requer de todos, responsabilidade e
sociedade, já que nessa visão a responsabilidade não só é da escola, comunidade
não é tratada uma coisa aparte da escola, e sim exige que a escola seja competente
em relação à qualidade de ensino e dispõe-se a contribuir.
Autonomia da escola é um conceito que está inteiramente ligado às relações
mundiais de globalização, essa metanoia de paradigmas da escola estática para a
escola autônoma têm repercussões relevantes nos pontos de vistas de gestores do
sistemas de educação e nas ações delas tomadas. A autonomia de gestão está na
capacidade do gestor de delegar e tomar decisões em conjuntos e usar essa
coletividade com competência e organizada na articulação para a solução de
desafios e problemas na educação, com responsabilidade nos resultados das ações
a serem tomadas.

Esse texto tem a pretensão de ser útil com o seu importante referencial teórico para
os estudantes dos cursos de graduação na modalidade Licenciatura, pois lhes dá
uma clareza sobre o cenário que poderão encontrar ao estarem atuando já como
profissionais da área, abordando sobre o que é lei e o que é realmente feito. E ao
diretor de escola, no Brasil, ajudando-o a compreender melhor os problemas que
enfrenta e a preparar-se para resolvê-los com mais eficiência. Não se trata
absolutamente de dizer ao diretor o que ele deve fazer o texto limita-se a discutir os
problemas, deixando ao leitor inteira liberdade para decidir.

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