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RESUMO EXPANDIDO

TESTAMENTO DIGITAL – ANÁLISE DE ACEITAÇÃO JURÍDICA

DIREITO PRIVADO - DIREITO CIVIL E DIREITO DAS FAMÍLIAS

AUTORES:
MELISSA ANDREA SMANIOTTO
MURILO MALVEZZI

RESUMO: Diante da modernização digital, novas possibilidades virtuais então surgindo, não
somente de reuniões, ou aulas à distância, cursos e congressos remotos, mas também a
implementação de processos judiciais, audiências, e uma infinidade de documentos criados e
assinados virtualmente. Porém na seara dos testamentos, ainda é encontrada uma certa
resistência, de maneira a não se aceitar tal modalidade digital. Esta análise trata das
possibilidades de criação e validade de tal instituto, bem como das formas não aceitas para sua
elaboração, por meio da análise minuciosa e dirigida da legislação correlata, seus
desdobramentos e interpretações. Ao final, percebe-se que esta possibilidade é plausível,
porém com ressalvas e restrições

Palavras-chave: Testamento eletrônico; Assinatura eletrônica; Validade testamento digital.

INTRODUÇÃO

Com a chegada da era digital aos sistemas judiciários nacionais, praticamente


eliminando todo o acúmulo de centenas de páginas, distribuídas em diversos volumes que
formavam um processo, com uma difícil manutenção, localização e despachos, os métodos
aceitos para que se faça um testamento, ainda se encontram engessados.
É certo que alguém que possa se deslocar a um cartório, terá suas últimas vontades
registradas de maneira certa e confiável, inclusive com possibilidade de registrar em arquivo
digital e acessível aos futuros herdeiros e legatários, porém diante desta impossibilidade, as
dificuldades parecem se somar. Nosso atual Código de Processo Civil (CPC)1 tem estreitos
limites quanto aos procedimentos testamentários e o Código Civil (CC)2 é restrito às três
modalidades ordinárias, descritas no seu artigo 1862, com procedimentos detalhados em seus
artigos subsequentes, porém, não fica clara a possibilidade de testamento elaborado
digitalmente, mesmo porque à época em que foi promulgado, as exigências jurídicas dirigidas
à confecção de documentos digitais ainda se encontravam em desenvolvimento.
Neste estudo será explorada esta possibilidade e sua aceitação pela legislação
nacional, indicando os caminhos e os entrelaçamentos legais necessários para quem se
encontre em situação de impossibilidade de confecção pelo uso dos meios mais comuns.

1CPC – Código de Processo Civil – Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015.


2CC – Código Civil – Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002.
OBJETIVOS

Serão exploradas as possibilidades jurídicas de elaboração de testamento de maneira


eletrônica, válida e aplicável, dentro do atual ordenamento jurídico nacional, bem como a
indicação de instrumentos a serem evitados, seja pela não aceitação cartorária, seja pela alta
possibilidade de fraude e consequente impossibilidade de uso judicial.

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

O trabalho foi conduzido pela exploração da legislação relativa à confecção de


testamentos e seus esclarecimentos doutrinários e jurídicos, bem como as possibilidades de
sua confecção e regularização por meios digitais, de modo indutivo, descritivo e qualitativo.
Durante a elaboração deste trabalho foram adotados procedimentos metodológicos de
pesquisa bibliográfica acerca do que a legislação nacional e o que os doutrinadores
apresentam sobre o tema e estudo de caso, valendo-se dos materiais disponíveis em mídia e
bibliografia, com uma “abordagem descritiva e qualitativa, buscando, principalmente, a
compreensão como um todo do assunto investigado” (FANCHIN, 2006). “Uma pesquisa
descritiva que expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno,
pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza, sem o
compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal
explicação” (VERGARA, 2003). “Uma abordagem qualitativa é feita a partir das descrições
pormenorizadas do que autores ou especialistas escrevem visando estabelecer uma série de
correlações para, ao final, dar um ponto de vista conclusivo” (OLIVEIRA, 2002).

RESULTADOS

Já no final da década de oitenta, com o advento e utilização dos computadores


pessoais, a virtualização de documentos cresceu exponencialmente, inversamente às fatídicas
cópias e impressões em papel, sempre tão presentes, e até certo ponto, necessárias a qualquer
processo judicial. Assim, nada mais natural que sejam cada vez mais comuns os documentos
eletrônicos e as interações virtuais entre as pessoas, porém estas evoluções são ainda lentas
em diversos aspectos no mundo jurídico.
A expressão de última vontade, para passagem dos bens pessoais após a própria morte
é permitida em um número bem limitado de opções, não sendo permitido em nossa legislação
qualquer analogia ou modificação dos modos estabelecidos em nosso Código Civil. Tais
ações estão descritas de maneira fechada, em numerus clausus3, enunciados a partir do art.
1862 do CC.
Em verdade, os brasileiros não têm o costume de pensar em ações pós morte, seja
passagem de seu patrimônio, seja outra determinação de última vontade, como destinação de
material genético, uso de nome ou tutela de filhos menores. Muitos têm a impressão de estarem
atraindo o próprio fim, porém com a chegada da morte, acaba sendo feita a distribuição legal
destes bens, em proporções e direcionamentos aos moldes legais para os herdeiros, pelas maneiras
descritas a partir do art. 1784 do CC, inclusive sendo garantia constitucional, já no art. 5º, XXX e
XXXI da nossa norma magna4, expressando o direito de herança, sem exclusão

3Um rol taxativo de opções, que demonstram este número restrito de alternativas.
4CF - CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.
de herdeiros legais que estejam fora do país, ou mesmo estrangeiros, que devem se submeter ao
cumprimento da soberania brasileira para herdar bens que se encontrem no Brasil. Apesar desse
modelo muitas vezes parecer justo e igualitário, nem sempre expressa a real vontade e
demonstração diferenciada de afeto do proprietário dos bens para com os futuros proprietários.
Importante lembrar que no Brasil, ao contrário de diversas outras nações que permitem a
expressão da própria vontade com a totalidade dos próprios bens, aqui se a pessoa possui cônjuge,
pais ou filhos (os chamados herdeiros necessários 5 ), nossa legislação limita a disponibilidade
somente à metade do total de bens, dividindo a totalidade, em bens disponíveis (passíveis de
doação) e bens legítimos (que não poderão ser retirados da possibilidade de repasse aos
herdeiros). A totalidade, pode sim ser usada da maneira que o proprietário quiser, porém, diante
de sua morte 6 , seu testamento só deve conter a parte disponível, seja pela descrição dos bens (o
legado) ou uma porcentagem dos bens disponíveis (o testamento).
Enfim, em situações extremas (em meio a um sequestro, serviço militar isolado, uma
guerra, ou mesmo em alto mar) nosso ordenamento até tem permissões excepcionais,
denominados: testamentos especiais, que são tratados a partir do art. 1886 do Código Civil.
São testamentos com regras específicas e principalmente, com prazos limitados, e por este
motivo, não serão tratados neste estudo.
Entre os demais testamentos, chamados ordinários, o mais simples é o testamento
particular 7 , também chamado privado, ou hológrafo. Basicamente o testador deve saber
escrever (apesar de poder ser feito de maneira mecânica), vistar e assinar o documento, e
necessita de ao menos três testemunhas. Sua existência e validade serão avaliadas em juízo, e
somente após a morte do testador. Acaba sendo muito comum ser esquecido e desprezado
durante partilhas de bens pelos herdeiros. Aí surgem perguntas:
8
• Pode ser feito no exterior ?
Como se no Brasil estivesse sendo confeccionado, não, porém seguindo as normas
locais sim, um testamento particular (ou semelhante a este) seguindo as regras do país onde se
encontra pode ser feito mesmo com a assistência de um advogado local (que poderá orientar
sobre as características do testamento naquele país) que pode não conhecer as características
testamentárias do Brasil9, e quando for aplicado (ou reclamado) no Brasil, para a partilha dos
bens que aqui se encontrarem, após a morte do testador, precisará cumprir os requisitos do
local e de quando foi elaborado.
• Poderia ser feito por meio digital?

5Herdeiros necessários, descritos no art. 1845 do CC, e disposições correlatas entre o art.1846
e 1850 do CC.
6Mesmo os bens doados em vida, devem obedecer a proporção de 50% (cinquenta por cento)

do total do patrimônio, respeitando a reserva legal aos supostos futuros herdeiros necessários,
mesmo que se trate de uma expectativa de direito, podendo assim somente dispor para doação
da proporção da disponível, a ser comparado ao valor total de bens existentes no ato de tal
liberalidade, excetuando-se em termos, o adiantamento de herança.
7Com suas regras e características expressas no CC, do art. 1876 ao 1880.

8Testamento realizado no exterior segue a lei do país em que foi feito, com suas exigências e

limitações, conforme art.9º da LINDB, devendo adotar como elemento de conexão formal as
obrigações conforme lei do local da celebração, entendimento já consolidado pelo STF, pela
regra locus regit actum.
9Será válida a descrição legal mais vantajosa ao cônjuge ou filhos, conforme CF, art. 5º, XXXI.
Basicamente, confeccionado digitalmente no exterior para que seja reconhecido de
imediato no Brasil, não. Como não existe previsão, não seria aceito. Ainda assim, deve se
basear na lei local aplicada para o testamento no país onde foi celebrado.

Passando ao segundo testamento mais simples, e que ainda apresenta a vantagem de


ser o mais sigiloso, o testamento cerrado10 (também chamado de secreto, ou místico) é
bastante simples, admitindo ser escrito por qualquer pessoa, desde que expresse a vontade do
testador, tendo sua assinatura e que este leve, perante duas testemunhas, para validação por
um tabelião, que registrará sua existência e validade, devolvendo lacrado ao testador. Sua
existência é registrada, não seu conteúdo.
• Ainda assim, seria possível sua confecção por um meio digital?
Logicamente não, sem possibilidades legais para a entrega pessoal a um tabelião.

Resta ao nosso estudo a forma mais segura e certa de ver sua última vontade ser
realizada, o testamento público. Importante salientar que somente sua existência é pública, seu
conteúdo, apesar de ser escrito pelo tabelião, diante de duas outras testemunhas, fica
registrado de forma confidencial. Sim, agora, novamente a pergunta:
• Poderia ser feito por meios digitais?
E a resposta mais positiva nesta situação é um: talvez. Algo muito positivo, pois
apesar de falta de previsão legal expressa, não se encontra expressa a proibição. Sim, uma
lacuna de permissão.

A prática não é usual, mas nem mesmo a confecção de testamentos é algo comum,
então, é uma boa possibilidade de confecção on line. Já em 2020, foi expedido pelo CNJ11 o
provimento nº 100, dispondo sobre a prática e estabelecendo normas gerais sobre a prática de
atos notariais eletrônicos em todos os tabelionatos de notas do País. Ainda não são muitos os
tabelionatos que já aderiram a tais práticas, mas o número é naturalmente crescente.
Inicialmente é bom lembrar que as formas testamentais tratam-se de numerus
clausus, assim, as etapas de confecção do testamento devem se encaixar perfeitamente às
exigências legais; Sim, as possibilidades são reais, mas devemos seguir às minúcias essenciais
descritas no art. 1864 do CC, cumprindo estes três requisitos:
i) A exigência que seja escrito por um tabelião em seu livro de notas, acaba sendo
um fator facilitador, pois exime o testador de ter esta obrigatoriedade, como no testamento
particular manuscrito, e até mesmo da exigência de estar presente, como na situação do
testamento cerrado, assim, estas declarações do testador poderiam facilmente ser repassadas por
aplicativo de reunião on line (esta seria a videoconferência notarial, descrita no art. 2º, V, do
Provimento nº 100 de 2020, do DJe/CNJ ) completando a conexão do testador com o tabelião,
com a necessária presença das testemunhas, de alguma forma. Importante também lembrar que
nesta conversa on line, o tabelião deve criar a convicção de estar em contato com o real testador, e
de que suas expressões de vontade não estejam sofrendo interferências externas, uma vez que
outra pessoa poderá estar no mesmo ambiente do testador, de maneira a redirecionar e deturpar a
verdadeira vontade de declaração, por outro lado, torna-se possível a presença de um advogado de
confiança no local onde se encontre o testador, para orientá-lo, em

10Com suas regras expressas no CC, do art. 1868 ao 1875, porém, na prática, quase não são
oferecidos pelo tabelionato, praticamente caindo em desuso.
11Conselho Nacional de Justiça.
caso de dúvidas de procedimentos (mesmo ele estando em uma enfermaria de difícil acesso,
ou em outro país isolado).
ii) Quanto à leitura do instrumento já transcrito, deve ser em voz alta, pelo
tabelião ou o próprio testador, às testemunhas. Aqui, o testador não tem a obrigação de fazê-
la, assim, tal transcrição pode ser feita pelo tabelião, de maneira virtual, sendo visualizada
pelo testador em tempo real.
iii) O terceiro e último requisito é a assinatura, que não mais é necessariamente
feita com caneta no papel impresso, o que poderia ser uma exigência cartorária e um problema
há cinco, ou dez anos, porém, hoje é possível e relativamente comum a assinatura virtual
(assinatura digital, descrita no art. 2º, III, do provimento nº 100 de 2020, do DJe/CNJ ) , por
vezes expressa com maior segurança e integridade, e até com melhor aceitação jurídica e
documental do que a marca particular transcrita em papel, tanto modificada pelo passar do
tempo, ou por doenças, ou simples afetações motoras, e não há de se deixar de fora as
possibilidades de fraude, visto que o tabelião pode estar recebendo Mévio, que se passa por
Tício, porém com uma senha de assinatura virtual, esta dificilmente seria descoberta por
Mévio, que não poderia se passar por Tício. Assim, o único cuidado seria um programa de
computador, ou aplicativo, compatível entre os dispositivos do cartório e do testador,
independentemente de onde este testador se encontre.
Sim, com estes requisitos essenciais superados, as disposições de última vontade
podem ser transcritas em testamento válido e aceito para a regulação da partilha da herança
conforme a vontade do testador, seja pela distribuição total dos bens (quando da inexistência
de herdeiros necessários) seja pela distribuição da parte disponível (respeitando o mínimo
legal da parte legítima, reservada aos herdeiros necessários) dando o correto direcionamento
dos bens, pelo ponto de vista soberano e solitário do então proprietário, muitas vezes
facilitando a distribuição, evitando discussões familiares e suposições do tipo “ele sempre me
disse que desejava que isso me pertencesse após a sua morte”.
Ainda é importante lembrar que testamentos públicos ficam registrados em uma
central nacional, e em conformidade com o provimento nº 56 de 2016 do CNJ: “deverão
acessar o Registro Central de Testamentos On-Line (RCTO), módulo de informação do
CENSEC – Central Notarial de Serviços Compartilhados, para buscar a existência de
testamentos públicos e instrumentos de aprovação de testamentos cerrados.

DISCUSSÃO

O testamento é a forma mais pura de manifestação de vontade, um negócio jurídico


reconhecidamente unilateral, livre, solitário e soberano, podendo ser elaborado por qualquer
pessoa que tenha pleno discernimento12, já a partir de seus dezesseis anos de idade 13 e “não se
confunde com a capacidade genérica para os atos da vida civil em geral” (SCHEIBER, 2021).
Esta análise quer trazer à tona a inovação tecnológica de se expressar um testamento de
maneira eletrônica, seja pela impossibilidade de se escrever tal vontade de sucessão de bens, seja
pela impossibilidade de deslocamento do testador a um cartório, ou do cartorário até o local do
testador. Logicamente, estas alternativas seriam mais comuns e facilmente aceitas pelo judiciário,
mas é uma possibilidade que não pode ser esquecida pelos operadores de direito.

12Capacidade testamentária exigida pelo CC, art. 1860.


13Conforme o CC, art. 1861, A incapacidade superveniente do testador não invalida o
testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade.
Salienta-se aqui, que a validade jurídica de um testamento eletrônico depende da
aceitação por parte do tabelião, e a partir desta aceitação, o documento gerado já estará imerso
na fé pública dispensada ao tabelião.
Assim, a partir da aceitação do processo, e cumpridos os requisitos, mesmo que à
distância, o testamento gerado seria certamente válido para uso jurídico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A confecção de testamento é realmente uma prática incomum no Brasil,


principalmente pela ausência de bens a serem inventariados, porém, outro fator preponderante
é a falta de conhecimento e de preocupação na distribuição de seus bens após a própria morte,
e é claro por irracional superstição, evitando “atrair” a própria morte.
Ainda assim, as maneiras de expressar a última vontade são diversas, e cada vez mais
comum é a possibilidade de confecção on line, ainda assim não seria um modelo a ser seguido
de maneira cotidiana, mas tão somente de maneira excepcional e justificada, não apenas por
ser mais burocrática, mas também por depender do convencimento desta necessidade ao
tabelião, que atestará a fé pública ao documento.
Assim, a partir do convencimento do tabelião, e o tabelionato estando apto a prática
de atos notariais eletrônicos, o testamento pode sim ser feito de maneira eletrônica. É uma
prática excepcional, mas possível.

REFERÊNCIAS

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1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2022]. Disponível em:
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