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FCSHA- Filosofia, Política e Relações Internacionais.

Filosofia da Segurança
Internacional. I semestre, 2021/2022, 4º Ano. Resumo nº 3. Tema: não proliferação
nuclear: os desafios da construção e da mudança de um regime internacional, de
Alcides, Diego, José e Isabela na obra Segurança Internacional prática, tendência e
conceito de Marco Cepik.

Não proliferação nuclear: os desafios da construção e da mudança de um regime


internacional

Neste texto, os autores falam sobre a questão da não proliferação nuclear, que foi
marcada por quatros conferencias importantes. Segundo eles, o regime de não
proliferação nuclear está baseada no pressuposto de que a difusão de armas nucleares
representa sério risco à paz e à segurança internacionais. Onde também podemos ver que
com o fim da Guerra Fria na década de 1990, o regime de não proliferação nuclear teve
de se adaptar a mudanças profundas no significado político das armas nucleares.

Os autores falam de quatro Conferencias de Revisão do Tratado de Não


Proliferação, onde os países devem se reunir em uma Conferencia a cada cinco anos para
avaliar os avanços e dificuldades em sus implementação. Temos a primeira Conferencia
de 1995, que tinha como principais caraterísticas na mudança das dinâmicas dessa
Conferencia de Revisão é amplamente conhecida: o mundo não estava mais dividido
entre Leste e Oeste; o dialogo agora teria uma dimensão ‘’Norte-Sul’’ (CEPIK, 2010,
pág. 140). Temos a segunda Conferência de Revisão de 2000, que assumiu como principal
meta a diminuição progressiva e sistemática dos arsenais nucleares. Falando da terceira
Conferência de Revisão a de 2005, conhecida como grande fracasso, devido a quatro
razoes: a política americana de ‘’mudança fundamental’’; a falta da liderança e coesão na
atuação de Coalizão da Nova Agenda e do Movimento dos Não Alinhados; foco nas
iniciativas plurilaterais e o conservadorismo e reativação das importâncias das armas
nucleares. Temos as perspectivas da Conferência de Revisão de 2010, que também não
trouxe resultados substantivos, que apontou algumas tendências positivas e algumas
negativas.

Por fim pode concluir-se, segundo os autores, que enquanto poucos Estados,
muitas vezes de forma ad hoc e não transparente, forem responsáveis pela condução de
Regime de Não Proliferação, a resposta a esses desafios continuará a ter uma efetividade
abaixo da esperada. (CEPIK, 2010, pág. 150)

Discente: Helder Santos

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