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FCSHA- Filosofia, Política e Relações Internacionais.

Filosofia da Segurança
Internacional. I semestre, 2021/2022, 4º Ano. Resumo nº 1. Tema: Ampliando e
Aprofundando a Segurança, na obra A evolução dos Estudos de Segurança
Internacional, de Barry e Lene

Ampliando e Aprofundando a Segurança

O texto ampliando e aprofundado a segurança está dividido em três partes: Na


primeira parte temos a perspectiva menos radical, na qual temos o construtivismo, tanto
na sua forma convencional quanto crítica; na segunda parte vamos o autor analisa as
abordagens que se apossaram do tema desenvolvimento e violência estrutural dos anos
1970 e que defendiam uma segurança humana de gênero ou individual, ou seja, o pós-
colonialismo, a segurança humana, os estudos críticos da segurança e o feminismo; e na
terceira e última parte temos a discussão a volta de duas principais abordagens discursivas
da segurança, a escola de Copenhague e o Pós-estruturalismo.

Vendo a questão de construtivismo convencional, podemos ver que é uma


abordagem ampliadora menos radical, onde está inserida dentro de uma definição
tradicional e restrita dos estudos de segurança (BUZAN e HANSEN,2012, pág. 293).
Podemos ver que os construtivistas convencionais seguiram a agenda de pesquisa
positivista, e a maior parte era mais propenso a adotar um enfoque nas grandes potencias.

Então podemos ver que o que, distingue o construtivismo crítico, do construtivismo


convencional, é a forma como analisavam os discursos e as ligações entre a constituição
de identidades históricas e as políticas de segurança. Realçam ainda dois conjuntos
principais de trabalho dentro do construtivismo critico, onde um tem a ver com a questão
da Pesquisa da Paz clássica e nos temas e conceito de ESI, e outro análise de Pesquisa
da Paz linguística. Também os autores fazem uma certa ligação do construtivismo critico
com o Pós-Estruturalismo, dizendo que eles se diferenciam em três aspectos, o que tem a
ver com os jogos da linguagem, a questão do estado com atores e não sujeitos e por fim,
a de identidades. Depois, os autores falam sobre o estado ocidental, sendo onde
preocupam com as questões do desenvolvimento do meio ambiente, economia e o bem-
estar social. Falando também do Pós- colonialismo, onde defende que o Estado não
ocidental seguiu uma trajetória distinta, mas briga com a visão deste como ‘’falido’’ ou
‘’ subdesenvolvido’’. Falando sobre a segurança humana, podemos ver que é uma questão
que desenvolveu muito com a PNUD, sobretudo porque as pessoas passaram a ser o
centro da preocupação e não o estado.

A segurança Humana foi escolhida pelos Estudos Críticos de Segurança que


compartilhavam da mesma preocupação com as pessoas em vez dos Estados e que
também visavam uma ordem mundial mais justa e pacifica, também definição objetiva de
segurança na medida que a própria definição de problema de segurança de um indivíduo
deveria ser considerada. Uma outra questão abordada neste capitulo é o estudo feministas
de segurança. Isto porque, segundo Tickner a pesquisa feminista é construída a partir do
fato de que as vidas das mulheres são importantes e que os aspetos rotineiros da vida
cotidiana que ajudam a sustentar a desigualdade de género deveriam ser trazidos à tona
(BUZAN e HANSEN,2012, pág. 316)

Uma expansão feminista do objeto de referência revelava que os problemas de


segurança femininos eram privatizados, marginalizados ou, inclusive, silenciados, além
disso, suas mortes eram contadas de modo diferente das dos homens militares e não que
eles não fossem ameaçados. Esta secção enfatizou os debates e epistemológicos sobre
como os objetos referentes ao género pode ser ampliado ou aprofundado. Agora falando
um pouco sobre a Escola de Copenhague e os seus critérios, onde podemos ver, que ela
constituía claramente em uma posição intermediaria entre o estadocentrismo tradicional,
e as reivindicações em favor da segurança individual ou global dos igualmente
tradicionais Estados Críticos de Segurança e Pesquisa da Paz, ou seja, a escola de
Copenhague baseia-se em uma compreensão schmittiana de segurança como perigo e o
caracter excecional da politica de segurança. Os outores ainda mostram que tal como o
Feminismo, o pós-estruturalismo era uma abordagem distinta durante a Guerra Fria. Era
critico em relação como os estados Estratégicos haviam adotado uma conceção militar
estadocêntrica de segurança sem problematizar as implicações históricas, normativas e
politicas conforme os pós-estruturalistas, estavam inclusas nesse conceito.

Concluindo com a questao da institucionalização, que também é facilitada pelo apoio


de estudiosos mais antigos, que impulsionam a autoridade de novas abordagem e
constroem ambiente de pesquisa que educam e promovem alunos de doutorado.

Discente: Helder Santos

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