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Capítulo 1

No primeiro capítulo, o autor começa a falar sobre o que nos convém e o que não nos
convém afirmando que, maioritariamente das vezes as coisas boas são as coisas que nos
convém e as coisas que consideramos más são as coisas que não nos convém. O autor
também fala sobre a mentira, que na maior parte dos casos é considerado uma coisa má
pois piora o relacionamento entre pessoas, mas pode mara um bem melhor. O exemplo
dado no livro é se será melhor dizer ao doente que sofre de um cancro incurável,
ficando ele a pensar o resto da sua curta vida na morte não aproveitando os seus últimos
tempos de vida ou será melhor esconder-lhe isso para que o doente aproveite a vida.
Para abordar o tema da liberdade, dá-se a comparação entre o Heitor e as térmitas. As
térmitas são seres da natureza (como todos nós) que já estão programadas para defender
o seu território e protege-los, mesmo que isso lhes custe a vida, enquanto Heitor tem a
escolha de lutar contra Aquiles ou simplesmente não lutar.
Neste capítulo também é nós dada a ideia de que somos livres, podemos escolher o
que quisermos, mas não somos omnipotentes, isto é, não podemos fazer tudo o que
quisermos. Savater explica que também não somos livres de que nos aconteçam certas
coisas, como ficar constipados, não somos livres de escolher o que nos acontece, mas
somos livres de atuar como escolhermos ao que nos acontece.
Conclui-o que nós seres humanos, somos livres (podemos tomar diversas decisões),
ao contrário dos outros animais que nascem programados para fazerem certas ações, por
isso, somos seres com liberdade.

Capítulo 2
Neste capítulo, relembra sobre o assunto das coisas que nos convêm e não convêm
dando o exemplo de uma história contada por Aristóteles. A história era sobre um barco
que carregava com ele uma carga bastante importante, mas, devido a um temporal,
teriam de optar: ou deitavam a carga e todos ficariam a salvo ou enfrentavam a
tempestade sem certeza se iriam conseguir chegar ao destino, ou o capitão teria de atirar
a sua tripulação ao mar para conseguir chegar ao destino. Uma decisão bastante difícil.
Se fosse eu o capitão, teria atirado a carga ao mar. Por mais importante que seja carga,
não vale a vida dos tripulantes que são seres humanos e devem ser todos tratados pela
mesma maneira. O autor quer dar-nos a entender que, por vezes, as decisões têm de
partir de nós próprios.
Mais á frente, o autor fala sobre os três tipos de motivos que é a melhor maneira de
explicar o porquê de teres feito uma certa ação. Esses três motivos são: as ordens
(quando somos obrigados a fazer uma ação), os costumes (quando é habitual fazer a
ação) e os caprichos (quando tens vontade de fazer a ação).

O autor também compara o capitão com as térmitas, voltando a frisar que nós temos
liberdade, pois o capitão recebeu ordens do que fazer, mas podia seguir os seus
costumes e agir de forma racional ou poderia apenas agir de maneira com os seus
caprichos, enquanto as térmitas estão nascem programadas para fazer certas ações.
Capítulo 3
Neste capítulo, o autor ensina-nos a decidir por nós próprios, de acordo de como nos
pensamos e de como costumamos agir. As nossas decisões terão sempre consequências,
boas ou más, mas cabe-nos a nós decidir se seguimos certa ordem ou não, se seguimos
os nossos costumes e também os caprichos. O autor volta a falar sobre o “bom” e o
“mau” explicando a diferença entre uma pessoa boa em algo ou má. Somos livres e
podemos ir por outro caminho, criar novos costumes que nos convenham.
No final do capítulo, Fernando Savater utiliza uma frase retirada do romance “As
aventuras do gigante Gargântua e do seu filho Pantagruel”: “faz o que quiseres”, que
Fernando Savater diz que está “à porta da ética.

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