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Contratação emergencial
e desídia administrativa
Marinês Restelatto Dotti 1. INTRODUÇÃO
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Posto que a função do instituto da licitação é servir Os casos qualificados pela lei como de licitação
o interesse público, em casos tais percebe-se que dispensável estão arrolados nos incisos I a XXIV do
falece o pressuposto jurídico para sua instauração. art. 24 da lei de licitações. A este total haver-se-ão
Com efeito: a licitação não é um fim em si mesmo; é de aditar as hipóteses, previstas no art. 17, em que
um meio para chegar utilmente a um dado resultado: a lei declara dispensada a licitação. De par com as
o travamento de uma certa relação jurídica. Quando figuras de licitação dispensável e dispensada, Celso
nem mesmo em tese pode cumprir tal função, seria Antônio Bandeira de Mello2 reconhece a existência
descabido realizá-la. Embora fosse logicamente de licitação proibida. Informa que o exemplo típico,
possível realizá-la, seria ilógico fazê-lo em face do mas não único, é aquele que ao tempo do Decreto-
interesse jurídico a que se tem que atender. Lei 2.300, de 21 de novembro de 1986, estava
formalmente identificado como tal e hoje se encontra
A Constituição Federal acolheu a presunção de referido no art. 24, IX, entre as hipóteses de licitação
que prévia licitação produz a melhor contratação dispensável; a saber: quando houver possibilidade
– entendida como aquela que assegura a maior de comprometimento da segurança nacional, nos
vantagem possível à administração pública. Mas a casos estabelecidos em decreto do Presidente da
própria Constituição se encarregou de limitar tal República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional.
presunção absoluta, facultando a contratação direta
nos casos previstos em lei.
3. CONTRATAÇÃO EMERGENCIAL
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Como ensina Gilmar Ferreira Mendes acerca O que autoriza o dever de dispensar a licitação
do princípio da proporcionalidade, o meio não é a situação emergencial, não a causa de sua
será necessário se o objetivo almejado puder ser ocorrência. A teoria da imprevisão seria utilizada para
alcançado com a adoção de medida que se revele, a averiguação da licitude do proceder administrativo.
um só tempo, adequada e menos onerosa. Na prática, A falta de planejamento estaria aperfeiçoada com a
adequação e necessidade não têm o mesmo peso ou constatação de uma situação de emergência, não
relevância no juízo de ponderação. Assim, apenas o com a adoção da contratação direta por dispensa.
que é adequado pode ser necessário, mas o que é Não se pode confundir hipótese normativa criada
necessário não pode ser inadequado, pelo que um para um caso dado com elemento de conduta
juízo definitivo sobre a proporcionalidade da medida objetiva utilizável para averiguar descumprimento
há de resultar da rigorosa ponderação e do possível de norma legal. Se estiverem presentes todos os
equilíbrio entre o significado da intervenção para o requisitos previstos no dispositivo, cabe dispensa
atingido e os objetivos perseguidos pelo legislador de licitação, independente de culpa do servidor pela
(proporcionalidade em sentido estrito). não realização do procedimento na época oportuna.
A inércia do servidor, dolosa ou culposa, não pode vir
Determinar que não se dispense licitação quando em prejuízo do interesse público maior a ser tutelado
a culpa for da administração é dupla lesão, porquanto pela administração.
permanece a falta de planejamento e aparece a
descontinuidade da prestação de um serviço público No caso de emergência ficta ou fabricada, há
ou abandono de direitos sociais. A não realização de negligência, não urgência. Apesar disso, contrata-se,
licitação é ofensa a dispositivo, entretanto, este tem e pela negligência responderá a autoridade omissa,
flexibilidade constitucional. depois de devidamente apurados todos os fatos.
A emergência é um conceito relacional entre uma
Adentrando na análise do caso, trago à colação o situação fática anormal e a realização de certos
ensinamento de Paulo Bonavides9, que dá o primeiro valores. Tais valores seriam os fins a serem atingidos
elemento do princípio da proporcionalidade: o da pelo Direito Público. Assim, a situação de risco
pertinência, traduzido como princípio da adequação colocaria em perigo esses mesmos valores. Ainda
por Gilmar Ferreira Mendes. Para ele, sua aplicação segundo o autor, a contratação emergencial teria
deve responder se uma medida é o meio certo para o caráter cautelar, porquanto a intempestividade
levar a cabo um fim baseado no interesse público. redundaria na não-efetividade do gasto.
Examina-se aí a adequação, a conformidade ou a
validade do fim. Seguindo as pegadas do doutrinador A situação de emergência criada pela desídia do
e adentrando na proporcionalidade stricto sensu, só administrador terá a capacidade de gerar afronta
se age desta forma quando a escolha recai sobre o aos artigos 15, § 7º, inciso II (que patenteia o
meio ou os meios que, no caso específico, levarem princípio do planejamento), da Lei n° 8.666/93 e o
mais em conta o conjunto de interesses em jogo. art. 74, incisos I (dever de atendimento das metas
dos programas de governo) e II (obrigação de ser
A norma não traz qualquer menção à causa que eficaz), da Constituição Federal. Esse é o dispositivo
originou a situação de emergência, bastando-lhe a descumprido quando da desídia na prevenção
referida situação e a possibilidade que dela derive a da situação emergencial. Estando a situação
ocorrência de prejuízo a pessoas e bens públicos ou emergencial formada, estará automaticamente
da coletividade. Assim, dizer que a licitação não pode subsumida ao caso a hipótese do art. 24, inciso IV,
ser afastada quando a situação é criada por culpa da Lei n° 8.666/93.
do administrador é desbordar o alcance da norma e
punir o destinatário da norma.
A despeito disso, o Tribunal de Contas da União, através do Acórdão10 1490/2003, Segunda Câmara,
entende que, ainda que por inércia da administração resultou caracterizada a situação emergencial, fato que
ampara a contratação direta, não exime o agente que deu causa à situação de urgência de ser responsabilizado,
embora exima aqueles que endossaram a contratação direta diante da urgência ocasionada.
Marçal Justen Filho11 ensina que isso não significa defender o sacrifício do interesse público como
conseqüência da desídia do administrador. Havendo risco de lesão ao interesse público a contratação deve
ser realizada punindo-se o agente que não adotou as cautelas necessárias. O que é necessário é verificar
se a urgência existe efetivamente e, ademais, se a contratação é a melhor possível nas circunstâncias.
Comprovando-se que, mediante licitação formal e comum, a administração obteria melhor resultado, o
prejuízo sofrido deverá ser indenizado pelo agente que omitiu as providências necessárias.
Semelhante posicionamento é defendido por Maria Sylvia Zanella Di Pietro12 aduzindo que se estiverem
presentes todos os requisitos previstos no dispositivo, cabe a dispensa de licitação, independentemente da
culpa do servidor pela não realização do procedimento na época oportuna. Se a demora do procedimento
puder ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros
bens, públicos ou particulares, a dispensa tem que ser feita, porque o interesse público em jogo – a segurança
– leva necessariamente a essa conclusão.
7. EXIGÊNCIAS LEGAIS
A demonstração de que a contratação direta foi a via adequada e efetiva para elidir o risco de dano ao
interesse público não é suficiente para legitimar a atuação do administrador público. Deverá ser comprovada
e documentada a presença dos requisitos legais que autorizam as contratações diretas, sujeitando o
administrador público ao cumprimento das disposições da Lei nº 8.666/93.
As contratações diretas, como regra geral, sujeitam-se ao cumprimento de alguns requisitos essenciais.
A lei de licitações prevê para a hipótese do inciso IV, do art. 24, também, a comprovação da caracterização
da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa. Como regra geral, as hipóteses de licitação
dispensada, previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17, as dispensas de licitação dos incisos III a XXIV do art. 24 e
inexigibilidades do art. 25 serão necessariamente justificadas. A exigência nada mais é que o cumprimento
do princípio da motivação consubstanciado no dever de o administrador público justificar seus atos,
apontando-lhes os fundamentos de direito e de fato, assim como a correlação lógica entre os eventos e
situações que deu por existentes e a providência tomada, nos casos em que este último aclaramento seja
necessário para se aferir a consonância da conduta administrativa com a lei que lhe serviu de arrimo.
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A contratação direta na forma do inciso IV, do art. 24, sujeitará o administrador público ao cumprimento
das disposições da Lei nº 8.666/93, notadamente as do art. 26, com a comprovação e documentação da
presença dos requisitos legais exigíveis. A lei de licitações deixa claro o dever de as autoridades administrativas
demonstrarem a regularidade dos atos que praticam.
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