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– Teoria e Prática –
Novembro 2022
3º caso – Nos dois casos – ocupação e foro – cobra-se, também, taxa na venda do
imóvel: o laudêmio, que é calculado em cima de 5% do valor do imóvel. Um portal
apartidário, independente, focado nos assuntos que interessam de uma forma geral,
aos foreiros e ocupantes de terrenos de marinha.
Art. 14. Os registradores de imóveis e tabeliães de notas, antes da prática de qualquer ato
notarial ou registral que tenha por objeto bens imóveis ou direitos a eles relativos, exceto
lavratura de testamento, deverão promover prévia consulta à base de dados da Central
Nacional de Indisponibilidade de Bens - CNIB, consignando no ato notarial o resultado da
pesquisa e o respectivo código gerado (hash), dispensado o arquivamento do resultado da
pesquisa em meio físico ou digital.
§ 1º. A existência de comunicação de indisponibilidade não impede a lavratura de escritura
pública representativa de negócio jurídico tendo por objeto a propriedade ou outro direito real
sobre imóvel de que seja titular a pessoa atingida pela restrição, nessa incluída a escritura
pública de procuração, devendo constar na escritura pública, porém, que as partes do negócio
jurídico foram expressamente comunicadas da existência da ordem de indisponibilidade que
poderá ter como consequência a impossibilidade de registro do direito no Registro de Imóveis,
enquanto vigente a restrição.
21/11/2022 TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 13
Demais Documentos relativos ao
imóvel
Art. 297. O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso Inter Vivos (ITBI) tem como fato gerador:
a) da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis, por natureza ou acessão física, conforme definido na lei
civil;
II. - a cessão inter vivos, por ato oneroso, de direitos relativos às transmissões referidas no inciso I deste artigo.
§ 1º A incidência do ITBI descrita nos incisos do caput deste artigo compreende, entre outros, os atos e negócios jurídicos onerosos
inter vivos relativos:
b) a divisão, para extinção de condomínio de imóvel, quando qualquer condômino receber quota-parte material
cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal.
III. - a todos os demais atos onerosos inter vivos translativos de bem imóvel, por natureza ou acessão física, ou de
direitos reais sobre bem imóvel, assim como a cessão onerosa inter vivos de direitos relativos às transmissões de
bens ou direitos imobiliários.
§ 2º A incidência do ITBI dar-se-á em relação aos atos e aos negócios jurídicos alusivos às transmissões ou às cessões da
propriedade, do domínio útil, dos direitos reais de bens imóveis situados no território do Município de Fortaleza.
§ 3º O ITBI não incide quando a propriedade ou o direito retornar ao domínio do antigo proprietário ou do titular do direito por força
de retrovenda, de retrocessão ou de pacto de melhor comprador. (Artigo com redação dada pelo art. 40 da Lei Complementar
nº 318, de 23 de dezembro de 2021)
I. - realizada para incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, em pagamento de capital nela inscrito;
III. - decorrente de desincorporarão do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos, na forma do inciso I deste artigo, relativamente aos
mesmos alienantes.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tiver como atividade preponderante a compra e venda de bens imóveis e seus direitos
reais, a locação de bens imóveis ou o arrendamento mercantil.
(cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 24 (vinte quatro) meses anteriores e nos 24 (vinte e quatro) meses posteriores à
aquisição, decorrer das transações mencionadas no § 1º deste artigo.
§ 3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 24 (vinte e quatro) meses antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no
§ 2º deste artigo com base na receita operacional auferida nos 36 (trinta e seis) primeiros meses seguintes à data da aquisição.
§ 4º Verificada a preponderância referida no § 1º deste artigo, o imposto será devido, nos termos da legislação tributária vigente à data da aquisição, calculado sobre o
valor dos bens ou direitos, na data do pagamento do crédito tributário respectivo.
§ 5º Compete à Administração Tributária a verificação da ocorrência ou não da preponderância a que se referem os §§ 1°, 2° e 3°
21/11/2022 deste artigo. TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 17
ITBI (cont...)
Seção II - Das Isenções
Art. 300. São isentos do pagamento do Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis por Ato Inter Vivos (ITBI):
I. - a transmissão de imóvel residencial, quando adquirido por servidor público ativo ou inativo da administração direta do Município de
Fortaleza, das suas autarquias e fundações, desde que não possua outro imóvel residencial no Município de Fortaleza e o faça para sua
moradia;
Guerra Mundial, que tenha participado de operações bélicas como integrante do Exército, da Marinha de Guerra, da Marinha Mercante ou da Aeronáutica,
cuja situação esteja definida na Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, desde que não possua outro imóvel residencial no município e o faça para sua
moradia;
I. - a transmissão de imóvel residencial, quando adquirido por contribuinte comprovadamente pobre e o faça para sua residência, desde
que não possua outro imóvel no Município de Fortaleza e o valor venal do imóvel na avaliação realizada pela Administração Tributária
municipal seja igual ou inferior a R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais);
II. - a transmissão de imóvel localizado nas Zonas Especiais de Interesse Social 1 e 2, definidas e caracterizadas nos artigos 126, 129 e
132 da Lei Complementar n° 62, de 02 de fevereiro de 2009, desde que o imóvel seja adquirido para moradia de contribuinte que não
possua outro imóvel no Município.
Parágrafo único. Considera-se pobre, para os fins do inciso III deste artigo, o contribuinte que tiver renda mensal familiar inferior ou igual a 03 (três)
salários mínimos nacional, vigente na data do lançamento do imposto.
Art. 303. A base de cálculo do Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis por Ato Inter
Vivos (ITBI) será o valor de mercado do imóvel ou dos direitos a ele relativos, transmitidos ou cedidos,
determinado pela Administração Tributária, podendo ser estabelecido através de:
II. - valor declarado pelo próprio sujeito passivo, se maior que o apurado em avaliação da
Administração Tributária na forma deste artigo.
I. - para imóveis foreiros à União Federal: 83% (oitenta e três por cento) do valor de mercado do imóvel transmitido,
considerado seu domínio pleno;
II. - para os demais imóveis foreiros: 95% (noventa e cinco por cento) do valor de mercado do imóvel transmitido,
considerado seu domínio pleno; (Parágrafo e incisos revogado pelo art. 53, inciso IV, da Lei Complementar nº 318,
de 23 de dezembro de 2021)
§ 4º No resgate da enfiteuse ou de direito de superfície, a base de cálculo será o valor pago, se com ele concordar a Administração
Tributária, ou 5% (cinco por cento) do valor atribuído administrativamente à parcela territorial do imóvel, considerado o seu domínio
pleno, na hipótese contrária.
§ 5º Na arrematação, judicial ou administrativa, bem como nas hipóteses de adjudicação ou remição, a base de cálculo do ITBI não
poderá ser inferior ao valor da primeira avaliação judicial ou administrativa.
§ 6º Nas cessões inter vivos de direitos reais relativos a imóveis, de promessas de compra e venda ou de permuta de imóveis, a base
de cálculo do ITBI será o valor de mercado do direito ou do bem objeto da promessa cedida.
Art. 306. As alíquotas a serem aplicadas sobre a base de cálculo do ITBI são:
a) 3% (três por cento) sobre o valor não financiado e sobre a parte do valor que exceder o
limite previsto na alínea “a” do inciso I deste artigo.
b) 4% (quatro por cento) sobre o valor não financiado e sobre a parte do valor que exceder o limite
previsto na alínea “a” do inciso I deste artigo. (Alínea com redação dada pelo art. 43 da Lei
Complementar nº 318, de 23 de dezembro de 2021) II - 3% (três por cento) nas demais transmissões.
II - 4% (quatro por cento) nas demais transmissões. (Inciso com redação dada pelo art. 43 da Lei
Complementar nº 318, de 23 de dezembro de 2021)
II. - no prazo de até 30 (trinta) dias, contados do trânsito em julgado, se o instrumento que
servir de base à transmissão da propriedade, do domínio útil ou da cessão de direitos
relativos a bens imóveis for decorrente de sentença judicial. (Parágrafo com redação dada
pelo art. 43 da Lei Complementar nº 318, de 23 de dezembro de 2021)
§ 3º A não utilização dos prazos de pagamento do ITBI previstos no § 2º deste artigo implicará no
pagamento do imposto sem o benefício da redução de alíquota, calculado com base no valor venal do
bem, com todas suas benfeitorias, na data da declaração do sujeito passivo, sem a incidência dos
encargos moratórios previstos no artigo 87 deste Código. (Parágrafo acrescido pelo art. 43 da Lei
Complementar nº 318, de 23 de dezembro de 2021)
PREFERÊNCIA:
OBS – podem ser mencionadas contas bancárias para efetivação das transferências, no
entanto, não podem ser mencionadas, como titulares das contas ou dos cheques, pessoas
estranhas às partes na escritura
Hipoteca
Alienação Fiduciária
- Na hipoteca o devedor fica com a posse plena do imóvel, mas na alienação fiduciária de bem imóvel a
posse se desdobra. Ou seja, a posse direta fica com o devedor e a indireta com o credor.
- Além disso, na alienação fiduciária de bem imóvel, em caso de inadimplemento do devedor, faculta-se
ao credor executar seu crédito pelo procedimento judicial ou extrajudicial. Na garantia hipotecária,
contudo, o procedimento extrajudicial, já está restrito às hipóteses da lei especial. Sendo necessário, em
regra, propor ação de execução judicial para buscar a satisfação do crédito hipotecário.
- Normalmente, os custos a serem despendidos com a recuperação dos créditos são menores na
alienação fiduciária do que na hipoteca.