09/01/2023 Professor Jean Castelo

HOMICÍDIO SUICÍDIO INFANTICÍDIO ABORTO

Art. 121 DO CP
HOMICÍDIO SIMPLES
Matar alguém
Pena: 6 a 20 anos
Obs.: Não é considerado
HEDIONDO(Ver art. 5º, XLIII,
da CF e lei 8072/90 – rol
taxativo), EXCEÇÃO:
§6º. A pena é aumentada
de 1/3 (um terço) até a
metade se o crime for
praticado por milícia privada,
sob o pretexto de prestação
de serviço de segurança, ou
por grupo de
extermínio(Nesse caso o condição especial do autor do
homicídio simples será
considerado hediondo).
HOMICÍDIO
PRIVILEGIADO
(causa de diminuição de
pena)
§ 1º Se o agente comete o
crime impelido por motivo de
relevante valor social ou
moral, ou sob o domínio de
violenta emoção, logo em
seguida a injusta provocação
da vítima, o juiz pode reduzir
a pena de um sexto a um
terço.
Formas do crime
privilegiado
Relevante valor social - é
um valor que reflete o
interesse da coletividade,
que revela menor desajuste e
diminuta periculosidade do
homicida.
Relevante valor moral –
refere-se a um interesse de
cunho pessoal, que afeta
particularmente o agente e
que abriga a chamada
moralidade media. São
motivos considerados nobres
e altruístas. Ex: pai que mata
o estuprador da filha.
Curiosidade: Eutanásia e
Ortoeutanásia, na doutrina
e na jurisprudência,
recebem o tratamento de
homicídio privilegiado pelo
relevante valor moral.
Domínio de violenta
emoção logo em seguida a
injusta provocação da
vítima
Elementos
EMOÇÃO – é um estado
de ânimo ou de consciência
caracterizada por uma viva
excitação do sentimento. É
um estado de espírito que
altera momentaneamente a
capacidade de querer,
entender, se determinar.
VIOLENTA – emoção forte
que atrapalha o pensamento.
ART. 122 DO CP
Art. 122. Induzir ou instigar
alguém a suicidar-se ou a
praticar automutilação ou
prestar-lhe auxílio material
para que o faça:    Pena - detenção, de dois a
Pena - reclusão, de 6 (seis)
meses a 2 (dois) anos.
Cuidado: Ver os arts. 30 e 31
do CP.
SUICÍDIO QUALIFICADO
LESÃO CORPORAL
§ 1º Se da automutilação ou
da tentativa de suicídio
resulta lesão corporal de
natureza grave ou
gravíssima, nos termos dos
§§ 1º e 2º do art. 129 deste
Código
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3
(três) anos.
Observação: Ver o art. 129,
caput, quanto ao resultado
da lesão corporal leve.
MORTE
§ 2º Se o suicídio se
consuma ou se da
automutilação resulta morte:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a
6 (seis) anos.
(X2)
§ 3º A pena é duplicada:
I - se o crime é praticado por
motivo egoístico, torpe ou fútil;
II - se a vítima é menor ou
tem diminuída, por qualquer
causa, a capacidade de
resistência.
MAJORADA ATÉ O DOBRO
§ 4º A pena é aumentada até
o dobro se a conduta é
realizada por meio da rede de
computadores, de rede social
ou transmitida em tempo real.
MAJORADA METADE(1/2)
§ 5º Aumenta-se a pena em
metade se o agente é líder ou
coordenador de grupo ou de
rede virtual.
ART. 123 DO CP
Art. 123. Matar, sob a
influência do estado
puerperal, o próprio filho,
durante o parto ou logo após:
seis anos.
Cuidado: Há uma
especializante nesse crime
que o difere do homicídio.
Devemos observar que só a
mãe, logo após o parto e sob
a influência do estado
puerperal pode praticar o
crime, mas ainda assim é um
crime próprio e não de mão
própria.
ART. 124-128 DO CP
ABORTO PROVOCADO PELA
GESTANTE OU COM SEU
CONSENTIMENTO
Art. 124 - Provocar aborto em si
mesma ou consentir que outrem
lho provoque:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3
(três) anos.
O crime diz que é praticar aborto
em si mesma. Nesse sentido, a
objetividade jurídica é a vida intra-
uterina, em que o sujeito ativo é a
gestante. O crime é de mão
própria, por se exigir uma
crime (somente gestante) e por
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ser ato personalíssimo (somente
a gestante pode ser o autor).
CONSENTIMENTO PARA
ABORTAR – ART. 124, 2ª PARTE
Aborto provocado pela gestante ou
com seu consentimento
Art. 124 - Provocar aborto em si
mesma ou consentir que outrem
lho provoque:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3
(três) anos.
O tipo objetivo: aluir, permitir,
concordar. O consentimento traz
dois elementos indispensáveis: 
1. consentimento válido (a
gestante tem condições de
consentir e sabe o que está
fazendo) e 
2. passagem da verbalização à
ação (“o consentimento precisa vir
vestido”), ou seja, falar e pesquisar
sobre o aborto não leva ao crime,
deve haver a materialização das
ações, como ir à clínica para fazer
o aborto com data agendada
(conduta deixa claro e inequívoco o
consentimento do aborto).
A 2ª parte é exceção a regra da
teoria monista prevista no art. 29
do CP(concurso de agentes),
adotando-se aqui a Teoria
Pluralista.

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Atuar sobre o domínio 
Domínio≠influência. A infl
uência atrapalha o
pensamento, o recurso às
faculdades mentais. A mera
influência de violenta emoção
é simples circunstancia
atenuante da pena (art. 65 –
III, c) – difícil caracterização
da influência e domínio no
caso concreto. Domínio é
subtração, a pessoa perde
momentaneamente a
capacidade de querer
entender e determinar-se.
Provocação – a vítima
inicia a cena, é a provocação
capaz de dominar a emoção
do homicida.
LOGO EM SEGUIDA –
imediatamente. Não
necessariamente ao crime,
pode ser depois de uma
notícia do referido crime,
quando se aponta o autor do
fato.
HOMICÍDIO
QUALIFICADO
§ 2º - Se o homicídio é
cometido:
I - mediante paga ou
promessa de recompensa,
ou por outro motivo torpe;
Qualificadora da torpeza
ou do motivo torpe
– subjetiva, ligada à contra
motivação do crime
II - por motivo fútil;
Qualificadora subjetiva,
relativa ao motivo do crime.
Fútil é o motivo
insignificante, diminuto,
ínfimo. Não
existe ausência de
motivação.  art. 129 deste Código
III - com emprego de
veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro
meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar
perigo comum;
Qualificadora objetiva rel
ativa ao meio de execução.
Outro meio insidioso: é
o clandestino desconhecido
da vitima. Ex: sabotagem
do motor do automóvel.
Outro meio cruel: é o
meio bárbaro, aquele que
sujeita a vitima à graves e
inúteis vexames. Ex:
retalhar a vítima.
Outro meio de que
possa resultar perigo
comum. Perigo comum
caracteriza-se quando o
agente para a execução do
homicídio expõe a perigo
de dano a incolumidade
pessoal (vida, integridade
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LESÃO CORPORAL ABORTO SEM O
GRAVÍSSIMA CONSENTIMENTO DA
EQUIPARADA GESTANTE – ART. 125
§ 6º Se o crime de que trata Aborto provocado por terceiro
o § 1º deste artigo resulta Art. 125 - Provocar aborto, sem o
em lesão corporal de consentimento da gestante:
natureza gravíssima e é Pena - reclusão, de 3 (três) a 10
cometido contra menor de (dez) anos.
14 (quatorze) anos ou
quem, por É a forma mais grave de
enfermidade ou aborto.
deficiência mental, não Sujeito ativo: qualquer
tem o necessário pessoa, exceto a gestante. Logo
discernimento para a o crime é comum e admite todos
prática do ato, ou que, por os concursos de pessoas entre
qualquer outra causa, não executores e participes.
pode oferecer resistência, Sujeito passivo: a primeira
responde o agente pelo vítima é o feto, a segunda vítima
crime descrito no § 2º do é a gestante.
O tipo objetivo  é o verbo
provocar, realizar manobrar
CRIME DE HOMICÍDIO abortivas. É crime de forma livre,
EQUIPARADO qualquer meio idôneo para
§ 7º Se o crime de que trata realizar o aborto. É material,
o § 2º deste artigo é plurissubsistente, de dano,
cometido contra menor de instantâneo e progressivo. A
14 (quatorze) anos ou estrutura típica é semelhante à
contra quem não tem o primeira parte do caput.
necessário discernimento Consumação: consuma-se
para a prática do ato, ou com a interrupção da gravidez.
que, por qualquer outra Não deve ter o
causa, não pode oferecer consentimento da gestante.
resistência, responde o
agente pelo crime de ABORTO COM O
homicídio, nos termos do CONSENTIMENTO DA
art. 121 deste Código. GESTANTE
Art. 126. Provocar aborto com o
consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de um a
quatro anos.
Parágrafo único. Aplica-se a
pena do artigo anterior, se a
gestante não é maior de quatorze
anos, ou é alienada ou débil
mental, ou se o consentimento é
obtido mediante fraude, grave
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física e saúde) de número ameaça ou violência.
indeterminado de pessoas.
Ex: ataques do PCC. É uma
qualificadora objetiva ligada
ao meio de execução. ABORTO QUALIFICADO PELO
RESULTADO
IV - à traição, de Forma qualificada
emboscada, ou mediante Art. 127 - As penas cominadas
dissimulação ou outro nos dois artigos anteriores são
recurso que dificulte ou aumentadas de um terço, se, em
torne impossível a defesa conseqüência do aborto ou dos
do ofendido; meios empregados para provocá-
Qualificadora objetiva em lo, a gestante sofre lesão
Aque o autor surpreende a corporal de natureza grave; e são
sua vítima(elemento duplicadas, se, por qualquer
SURPRESA);  relativa dessas causas, lhe sobrevém a
assim ao modo de morte.
execução do homicídio. 6
Situação em que a vítima A lesão grave está no art. 129,
jamais poderia esboçar parágrafos 1º e 2º.
reação, defender-se. Há três coisas a serem
1. Traição: ocorre analisadas:
quando essencialmente há 1. São preterdolosas: dolo no
quebra de confiança aborto e culpa no resultado lesão
depositada pela vitima em ou morte. O aborteiro quer ou
relação ao agente, que dela assume o risco de provocar o
se aproveita para matar. aborto, entretanto, causa lesão
Pressupões vinculo de grave ou morte da gestante, por
confiança pré-existente imperícia, negligencia ou
(pré-constituído) entre as imprudência.
partes; o agente se vale 2. As causas de aumento de
desta confiança – a vitima pena aplicam-se exclusivamente
indefesa não esboçará aos arts. 125 e 126, ou seja, só
reação Ex: atirar pelas poderá aumentar a pena no
costas, marido mata mulher aborto cometido por terceiro, com
durante ato sexual. ou sem o consentimento da
2. Tocaia vítima. A gestante é vítima, logo
ou emboscada: sujeito há objetividade jurídica, mesmo
ativo aguarda ocultamente que secundária, é a incolumidade
a passagem ou chegada da pessoal
vitima, que se encontra 3. Há dois resultados: um
desprevenida, para atacar. resultado pode ocorrer durante o
Há o recurso da aborto, o outro resultado pode
premeditação. ocorrer depois de realizado o
3. Dissimulação: aborto, mas por causa dele.
disfarce, ocultação, que
esconde o propósito Se o aborteiro quiser lesar ou
delituoso. Quando o agente matar a gestante, ele agirá com
ocultando o propósito dolo e serão aplicados os arts.
homicida, se aproxima da 126 + 121. Não aplicar-se-á o art.
vitima para ganhar sua 127.
confiança para então atacá-
la que, desprotegida, não DA NORMA PERMISSIVA
pode esboçar reação. Ex: Art. 128. Não se pune o aborto
criminoso age com falsas praticado por médico:
mostras de amizade ou de
tal modo que a vitima, Aborto necessário
iludida não tenha motivo I - se não há outro meio de
para desconfiar do ataque e salvar a vida da gestante; (Vide
é apanhada indefesa. Ex: ADPF nº 54/2004)
maníaco do parque.
4. Recurso que Aborto no caso de gravidez
dificulte ou torne impossível resultante de estupro
a defesa do ofendido. Ex: II - se a gravidez resulta de
matar vitima enquanto está estupro e o aborto é precedido de
dormindo. consentimento da gestante ou,
5. para assegurar a quando incapaz, de seu
execução, a ocultação, a representante legal.
impunidade ou vantagem
de outro crime: Obs.: Aborto de feto
Pena - reclusão, de 12 anencefálico

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(doze) a 30 (trinta) anos. Não há lei que permita o
aborto de feto anencefálico.
V - para assegurar a
execução, a ocultação, a Fundamentos utilizados
impunidade ou vantagem de Dignidade da pessoa humana,
outro crime: em especial a dignidade da
Todas as figuras do mulher: a aplicação desse
homicídio qualificado são fundamento significa afronta a
consideradas hediondas. dignidade da mulher obrigá-la a
Mas cuidado: O Homicídio gestar um feto sem perspectiva
privilegiado-qualificado não de vida, no seu mais cristalino
é hediondo, pois que o extinto, a gestar uma vida
homicídio privilégio tem inviável (sacrifício da gestante).
caráter subjetivo e quanto
as qualificadoras do Excludente de culpabilidade da
homicídio devem observar inexigibilidade de conduta
se são OBJETIVAS, pois diversa, o fato é típico, 6
que SUBJETIVAS não antijurídico, porém não culpável:
admitirá o privilégio, ou não é razoável exigir que mulher
seja, causa de diminuição leve a termo gestação inviável.
de pena.
Aborto de feto anencefálico é
Feminicídio(Homicídio crime impossível: se não há
em razão do gênero) expectativa de vida, não há
VI - contra a mulher por proteção à vida intra-uterina,
razões da condição de sexo logo, não há aborto.
feminino: (Incluído pela Lei Ex: TJ SP – Sessão Criminal -
nº 13.104, de 2015) MS 990.09.100.286-0 / 2ª vara /
Qualificadora objetiva. Mogi das Cruzes: interrupção da
gravidez no 7º mês de gestação
§ 2º -A Considera-se que – gêmeos sem probabilidade de
há razões de condição de vida após o parto. Decisão:
sexo feminino quando o liminar indeferida. O aborto foi
crime envolve: (Incluído pela permitido “A vida faz o direito e
Lei nº 13.104, de 2015) não o direito faz a vida”.
I - violência doméstica e
familiar; (Incluído pela Lei nº
13.104, de 2015)
II - menosprezo ou
discriminação à condição de
mulher. (Incluído pela Lei nº
13.104, de 2015)

Observação:
§ 7º. A pena do feminicídio
é aumentada de 1/3 (um
terço) até a metade se o
crime for praticado: (Incluído
pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - durante a gestação ou
nos 3 (três) meses
posteriores ao parto;
(Incluído pela Lei nº 13.104,
de 2015)
II - contra pessoa maior de
60 (sessenta) anos, com
deficiência ou com doenças
degenerativas que
acarretem condição limitante
ou de vulnerabilidade física
ou mental; (Redação dada
pela Lei nº 14.344, de 2022)
III - na presença física ou
virtual de descendente ou
de ascendente da vítima;
(Redação dada pela Lei nº
13.771, de 2018)
IV - em descumprimento
das medidas protetivas de
urgência previstas nos
incisos I, II e III do caput do

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art. 22 da Lei nº 11.340, de
7 de agosto de 2006 .
(Incluído pela Lei nº 13.771,
de 2018)

Crime funcional
VII – contra autoridade ou
agente descrito nos arts.
142 e 144 da Constituição
Federal, integrantes do
sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança
Pública, no exercício da
função ou em decorrência
dela, ou contra seu cônjuge,
companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro
grau, em razão dessa 6
condição: (Incluído pela Lei
nº 13.142, de 2015)
Qualificadora subjetiva.

Emprego de arma de
fogo(uso restrito ou
proibido)
VIII - com emprego de
arma de fogo de uso restrito
ou proibido: (Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019)
(Vigência)
Qualificadora objetiva.

Homicídio contra menor

de 14 (quatorze) anos
(Incluído pela Lei nº
14.344, de 2022)
IX - contra menor de 14
(quatorze) anos: (Incluído
pela Lei nº 14.344, de 2022)
Pena - reclusão, de doze a
trinta anos.
Qualificadora objetiva.

§ 2º-B. A pena do
homicídio contra menor de
14 (quatorze) anos é
aumentada de: (Incluído
pela Lei nº 14.344, de 2022)
Vigência
I - 1/3 (um terço) até a
metade se a vítima é pessoa
com deficiência ou com
doença que implique o
aumento de sua
vulnerabilidade; (Incluído
pela Lei nº 14.344, de 2022)
Vigência
II - 2/3 (dois terços) se o
autor é ascendente,
padrasto ou madrasta, tio,
irmão, cônjuge,
companheiro, tutor, curador,
preceptor ou empregador da
vítima ou por qualquer outro
título tiver autoridade sobre
ela. (Incluído pela Lei nº
14.344, de 2022)

HOMICÍDIO CULPOSO
§3º. Se o homicídio é

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culposo:
Pena - detenção, de um a
três anos.

§4. No homicídio culposo,

a pena é aumentada de 1/3
(um terço), se o crime
resulta de inobservância de
regra técnica de profissão,
arte ou ofício, ou se o
agente deixa de prestar
imediato socorro à vítima,
não procura diminuir as
conseqüências do seu ato,
ou foge para evitar prisão
em flagrante. Sendo doloso
o homicídio, a pena é
aumentada de 1/3 (um 6
terço) se o crime é praticado
contra pessoa menor de 14
(quatorze) ou maior de 60
(sessenta) anos.

Requisitos para
majoração no homicídio
culposo:
a. inobservância de regra
técnica de profissão, arte ou
ofício(resulta disso);
b. o agente deixa de
prestar imediato socorro à
vítima;
c. não procura diminuir as
conseqüências do seu ato;
d. foge para evitar prisão
em flagrante

Requisito para
majoração no homicídio
doloso:
a. se o crime é praticado
contra pessoa menor de 14
(quatorze) ou maior de 60
(sessenta) anos.

PERDÃO JUDICIAL
§5º. Na hipótese de
homicídio culposo, o juiz
poderá deixar de aplicar a
pena, se as conseqüências
da infração atingirem o
próprio agente de forma tão
grave que a sanção penal
se torne desnecessária.

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