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Formação para Analista

Fiscal
Objetivos
1) Fornecer conhecimentos necessários para que os alunos
possam ocupar cargos que demandam conhecimentos
específicos;
2) Reciclar o conhecimento dos alunos que já possuem
experiência na área fiscal;
3) Gerar uma visão geral dos tributos e obrigações
acessórias; e
4) Praticar cálculos e elaboração de obrigações acessórias. 1
CEFIS – Contabilistas Atualizados – Instrutor Douglas Dornelas
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Formação para Analista
Fiscal
O conhecimento trás
Oportunidades

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Conhecimentos
Indispensáveis

1) Entender o que são documentos fiscais;


2) Saber separar os documentos fiscais por sua natureza;
3) Fazer escrituração dos documentos fiscais;
4) Apurar os tributos (ICMS, ICMS ST, ISS, IPI, PIS,
COFINS, IRPJ, CSLL, dentre outros) inerentes as
operações; e
5) Elaborar as obrigações Acessórias (Declarações).
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O que são documentos
Fiscais?

É um documento que tem por finalidade o registro de


uma transferência de propriedade de um bem ou uma
atividade comercial prestada por uma empresa. Nas
situações em que a nota fiscal registra transferência de valor
monetário entre as partes, a nota fiscal também destina-se ao
recolhimento de impostos e a não utilização
caracterizada sonegação fiscal. 4

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O que são documentos
Fiscais?

Entretanto, as notas fiscais podem também ser utilizadas em


outras situações, como na regularização de doações,
transporte de bens, empréstimos de bens, ou prestação de
serviços sem benefício financeiro à empresa emissora. Uma
nota fiscal também pode cancelar a validade de outra nota
fiscal, como por exemplo na devolução de produtos
industrializados, outros cancelamentos ou cancelamento de
contratos de serviços.
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Classificação de
documentos Fiscais

Existem códigos que classificam os documentos fiscais e


operações, estes códigos possuem o nome de CFOP.

CFOP é a sigla de Código Fiscal de Operações e Prestações,


das entradas e saídas de mercadorias, intermunicipal e
interestadual. Trata-se de um código numérico que identifica
a natureza de circulação da mercadoria ou a prestação de
serviço de transportes.
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Classificação de
documentos Fiscais
É através do CFOP que é definido se a operação fiscal terá
ou não que recolher impostos.
O código deve obrigatoriamente ser indicado em todos os
documentos fiscais da empresa, como por exemplo, notas
fiscais, conhecimentos de transportes, livros fiscais, arquivos
magnéticos e outros exigidos por lei, quando das entradas e
saídas de mercadorias e bens e da aquisição de serviços.
Cada código é composto por quatro dígitos, sendo que
através do primeiro dígito é possível identificar qual o tipo
de operação, se entrada ou saída de mercadorias: 7

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Classificação de
documentos Fiscais
Entradas
1.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Estado.
2.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços de outros Estados.
3.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Exterior.

Saídas
5.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Estado.
6.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para outros Estados.
7.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Exterior.
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Escrituração de Nota
Fiscal
1. Razão Social; 9. Base de Cálculo do ICMS
2. CNPJ; 10. Base de Cálculo do ICMS
3. Inscrição Estadual; ST
4. Endereço; 11. Valor do ICMS Normal
5. Datas de Emissão e Saída; 12. Valor do ICMS ST
6. Informações dos Produtos
(Código, Quantidade, Valor
e NCM)
7. Valor total da NF
8. Descontos e Despesas
adicionais 9

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PERGUNTAS

As perguntas estão disponíveis logo abaixo do


vídeo.

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Princípios Constitucionais
Tributários (Principais)
1) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, que veda expressamente à
União, Estados, Distrito Federal e aos Municípios exigir ou
aumentar tributos(e contribuições) sem lei que o estabeleça. É a
garantia legal ofertada pela Carta Magna aos cidadãos deste País.
A lei é à base deste princípio.

2) PRINCÍPIO DA ISONOMIA (ou igualdade), que proíbe


tratamento desigual aos contribuintes que se encontram em
situação equivalente, assim como qualquer distinção em razão de
ocupação profissional ou função por eles exercida, independente
da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. 11

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Princípios Constitucionais
Tributários (Principais)
3) PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE – Por este princípio ficou
vedado à cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos
antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou
aumentados. É a garantia do direito adquirido, pois, inviolável por este
princípio

4) PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE – É o princípio de garante que a


tributação deve ser maior ou menor dependendo da essencialidade do
bem. Este princípio possui aplicação obrigatória quanto ao IPI e
facultativa para o ICMS e o IPVA.

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Hierarquia das Leis do
ICMS

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Base Constitucional

Compete aos Estados e ao Distrito Federal


instituir impostos sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.
(Constituição Federal, Artigo 155, Inciso II)
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Lei Complementar 87/96
a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das
operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros
produtos além dos mencionados no inciso X, "a";
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e
exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções,
incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez,
qualquer que seja a sua finalidade,
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na
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importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.
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Fato Gerador do
ICMS
Fato gerador é a situação definida em lei que dá nascimento à
obrigação tributária. O ICMS tem como fato gerador a
I - operação relativa à circulação de mercadoria;
II - prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal, por qualquer via, de pessoa, bem, mercadoria
ou valor;
III - prestação onerosa de serviço de comunicação, por
qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza, ainda que iniciada ou
prestada no exterior. 16

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Fato Gerador do ICMS
É, também, fato gerador do ICMS:
I - a saída da mercadoria ou de sua resultante, em retorno ao
estabelecimento que a tenha destinado para industrialização ou outro
tratamento;
II - a entrada, de mercadoria ou bem oriundos de outro Estado, adquiridos
por contribuinte e destinados a uso, consumo final ou integração ao ativo
imobilizado do estabelecimento, ainda que o imposto não tenha sido
cobrado na origem;
III - a entrada, decorrente de operação interestadual, dos seguintes
produtos, quando não destinados à comercialização ou à industrialização:
a) petróleo, inclusive lubrificante e combustível líquido e gasoso dele
derivados;
b) energia elétrica; 17

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Momento da Ocorrência
do Fato Gerador
Ocorre o fato gerador do ICMS, no momento:

I - da saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de


contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo contribuinte;
II - da entrada, de mercadoria ou bem oriundos de outro Estado, adquiridos
por contribuinte, destinados a uso, consumo final ou integração ao ativo
imobilizado do estabelecimento, ainda que o imposto não tenha sido
cobrado na origem;
III - da transferência de mercadoria ou da transmissão de propriedade, ou
de título que a represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento
do transmitente;
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Momento da Ocorrência
do Fato Gerador
IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;
V - da aquisição, em licitação pública, de mercadoria ou bem importados do
exterior, apreendidos ou abandonados;
VI - do uso, consumo final ou integração ao ativo imobilizado, relativamente
à mercadoria produzida pelo próprio estabelecimento ou adquirida
inicialmente para comercialização ou industrialização;
VII - do encerramento da atividade do estabelecimento, relativamente ao
estoque nele existente, declarado pelo sujeito passivo como o da contagem
física ou do trancamento, efetuado pelo fisco, desse estoque;
VIII - da verificação da existência de estabelecimento de contribuinte não
inscrito no cadastro estadual ou em situação cadastral irregular, em relação ao
estoque de mercadoria nele encontrado;
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Base de Cálculo do
Imposto
Base de cálculo é o valor correspondente ao montante sobre o
qual deve ser calculado o imposto, mediante utilização da
alíquota aplicável à operação ou prestação.
A base de cálculo do imposto é:
I - na operação relativa à circulação de mercadoria, o valor da
operação;
II - na prestação de serviço de transporte ou de comunicação, o
valor da prestação.
Em se tratando de devolução de mercadoria, utiliza-se a base
de cálculo adotada no documento fiscal que houver acobertado
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a operação anterior de remessa.
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Alíquota do Imposto

Alíquota é o percentual aplicável à base de cálculo para determinar o


montante do imposto devido, em virtude da ocorrência do fato gerador.
As alíquotas do imposto são:
I - 17% (dezessete por cento), na operação e prestação internas;
II - 12% (doze por cento), na operação e prestação interestaduais;
III - 4% (quatro por cento), na prestação de transporte aéreo
interestadual de passageiro, carga e mala postal;
IV - 13% (treze por cento), na exportação de mercadoria e serviço de
comunicação ao exterior.
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Não Cumulatividade
O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido
em cada operação ou prestação com o montante cobrado nas
anteriores por este ou por outro Estado.
Considera-se:
I - imposto devido, o valor resultante da aplicação da alíquota
sobre a base de cálculo de cada operação ou prestação sujeita
ao imposto;
II - montante cobrado nas operações ou prestações anteriores, a
importância calculada nos termos do inciso anterior e destacada
em documento fiscal.
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Cálculo Prático (1)
A empresa adquiriu, fora do Estado, mercadorias para revenda
no valor de R$ 1.320.000,00.

A empresa revendeu mercadorias, dentro do Estado, no valor


de R$ 2.450.000,00.

Calcule qual é o valor do ICMS, considerando que a alíquota


de fora do Estado é 7%, e a alíquota dentro do Estado é 17%.

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Cálculo Prático (2)
1) A empresa adquiriu, fora do Estado, mercadorias para revenda no
valor de R$ 1.800.000,00.
2) A empresa adquiriu, dentro do Estado, mercadorias para revenda
no valor de R$ 620.000,00
3) A empresa revendeu mercadorias, dentro do Estado, no valor de
R$ 1.350.000,00.
4) A empresa revendeu mercadorias, fora do Estado, no valor de R$
3.120.000,00.
Calcule qual é o valor do ICMS, considerando que a alíquota de fora
do Estado é 7% para compra e 12% para venda, e a alíquota dentro
do Estado é 17% para compra e venda. 24

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Cálculo Prático (3)
1) A empresa adquiriu, fora do Estado, mercadorias para revenda no
valor de R$ 4.300.000,00.
2) A empresa adquiriu, dentro do Estado, mercadorias para revenda
no valor de R$ 2.830.000,00
3) A empresa revendeu mercadorias, dentro do Estado, no valor de
R$ 1.500.000,00.
4) A empresa revendeu mercadorias, fora do Estado, no valor de R$
3.200.000,00.
Calcule qual é o valor do ICMS, considerando que a alíquota de fora
do Estado é 7% para compra e 12% para venda, e a alíquota dentro
do Estado é 17% para compra e venda. 25

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Cálculo Prático (4)
1) A empresa adquiriu, fora do Estado, mercadorias para revenda no valor
de R$ 1.800.000,00.
2) A empresa adquiriu, dentro do Estado, mercadorias para revenda no
valor de R$ 620.000,00
3) A empresa recebeu R$ 120.000,00 de devolução das vendas efetuadas
dentro do Estado no mês anterior
4) A empresa revendeu mercadorias, dentro do Estado, no valor de R$
1.910.000,00.
5) A empresa revendeu mercadorias, fora do Estado, no valor de R$
3.980.000,00.
Calcule qual é o valor do ICMS, considerando que a alíquota de fora do
Estado é 7% para compra e 12% para venda, e a alíquota dentro do Estado
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é 17% para compra e venda.
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Cálculo Prático (5)
1) A empresa adquiriu, fora do Estado, mercadorias para revenda no valor de
R$ 4.100.000,00.
2) A empresa adquiriu, dentro do Estado, mercadorias para revenda no valor
de R$ 2.540.000,00
3) A empresa recebeu R$ 190.000,00 de devolução das vendas efetuadas
dentro do Estado no mês anterior
4) A empresa revendeu mercadorias, dentro do Estado, no valor de R$
2.300.000,00.
5) A empresa revendeu mercadorias, fora do Estado, no valor de R$
8.800.000,00.
6) A empresa devolveu mercadorias adquiridas, para dentro do estado, no
valor de R$ 360.000,00
Calcule qual é o valor do ICMS, considerando que a alíquota de fora do
Estado é 7% para compra e 12% para venda, e a alíquota dentro do Estado é
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17% para compra e venda.
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Cálculo Prático (6)
1) A empresa adquiriu, fora do Estado, mercadorias para consumo no valor de
R$ 800.000,00
2) A empresa adquiriu, dentro do Estado, mercadorias para revenda no valor
de R$ 3.630.000,00
3) A empresa recebeu R$ 22.000,00 de devolução das vendas efetuadas dentro
do Estado no mês anterior
4) A empresa revendeu mercadorias, dentro do Estado, no valor de R$
2.100.000,00.
5) A empresa revendeu mercadorias, fora do Estado, no valor de R$
5.900.000,00.
6) A empresa devolveu mercadorias adquiridas, para dentro do estado, no
valor de R$ 48.000,00
Calcule qual é o valor do ICMS, considerando que a alíquota de fora do
Estado é 7% para compra e 12% para venda, e a alíquota dentro do Estado é
28
17% para compra e venda.
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Obrigado!
Aguardamos no próximo módulo

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