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DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO DE
SANTOS/SP.
VALTER DOS SANTOS, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº ..., titular da carteira de
identidade RG n º ... SSP/SP, Carteira nacional de habilitaçã o (CNH) nº de registro ...,
residente e domiciliada na Rua Miguel Arco e Flecha, nº... - Vila Euclides, CEP ..., Sã o
Bernardo do Campo/SP, com endereço eletrô nico e-mail va0421@gmail.com telefone (11)
953382021, condutora devidamente identificada no AIT precitado, do veículo,
marca/modelo aa/VOYAGE TL MB S, ano de fabricaçã o 2014/2015, placas .../SP, có digo de
RENAVAM ...., chassi: ...., inconformada com a respeitá vel notificaçã o de resultado de
recurso (anexa), vem, respeitosamente, e tempestivamente, à presença de Vossa Senhoria,
interpor
RECURSO ADMINISTRATIVO AO CETRAN,
em face da manutençã o da IMPOSIÇÃO DE PENALIDADE POR INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO
DE TRÂNSITO, vicejada do Auto de Infraçã o à legislaçã o de Trâ nsito AIT nº ...., ora
carreado a esta, com fundamento na Lei nº 9.784/99, Lei nº 9.503/97 e Resoluçã o
299/2008 do CONTRAN, o que o faz consubstanciada nos motivos de fato e de direito a
seguir aduzidos.
Requer que, apó s o recebimento deste, com as razõ es inclusas, ouvida a parte contrá ria,
sejam os autos (com base no Art. 285 do CTB) encaminhados ao Egrégio CONSELHO
ESTADUAL DE TRÂNSITO – CETRAN/SP, onde serã o processados e provido o presente
recurso.
Termos em que,
Pede deferimento.
Santos/SP, 17 de julho de 2017.
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VALTER DOS SANTOS
RAZÕES DE RECURSO ADMINISTRATIVO
DOUTOS CONSELHEIROS
I – DOS FATOS
A Recorrente interpô s recurso administrativo junta à JARI, pois teria segundo o incluso
Auto de Infraçã o, na data de 12/02/2017, à s 09h14min, quando transitava pela “AV
WILSON, PRES, 26,” sic AIT, cometido a infraçã o capitulada no artigo 193 do CTB, ou seja:
“Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias,
ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de
rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos:”
(...) grifei.
Conforme imagem extraída do AI- YE00247050 abaixo enxertada, senã o vejamos:
( a imagem era um fragmento do AIT)
A Recorrente aviou diversas teses defensivas à Douta Junta administrativa de Recursos de
Infraçõ es, as quais fora desdenhadas pelos Nobres Julgadores.
Olvidando os preceitos basilares dos atos administrativos, menosprezando tudo que fora
exaustivamente e respeitosamente, arguido em defesa da ora Recorrente.
Diante disto, alternativa nã o restava à Recorrente senã o buscar nestes Nobres Conselheiros
tudo aquilo que o direito lhe agasalha.
II – DA FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO DE INDEFERIMENTO
A garantia do contraditó rio e da ampla defesa nã o se esgota em assegurar o direito de
recorrer. Será preciso que ele se conjugue com a publicidade e a motivação dos
julgamentos.
Se a lei assegura o direito ao recurso administrativo e cria um ó rgã o colegiado
responsável pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles
impostas, é de rigor que ao recorrente seja dado o motivo pelo qual seu recurso fora
INDEFERIDO, e inclusive conhecer o dia, hora e local onde o seu pleito será decidido.
Ao administrado nã o pode ser suprimido o direito de, pelo menos, saber o motivo pelo qual
sua defesa fora “recusada”.
Assim, nula é a decisã o administrativa que se limita a dizer, laconicamente, que o recurso
fora INDEFERIDO, nã o tecendo quaisquer outras consideraçõ es a respeito de mú ltiplas
teses aviadas contra a aplicaçã o de penalidade imposta à Recorrente.
Nobre julgador, é cediço e notó rio que nas infraçõ es de trâ nsito, é essencial as
fundamentaçõ es das decisõ es administrativas, notadamente as de cunho punitivo, devem
conter em sua motivaçã o a exposiçã o das razõ es que levaram a adoçã o da medida.
De outro importe, tal irregularidade, certamente será corrigido por este Egrégio
CONSELHO ESTADUAL DE TRÂNSITO – CETRAN/SP, por ter em seus quadros ínclitos
julgadores, anulando o presente procedimento no pé em que se encontra, o que fica desde
já requerido em preliminares de nulidade.
III – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Cabe dizer que, julgar é gênero da qual é espécie fundamentar.
Logo, pela teoria dos motivos determinantes, a validade do ato administrativo está
vinculada à existência e veracidade dos motivos apontados como fundamentos para a
decisão adotada, sujeitando o ente pú blico aos seus termos. Verificando que os
fundamentos que culminaram no indeferimento do pedido administrativo nã o ocorreram, o
ato é nulo à luz da Teoria dos Motivos Determinantes.
O dever de fundamentaçã o alcança todas as esferas de expressã o do poder pú blico, nã o
excluindo, daí, o ó rgã o executivo de trâ nsito JARI/ CIA. DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO DE
SANTOS/SP.
A necessidade de motivaçã o dos atos administrativos decisó rios, em decorrência direta dos
princípios da administraçã o, elencados no caput do artigo 37 da Constituiçã o Federal, de
modo que seja possível aferir a obediência aos princípios que regem a administraçã o
pú blica.
Pedimos vênia para consignarmos os elementos essenciais de uma decisã o.
O Có digo de processo Civil, aqui aplicado supletiva e subsidiariamente. Senã o vejamos, ipsis
litteris:
Caso esse nã o seja o entendimento de Vossa Senhoria, o que o faz apenas por hipó tese,
REQUER-SE que a resposta, devidamente fundamentada seja entregue por escrito
diretamente à Recorrente no endereço acima citado, no prazo de 05 dias, com a devida
MOTIVAÇÃO do julgador, sob pena de nulidade, a fim de instruir a medida judicial
cabível, por ser medida da mais LÍDIMA JUSTIÇA!
Termos em que,
Pedem deferimento.
Santos/SP, 17 de julho de 2017.
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VALTER DOS SANTOS