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Jurisprudência/STJ - Decisões Monocráticas

Processo
AREsp 2255027

Relator(a)
Ministro MARCO BUZZI

Data da Publicação
DJe 02/03/2023

Decisão
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 2255027 - SP (2022/0371614-0)
DECISÃO
C uida-se de agravo (art. 1.042 do C PC ), interposto por LOC ALFRIO S/A
ARMAZÉNS GERAIS FRIGORÍFIC OS, contra decisão que não admitiu recurso
especial.
O apelo extremo, fundamentado nas alíneas "a" e "c" do permissivo
constitucional, desafiou acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, assim ementado (fl. 33, e-STJ):
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO MONITÓRIA. Cumprimento de sentença.
Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica.
Indeferimento da desconsideração da personalidade jurídica da empresa
executada, para inclusão dos seus sócios no polo passivo da ação.
Inexistência de abuso dos sócios, desvio de finalidade ou confusão
patrimonial. Ausência de bens idôneos para garantia do juízo da execução
que, por si só, não autoriza a aplicação da teoria da desconsideração da
personalidade jurídica. Inteligência do art. 50 do C ódigo C ivil.
Precedentes do C . STJ. Decisão mantida. REC URSO DESPROVIDO.
Os embargos de declaração foram rejeitados (fls. 50-56, e-STJ).
Em suas razões de recurso especial, o recorrente aponta, além do dissídio
jurisprudencial, ofensa aos artigos 11, 134, § 4º, 371, 489, § 1º, IV,
1.022 e 1.026, § 2º, do C PC e 50 do C C .
Sustenta, em síntese: a) a nulidade do acórdão em razão de omissão acerca
da fraude perpetrada pela Intercondors, bem como acerca da multa por
oposição de embargos de declaração protelatórios; b) a desconsideração da
personalidade jurídica, em razão de estarem preenchidos os requisitos, em
especial o abuso da personalidade e o desvio de finalidade.
Em juízo de admissibilidade, negou-se o processamento do recurso
especial, dando ensejo ao presente agravo (fls. 117-138, e-STJ).
Contraminuta às fls. 141-151, e-STJ.
É o relatório.

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Decido.
A irresignação não merece prosperar.
1. Alega a recorrente violação aos arts. 11, 371, 489, § 1º, IV, 1.022 e
1.026, § 2º, do C PC , ao argumento de deficiência na fundamentação em
razão de omissão e obscuridade no acórdão recorrido, não sanadas quando
do julgamento dos embargos de declaração.
Sustenta que o acórdão fora omisso e carente de fundamentação sobre a
fraude perpetrada pela Intercondors, bem como sobre a multa por oposição
de embargos de declaração protelatórios.
Razão não lhe assiste, no ponto.
Não se vislumbram os alegados vícios, pois o órgão julgador dirimiu a
controvérsia de forma ampla e fundamentada, conforme se infere às fls.
55-56, e-STJ:
Destaco que o julgador não está obrigado a se reportar a todos os
argumentos trazidos pelas partes, quando já tenha encontrado fundamento
suficiente para sua conclusão, tampouco responder cada um deles. Foram
analisados os pontos relevantes para o deslinde da matéria, traduzindo o
decisum coerência lógico-jurídica com os elementos dos autos, de modo
que, como ressaltado na decisão hostilizada, entendeu não haver elementos
suficientes para a desconsideração da personalidade jurídica da empresa
embargada, já que principalmente após a promulgação da Lei nº 13.874, de
20 de setembro de 2019 há imperiosa necessidade de comprovação de atos de
gestão dolosos a implicar em abuso da personalidade através do desvio da
finalidade ou de confusão patrimonial à luz do caráter restritivo e
excepcional da medida, o que não se verificou na hipótese.
[...] Dessa forma, constatando-se a ausência de quaisquer das hipóteses
autorizadoras do recurso integrativo, a rejeição dos embargos é medida
que se impõe.
Destarte, a oposição destes embargos de declaração contribui apenas para
a protelação do desfecho final da demanda, atentando contra a garantia
constitucional da celeridade processual (C F, art. 5º, LXXVIII), o que
atrai a aplicação da multa insculpida no art. 1.026, § 2º, do C PC , que
arbitro em 1% sobre o valor da causa.
No acórdão integrativo, foram feitas expressas menções acerca da
inexistência de elementos suficientes para a desconsideração da
personalidade jurídica da empresa embargada, não tendo sido comprovados
atos de gestão dolosos a implicar em abuso da personalidade através do
desvio da finalidade ou de confusão patrimonial à luz do caráter
restritivo e excepcional da medida.
Também foi constatado que a oposição dos embargos teve por finalidade

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apenas a protelação do desfecho final da demanda, atraindo a aplicação da
multa.
Ademais, a orientação desta Corte é no sentido de que o julgador não está
obrigado a rebater, um a um, os argumentos invocados pelas partes, nem a
indicar todos os dispositivos legais suscitados, quando tenha encontrado
motivação satisfatória para dirimir o litígio, como ocorrera na hipótese.
Nesse sentido, confira-se:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM REC URSO ESPEC IAL. DIREITO PROC ESSUAL
C IVIL. EXEC UÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDIC IAL. 1. OFENSA AO ART. 535 DO C PC .
INEXISTÊNCIA. [...] 1. Não há ofensa ao art. 535 do CPC, pois o Tribunal
de origem decidiu a matéria de forma fundamentada. O julgador não está
obrigado a rebater, um a um, os argumentos invocados pelas partes, quando
tenha encontrado motivação satisfatória para dirimir o litígio. 2. O
Tribunal de origem por ocasião do julgamento do recurso examinou as
questões, embora de forma contrária à pretensão do recorrente, não
existindo omissão a ser sanada. [...] 5. Agravo regimental improvido.
(AgRg no AREsp 627.146/RJ, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, julgado em 20/10/2015, DJe 29/10/2015) [grifou-se] PROC ESSUAL
C IVIL. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 535, 826 E 927 DO C PC . OMISSÃO.
INEXISTENTE. JULGADO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. CONCLUSÃO FIRMADA COM BASE
NA MATÉRIA FÁTIC O-PROBATÓRIA. SÚM. 7/STJ. DISSÍDIO INTERPRETATIVO. NÃO
OBEDIÊNC IA AOS TERMOS REGIMENTAIS. REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. Não se
configurou a ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil, uma vez que
o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou a
controvérsia, tal como lhe foi apresentada. Não é o órgão julgador
obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos aos autos pelas
partes. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões
relevantes e imprescindíveis à sua resolução. [...] 4. Agravo regimental
não provido. (AgRg no AREsp 498.536/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 08/09/2015, DJe 16/09/2015) [grifou-se]
Como se vê, não se vislumbra omissão ou obscuridade, porquanto o acórdão
restou devida e suficientemente fundamentado sobre as questões
necessárias ao deslinde da controvérsia, não havendo falar em ofensa aos
referidos dispositivos.
Na mesma linha, precedentes: AgRg no REsp 1291104/MG, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 17/05/2016, DJe 02/06/2016;
AgRg no Ag 1252154/SP, Rel. Ministro MARC O BUZZI, QUARTA TURMA, julgado
em 23/06/2015, DJe 30/06/2015; REsp 1395221/SP, Rel. Ministra ELIANA
C ALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/09/2013, DJe 17/09/2013.
Inexiste, portanto, violação aos artigos 11, 371, 489, § 1º, IV, 1.022 e

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1.026, § 2º, do CPC, visto que a matéria fora apreciada pelo Tribunal de
origem, cuja fundamentação foi clara e suficiente para o deslinde da
controvérsia.
2. Em seguida, alega a recorrente violação aos arts. 134, § 4º, do CPC, e
50 do C C , sustentando a desconsideração da personalidade jurídica, em
razão de estarem preenchidos os requisitos, em especial o abuso da
personalidade e o desvio de finalidade.
Nesse ponto, o aresto recorrido (fls. 34-36, e-STJ):
Foram empreendidas buscas através do sistema on line do Bacenjud, visando
à localização de ativos financeiros e bens passíveis de penhora
vinculados em nome da executada, sem sucesso. (fls. 23/25) No entanto, a
ausência de localização de bens e ativos financeiros da empresa aptos a
adimplir a dívida, por si só, não constitui elemento suficiente para
caracterizar abuso de personalidade ou desvio de finalidade, requisitos
essenciais para autorizar a desconsideração da personalidade jurídica. A
inexistência de bens também não caracteriza dilapidação patrimonial,
situação esta que requer indícios ou provas mais robustas.
A invasão do patrimônio particular dos sócios é medida excepcional e
extrema, devendo ser aplicada para obstar a prática de fraudes ou outros
atos abusivos que prejudiquem o credor na busca da satisfação de seu
crédito, o que não se verifica no caso em comento.
Não há elementos nos autos que justifique, neste passo, a desconsideração
da personalidade jurídica da empresa ré. Não existe absolutamente nada
que indique a má utilização da personalidade jurídica dela.
Ora, a inexistência de bens aptos a responder pelo crédito exequendo,
isoladamente, não indica confusão patrimonial. O afastamento da separação
de patrimônios da empresa e de seus sócios há de ser amparada por fatos
concretos e não apenas em meras presunções.
Não há nos autos qualquer prova de desvio de finalidade ou confusão
patrimonial, que relacionem os agravados à executada Intercondors Export
Industrial Ltda. Para o afastamento da personalidade da sociedade
empresária deve haver a prova incontestável da utilização fraudulenta da
pessoa jurídica, a confusão patrimonial ou desvio de finalidade, nos
termos do art. 50 do C ódigo C ivil. Nas relações mercantis somente se
autoriza a desconsideração da personalidade jurídica quando ficar
configurado que os sócios agiram com fraude, abuso, ou, ainda, que houve
confusão patrimonial entre os bens da pessoa física e os bens da
sociedade empresária.
A existência de outras sociedades empresariais, com um sócio comum, data
vênia, não autoriza concluir que as demais empresas foram criadas com o

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intuito de desviar patrimônio da executada, sem nenhuma prova disso. Aqui
não se autoriza a mera presunção ou impressão, há de haver prova efetiva
que todo acervo da sociedade empresarial foi esvaziado, permitindo com
isso uma confusão patrimonial, já que possuem sócios em comum.
Mesmo que eventualmente se reconheça a existência de grupo econômico,
esta circunstância há de vir acompanhada da necessária prova da confusão
patrimonial e/ou do desvio de finalidade, consoante disposto no §4º do
art. 50 do C ódigo C ivil.
O Tribunal local, diante das peculiaridades do caso concreto e a partir
da análise do conteúdo fático-probatório dos autos, concluiu pelo não
preenchimento dos requisitos para a desconsideração da personalidade.
Esclareceu que a existência de outras sociedades empresariais com um
sócio comum, ou a ausência de localização de bens e ativos, per si, não
são suficientes para a aplicação dessa medida excepcional.
Derruir as conclusões contidas no decisum e acolher a pretensão recursal
ensejaria o necessário revolvimento das provas constantes dos autos,
providência vedada em sede de recurso especial, ante o óbice estabelecido
pela Súmula 7/STJ. Nesse sentido:
C IVIL E PROC ESSUAL C IVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM REC URSO ESPEC IAL.
INC IDENTE DE DESC ONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDIC A.
APREC IAÇÃO DE TODAS AS QUESTÕES RELEVANTES DA LIDE. AUSÊNC IA DE AFRONTA
AOS ARTS. 489 E 1.022 DO C PC . DESVIO DE FINALIDADE E C ONFUSÃO
PATRIMONIAL. REVISÃO. REEXAME DO C ONJUNTO FÁTIC O-PROBATÓRIO DOS AUTOS.
SÚMULA N. 7 DO STJ. DECISÃO MANTIDA. 1. Inexiste afronta aos arts. 489 e
1.022 do C PC /2015 quando o acórdão recorrido e a decisão agravada
pronunciam-se, de forma clara e suficiente, acerca das questões
suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em
tese, poderiam infirmar a conclusão adotada pelo Juízo. 2. "A teoria da
desconsideração da personalidade jurídica, medida excepcional prevista no
art. 50 do C ódigo C ivil, pressupõe a ocorrência de abusos da sociedade,
advindos do desvio de finalidade ou da demonstração de confusão
patrimonial. A mera inexistência de bens penhoráveis ou eventual
encerramento irregular das atividades da empresa não enseja a
desconsideração da personalidade jurídica" (AgInt no AREsp n. 924.641/SP,
Relator Ministro MARC O BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 29/10/2019, DJe
12/11/2019). 3. O recurso especial não comporta exame de questões que
impliquem revolvimento do contexto fático-probatório dos autos (Súmula n.
7 do STJ). 4. No caso concreto, o Tribunal de origem, analisando a prova
dos autos, concluiu não estar comprovada a confusão patrimonial nem o
desvio de finalidade. Alterar tal conclusão é inviável em recurso

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especial.
5. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp n.
2.159.188/DF, relator Ministro Antonio C arlos Ferreira, Quarta Turma,
julgado em 12/12/2022, DJe de 15/12/2022.) [grifou-se] AGRAVO INTERNO NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISÃO MONOCRÁTICA
QUE NEGOU PROVIMENTO AO REC LAMO. INSURGÊNC IA REC URSAL DOS AGRAVANTES. 1.
De acordo com a jurisprudência desta C orte, "para aplicação da teoria
maior da desconsideração da personalidade jurídica (art. 50 do C C /2002),
exige-se a comprovação de abuso, caracterizado pelo desvio de finalidade
(ato intencional dos sócios com intuito de fraudar terceiros) ou confusão
patrimonial, requisitos que não se presumem mesmo em casos de dissolução
irregular ou de insolvência da sociedade empresária."
(REsp 1572655/RJ, Rel. Ministro RIC ARDO VILLAS BÔAS C UEVA, TERC EIRA
TURMA, julgado em 20/03/2018, DJe 26/03/2018). 2. Alterar a conclusão da
C orte de origem no sentido de que não ficou demonstrada a presença dos
requisitos autorizadores da desconsideração exigiria a reapreciação do
conjunto probatório dos autos, o que é inviável e sede de recuro
especial, a teor do disposto na Súmula 7 do STJ. 3.
Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp n. 2.120.681/MS, relator
Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 26/9/2022, DJe de
29/9/2022.) [grifou-se] AGRAVO INTERNO. DEC ISÃO DA PRESIDÊNC IA NÃO
C ONHEC ENDO DO AGRAVO EM REC URSO ESPEC IAL. APLIC AÇÃO DA SÚMULA 182/STJ.
REC ONSIDERAÇÃO.
REC URSO ESPEC IAL. VIOLAÇÕES DE LEI FEDERAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO.
SÚMULAS 282 E 356 DO STF. DIREITO C IVIL.
DESC ONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDIC A. EMPRESAS. GRUPO EC ONÔMIC O.
C ONFUSÃO PATRIMONIAL REC ONHEC IDA PELAS INSTÂNC IAS ORDINÁRIAS. REQUISITOS
LEGAIS. AFERIÇÃO NA VIA DO REC URSO ESPEC IAL.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 5 e 7/STJ. 1 - Não incide a Súmula 182/STJ se a
parte, no agravo, impugna os fundamentos da decisão que, na origem, não
admitiu o recurso especial. Decisão da Presidência que merece
reconsideração. 2 - Não decididas no acórdão recorrido as matérias afetas
aos dispositivos tidos como violados, ressente-se o especial do
necessário prequestionamento, atraindo o óbice das Súmulas 282 e 356 do
STF. 3 - Firmado pelas instâncias ordinárias que estão presentes os
requisitos legais para a desconsideração da personalidade jurídica,
notadamente que há confusão entre o patrimônio da empresa que figura
originariamente no polo passivo do cumprimento de sentença e as outras
que fazem parte do mesmo grupo econômico, não há como elidir essas
conclusões na via do recurso especial, ante o veto das Súmulas 5 e 7 do

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STJ. Julgados nesse sentido das duas Turmas que integram a Segunda Seção.
4 - Agravo interno provido, conhecendo do agravo para não conhecer do
recurso especial. (AgInt no AREsp n. 2.057.822/SP, relator Ministro Raul
Araújo, Quarta Turma, julgado em 8/8/2022, DJe de 26/8/2022.)
[grifou-se] Inafastável, no ponto, o óbice da Súmula 7/STJ.
Ademais, impossível conhecer da alegada divergência interpretativa, pois
a incidência da Súmula 7/STJ na questão controversa apresentada é, por
consequência, óbice também para a análise do apontado dissídio, na medida
em que falta identidade entre o paradigma apresentado e os fundamentos do
acórdão, tendo em vista a situação fática do caso concreto, com base na
qual deu solução à causa o Tribunal de origem, o que impede o
conhecimento do recurso pela alínea "c" do permissivo constitucional.
Nesse sentido: AgInt no AREsp 1357975/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO,
QUARTA TURMA, julgado em 04/12/2018, DJe 17/12/2018; AgInt no AREsp
1.065.134/RJ, Rel. Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado
em 14/11/2017, DJe de 23/11/2017; AgInt no AREsp 1120663/SE, Rel.
Ministro LÁZARO GUIMARÃES, QUARTA TURMA, julgado em 13/03/2018, DJe
16/03/2018.
3. Do exposto, conheço do agravo para não conhecer do recurso especial.
Por fim, não havendo fixação de honorários sucumbenciais pelas instâncias
ordinárias, inaplicável a majoração prevista no art. 85, § 11, do NCPC.
Publique-se.
Intimem-se.
Brasília, 28 de fevereiro de 2023.
Ministro MARCO BUZZI Relator

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