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ALFA/ UF
Processo nº xxxxxx
ESPÓLIO DE MARIA, representado por JOSÉ, nacionalidade, profissão xxx, estado civil,
inscrito no CPF sob o nº xxx, portador do Registro Civil nº xxx, residente e domiciliado à
rua xxx, nº xxx, bairro xxx, cidade xxx, UF, CEP xxx, através de seu advogado, com
endereço profissional a rua xxx, bairro xxx, cidade xxx, por meio de procuração em
anexo, com fulcro no Enunciado da Súmula nº 393 do STJ apresentar.
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
Em face do ESTADO BETA, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ sob o nº
xxx, com sede a Rua xxx, nº xxx, bairro xxx, cidade xxx, Beta, CEP xxx, diante dos fatos e
fundamento que se passam a expor.
DO CABIMENTO
Embora o juízo esteja respaldado pela penhora, trata-se de uma questão de ordem
pública. Todos os temas a serem abordados configuram matéria passível de
conhecimento oficial pelo magistrado, dispensando a necessidade de dilação
probatória. Nesse contexto, é viável a execução de pré-executividade, conforme
estabelecido pela Súmula 393 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo art. 803 do
Código de Processo Civil (CPC).
DOS FATOS
Em agosto de 2021, foi instaurada uma execução fiscal contra Maria, visando
recuperar o Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) em atraso
referente aos anos de 2015 a 2020, totalizando o valor de R$ 15.000, relacionado a um
veículo registrado em seu nome. No entanto, Maria veio a falecer em junho de 2021.
Apesar do óbito, a execução fiscal foi proposta em seu nome, constando seu nome na
Certidão de Dívida Ativa (CDA). Em virtude do falecimento, tornou-se impossível
localizar Maria. As tentativas de citação por Correios, realizadas em setembro de 2021,
foram infrutíferas, resultando na citação por edital em dezembro de 2021.
DA ILEGITIMADA DE PARTE
A parte requerida ingressou com a ação em agosto de 2021, dois meses após o
falecimento de Maria, o que a torna ilegítima no contexto da execução. No entanto, a
execução fiscal baseia-se na Certidão de Dívida Ativa (CDA), a qual não pode ser
substituída em casos de erro material por engano na identificação do sujeito passivo,
conforme a Súmula 392 do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Portanto, isso acarreta a
extinção do processo sem resolução do mérito.
DA PRESCRIÇÃO
A execução foi ajuizada a fim de cobrar o IPVA referente aos anos de 2015 e 2020,
observados o vencimento em 31 de março de cada ano. Logo, com fulcro no art. 174
do CTN, ocorreu a prescrição quinquenal quanto ao IPVA dos anos de 2015 e 2016,
tendo em vista que a data do vencimento do crédito tributário até a data do
ajuizamento da ação contam mais de 5 anos.
DA NULIDADE
Levando em conta que a citação não foi correta, pois a parte requerida é falecida.
Dessa forma, a execução de pré-executividade é nula por não ter encontrado o
executado e o mesmo não foi regularmente citado, n a forma do art. 803, II, do CPC.
DOS PEDIDOS
DAS PROVAS
Requer o exame de provas documentais anexas aos autos, bem como a oitiva de
testemunhas.
Dar- se a causa o valor de R$:xxx
Nesses termos,
Pede-se o deferimento.
Beta, data.
Adv/ OAB