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USUCAPIÃO ORDINÁRIO E

EXTRAORDINÁRIO
Banco do Conhecimento/ Jurisprudência/ Pesquisa Selecionada/ Direito Civil

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

0016960-75.2013.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1ª Ementa


DES. LUCIA MIGUEL S. LIMA - Julgamento: 26/08/2013 - DECIMA SEGUNDA
CAMARA CIVEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. INTERESSE


MANIFESTADO PELO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, EM QUE ALEGA NÃO SER A
ÁREA DO IMÓVEL OBJETO DA LIDE PASSÍVEL DE USUCAPIÃO. COMPETÊNCIA DA
VARA FAZENDÁRIA DA CAPITAL PARA PROCESSAR E JULGAR OS FEITOS DE
INTERESSE DA FAZENDA PÚBLICA. APLICAÇÃO DOS ARTIGOS ART. 86, I, A, C/C
97, IV, DO CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA. PROVIMENTO DO AGRAVO DE
INTRUMENTO, NA FORMA DO ART. 557, §1º-A, DO CPC, PARA DETERMINAR AO
JUÍZO A QUO O DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA PARA UMA DAS VARAS DE FAZENDA
PÚBLICA DA CAPITAL.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 26/08/2013 (*)

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0014619-76.2013.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1ª Ementa


DES. CONCEICAO MOUSNIER - Julgamento: 01/08/2013 - VIGESIMA CAMARA
CIVEL

Agravo de Instrumento. Ação de usucapião extraordinário. Decisão interlocutória


determinando que o Autor apresente a cópia da planta de localização do imóvel
usucapiendo e o respectivo dimensionamento do bem. Inconformismo do Autor.
Entendimento desta Relatora quanto à admissibilidade do presente agravo na sua
forma instrumental em virtude da manutenção da decisão agravada poder ser
considerada como circunstância capaz de causar à parte lesão grave e de difícil
reparação. Artigo 522, do CPC, modificado pela Lei nº 11.187/05. Quanto ao
mérito, o Artigo 942, do Código de Ritos, ao dispor sobre a ação de usucapião,
determina que o autor exponha em sua inicial o fundamento do pedido, juntando
planta do imóvel em questão, requerendo a citação daquele em cujo nome estiver
registrado o bem usucapiendo, bem como dos respectivos confinantes. Analisando-
se os autos, percebe-se que houve a juntada por parte do ora Agravante de 03
(três) plantas confeccionadas pela Municipalidade, sendo certo que a descrição dos
imóveis confrontantes pode ser facilmente extraída da certidão de vizinhos
confrontantes igualmente anexada ao feito. Descabida a exigência levada a efeito
pelo Douto Magistrado Monocrático que, além de determinar a apresentação de
documentos não exigidos no Código de Ritos, acaba por vulnerar os Princípios do
Acesso Facilitado à Justiça e da Instrumentalidade das Formas. Precedentes do
TJERJ. Acolhimento integral do Parecer do Ilustre Procurador de Justiça.
PROVIMENTO DO RECURSO, na forma do Artigo 557, § 1º - A, do CPC.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 01/08/2013 (*)

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0000366-21.1997.8.19.0202 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. JUAREZ FOLHES - Julgamento: 26/06/2013 - DECIMA SETIMA CAMARA CIVEL

USUCAPIAO EXTRAORDINARIO
METRAGEM INFERIOR AO PERMITIDO
LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
APLICACAO ANALOGICA
DIREITO DE MORADIA
PREVALENCIA

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA. ALEGA OCUPAR O


IMÓVEL HÁ MAIS DE 38 ANOS, SEM OPOSIÇÃO. SENTENÇA QUE JULGOU EXTINTO
O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, SOB O FUNDAMENTO DE QUE A
ÁREA QUE A AUTORA PRETENDE USUCAPIR É INFERIOR AO MÓDULO URBANO
ESTABELECIDO EM LEI MUNICIPAL. APELAÇÃO DA AUTORA. MATÉRIA QUE É
OBJETO DE CONTROVÉRSIA, EXISTINDO DUAS CORRENTES ACERCA DO TEMA:
(1)A PRIMEIRA, ADOTADA PELO STJ NO JULGAMENTO DO RECUSO ESPECIAL nº
402.792 - SP E TAMBÉM POR PEQUENA PARCELA DA JURISPRUDENCIA DESTA
CORTE, É NO SENTIDO DE NÃO SER CABÍVEL A USUCAPIÃO DE ÁREA INFERIOR AO
MÓDULO URBANO; 2) A SEGUNDA CORRENTE, A QUAL ME FILIO, E QUE NESTA
CORTE CONSTITUI O ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO, É NO SENTIDO DE QUE AS
NORMAS MUNICIPAIS DE PARCELAMENTO DE SOLO URBANO NÃO FORAM
RECEPCIONADAS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, SENDO QUE A LEI
MUNICIPAL NÃO PODE CRIAR REQUISITOS NÃO PREVISTOS NO ORDENAMENTO
JURÍDICO, ALÉM DE QUE MELHOR ATENDE AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE E DA PROPRIEDADE PRIVADA . RECURSO
QUE MERECE SER PROVIDO. LEGISLAÇÃO MUNICIPAL (DECRETO Nº 322/76,
COMBINADO COM O REGULAMENTO DE PARCELAMENTO DE TERRA APROVADO
PELO DECRETO Nº 3.800/70) QUE NÃO FOI RECEPCIONADA PELA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988, QUE EM SEU ARTIGO 183 ESTABELECE QUE PODEM SER
OBJETO DE USUCAPIÃO IMÓVEIS DE ATÉ 250 M². LEI FEDERAL DE PARCELAMENTO
DO SOLO URBANO (LEI Nº 6.766/79) QUE POR SER MAIS FLEXÍVEL, DEVE SER
APLICADA POR ANALOGIA. ARTIGOS 550 E 551 DO CC/16 E 1.238 DO CC/02, BEM
COMO OS ARTS. 1240 CC/2002 E ART. 9º DO ESTATUTO DA CIDADE (ESTES DOIS
REGULANDO O USUCAPIÃO URBANO ESPECIAL) QUE TAMPOUCO ESTABELECEM
METRAGEM MÍNIMA PARA USUCAPIÃO. DIREITO SOCIAL À MORADIA QUE DEVE
PREVALECER SOBRE A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE. OMISSÃO DO PODER
PÚBLICO NO TOCANTE À OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO QUE NÃO PODE SERVIR DE
BASE PARA A SUPRESSÃO DO DIREITO DA AUTORA A UM POSSÍVEL
PRONUNCIAMENTO JUDICIAL FAVORÁVEL. RECURSO A QUE SE DÁ PROVIMENTO
PARA ANULAR A SENTENÇA E DETERMINAR O PROSSEGUIMENTO DO FEITO.

Ementário: 36/2013 - N. 20 - 12/09/2013

Precedente Citado: TJRJ AC 0013882-54.2010.8.19.0202, Rel. Des. Marcelo Lima


Buhatem, julgada em07/12/2011.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 26/06/2013 (*)

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0065150-06.2012.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1ª Ementa
DES. CELSO FERREIRA FILHO - Julgamento: 21/05/2013 - DECIMA QUINTA
CAMARA CIVEL

PROCESSUAL CIVIL. USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. LITISCONSÓRCIO ATIVO.


QUANTIDADE EXCESSIVA DE LITISCONSORTES. Decisão que determinou o
desmembramento do feito. Não há como se negar que o elevado número de
litisconsortes no polo ativo da demanda causa evidente risco de tumulto processual.
Vale destacar, ainda que não há qualquer razão a justificar a formação do extenso
litisconsórcio ativo. Ao revés, tratando-se de ação de usucapião, onde
necessariamente se discutem as características e condições da obtenção da posse.
Cada usucapiente ostenta uma situação fática distinta, torna-se pouco provável, ou
mesmo impossível, uma decisão única de mérito que englobe e atinja de modo
uniforme a todos os litisconsortes. Não procede, também, a alegação da existência
de áreas comuns, uma vez que não foi formulado pedido nesse sentido. AGRAVO
DESPROVIDO.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 21/05/2013 (*)

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0113909-52.1999.8.19.0001 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARIO ASSIS GONCALVES - Julgamento: 09/05/2013 - TERCEIRA CAMARA
CIVEL

Ação de usucapião. Feito paralisado. Abandono. Extinção do processo sem


resolução do mérito. Intimação pessoal do autor. Relação processual completada.
Requerimento. Anulação. Processo de usucapião extraordinário no qual os réus
foram citados por edital (fl. 167). Autor representado pela Defensoria Pública.
Aperfeiçoamento da relação processual sendo, no entanto, decretada a revelia,
manifestando-se a Curadoria Especial sobre a impossibilidade de seu atuar (art. 9º,
inciso II do CPC). Depois de instaurado o processo, não pode o mesmo ficar à
mercê da vontade das partes, devendo a ele ser promovido o devido andamento.
Cabe ao Juiz zelar pela rápida e eficaz solução da lide, em obediência ao princípio
do impulso oficial. Daí a sentença que extinguiu o feito. De qualquer modo, como é
cediço, para que ocorra extinção em razão da inércia da parte autora, impõe-se a
sua intimação pessoal para promover os atos necessários ao andamento do feito,
nos termos do §1º do art. 267 do CPC. Dita intimação, inclusive, pode ocorrer
através de via postal (Enunciado nº 166 deste TJERJ), mediante carta com aviso de
recebimento (AR), desde que reste cabalmente comprovado que a parte tenha sido
devidamente cientificada. No caso em comento a Defensoria Pública, foi cientificada
mediante a simples remessa do feito (fl. 209), tanto que peticionou (fl. 214), sendo
a peça, entretanto, juntada tardiamente, o que não impediu a extinção do
processo. O despacho foi publicado (fls. 209), mas não houve a intimação pessoal e
nem ela foi específica, na forma do § 1º do art. 267 do CPC. Impõe-se ainda
ressaltar que a extinção do processo por abandono da causa pela parte autora
pressupõe o requerimento do réu, se a relação processual tiver sido completada.
Verbete sumular nº 240 do STJ. A hipótese só não se aplicaria no caso em que o
réu tivesse sido citado por edital, porém ainda não lhe tivesse sido nomeado
curador especial, o que inviabilizaria, obviamente, o requerimento para fins de
extinção do processo. E, no caso, como já se disse, o curador especial declinou do
encargo (fl. 171 vº). O STJ já dispôs que não se pode presumir o desinteresse do
réu no prosseguimento da demanda, razão pela qual é defeso ao juiz, com base no
art. 267, incisos II ou III do CPC, extinguir de ofício o processo sem a prévia
manifestação do réu. A intimação pessoal do autor serve até mesmo para que ele
se cientifique de eventual desídia de seu patrono. Sentença que deve ser anulada
para que prossiga o feito. Recurso provido.
Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 09/05/2013 (*)

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0016164-85.2007.8.19.0003 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. LETICIA SARDAS - Julgamento: 10/04/2013 - VIGESIMA CAMARA CIVEL

"USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. PRAZO DOS ARTIGOS 1.238, PARÁGRAFO ÚNICO


COMBINADO COM O ARTIGO 2.029 DO NOVO CÓDIGO CIVIL. CUMPRIMENTO DO
PRAZO PARA A PRESCRIÇÃO AQUISITIVA. AÇÃO DECLARATÓRIA. MAJORAÇÃO DA
VERBA HONORÁRIA. APRECIAÇÃO EQUITATIVA CONSIDERANDO O VALOR
ATRIBUÍDO À CAUSA. POSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA DO EGRÉGIO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 1. O usucapião extraordinário é forma originária de
aquisição de propriedade, na qual o possuidor precisa demonstrar que tem a posse
da coisa imóvel pelo prazo de 15 anos ininterruptos, ou de 10 anos, na hipótese do
parágrafo único do artigo 1.238, públicos e sem contestação de ninguém,
dispensado o justo título e a boa-fé. 2. O prazo exigido para o usucapião do imóvel
objeto da presente ação, de acordo com os artigos 1.238, parágrafo único e 2.029
do novo Código Civil, é de 12 anos, que deve estar concluído quando da propositura
da ação, em razão do caráter declaratório do instituto. 3. Na presente hipótese o
autor tinha mais de 18 (dezoito) anos na data da propositura desta ação. 4. O
usucapião rural previsto no art. 1.239 e na Carta Magna por sua vez, se trata de
situação distinta, que exige um tempo muito inferior àquele previsto para a
usucapião extraordinária, impondo a lei então os requisitos destacados pelas rés. 5.
Na presente hipótese, o autor preencheu os requisitos para a usucapião
extraordinária e, portanto, não há que se falar nos requisitos que são exigidos para
instituto diverso daquele pelo qual o autor exerceu seu direito. 6. A verba
honorária, fixada consoante apreciação equitativa do juiz (art. 20, § 4º, CPC), por
decorrer de ato discricionário do magistrado, deve traduzir um valor que não fira a
chamada lógica razoável, pois, em nome da equidade, não se pode baratear a
sucumbência, nem elevá-la a patamares excessivos. 7. Considerando a qualidade
do trabalho desenvolvido, bem como o tempo decorrido desde a propositura da
ação, o valor deve ser majorado de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) para R$
10.000,00 (dez mil reais). 8. Desprovimento do recurso das primeiras apelantes e
provimento do segundo recurso."

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 10/04/2013 (*)

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0003919-08.2000.8.19.0029 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARIO ASSIS GONCALVES - Julgamento: 08/03/2013 - TERCEIRA CAMARA
CIVEL

Ação de usucapião. Feito paralisado. Abandono. Extinção do processo sem


resolução do mérito (art. 267, inciso III, do CPC). Intimação pessoal do autor (§ 1º
do art. 267 do CPC). Relação processual completada. Requerimento. Anulação.
Processo de usucapião extraordinário no qual os réus foram citados por edital.
Curadoria especial exercida pela Defensoria Pública. Aperfeiçoamento da relação
processual. O processo, depois de instaurado, não pode ficar à mercê da vontade
das partes, devendo ser dado ao mesmo o devido andamento. Cabe ao juiz zelar
pela rápida e eficaz solução da lide, em obediência ao princípio do impulso oficial.
Sentença extinguindo o feito com base no art. 267, inciso III, do Código de
Processo Civil. Como é cediço, para que ocorra extinção de processo face à inércia
da parte autora, impõe-se a sua intimação pessoal para promover os atos
necessários ao andamento do feito, nos termos do § 1º do art. 267 do CPC. Dita
intimação, inclusive, pode ocorrer através de via postal, mediante carta com AR
(Aviso de Recebimento) ou CR (Carta Registrada), desde que reste cabalmente
comprovado que a parte intimada tenha sido devidamente cientificada. No caso em
comento, os despachos de fls. 213 e 215 foram apenas publicados no Diário Oficial,
não tendo sido determinada a intimação pessoal da autora para que se cientifique
de eventual desídia de seu patrono. A sentença que extinguiu o processo por
abandono não pode prevalecer. Sentença anulada. Recurso provido.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 08/03/2013 (*)

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0005858-72.2003.8.19.0011 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. JORGE LUIZ HABIB - Julgamento: 14/12/2012 - DECIMA OITAVA CAMARA
CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. REQUISITOS


EXIGIDOS PELO NOVO CÓDIGO CIVIL. POSSE ANIMUS DOMINI, ININTERRUPTA,
SEM OPOSIÇÃO, PELO PRAZO DE QUINZE ANOS, OU DE DEZ, SE ALI FIXARAM SUA
MORADIA, OU NELE TIVEREM REALIZADO OBRA OU SERVIÇO DE CARÁTER
PRODUTIVO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DO
PEDIDO QUE SE MANTÉM. Autor, ora apelante, que pleiteia a anulação da sentença
para que seja realizada a prova testemunhal apta a demonstrar a posse do antigo
possuidor do imóvel que lhe foi transmitida, que, somada à sua posse, irá perfazer
o tempo exigido para a ocorrência do usucapião extraordinário. O conjunto
probatório carreado aos autos é contrário à tese defendida pelo autor/apelante, não
possuindo o condão de demonstrar o preenchimento dos requisitos necessários ao
reconhecimento do usucapião. O próprio autor alega possuir a posse há
aproximadamente 10 anos quando da distribuição da presente ação em
27/11/2003, estando supostamente com 09 anos de posse em janeiro de 2003,
quando entrou em vigor o Novo Código Civil, portanto transcorrido menos da
metade do prazo vintenário previsto no Código Civil de 1916, firmando, por
conseguinte, o requisito de posse de 15 anos para aquisição do domínio previsto no
NCC e contados a partir de sua entrada em vigor. A ação foi proposta em novembro
de 2003, quando o autor contaria com menos de um ano de posse, a qual, sem
justo título ou boa fé, não autoriza a aquisição do domínio. Sendo o juiz o
destinatário da prova a ele incumbe aferir sobre a necessidade ou não de sua
produção (art. 130 do CPC), de acordo com seu livre convencimento motivado. In
casu, entendeu o Juízo a quo não ser a produção de prova testemunhal necessária
ao deslinde da causa, o que este Relator corrobora. Não se desincumbiu o autor de
comprovar as suas alegações neste sentido, conforme lhe cabia nos termos do art.
333, I, do CPC. Ademais, a sentença que declara a aquisição do domínio tem
natureza declaratória, o que significa dizer que o prazo de prescrição aquisitiva
deve estar inteiramente transcorrido por ocasião da propositura da ação. RECURSO
A QUE SE NEGA SEGUIMENTO, COM FULCRO NO ART. 557, CAPUT, DO CPC.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 14/12/2012 (*)

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0000184-91.1995.8.19.0206 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARIO ASSIS GONCALVES - Julgamento: 11/12/2012 - TERCEIRA CAMARA
CIVEL

Ação de usucapião. Intimação pessoal. Extinção do processo sem julgamento do


mérito por abandono de causa. Impossibilidade. O espólio de Claudionor França de
Carvalho, representado por seu inventariante, Nelson França de Carvalho e
assistido pela Defensoria Pública, propôs ação de usucapião extraordinário alegando
que o de cujus exerceu a posse mansa e pacífica do imóvel situado à Rua São José,
nº 60, em Sepetiba, nesta cidade, por mais de 40 anos. O proprietário do referido
imóvel foi citado por edital, assim como todos os confrontantes, nomeando-se
curador especial para tutelar os interesses da parte ré (fls. 76/78, 122v, 173/174 e
178/179). Ocorre que o inventariante do espólio apelante faleceu, conforme
certidão exarada pelo oficial de justiça às fls. 198, por ocasião da intimação para
dar andamento ao feito. Na ocasião, a contrafé foi deixada com a nora do
inventariante, que compareceu ao cartório em 01/12/10 para adotar as
providências cabíveis e regularizar a representação processual, não tendo logrado
êxito em localizar os autos em razão da greve dos serventuários da justiça (fls.
208). O magistrado, porém, em 06/12/11, prolatou sentença extinguindo o feito
com base no artigo 267, III e IV, do Código de Processo Civil. Como é cediço, para
que ocorra extinção em razão da inércia da parte autora, impõe-se sua intimação
pessoal para promover os atos necessários ao andamento do feito, nos termos do
parágrafo primeiro do artigo 267 do CPC. Assim, para extinguir-se o feito, é
imprescindível a intimação pessoal do autor, a qual, inclusive, pode dar-se por via
postal, mediante carta com AR (Aviso de Recebimento) ou CR (Carta Registrada),
desde que reste cabalmente comprovado que o autor foi devidamente cientificado.
No caso em comento, a parte autora tentou, efetivamente, atender à determinação
judicial, não tendo se quedado inerte, razão pela qual não se pode falar em
abandono da causa ou perda de interesse processual. Ademais, cabe salientar que
a parte autora é patrocinada pela Defensoria Pública e, nos termos do artigo 5º, §
5º da Lei 1.060/50, bem como do inciso I, do artigo 128 da Lei Complementar nº
80/1994, é necessária a intimação pessoal do defensor relativamente a todos os
atos do processo, sendo a violação de tal norma causa de nulidade do ato
praticado. Não tendo ocorrido tal intimação no caso concreto, patente o error in
procedendo. E ainda se assim não fosse, cabe frisar que a extinção do processo por
abandono da causa pelo autor pressupõe o requerimento do réu, conforme
entendimento consolidado no verbete sumular nº 240 do Supremo Tribunal Federal,
o que não ocorreu na hipótese em exame. Recurso provido.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 11/12/2012 (*)

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0003160-22.1986.8.19.0001 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. ROBERTO GUIMARAES - Julgamento: 05/12/2012 - DECIMA PRIMEIRA
CAMARA CIVEL

AÇÕES DE USUCAPIÃO, REIVINDICATÓRIA E DE ATENTADO, QUE TRAMITAM EM


APENSO. SENTENÇA QUE, JULGANDO-AS EM CONJUNTO, FOI NO SENTIDO DA
IMPROCEDÊNCIA DA PRIMEIRA E DA TERCEIRA, E PROCEDÊNCIA DA SEGUNDA.
REFORMA QUE SE IMPÕE. POSSE AD USUCAPIONEM, EXERCIDA DESDE 1962,
SOMENTE CONTESTADA COM O AJUIZAMENTO DA AÇAO REIVINDICATÓRIA EM
FACE DO POSSUIDOR, PROPOSTA SOMENTE EM 1986. AUTORA DA
REIVINDICATÓRIA, QUE ALEGA TER ADQUIRIDO A PROPRIEDADE EM 1972, MAS
QUE, POR INEXPLICÁVEIS DIFICULDADES EM EXERCER A PROPRIEDADE, SOMENTE
INTENTOU TAL AÇÃO EM 1986, OU SEJA, 14 ANOS APÓS. IMENSO PERÍODO DE
INÉRCIA, ENQUANTO, DE OUTRO LADO, SE EXERCIA A POSSE AD USUCAPIONEM,
QUE, INCLUSIVE, JÁ TINHA CURSO HÁ 10 ANOS, OU SEJA, QUANDO DO
AJUIZAMENTO DA REIVINDICATÓRIA, EM 1986, JÁ HAVIA TRANSCORRIDO O
LAPSO DE MAIS DE MAIS DE 20 ANOS DE POSSE MANSA, PACÍFICA E
ININTERRUPTA, COM ANIMUS DOMINI E, ASSIM, CONFIGURADO O USUCAPIÃO
EXTRAORDINÁRIO. REQUISITOS SUPLEMENTARES SOMENTE SE FAZEM EXIGIR NA
HIPÓTESE DE OUTRAS MODALIDADES DE USUCAPIÃO, QUE NÃO A PRESENTE.
CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DO BEM USUCAPIDO PELO POSSUIDOR QUE, AO
REVÉS DO QUE ALEGA A AUTORA DA REIVINDICATÓRIA, NÃO REPRESENTOU
INOVAÇÃO ILEGAL NO ESTADO DE FATO, NO CURSO DA DEMANDA, QUE TINHA
INFLUENCIADO NA APRECIAÇÃO DOS REQUISITOS MENCIONADOS, VEZ QUE JÁ
PREENCHIDOS BEM ANTES DO AJUIZAMENTO DA DEMANDA. POR FIM, QUANTO ÀS
APELAÇÕES INTERPOSTAS PELO CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO VIVENDAS CAÇA E
PESCA, SOB À ALEGAÇÃO DE GOZAR DA SITUAÇÃO JURÍDICA DE TERCEIRO
PREJUDICADO, SEMELHANTES RECURSOS NÃO SÃO DE SER CONHECIDOS. É QUE,
DO TEOR DA INSURGÊNCIA, INFERE-SE QUE, NA FORMA DO ARTIGO 56 DO CPC,
PRETENDE O TERCEIRO, QUE NÃO FIGUROU NA RELAÇÃO PROCESSUAL
DESENVOLVIDA EM PRIMEIRA INSTÂNCIA, VER RECONHECIDO COMO SEU O
DIREITO À COISA, QUE, JUSTAMENTE, É OBJETO DE LITIGIO ENTRE AUTOR E RÉU.
HIPÓTESE DE OPOSIÇÃO. NESSE PASSO, PARA QUE A PRETENSÃO DO REFERIDO
CONDOMÍNIO FOSSE APRECIADA AINDA NA PRESENTE DEMANDA, TAL DEVERIA
TER SIDO AJUIZADA ATÉ A PROLAÇÃO DA SENTENÇA, HAJA VISTA QUE, EM
SENDO APRECIADA TAL PRETENSÃO JÁ EM SEGUNDA INSTÂNCIA, ESTARIA
CONFIGURADA PATENTE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ISSO POSTO, ANTE À
AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE, REQUISITO INTRÍNSECO DE ADMISSIBILIDADE
RECURSAL, NÃO SE CONHECE DAS APELAÇÕES INTERPOSTAS PELO CONDOMÍNIO
DO EDIFÍCIO VIVENDAS CAÇA E PESCA. DE OUTRO VIÉS, PROCEDÊNCIA, QUE SE
IMPÕE, DA PRETENSÃO DE USUCAPIÃO E IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS
REIVINDICATÓRIOS E DE ATENTADO.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 05/12/2012 (*)

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0132422-97.2001.8.19.0001 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. JUAREZ FOLHES - Julgamento: 28/11/2012 - DECIMA QUARTA CAMARA CIVEL

DIREITO CIVIL. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO. RÉUS QUE


SUSTENTAM AUSÊNCIA DE RELAÇÃO LOCATÍCIA E POSSE USUCAPIANDA. PROVA
NO SENTIDO DE QUE RECEBERAM O IMÓVEL EM SUBROGAÇÃO PELA MORTE DO
GENITOR (art. 11, Lei 8245/91). ANTERIOR AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO PARA
DEPÓSITO DOS ALUGUEIS. RELAÇÃO LOCATÍCIA COMPROVADA. ALEGAÇÃO DE
CESSÃO DO IMÓVEL PARA OS ATUAIS OCUPANTES SEM EFICÁCIA PERANTE O
LOCADOR POR FALTA DE EXPRESSO CONSENTIMENTO DESTE (art. 13, Lei
8245/91). SENTENÇA DE DESPEJO QUE NÃO MERECE REPARO. 1 - Alega a autora,
Companhia América Fabril, ter celebrado contrato de locação verbal com o pai do
primeiro réu, que era seu funcionário; que caso os réus tenham cedido o bem, o
fizeram de forma ilegal, na medida em que não tomou ciência da alegada cessão e
tampouco concordou com a mesma; que não há que se falar em usucapião, vez
que a área em que se localiza o imóvel encontrava-se sub judice, em razão de Lei e
Decreto expropriatório da União (muitos anos depois declarado inconstitucional pelo
STF), e que a relação locatícia restou incontroversa. 2 - Réus que se defendem
sustentando, em suma, as seguintes preliminares: a) inépcia da inicial; b)
incompetência absoluta; c) perempção; d) conexão; e) carência do direito de ação.
No mérito, alegam a ocorrência de usucapião extraordinário, além de sustentaram
a cessão da posse a terceiros. 3 Preliminares rejeitadas por decisão saneadora,
estando preclusa por falta de recurso. 4 - Sentença que, ao julgar procedentes os
pedidos, decretou o despejo dos réus da unidade locada, devendo os mesmos
deixarem o local livre em 15 dias. Condenou-os, ainda, nas verbas sucumbenciais.
5 Inconformismo do réu Moacyr que interpôs apelação, aos seguintes argumentos:
1) que não ocupa o imóvel há mais de vinte anos, sendo certo que houve cessão de
sua posse a terceiros; 2) usucapião extraordinário, vez que possui, como seu, o
terreno, as benfeitorias e acessões relativamente ao imóvel objeto da controvérsia,
por mais de 20 anos ininterruptos. 6 - O objeto da lide é o imóvel situado dentro da
área de propriedade da autora/apelada, conhecida como "Chácara do Algodão",
sendo que inúmeras residências da referida área foram locadas aos seus antigos
funcionários. 7 - Certo é que os réus permaneceram no imóvel após o falecimento
do pai do primeiro réu/apelante, Moacyr, com o que sub-rogaram-se em seus
direitos locatícios, sendo certo que caso tenha ocorrido a alegada cessão da posse
do bem a terceiros, esta não foi legítima, na medida em que não houve prévio
consentimento por escrito da autora (art. , inexistindo nos autos prova do
consentimento. 8 - Não se pode olvidar que a posse se transmite com as mesmas
características da anterior, sendo que, caso tenha ocorrido a cessão, esta é
maculada de vício, motivo pelo qual não poderá, in casu, ocorrer a prescrição
aquisitiva. 9 - O apelante também se absteve de comprovar o animus domini em
relação ao bem, vez não apresentou comprovantes de que pagava os impostos,
bem assim que realizou benfeitorias e acessões no mesmo. 10 Há nos autos
notícias de precedente instrumento de procuração fornecido pelos moradores da
localidade ao Sr. de nome Luidi Chicarino, para fins de propositura de ação de
consignação em pagamento em nome dos locatários, com a posterior criação da
Associação de Moradores da Chácara do Algodão, comprovando, assim, a qualidade
de locatários dos réus. 11 - Apelação a que se nega seguimento, com base no
caput do artigo 557, do CPC.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 28/11/2012 (*)

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0005530-45.2003.8.19.0011 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. ELISABETE FILIZZOLA - Julgamento: 21/11/2012 - SEGUNDA CAMARA CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. SENTENÇA


TERMINATIVA. EXTINÇÃO SEM MÉRITO. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. Recurso
interposto contra sentença que julgou extinto o processo sem julgamento do
mérito, por ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do
processo, em razão dos autores não terem apresentado a correta planta do imóvel
usucapiendo confeccionada por profissional habilitado pelo CREA. Descabida a
exigência de apresentação de planta do imóvel elaborada por profissional
habilitado, porquanto o imprescindível para a demanda de usucapião é a devida
identificação do bem, dos imóveis confiantes e proprietários. Manutenção da
aludida exigência acaba por obstaculizar o acesso à justiça do hipossuficiente, que é
o caso dos autos. Demandantes acostaram aos autos documentos que se revelam
suficientes para o regular prosseguimento da ação, entre os quais, plantas da
situação do imóvel. Sentença que se anula. RECURSO PROVIDO, NA FORMA DO
ART. 557, §1º-A, DO CPC.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 21/11/2012 (*)

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0004944-08.2003.8.19.0011 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. SEBASTIAO BOLELLI - Julgamento: 31/10/2012 - TERCEIRA CAMARA CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. USUCAPIÃO. Sentença de improcedência. Apelantes que


pretendem somar a posse do antigo morador com a sua para adquiri o imóvel pelo
instituto da usucapião extraordinário. Impossibilidade visto que a posse do
antecessor decorria de contrato de financiamento com o imóvel hipotecado, logo,
sem natureza de posse ad usucapione. Aplicação da regra prevista no artigo 2028
do CC/02. Prazo vintenário. Apelantes que alegam ter entrado no imóvel em 1992.
Demanda proposta em 2003. Ausência de tempo necessário. Também não
comprovados os requisitos da posse mansa e pacífica, pois o imóvel usucapiendo foi
adjudicado por ação de execução em 1998, pelo credor hipotecário. Manutenção da
sentença. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 31/10/2012 (*)

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0036404-31.2012.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1ª Ementa


DES. ROGERIO DE OLIVEIRA SOUZA - Julgamento: 21/08/2012 - NONA CAMARA
CIVEL

USUCAPIAO EXTRAORDINARIO
EMENDA DA INICIAL
PECAS DE INFORMACAO
DESNECESSIDADE
REQUISITOS PARA A ACAO
PRINCIPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS

AGRAVO DE INSTRUMENTO. USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA. EMENDA DA PETIÇÃO


INICIAL. EXIGENCIAS FEITAS PELO JUÍZ. PLANTA BAIXA DO IMÓVEL
USUCAPIENDO. METRAGENS, CONFRONTANTES E AMARRAÇÕES. FOLHA TIPO A4.
SUBSCRIÇÃO POR PROFISSIONAL HABILITADO. DESNECESSIDADE. PRESENÇA
DAS PEÇAS NECESSÁRIAS À VIABILIDADE DA AÇÃO DE USUCAPIÃO.
INTELIGÊNCIA DO ART. 942 DO CPC. PRINCÍPIOS DO ACESSO À JUSTIÇA E DA
INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS. PRECEDENTES TJRJ. REFORMA DA DECISÃO.
Presentes os requisitos indispensáveis à viabilidade da propositura da ação de
usucapião, não pode o magistrado, ignorando a hipossuficiência econômica da parte
patrocinada pela Defensoria Pública, exigir providências que iriam onerar
excessivamente o processo e, talvez, privar os mais necessitados, do acesso à
Justiça. Reforma da decisão que se impõe. Conhecimento e provimento do recurso.

Ementário: 46/2012 - N. 18 - 29/11/2012

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 21/08/2012 (*)

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0010159-05.2002.8.19.0203 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARIA HENRIQUETA LOBO - Julgamento: 07/08/2012 - SETIMA CAMARA
CIVEL

USUCAPIAO EXTRAORDINARIO
PLANTA DO IMOVEL
AUSENCIA
HIPOSSUFICIENCIA TECNICA
EXTINCAO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MERITO
DESCABIMENTO

AÇÃO DE USUCAPIÃO - INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL - AUSÊNCIA DE


PLANTA DO IMÓVEL USUCAPIENDO-SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO - DESCABIMENTO - AUTORA RECONHECIDAMENTE
HIPOSSUFICIENTE, CUJA CONDIÇÃO NÃO SE RELACIONA APENAS COM SUA
CAPACIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA, MAS TAMBÉM COM SUA CAPACIDADE
TÉCNICA DE PRODUZIR PROVAS - APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTO CAPAZ DE
IDENTIFICAR O IMÓVEL A SER USUCAPIDO ADMISSIBILIDADE DE REQUISIÇÃO DE
NOVA PLANTA À MUNICIPALIDADE E DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL PARA
APURAÇÃO DA ÁREA EXATA DO IMÓVEL - PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL.
Recurso a que se dá provimento, com fulcro no artigo 557, § 1°-A do Código de
Processo Civil, para anular a sentença e determinar o prosseguimento do feito.
Precedente Citado: TJRJ AC 0004968-07.2001.8.19.0011, Rel. Des. Luciano Rinaldi,
julgado em28/07/2011 e AC 0033218-10.2007.8.19.0021, Rel.Des. Ana Maria
Oliveira, julgado em 03/05/2010.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 07/08/2012 (*)

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0013613-85.2005.8.19.0203 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. GILDA CARRAPATOSO - Julgamento: 06/06/2012 - DECIMA TERCEIRA
CAMARA CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO ORDINÁRIO. SENTENÇA QUE JULGA


EXTINTO O PROCESSO, NA FORMA DO ART. 267, VI, DO CPC, AO ARGUMENTO DE
QUE A PARALISAÇÃO DO PROCESSO CONFIGURA ACORDO ENTRE AS PARTES.
IRRESIGNAÇÃO DOS AUTORES, PUGNANDO PELA CASSAÇÃO DA SENTENÇA, EIS
QUE NÃO FORAM INTIMADOS, PESSOALMENTE, PARA DAR ANDAMENTO AO FEITO.
POR SEU TURNO, OS DEMANDADOS APELAM AFIRMANDO QUE A DECISÃO A QUO É
EXTRA PETITA. COM EFEITO, DA NÁLISE ATENTA, NÃO HÁ NOS AUTOS QUALQUER
ATO PROCESSUAL QUE EVIDENCIE A COMPOSIÇÃO ENTRE OS LITIGANTES.
NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE AUTORA PARA DAR
ANDAMENTO AO FEITO, EM 48 (QUARENTA E OITO) HORAS, SOB PENA DE
EXTINÇÃO. INOBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ART. 267, §1º, DO CPC. RECURSOS
AOS QUAIS SE DÁ PROVIMENTO.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 06/06/2012 (*)

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0030050-05.2008.8.19.0202 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. CLAUDIA TELLES DE MENEZES - Julgamento: 08/05/2012 - QUINTA CAMARA
CIVEL

Apelação Cível. Ação de usucapião extraordinário. Área do imóvel que se pretende


usucapir de 53,97 m², que não atende às normas municipais que estabelecem o
módulo mínimo para loteamento. Inteligência do art. 123 do Decreto municipal nº
322/76. Metragem mínima exigida de 9 metros de testada e 225m² de área a ser
desmembrada. Sentença de improcedência que se mantém. Art. 30, inciso VIII da
CF/88 que institui a competência do Município para promover, no que couber,
adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle de uso, do
parcelamento e da ocupação do solo urbano . Art. 182, §2º da CR/88 que
estabelece que a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
Recurso desprovido, por maioria de votos. Vencida a Desembargadora Relatora que
o provia.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 08/05/2012 (*)

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0000057-45.1993.8.19.0006 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. FERNANDO FOCH LEMOS - Julgamento: 19/04/2012 - TERCEIRA CAMARA
CIVEL

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. LAPSO


TEMPORAL E ANIMUS DOMINI. POSSE MANSA, PACÍFICA, SEM INTERRUPÇÃO OU
OPOSIÇÃO DEMONSTRADAS. ÔNUS DA PROVA DOS FATOS EXTINTIVOS,
MODIFICATIVOS E IMPEDITIVOS DO DIREITO DO AUTOR. Ação de usucapião
extraordinária proposta por cônjuges e contestada pelo espólio proprietário do
imóvel usucapiendo, que centra a resistência no fato de que a posse era conflituosa
e no de ser anulável a transação a que chegaram o varão e o de cujus em ação de
reintegração de posse proposta por aquele, na qual este fez incidir embargos de
terceiro, mantendo-se o primeiro, com tal negócio jurídico, na situação que detinha
e que o fizera intentar a possessória. Reintegração de posse proposta, já quando
avançado o processo da ação de usucapião, por filha do de cujus. 1. Sem que réu
de ação de usucapião ministre contraprova peremptória de litígio acerca da posse e
tendo a parte autora, ao contrário, demonstrado exercê-la mansa, pacífica e
continuamente com animus domini, por prazo suficiente, impõe-se declarar a
prescrição aquisitiva.2. Não obsta a declaração da aquisição do domínio da coisa
pretendida usucapir, até porque não caracteriza a existência de conflito
preexistente acerca da posse, o fato de, anos depois da propositura da de
usucapião, ter sido proposta incidentalmente ação possessória por terceiro (no caso
concreto, pela filha do de cujus, que, este último, em transação homologada em
juízo também há tempo bastante para o reconhecimento da aquisição da
propriedade, nela manteve o autor, quem então propusera ação possessória contra
outrem, vindo o autor da herança, futuro transator a oferecer embargos de
terceiro).3. Sem a prova cabal de vício social ou de vontade da aludida transação,
que jamais fora objeto de ação com fito de obter declaração de sua nulidade,
mantém-se íntegro o negócio jurídico, cujo teor reforça as alegações autorais de
exercício de posse ad usucapionem.4. Em ação de usucapião, como em qualquer
outra, salvo exceções inaplicáveis em feitos de tal natureza, é do réu o ônus da
prova dos fatos modificativos, extintivos e impeditivos do direito do autor (CPC, art.
333, II).5. Recurso ao qual se nega provimento na forma do art. 557, caput, do
CPC.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 19/04/2012 (*)

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0000339-93.1999.8.19.0064 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. EDSON VASCONCELOS - Julgamento: 07/03/2012 - DECIMA SETIMA CAMARA
CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO. USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO.


CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS AUTORIZADORES. LAPSO TEMPORAL E
ANIMUS DOMINI COMPROVADOS. POSSE DIRETA, MANSA, PACÍFICA, CONTÍNUA E
SEM OPOSIÇÃO DEMONSTRADA. A perícia concluiu que o corpo hídrico não é
navegável, por ser estreito e conter corredeiras com pedras e declividade
excessiva. A Res. do CONAMA, de nº 369/2006, em seu art. 9º, I, prevê que a
intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente para a
regularização fundiária sustentável de área urbana poderá ser autorizada pelo
órgão ambiental competente, em caso de ocupações por população de baixa renda,
predominantemente residenciais, sendo a hipótese dos autos. Inércia do Poder
Público que deixou de exercer a fiscalização na área ou não manifestou sua
oposição quanto às edificações efetuadas ou acerca da manutenção das autoras no
imóvel. Improvimento ao recurso.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 07/03/2012 (*)

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0000743-29.2005.8.19.0002 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. ANDRE ANDRADE - Julgamento: 15/02/2012 - SETIMA CAMARA CIVEL
AÇÃO REINTEGRAÇÃO DE POSSE. PEDIDO CONTRAPOSTO. USUCAPIÃO.
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA O RECONHECIMENTO DA USUCAPIÃO
EXTRAORDINÁRIO. EFEITOS APENAS INTRA PARTES. IMPOSSIBILIDADE DE
CONCESSÃO DE EFEITOS ERGA OMNES COM O REGISTRO DA SENTENÇA NO RGI.
GRATUIDADE DE JUSTIÇA DEFERIDA EM FAVOR DOS SUCUMBENTES.
DETERMINAÇÃO, DE OFÍCIO, QUANTO À NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA AO
DISPOSTO NO ART. 12 DA LEI N° 1.060/50. DESPROVIMENTO DO 1° RECURSO.
PARCIAL PROVIMENTO DO 2° RECURSO.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 15/02/2012 (*)

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0013613-85.2005.8.19.0203 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. GILDA CARRAPATOSO - Julgamento: 06/06/2012 - DECIMA TERCEIRA
CAMARA CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO ORDINÁRIO. SENTENÇA QUE JULGA


EXTINTO O PROCESSO, NA FORMA DO ART. 267, VI, DO CPC, AO ARGUMENTO DE
QUE A PARALISAÇÃO DO PROCESSO CONFIGURA ACORDO ENTRE AS PARTES.
IRRESIGNAÇÃO DOS AUTORES, PUGNANDO PELA CASSAÇÃO DA SENTENÇA, EIS
QUE NÃO FORAM INTIMADOS, PESSOALMENTE, PARA DAR ANDAMENTO AO FEITO.
POR SEU TURNO, OS DEMANDADOS APELAM AFIRMANDO QUE A DECISÃO A QUO É
EXTRA PETITA. COM EFEITO, DA NÁLISE ATENTA, NÃO HÁ NOS AUTOS QUALQUER
ATO PROCESSUAL QUE EVIDENCIE A COMPOSIÇÃO ENTRE OS LITIGANTES.
NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE AUTORA PARA DAR
ANDAMENTO AO FEITO, EM 48 (QUARENTA E OITO) HORAS, SOB PENA DE
EXTINÇÃO. INOBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ART. 267, §1º, DO CPC. RECURSOS
AOS QUAIS SE DÁ PROVIMENTO.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 06/06/2012 (*)

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0000692-56.2008.8.19.0020 - APELACAO - 2ª Ementa


DES. MARIA REGINA NOVA ALVES - Julgamento: 12/01/2011 - SETIMA CAMARA
CIVEL

AGRAVO LEGAL NA APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. NÃO CUM-


PRIMENTO DE SENTENÇA ORIUNDA DE AÇÃO DE USUCAPIÃO ORDINÁRIO, QUE
DETERMINOU A REGULARIZAÇÃO DE VEÍCULO. - transferência de propriedade de
veículo que se dá com a tradição, sendo de responsabilidade do comprador a
regularização junto aos órgãos ad-ministrativos competentes.- Injustificada recusa
do DETRAN/RJ em regula-rizar a transferência do veículo, em descumpri-mento de
sentença que a determinou;recurso conhecido e não provido, na forma do art. 557,
caput, do CPC.FUNDAMENTOS INABALADOS, RECUR-SO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 12/01/2011 (*)

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 28/10/2010 (*)

Para ver todas as Ementas desse processo. Clique aqui

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0000045-94.1985.8.19.0011 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. CLAUDIA TELLES DE MENEZES - Julgamento: 22/11/2011 - QUINTA CAMARA
CIVEL

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE USUCAPIÃO. DIREITO CIVIL. DIREITOS REAIS.


USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS
AUTORIZATIVOS. BOA-FÉ DOS AUTORES. LAPSO TEMPORAL E ANIMUS DOMINI
COMPROVADOS. POSSE DIRETA, MANSA, PACÍFICA, CONTÍNUA E SEM OPOSIÇÃO
DEMONSTRADA. PRODUÇÃO DE PROVAS TESTEMUNHAL, PERICIAL E
DOCUMENTAL, QUE SE COADUNAM E RESPALDAM A PRETENSÃO AUTORAL.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. APELAÇÃO DA RÉ SOB OS ARGUMENTOS DE SEREM
FALSAS AS ALEGAÇÕES AUTORAIS, DE NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS
NECESSÁRIOS, DE CONTRADIÇÕES NOS DEPOIMENTOS DAS TESTEMUNHAS E
AFIRMAÇÕES DOS DEMANDANTES, E DE LAUDO PERICIAL QUE APONTA A
AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE PLANTAÇÕES, CONSTRUÇÕES, OBRAS E
BENFEITORIAS PRETÉRITAS A JUSTIFICAREM A POSSE ANTIGA DOS AUTORES.
RAZÕES RECURSAIS QUE SE RESTARAM INFUNDADAS E NÃO FORAM
DEMONSTRADAS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. APELAÇÃO IMPROVIDA.
SENTENÇA MANTIDA NA SUA INTEGRALIDADE POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 22/11/2011 (*)

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0003651-72.2004.8.19.0203 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARILIA DE CASTRO NEVES - Julgamento: 01/11/2011 - VIGESIMA CAMARA
CIVEL

PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. USUCAPIÃO ORDINÁRIO. CC, ART. 551.Alegação de


posse com justo título e boa-fé, pretensão de obtenção de reconhecimento da
aquisição do domínio por usucapião Extraordinário. CC/02, art. 1.238.Sentença de
improcedência por ausência de matrícula do imóvel usucapiendo.A ausência de
registro anterior do imóvel não é fato impeditivo da aquisição da propriedade por
usucapião. Precedentes do Colendo STJ. Provimento do recurso para cassar a
sentença e determinar o prosseguimento do processo.

Decisão Monocrática - Data de Julgamento: 01/11/2011 (*)

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0180620-39.1999.8.19.0001- APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARIO ASSIS GONCALVES - Julgamento: 16/02/2011 - TERCEIRA CAMARA
CIVEL

Ação de reintegração de posse. Ação de usucapião. Processos apensos. Requisitos


legais. Usucapião ordinária. Reforma da sentença. Exclusão do bem na reintegração
possessória, e também por inserir-se o mesmo no pedido quanto à prescrição
aquisitiva. Nos termos do que preceitua o art. 1.210 do Código Civil e art. 924 e
927 do Código de Processo Civil, o possuidor, tem o direito de ser restituído na
posse do imóvel em caso de esbulho. Para valer-se da ação de reintegração de
posse, o autor deve preencher determinados requisitos e provar, antes de tudo, a
posse ao tempo do esbulho. No caso concreto, embora apenas na fase recursal, a
instituição ré termina por acatar a pretensão do autor, limitando-se a recorrer da
sentença no que pertine à inclusão de uma sala que não integrou o pedido do autor
na possessória, e que foi objeto da usucapião. Por força do princípio tantum
devolutum quantum appellatum, apenas essa questão há de lastrear a decisão.
Provadas ao longo da instrução, a propriedade e a posse das salas cedidas em
comodato verbal, depois rescindido, via notificação extrajudicial, e considerando-se
que a prova documental foi robustecida pela prova oral, tal fato só poderia levar,
como levou, à procedência do pedido. A instrução se desenvolveu com longas
interrupções nos dois processos apensados (reintegração de posse e usucapião),
culminando com a decisão neste último, onde também está o recurso. Dado
provimento parcial ao recurso, no que diz respeito à reintegração de posse, para
reformar a sentença apenas e tão somente para excluir a sala de nº 40 (quarenta),
que não integrou o pedido. Sentença mantida quanto ao mais. No que pertine à
usucapião, razão assiste à autora. Ação proposta em julho de 1999, envolvendo
posse desde 1961, com justo título celebrado em 1958 (fls. 27/29). Todo o iter foi
percorrido e, realizada a prova, como reconhecido pelo Juízo, haveria de ser
julgado procedente o pleito e declarada a prescrição aquisitiva. Ademais, dita
pretensão não foi deduzida como exceção, mas em processo autônomo, só reunido
em virtude de erro escusável, certamente dada a complexidade então vislumbrada.
Restando demonstrada a existência de bem passível de ser usucapido, assim como
a posse mansa e pacífica, com animus domini, o decurso do prazo previsto em lei
de modo ininterrupto e a existência de justo título e boa-fé, na hipótese da
usucapião ordinária, incorreta se mostra a sentença que não declarou a aquisição
da propriedade pela instituição autora. A postulação ampla no pedido certamente
se deveu aos termos da citada escritura de promessa de doação envolvendo fração
ideal de prédio ainda a ser edificado. Sentença de improcedência atribuível,
certamente, à formulação de pedido não só quanto à sala doada, mas a todo o 3º
pavimento do prédio em edificação, usufruído pela instituição ré, mas como
comodatária. conforme o documento de doação. Reforma da sentença para declarar
o domínio do imóvel descrito (fl. 409), em favor da Mitra Arquiepiscopal do Rio de
Janeiro, servindo o acórdão como título para a matrícula a ser inscrita,
oportunamente, no Cartório de Registro de Imóveis, sendo isenta a parte autora do
pagamento do imposto de transmissão (ITBI), por se tratar de modo de aquisição
originária da propriedade. Mantida quanto a todo o mais a douta sentença
hostilizada. Recursos parcialmente providos.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 16/02/2011

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0000789-49.2007.8.19.0066- APELACAO - 2ª Ementa


DES. NAGIB SLAIBI - Julgamento: 21/09/2011 - SEXTA CAMARA CIVEL

Direito Processual Civil. Agravo do art. 557 da Lei Processual. Desprovimento.


Direito Civil. Usucapião Extraordinário. Posse Ad Usucapionem. Comprovação.
Desnecessário justo título e boa-fé. Sentença de procedência que declarou em favor
dos autores o domínio do imóvel usucapiendo. Recurso. Descolhimento. Preliminar
de ilegitimidade passiva afastada, por ser o réu proprietário do
imóvel.Comprovação da posse mansa e pacífica do imóvel, sem interrupção, por
período superior a 20 (vinte anos). Aplicação do art. 550, do Código Civil.
Precedentes do Colendo Superior Tribunal de Justiça e deste Egrégio Tribunal.
Sentença de procedência que se mantém. Desprovimento do recurso.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 21/09/2011

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0005801-54.2003.8.19.0011- APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARIO ROBERT MANNHEIMER - Julgamento: 30/08/2011 - DECIMA SEXTA
CAMARA CIVEL
Apelação Cível. Ação de Usucapião Extraordinário. Decurso do prazo. Conforme se
extrai da conjugação dos artigos 1.238, parágrafo único, e 2.029, do CC/2002, o
prazo necessário para configuração do referido instituto, no caso concreto, é de dez
anos, acrescidos de mais dois. (REsp 1088082/RJ, Rel. Ministro Luis Felipe
Salomão, Quarta Turma, julgado em 02/03/2010, DJe 15/03/2010).Prolação
prematura da sentença, sem que apreciado o pedido de citação dos herdeiros dos
confrontantes e sem oportunizar a parte autora a produção de provas, configurando
manifesto cerceamento de defesa.Anulação da sentença.Decisão contrária à
jurisprudência dominante do Colendo STJ.Provimento parcial pelo Relator (artigo
557, § 1-A do CPC).

Decisão Monocrática: 30/08/2011

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0006879-44.2007.8.19.0011 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARCO ANTONIO IBRAHIM - Julgamento: 08/08/2011 - VIGESIMA CAMARA
CIVEL

Direito civil. Usucapião extraordinário. Prazo. Aplicação do disposto no parágrafo


único do artigo 1.238 do Código Civil. Regra de transição específica conferida pelo
disposto no artigo 2.029 do Código Civil. Inaplicabilidade do disposto no artigo
2.028 do Código Civil. Posse mansa e pacífica de imóvel usado como residência
habitual, sem oposição e com "animus domini". Posse "ad usucapionem" iniciada na
vigência do Código revogado. Prescrição aquisitiva. Precedentes do Superior
Tribunal de Justiça. Recurso provido, de plano.

Decisão Monocrática: 08/08/2011

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0034174-55.2009.8.19.0021 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. LETICIA SARDAS - Julgamento: 27/07/2011 - VIGESIMA CAMARA CIVEL

"AÇÃO REIVINDICATÓRIA. POSSE MANSA, PACÍFICA, ININTERRUPTA, COM ANIMUS


DOMINI DESDE 1983. POSSE VINTENÁRIA. USUCAPIÃO EM DEFESA. CABIMENTO.
DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1- Os autores pretendem reaver o imóvel situado
à Rua Porto Seguro, Lt 45 Qd 47 - Sarapui - Duque de Caxias/RJ, objetivando
exercer todos os direitos inerentes à propriedade. 2- Contudo, embora os autores
comprovem a titularidade do bem, pelo que consta dos autos, o réu provou que
exerce a posse do imóvel, de forma mansa e pacífica, ininterrupta e com animus
domini, desde 1983.3- A hipótese é de usucapião extraordinário, com previsão no
art. 550 do Código Civil 1916 (1.238 do atual Código Civil) que como é cediço,
independe de justo título e boa-fé. 4 Assim, com base na prova dos autos, com
acerto agiu o magistrado ad quo ao julgar improcedente o pedido reivindicatório,
considerando a função social da propriedade e a posse vintenária. 5- Ressalte-se,
por oportuno, que o reconhecimento da usucapião alegada em defesa, faz coisa
julgada inter partes, não servindo a sentença como título para transcrição da
propriedade no RGI.6- Desprovimento do recurso."

Íntegra do Acórdão- Data de Julgamento: 27/07/2011

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0007057-54.2002.8.19.0209 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO - Julgamento: 02/08/2011 - DECIMA SEXTA
CAMARA CIVEL
LAUDO PERICIAL. PERITO NOMEADO FORMADO EM ENGENHARIA. ALEGAÇÃO DE
FALTA DE QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL, FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO E
CONTRADIÇÃO DO LAUDO. INEXISTÊNCIA. USUCAPIÃO ORDINÁRIA. AUSÊNCIA
DOS REQUISITOS. POSSE DE BOA-FÉ E JUSTO TÍTULO NÃO DEMONSTRADOS.
POSSE DO IMÓVEL NÃO DEMONSTRADA. UTILIZAÇÃO DE FORMA CLANDESTINA.
IMPROVIMENTO DO RECURSO. O fato de o laudo trazer uma conclusão diversa do
interesse da parte não significa que é contraditório ou mal fundamentado. No caso
em tela o laudo foi elaborado por profissional qualificado, tendo o mesmo se valido
do auxílio de profissionais de outras áreas para fundamentar o laudo e dá
credibilidade ao trabalho.Adquire o domínio de imóvel, por meio da usucapião
ordinária, quem possuir como seu imóvel por mais de dez anos, com justo título e
boa-fé.No caso em tela não ficou comprovado o justo título, que é o ato jurídico
que deu origem a posse, nem a boa-fé, já que os demandantes não ignoravam o
vício ou obstáculo que impedia a aquisição da coisa.Em relação à posse, a mesma
não ficou comprovada nos autos, tendo em vista ser falaciosa a alegação de que a
área era utilizada como pastagem para animais herbívoros, principalmente búfalos,
e o lado pericial constatou que a vegetação ali existente não serve para
alimentação destes animais e por se tratar de alagado a locomoção dos búfalos é
bastante dificultada, como demonstrado na prova pericial.Precedentes do STJ e do
TJERJ.Preliminar de nulidade do laudo afastada. Recurso não provido.

Íntegra do Acórdão- Data de Julgamento: 02/08/2011

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0001152-31.2006.8.19.0079 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. CLAUDIO BRANDAO - Julgamento: 31/05/2011 - DECIMA NONA CAMARA
CIVEL

Apelação Cível. Direito Civil. Ação de Usucapião Extraordinário. Alegada posse


mansa e pacífica iniciada em antes da vigência do atual Código Civil. Ausência de
boa fé e justo título. Sentença de improcedência do pedido. Aplicação do artigo 550
do Código Civil de 1916. Requisito temporal de 20 anos para aquisição da
propriedade pela prescrição aquisitiva. Inexistência de prova da posse pelo período
exigido pela legislação. Ajuizamento da demanda antes do cumprimento de
requisito legal essencial. Manutenção da sentença. Recurso a que se nega
provimento.

Íntegra do Acórdão- Data de Julgamento: 31/05/2011

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0001910-21.2000.8.19.0014 - APELACAO - 1ª Ementa


DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO - Julgamento: 17/05/2011 - DECIMA SEXTA
CAMARA CIVEL

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. PREENCHIMENTO


DOS REQUISITOS EXIGIDOS PELA LEI. PROVA DA POSSE AD USUCAPIONEM
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. ACERTO DO JULGADO. Usucapião é a aquisição da
propriedade ou outro direito real pelo decurso do tempo estabelecido e com a
observância dos requisitos instituídos em lei. É, no dizer de Caio Mário da Silva
Pereira, a aquisição do domínio pela posse prolongada. Mas não é qualquer posse
que enseja a aquisição do domínio, mas somente aquela exercida com intuito de
dono - cum animo domini. Este requisito psíquico, menciona Caio Mário, integra-se
de tal maneira na posse, que adquire o tônus de essencialidade. A posse para
durar, para que se converta em propriedade, deve estar associada ao fator tempo -
continuatio possessionis, determinado pela lei. Voltado para o caso em exame,
tenho que, de fato, a autora logrou demonstrar, como estava obrigada por força do
art. 333, I, do CPC, os elementos essenciais à aquisição da propriedade pela
usucapião, pois demonstrou, especialmente pela prova testemunhal, que exercia
sobre o imóvel posse ad usucapionem, tendo-o feito por mais de vinte anos.Diante
das evidências constantes dos autos, não restou afastada a pretensão da autora da
ação de usucapião, muito menos comprovado que esta exerceria a posse do imóvel
que se pretende usucapir na condição de possuidora direta, tendo recebido o imóvel
por meio de contrato de comodato verbal celebrado com o real proprietário, ônus
que pertencia ao réu, na forma do art. 333, II, do diploma processual civil.Recurso
não provido.

Íntegra do Acórdão- Data de Julgamento: 17/05/2011

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0000014-49.2002.8.19.0053- APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARILIA DE CASTRO NEVES - Julgamento: 28/02/2011 - DECIMA CAMARA
CIVEL

Direito Civil. Usucapião Extraordinário. Desnecessidade de análise quanto ao justo


título e a boa-fé. Impossibilidade da discussão possessória deflagrada pelo Réu.
Contexto probatório que caracteriza a ocorrência de posse ostensiva, contínua,
mansa e pacífica aos olhos de terceiros, além do animus domini do possuidor.
Posse ad usucapionem que se prolongou pelo prazo bem superior ao estabelecido
em lei, consolidando definitivamente o direito dominial em favor dos Apelados.
Sentença de procedência que se mantém. Recurso a que se nega seguimento na
forma do artigo 557 caput do Código de Processo Civil.

Decisão Monocrática: 28/02/2011

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0049029-46.2002.8.19.0001 (2003.001.27170) - APELACAO - 1ª Ementa


DES. MARIO DOS SANTOS PAULO - Julgamento: 03/08/2004 - QUARTA CAMARA
CIVEL

REINTEGRACAO DE POSSE
USUCAPIAO
BEM MOVEL
VEICULO
PROVA DA PROPRIEDADE

1- AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO NA POSSE. 2 USUCAPIÃO SOBRE BEM MÓVEL. 3- A


LEI CIVIL, ANTERIOR E ATUAL, DISTINGUE PERFEITAMENTE O USUCAPIÃO
ORDINÁRIO DO EXTRAORDINÁRIO. 4- DO PRIMEIRO CUIDA O ART. 618 DO
CÓDIGO DE 1916 (ATUAL 1.260) COM PRAZO DE TRÊS ANOS DA POSSE. 5- DO
SEGUNDO CUIDA O ART. 619 (ATUAL 1.261), COM PRAZO DE CINCO ANOS,
INDEPENDENTEMENTE DE TÍTULO OU BOA-FÉ. 6- HIPÓTESE DOS AUTOS
NITIDAMENTE RELATIVA AO USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO, LEGITIMANDO A
PERMANÊNCIA DA POSSE POR QUEM DETÉM A PROPRIEDADE AUTOMÓVEL. 7-
RECURSO PROVIDO.

Íntegra do Acórdão- Data de Julgamento: 03/08/2004

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0043168-48.2003.8.19.0000 (2003.001.05359) - APELACAO - 1ª Ementa


DES. LUIZ FERNANDO DE CARVALHO - Julgamento: 02/03/2004 - TERCEIRA
CAMARA CIVEL

USUCAPIÃO ORDINARIO COMPRA E VENDA DE IMOVEL POR INSTRUMENTO


PARTICULAR SENTENCA CONFIRMADA. USUCAPIÃO ORDINÁRIO. LAPSO TEMPORAL
NECESSÁRIO À SUA CONFIGURAÇÃO. SOMA DE POSSES. POSSIBILIDADE.
OSTENTANDO OS POSTULANTES JUSTO TITULO TÊM DIREITO À DECLARAÇÃO DE
PROPRIEDADE SE DEMONSTRADAS A CONTINUIDADE E PACIFICIDADE DE AMBAS
AS POSSES SEQUENCIAIS. INTELIGÊNCIA DO ART. 552 DO ANTIGO CÓDIGO
CIVIL. CONCORRÊNCIA INEQUÍVOCA DOS DEMAIS REQUISITOS PARA A
AQUISIÇÃO DO DOMÍNIO. MEDIANTE O INSTITUTO DO USUCAPIÃO ORDINÁRIO.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE VALOROU COM CORREÇÃO OS ELEMENTOS
POSTOS A EXAME. IMPROVIMENTO DO APELO.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 02/03/2004

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0019359-26.2003.8.19.0001 (2004.001.02167)- APELACAO - 1ª Ementa


DES. NAMETALA MACHADO JORGE - Julgamento: 26/04/2004 - DECIMA TERCEIRA
CAMARA CIVEL

COMPRA E VENDA DE IMOVEL POR ESCRITURA PUBLICA


ANULACAO DO ATO JURIDICO
USUCAPIAO ORDINARIO
BOA FE
AUSENCIA

Ação de anulação de atos jurídicos. Escrituras públicas de compra e venda de áreas


rurais. Defesa fundada apenas no usucapião ordinário. Ausência, contudo, do
requisito boa-fé, indispensável, a teor do art. 551 do CC de 1919, para o
reconhecimento da prescrição aquisitiva, Apelação restrita a esse tema.
Desprovimento.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 26/04/2004

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0043274-44.2002.8.19.0000 (2002.001.28308)- APELAÇÃO 1ª Ementa


DES. SERGIO LUCIO CRUZ - Julgamento: 28/05/2003 - DÉCIMA QUINTA CÂMARA
CÍVEL

USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO
PROVA DA POSSE VINTENARIA
BOA FE
JUSTO TITULO
DESNECESSIDADE

USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO. ART. 550 DO CÓDIGO CIVIL. DESNECESSIDADE


DE COM PROVAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE JUSTO TÍTULO E BOA-FÉ, SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA, QUE APRECIOU O FEITO COMO SE FOSSE USUCAPIÃO
ORDINÁRIO (ART., 551). POSSE VINTENÁRIA. PROVIMENTO DO RECURSO, PARA
DAR PELA PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. NÃO INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE
TRANSMISSÃO, POR SE TRATAR DE AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA.

Íntegra do Acórdão- Data de Julgamento: 28/05/2003


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0084255-88.1997.8.19.0001 (2003.001.04797) - APELACAO - 1ª Ementa


DES. ANTONIO FELIPE NEVES - Julgamento: 10/12/2003 - DECIMA PRIMEIRA
CAMARA CIVEL

VEICULO
USUCAPIAO ORDINARIO
DETRAN
APREENSAO DE VEICULO
RECURSO PROVIDO

1. PROCESSUAL CIVIL - ADMINISTRATIVO. 2. ERRO NO NOME IURIS DA AÇÃO. 3.


IRRELEVÂNCIA. 4. USUCAPIÃO ORDINÁRIO 5. AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE 6.
VEÍCULO APREENDIDO PELO DETRAN À AFIRMAÇÃO PROVADA DE OSTENTAR
PARTE DE EIXO NÃO MONTADO ORIGINARIAMENTE. 7. CARRO DE FABRICAÇÃO HÁ
MAIS DE 20 ANOS. 8. AÇÃO DECLARATÓRIA INDEVIDAMENTE NOMINADO DE
USUCAPIÃO, MAIS QUE A ANÁLISE - LÓGICO SISTEMÁTICA - DA INICIAL RESUME
INTERESSE DE OBSTAR A REPARTIÇÃO DE TRANSITO A CRIAR EMBARAÇOS AO
EXERCÍCIO DOS PODERES DA PROPRIEDADE. 9. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES DA
AÇÃO, INCURSÃO NA ANALISE DE MÉRITO POR CONTA DA PERMISSÃO DO
ART.515 §3º DO CPC. 10. AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE PELO USUCAPIÃO
ORDINÁRIO Provimento do recurso.

Íntegra do Acórdão- Data de Julgamento: 10/12/2003

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0002800-03.1999.8.19.0205 (2002.001.13109) - APELACAO - 1ª Ementa


DES. MURILO ANDRADE DE CARVALHO - Julgamento: 18/02/2003 - TERCEIRA
CAMARA CIVEL

USUCAPIAO ORDINARIO
CARENCIA DE ACAO
ART. 551
C.CIVIL DE 1916

PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. CARÊNCIA DO DIREITO DE AÇÃO. USUCAPIÃO


ORDINÁRIO. CC, ART. 551. Alegação de posse com justo título e boa-fé, pretensão
de obtenção de reconhecimento da aquisição do domínio por usucapião ordinário.
CC, art. 551. Recibo particular de compra de chaves que não consubstancia justo
título, exibe a ocorrência de vicio na origem da posse e seu conhecimento pelo
adquirente, situação conducente ao reconhecimento da posse de má fé.
Reconhecimento da carência acionária que se mantém, ante a inconveniência de
prosseguimento de processo cujos requisitos de direito material inexistem.
Improvimento do recurso. Unânime.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 18/02/2003

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Diretoria-Geral de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais
Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais

Elaborado pela Equipe do Serviço de Pesquisa Jurídica e Publicação de Jurisprudência

Diretoria-Geral de Comunicação Institucional


Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento

Disponibilizado pela Equipe do Serviço de Captação e Estruturação do Conhecimento da


Divisão de Organização de Acervos do Conhecimento

Data da atualização: 24.09.2013

Para sugestões, elogios e críticas: jurisprudencia@tjrj.jus.br

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