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@aryannalinhares professoraaryannalinhares

CASO 1

Em face da sentença abaixo, você, na qualidade de advogado(a) do


reclamante, deverá interpor o recurso cabível para a instância superior.

“FGTS SOBRE O AVISO-PRÉVIO INDENIZADO – O reclamante persegue a


verba em exame ao argumento de ser este o entendimento do Colendo TST.
Não procede o pedido, uma vez que o entendimento do referido Tribunal é
o de que apenas sobre o aviso-prévio trabalhado incide tal verba. Indefiro.

Diante do exposto, julgo parcialmente procedentes os pedidos, na forma


da fundamentação, que integra este decisum. Custas de R$ 400,00
calculadas sobre o valor da condenação R$ 20.000,00. Intimem-se.”

Legislação

Súmula 305, TST. FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE

SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO.

O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou


não, está sujeito a contribuição para o FGTS.

Resolução:

Recurso Ordinário

I – MÉRITO

1 – FGTS sobre o aviso-prévio indenizado

O juiz julgou improcedente o pedido de incidência do FGTS sobre o aviso-


prévio indenizado feito pelo do reclamante, sob o argumento de que o

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entendimento do Colendo TST é no sentido de que apenas sobre o aviso-prévio
trabalhado incide tal verba.

A sentença não merece ser mantida, pois, nos termos da Súmula 305 do
TST, o FGTS incide sobre o aviso-prévio indenizado.

Diante do exposto, requer a reforma da sentença para incluir na


condenação o FGTS postulado.

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CASO 2

Você foi contratado(a) como advogado(a) pela sociedade empresária


Vai na Fé Ltda., que lhe exibe cópia de sentença, publicada no dia anterior,
prolatada pelo juízo da 50ª Vara do Trabalho de Recife/PE, em reclamação
trabalhista movida por José Incrédulo.

O juiz deferiu o pedido de adicional de periculosidade, visto que


restou comprovado pela prova pericial que o reclamante tinha contato
eventual com inflamáveis.

Diante do exposto, elabore a medida judicial adequada para a defesa


dos interesses da sociedade empresária. As custas foram fixadas em R$
xxx, sobre o valor arbitrado à condenação de R$ xxxx.

Legislação

Súmula 364, TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.


EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE.

I. Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto


permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a
condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de
forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo
habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.

Resolução:

Recurso Ordinário

I – MÉRITO

1 – Adicional de periculosidade

O juízo a quo deferiu o pedido de adicional de periculosidade, uma vez que


restou comprovado que o reclamante tinha contato eventual com inflamáveis.

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A sentença não merece ser mantida, pois, com fulcro na Súmula 364, I, do
TST, o adicional de periculosidade é indevido quando o contato dá-se de forma
eventual.

Diante do exposto, requer a reforma da sentença para julgar improcedente


o pedido.

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CASO 3

Maryana, ajuizou reclamação trabalhista, com pedido certo,


determinado e com indicação do valor, pelo rito ordinário, em face de seu
empregador em 19/02/2021.

Alegou, também, fazer jus à isonomia salarial com o sr. Osvaldo


Maleta, readaptado funcionalmente por causa previdenciária. Desde
janeiro/2008, Osvaldo exerce a mesma função que ela, na mesma
localidade, para o mesmo empregador, porém recebe R$ 1500,00 a mais do
que ela.

Diante do exposto, postulou as diferenças salariais decorrentes da


equiparação com o sr. Osvaldo, bem como reflexos nas verbas contratuais
e resilitórias.

Considerando que os pedidos estavam liquidados e que a reclamação


trabalhista foi ajuizada perante a 1ª Vara do Trabalho de Curitiba/Paraná,
redija, na condição de advogado(a) contratado(a) pela empresa, a peça
processual adequada, a fim de atender aos interesses de seu cliente.

Legislação

Art. 461, CLT. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual


valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo
estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem
distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.

§ 4º O trabalhador readaptado em nova função por motivo de


deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da
Previdência Social não servirá de paradigma para fins de
equiparação salarial.

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Resolução:

Contestação

I – MÉRITO

1 – Equiparação Salarial

A reclamante postulou equiparação salarial ao sr. Osvaldo Maleta,


readaptado funcionalmente por causa previdenciária.

Não assiste razão à reclamante, pois, de acordo com o determinado pelo


art. 461, § 4º, da CLT, o trabalhador readaptado em nova função por motivo de
deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência
Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.

Diante do exposto, requer a improcedência do pedido de equiparação


salarial, bem como de seus reflexos.

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XXXIV EXAME DA OAB - SEGUNDA FASE EM DIREITO DO TRABALHO

Curso: OAB - XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO - 2ª


FASE - DIREITO DO TRABALHO (REVISÕES TEÓRICA E
PRÁTICA + CORREÇÃO INDIVIDUALIZADA + SIMULADOS)

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CLT organizada – 29ª edição

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Trabalho: Prática – 2ª fase OAB – 15ª edição

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Livro de Súmulas e OJ´s – 16ª edição

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