O documento discute o planejamento terapêutico na fase medial da terapia comportamental. Isso envolve avaliar os recursos do paciente, estabelecer objetivos, estratégias e duração da terapia de forma personalizada. Também inclui definir intervenções expressivas ou suportivas com base no funcionamento do paciente.
O documento discute o planejamento terapêutico na fase medial da terapia comportamental. Isso envolve avaliar os recursos do paciente, estabelecer objetivos, estratégias e duração da terapia de forma personalizada. Também inclui definir intervenções expressivas ou suportivas com base no funcionamento do paciente.
O documento discute o planejamento terapêutico na fase medial da terapia comportamental. Isso envolve avaliar os recursos do paciente, estabelecer objetivos, estratégias e duração da terapia de forma personalizada. Também inclui definir intervenções expressivas ou suportivas com base no funcionamento do paciente.
• Articulação dos aspectos técnicos da PB de forma
personalizada para cada indivíduo. • Corresponde à flexibilidade técnica – mais característica da terceira geração de proponentes. • Planejamento = ter uma noção ampla de como pode se dar o processo. • Para isso, é preciso avaliar os recursos do paciente, de seu meio e sua condição no momento. • Depende de uma avaliação inicial rápida e abrangente. • Tipo de relacionamento que estabelece com o terapeuta – CCRT.
• Expectativas diante do processo – estágio de mudança.
• Funcionamento geral, como indicador da severidade da
patologia e do potencial de saúde – EDAO.
• Estes dados permitem considerar o funcionamento geral da
pessoa e formular uma hipótese psicodinâmica. • Escuta e questionamento sistemáticos. • Atenção à angústia do paciente e ao estabelecimento da aliança terapêutica. • Compreender o contexto da queixa, sua evolução e o funcionamento geral que ‘sustenta’ a situação manifesta.
• Indicação da PB exige flexibilidade no planejamento – pode
ser feita para muitos pacientes mas existem situações contra indicadas. • Situações que envolvem risco na indicação de PB:
a) Presença de surto psicótico
b) Qualquer tipo de dependência patológica – alcoolismo,
drogadição, entre outros
c) Tentativas de suicídio recorrentes
• Foco – o que vai ser trabalhado
• Estratégia – como vai ser trabalhado
• Objetivo – onde se pretende chegar com o trabalho
terapêutico
• Duração – por quanto tempo se vai trabalhar
• Elementos do padrão de relacionamento mal-adaptativo.
(aqueles que podem ser modificados)
• Claramente formulado e discutido com o paciente.
• Decorrente dos dados oferecidos pelo paciente.
• Articulado aos demais elementos do planejamento =
coerência interna da técnica. • Compatível com o foco e com a duração proposta.
• Portanto, flexível e articulado com a expectativa que o
paciente traz para a terapia.
• Escalonado em função as condições do paciente e da duração
possível para o processo.
• Formulado claramente = ligação com a aferição de resultados.
• Definição da maneira mais produtiva para chegar ao objetivo pretendido. • Depende das condições de funcionamento do paciente (e do terapeuta). • Inclui: a) Freqüência das sessões, b) Tipo de atitude do terapeuta (mais ou menos diretiva) c) Tipos de intervenção empregadas pelo terapeuta (suportivas ou expressivas). • Suportiva – oferece apoio ao paciente para fortalecer seus mecanismos funcionais e adaptados.
• Expressiva – permite elaboração mais completa do conflito
para tornar explícitos fatores inconscientes que determinam o funcionamento mal-adaptativo. • Interpretação • Confrontação Expressivas • Clarificação • Encorajamento a elaborar – pedir mais dados • Validação empática • Conselho e elogio Suportivas • Afirmação TIPOS DE INTERVENÇÕES - EXPRESSIVAS • Interpretação – tentar tornar consciente o que era inconsciente.
• Confrontação – menciona algo que o paciente não quer
aceitar ou algo que ele evita ou minimiza.
• Clarificação – reformular falas do paciente para articular o que
está difícil de ser expressado. TIPOS DE INTERVENÇÕES - SUPORTIVAS • Encorajamento a elaborar – solicita informações sobre aspectos trazido pelo paciente = neutra
• Validação empática – mostra sintonia empática do terapeuta
com o estado interno do paciente. • Conselho e elogio – recomendam ou reforçam certas atitudes do paciente. • Afirmação – comentários sucintos de apoio aos comentários e atitudes do paciente. OUTROS TIPOS DE INTERVENÇÕES • Interrogação – pedir dados precisos, esclarecer o relato do paciente. • Recapitulação – resumir pontos essenciais de cada sessão ou do conjunto do tratamento. • Assinalamento – mostrar relações entre dados, aspectos significativos, capacidades manifestas e latentes do paciente. • Meta-intervenção – comentar ou esclarecer o significado de alguma intervenção feita pelo terapeuta. • Estabelecer duração é parte fundamental para:
a) Dar limites ao paciente
b) Facilitar sua participação mais madura no processo e sua
colaboração consciente – aliança terapêutica. • Pode ser feito de dois modos:
a) Deixar em aberto e discutir com o paciente quando os
objetivos estiverem quase atingidos,
b) Estabelecer desde o início em termos de: número de
sessões ou de uma data específica.
• A escolha deve ser feita em função do contexto da terapia.
• Enquadre – parâmetros para definir o campo de trabalho e possibilitar a avaliação do funcionamento do indivíduo dentro de um quadro de referência.
• Momentos do enquadre –
a) “mínimo” inicial
b) Esclarecimento da avaliação / contrato
c) Enquadre da terapia – planejamento terapêutico
d) Revisão de meio de processo
• Avaliação conjunta com o paciente quanto ao progresso alcançado em relação aos objetivos estabelecidos, ao desempenho do terapeuta e do paciente e à qualidade do vínculo entre ambos.
• Auxilia a manutenção do foco, o replanejamento – se
necessário – e o preparo para o término. • Identificação com o terapeuta no decorrer da experiência terapêutica e que permite a dissociação funcional do ego em uma parte conflituosa e outra que assimila a função e atitude do terapeuta.
• Considerada o principal fator para o sucesso terapêutico,
essencial para indicação ou exclusão para a PB. • Participam fatores do paciente e do terapeuta:
1. Do paciente – existência de boas relações objetais primárias
– o que favorece a identificação com o terapeuta.
2. Do terapeuta – empenho na manutenção de uma
compreensão empática dos problemas do paciente e o respeito pelos aspectos maduros de sua personalidade. CONDIÇÕES DO TERAPEUTA PARA FACILITAR A ALIANÇA TERAPÊUTICA
• Referem-se a aspectos pessoais e técnicos:
1. Pessoais – sensibilidade e interesse pelo paciente, respeito
aos valores éticos e pessoais, boa capacidade empática e de comunicação. Amadurecimento emocional.
2. Técnicas – preparo e treinamento específico.
3. Análise pessoal. • Pode ser de dois tipos:
Tipo 1 – percepção, pelo paciente, de ser ajudado e
compreendido pelo terapeuta, gerando um sentimento de confiança no vínculo.
Tipo 2 – o paciente participa ativamente na busca de solução
para seus conflitos e reconhece no terapeuta um aliado. • Compartilhar com o paciente as informações sobre a condução do processo facilita a ele se perceber como um participante ativo da terapia e procura fortalecer os aspectos amadurecidos e preservados de seu funcionamento. • Ao longo do processo é importante considerar a evolução dos estágios de mudança – ocorre uma oscilação natural.
• Pode ser afetada pela resistência no desenrolar da terapia.
• Requer manejo específico para prosseguir o trabalho
terapêutico. • Avaliada pelo padrão de relacionamento.
• Compreendida e não trabalhada quando não interferir no
andamento do processo.
• Interpretada quando dificultar o trabalho terapêutico.
• Compreendida como a resposta do terapeuta diante das transferências do paciente. • Dois sentidos: a) Como dificuldade do terapeuta que requer mais análise. b) Como reação complementar diante do problema do paciente (auxílio no diagnóstico) • Requer atenção para o manejo adequado: conhecimento sobre o funcionamento psíquico de maneira geral – do paciente e seu próprio (auto-conhecimento)