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SINOPSE DO CASE: FORMAÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL E AÇÃO

MONITÓRIA1

Acácio de Lima Alves2

1 DESCRIÇÃO DO CASO

O BANCO NACIONAL, empresa pública federal, moveu Ação Monitória em


face de um Cliente Inominado, consignando como causa de pedir que o réu firmou com
a instituição bancária contrato de mútuo habitacional estando em débito pela
importância de R$ 56.000,00 (cinquenta e seis mil reais). Acompanhou a inicial cópia
do contrato e extratos individualizados das operações.
O Juiz Federal da 12a Vara Cível examinando os elementos de prova determinou
a expedição de mandado de pagamento nos termos do art. 701 do CPC. O réu não
realizou o pagamento e não opôs embargos monitórios (art. 702 do CPC), razão pela
qual o Juiz prolatou nova decisão nos moldes do §2o do art. 701 do CPC.
Mediante requerimento do autor foi determinada a intimação do réu para
cumprimento (art. 523, do CPC), este, no prazo do artigo 525 do CPC, apresentou
impugnação alegando: a) incompetência da Vara Cível, considerando-se que o valor da
causa é inferior a 60 (sessenta salários) mínimos; b) não cabimento da Ação Monitória,
inexistindo início de prova material e c) ilegitimidade da cobrança, haja vista que
contrato passou a ser excessivamente oneroso considerando que houve mudança na sua
situação econômica antes da propositura da Ação Monitória.
Diante dos fatos narrados, questiona-se se as alegações contidas nos itens
“a”, “b” e “c” do enunciado podem ser formuladas na fase de cumprimento da
Ação Monitória? Fundamente.

1
Case apresentado à disciplina Reponsabilidade Civil, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco –
UNDB.
2
Aluno, 8 período, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco - UNDB
³ UNDB Professora, Especialista, orientador.
2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO

2.1 Descrição das decisões possíveis

2.1.1-As alegações contidas nos itens A e B não podem ser formuladas na


fase de cumprimento da Ação Monitória.
2.1.2 – As alegações contidas no item C pode ser formulada na fase de
cumprimento da Ação Monitória.

2.2 ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR CADA DECISÃO

2.1.1-As alegações contidas nos itens A e B não podem ser formuladas na


fase de cumprimento da Ação Monitória.

A ação monitória, foi criada em face da necessidade de se ter um procedimento


intermediário que viabilizasse o pronto acesso da parte à execução, sem percorrer os
demorados trâmites processuais impostos pelo rito ordinário.

Conforme observa Ernane Fidelis dos Santos que:

A monitória, que nada mais é do que carta de aviso, tem por conteúdo a
monição […]. A injunção, por outro lado é a imposição da autoridade
competente que se revela em forma de ordem de caráter de pagamento
imperativo, sobre o qual não se forma qualquer discussão […]

3 Descrição de critérios e valores contido em cada decisão possível

3.1 Direito de Imagem: O direito à imagem é um dos direitos da personalidade


dos quais todos os seres humanos gozam, facultando-lhes o controle do uso de
sua imagem, seja a representação fiel de seus aspectos físicos, como o
usufruto representação de sua aparência individual e distinguível, concreta ou
abstrata.
Direito a Honra: O direito à honra, à reputação ou consideração social, abrangendo a
honra externa ou objetiva e a interna ou subjetiva perfila como um direito de
personalidade, que se reporta ao âmbito do direito civil, mas por ter sido recepcionado
pela Constituição Federal (inciso X, do art. 5º, CF), como integrante dos direitos
fundamentais, gera a exigência de sua observância, ou seja, um efeito inibitório (chilling
effect) não só perante os particulares, mas também sobre a esfera pública. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NACIF, Simone Dalila. A Visão do Desembargador Sergio Cavalieri Filho Sobre a


Responsabilidade Civil nos 10 Anos do Código Civil na Construção da Doutrina e
Jurisprudência em:
http://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados/paginas/series/13/
volumeII/10anoscodigocivil_volII_222.pdf > Acesso em: 27 de setembro de 2018.

SOUSA, Leandra Alves. O dano em ricochete e a legitimidade ativa nas ações de


reparação de danos morais. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=19869&revista_caderno=7. Acesso em: 27 de
setembro de 2018.

TREINTIN, Sandro Seixa. Internet: publicações ofensivas em redes sociais e o direito


à indenização por danos morais. Disponível em:
http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/6263-29654-1-pb_0.pdf > Acesso em:
27/09/2018.

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