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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

CASA DE REPOUSO ALIANÇA

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IDENTIFICAÇÃO

Razão Social: Casa de Repouso Aliança


CNPJ: 09.534.287/0001-04
Endereço: Rua dos Coroados n°336, Vila Pires, Santo André, SP
Responsável legal: Lúcia Moreira
Responsável Técnico:
Âmbito de aplicação: Alimentos produzidos para afins de alimentação e nutrição de
idosos estabelecidos no local estando em volta de 24 ref/dia. Os Tipos de refeições
servidas: desjejum, almoço, lanche, jantar e ceia do tipo distribuição convencional.

OBJETIVO

Estabelecer critérios, procedimentos e práticas para o serviço de refeição do local,


garantindo a qualidade do produto final.
Neste documento estão descritas as atividades adotadas para garantir a qualidade
sanitária dos alimentos, de acordo com a resolução RDC N° 216, de 15 de Setembro
de 2004 que dispõe sobre o regulamento técnico de boas práticas de fabricação para
serviços de alimentação. Estão anexos também os POPs (procedimentos operacionais
padronizados), conforme a resolução RDC N° 275 de 20 de outubro de 2002.
O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos é o proprietário ou
funcionário designado, devidamente capacitado. O mesmo comprovadamente
submetido a curso de capacitação, abordando, no mínimo, os seguintes temas: 
 Contaminantes alimentares; 
 Doenças transmitidas por alimentos; 
 Manipulação higiênica dos alimentos; 
 Boas práticas. 

ELABORADO POR: Cristiane Vieira da Silva/ Nutricionista – CRN: 3 – 25.724


APROVADO POR: Luzia Delfim e Lúcia Moreira/ Responsáveis Legais

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RECURSOS HUMANOS

ADMISSAO DOS FUNCIONÁRIOS

Os candidatos recrutados são selecionados mediante entrevista. Nesta são feitas


perguntas referentes à escolaridade do candidato e cursos que o mesmo já tenha feito.
Na seleção, ainda é avaliado pela entrevistadora aparência do candidato referente ao
asseio pessoal.
São realizados treinamentos periódicos para a cozinheira sobre manuseio de
alimentos, higiene pessoal, armazenagem, controle de pragas e outros relativos às
boas práticas.

HIGIENE E SAÚDE DE MANIPULADORES

Saúde

No exame médico costuma ser pedido hemograma completo, VDRL,


proparasitológico, coprocultura. Ainda afirma que, os exames periódicos deverão ser
realizados a cada 6 meses. O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional) é efetuado anualmente por uma empresa terceirizada.

Uniformes

Os uniformes dos funcionários da cozinha são de cores claras (cor branca) composto
por calça e camiseta lisa, sapato fechado, redinhas com a touca e avental, inclusive os
EPIs : Avental, luva e bota PVC. Os uniformes devem estar limpos e em bom estado
de conservação. Sendo que, essa conservação e limpeza de uniforme são de total
responsabilidade dos funcionários.

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Regras de Higiene Pessoal:

 Manter unhas curtas sem uso de esmalte e base incolor.

 Não usar barba, bigodes.

 Manter as costeletas aparadas.

 Não utilizar adornos como anel, brincos, colar, aliança.

 Não fumar ou mascar chiclete no período de trabalho.

 Não usar desodorantes com fragrância ou perfume forte.

 Não carregar objetos no uniforme.

Hábitos de Higiene Operacional:

Lavar as mãos sempre que:

 Chegar ao trabalho.

 Usar os sanitários.

 Usar material de limpeza.

 Fumar.

 Recolher lixo.

 Tocar em alimentos não higienizados, crus ou estragados.

 Trocar de atividade.

 Antes e após uso de luvas.

Ao lavar as mãos: umedecer as mãos e antebraços com água, usar sabonete líquido
anti-séptico, massagear as mãos e antebraços, esfregar bem os dedos e em baixo das
unhas. Na falta do sabonete anti-séptico finaliza-se a lavagem com o álcool á 70%.
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Não é permitido durante a manipulação:

 Falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, cuspir, fumar;


 mascar goma, palito, fósforo ou similares, chupar balas, comer;
 experimentar alimentos com as mãos
 tocar o corpo;
 assoar o nariz, colocar o dedo no nariz ou ouvido, mexer no cabelo ou
pentear-se:
 enxugar o suor com as mãos ou com qualquer peça da vestimenta;
 manipular dinheiro;
 tocar maçanetas com as mãos .sujas.;
 fazer uso de utensílios e equipamentos sujos;
 circular sem uniforme nas áreas de serviço

LOCALIZAÇÃO

Condições Ambientais Externas

O estabelecimento está situado no pavimento térreo num bairro residencial cidade de


Santo André onde circulam veículos e pedestres. Não há histórico de inundações no
local e arredores.
As vias de acesso ao estabelecimento são de superfície pavimentada, adequada ao
trânsito sobre rodas e dispõem de um escoamento adequado, assim como controle de
meios de limpeza.

INSTALAÇÕES

Condições Ambientais Internas

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A área encontra-se livre de focos de insalubridade, objetos em desuso, animais,


insetos e roedores. Acesso direto e independente, não comum a outros usos
(habitação). As áreas circundantes não oferecem condições de proliferação de insetos
e roedores.

Áreas de setores

A cozinha possui lavatório exclusivo para a higienização das mãos. A cozinha por
ser muito pequena, não possui um estoque exclusivo e nem divisões físicas de áreas,
portanto nas etapas de preparação usa-se uma barreira técnica evitando ao máximo os
cruzamentos. Os produtos de limpeza são armazenados em um armário exclusivo,
esta área encontra-se afastada das áreas de preparo de alimentos.

Iluminação

O Ambiente possui iluminação e o mesmo não altera as características sensoriais dos


alimentos.

Sonorização

O som ambiente não é utilizado nesta Unidade, pois este induz os manipuladores de
alimentos a assobiar e cantar durante a manipulação e preparação dos alimentos.
Não há ruídos na cozinha.

Ventilação

O conforto térmico é assegurado por aberturas de paredes que permitam a circulação


natural do ar

Pisos

Com relação ao piso, quase toda a extensão da cozinha, é revestida por piso de
cerâmica de cor clara, lavável, em boas condições de conservação.

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Paredes

As paredes são revestidas por azulejos, por toda sua extensão, de cor clara, liso
lavável, isentos de fungos (bolores) e trincas, rachaduras e pontos de umidade. Estão
em condições adequadas de conservação.

Janelas e Portas

As janelas têm superfície lisa, de fácil limpeza e está protegida com as telas. As
portas são constituídas de madeira, revestidas por fórmica.

Tetos e forros

Acabamentos lisos, impermeáveis, laváveis, de cores claras e em bom estado de


conservação, isento de goteiras, vazamentos, umidade, trincas, rachaduras, bolor e
descascamento.

Instalações sanitárias

O vestiário é separado por sexo, possui armários individuais e chuveiro. Possui pisos
e paredes em adequados estado de conservação. Possui iluminação e ventilação. As
instalações sanitárias para visitantes e consumidores não são comunicadas com os
demais locais de trabalho.

Os vasos sanitários possuem tampa e descarga, um cesto de lixo com tampa que tem
pedal. Os lavatórios são dotados de papel, sabonete e álcool 70% para adequada
lavagem e secagem das mãos. Os banheiros se localizam fora da área de manipulação
de alimentos e dos refeitórios.

O esgotamento sanitário é ligado à rede de esgoto e as caixas de gordura são


aprovadas pelo órgão competente e estão em bom estado de conservação.

Rede Elétrica, hidráulica e suprimento de gás.

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São dimensionadas de acordo com a necessidade.

CONTROLE DA POTABILIDADE DA ÁGUA

Controle de água utilizada

O estabelecimento é abastecido com água corrente tratada (proveniente do abaste-


cimento público). A caixa d’água apresenta conservada, tampada, sem rachaduras,
vazamentos, infiltrações e descascamentos.
Para higienização dos reservatórios de água é contratado o serviço de uma empresa
especializada. A higienização é realizada semestralmente. O mesmo é arquivado em
documento.

MANEJO DOS RESÍDUOS

Lixo

Todas as lixeiras da unidade possuem pedais, são de cor clara, sendo constituída de
material de fácil higiene. O mesmo é retirado pelo menos duas vezes ao dia, em
horários alternados com a produção de alimentos. Estes dejetos são acondicionados
fora da cozinha em local fechado, isento de moscas, roedores e outros animais. A
coleta é feita toda terça, quinta e sábado por empresa do sistema público.

CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E DE PRAGAS

As medidas preventivas para não permitir a entrada de pragas no ambiente da


empresa são a dedetização e a desratização de três em três meses por empresa
certificadora. È feito controle também através de planilha própria
A limpeza do ambiente é realizada para prevenir e controlar baratas, ratos e outras
pragas.

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HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇOES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS

O controle de temperatura dos equipamentos é feito através de um formulário. Possui


uma planilha de escala e limpeza e um check list de higienização diário.

Para pisos, rodapés, ralos, recipientes de lixo, monoblocos a limpeza, equipamentos e


utensílios devem ser realizados diariamente com água, sabão e solução clorada.

Para paredes, portas e janelas, coifa, geladeiras e freezer a limpeza deve ser feita
semanalmente, ou sempre que necessário.

Luminárias, interruptores, tomadas e telas devem ser limpas mensalmente ou sempre


que necessário.

Em bancadas de apoio deve-se lavar antes do uso, utilizar álcool 70% na desinfecção,
ou solução clorada a 200 ppm, por 15 minutos.

Os produtos de limpeza regularizados devem conter no rótulo o número de registro


no Ministério da Saúde.

Etapas obrigatórias no processo de higienização


 Lavagem com água e sabão ou detergente
 enxágüe
 desinfecção
Medidas complementares

 Manter os ambientes de trabalho organizados e livres de lixo, entulhos e


materiais em desuso, e, rigorosamente limpos, varrendo e/ou limpando
superfícies com pano limpo e úmido antes de proceder à desinfecção com
água sanitária.

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 Impedir o acesso de animais domésticos e insetos aos locais de manipulação


de alimentos ajustando portas e janelas aos seus batentes e telando aberturas
de ventilação e outras (ralos, canos, caixas de passagem, bueiros, etc.).

CONTROLES NA PRODUÇAO

Aquisição de matéria-prima

As matérias-primas são adquiridas através de fornecedores idôneos: Hipermercados.


Diariamente são comprados: hortifruit, carnes e padarias. Os alimentos não-
perecíveisão adquiridos semanal e quinzenalmente. São analisados a data de
validade, integridade das embalagens, preço e qualidade.

Armazenamento

São armazenados alimentos perecíveis e não perecíveis abertos ou fechados. As


mercadorias são retiradas das caixas originais de papelão e colocadas em prateleiras
de maneira organizada, em local próprio e com espaço suficiente que permita a
circulação de ar entre as mercadorias. Os alimentos são organizados e dispostos pelo
sistema PVPS (o primeiro que vence, é o primeiro que sai). Os alimentos que são
abertos e não consumidos por inteiro são fechados em sacos plásticos transparentes,
etiquetados com o nome do produto e sua validade, sendo que dentro do prazo de
validade indicado pelo fabricante.

Temperatura controlada no armazenamento

Neste estabelecimento há duas geladeira para armazenamento de alimentos e um


freezer acoplado á mesma. De acordo com os equipamentos descritos acima, as
temperaturas são mensuradas e registradas em planilhas próprias. As carnes, quando
congeladas são direcionadas para seu freezer específico. As carnes resfriadas são

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porcionadas, colocadas em recipientes e separados por cortes e tipos (aves, bovinos,


suínos).

Critérios de armazenamento

 Porta devidamente fechada


 Todos os alimentos devidamente cobertos ou protegidos e retirados da caixa.
 Armazenar na parte superior alimentos prontos para o consumo para evitar a
contaminação cruzada

Critério de temperatura

Processo

Em todas as etapas de processo são mantidos os seguintes procedimentos:

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 Prevenção da contaminação cruzada: evitando o contato das superfícies


higienizadas com superfícies não higienizadas; alimentos cozidos com crus;
gêneros alimentícios diferentes (ex.: carne/ vegetais).
 Utilizado somente utensílios, equipamentos e superfícies devidamente
sanitizadas conforme orientação de higienização deste Manual.
 Nunca manter alimentos prontos ou perecíveis por mais de 30 minutos a
temperatura ambiente.
 Os alimentos são sempre alimentos protegidos: envolvidos por fita filme,
cobertos ou tampa que vede.
 È mantido padrões de higiene pessoal, conforme descrito neste Manual,
atendendo-se principalmente ao método e freqüência de higienização das mãos.
 Os alimentos devem atingir durante processo de cocção, 74 ºC ou 65 ºC por 15
minutos ou 70 ºC por 2 minutos, no centro geométrico do alimento.
 Manter os alimentos em preparação ou preparados sob temperaturas de
segurança, isto é, inferior a 10 ºC para alimentos frios ou superior a 65 ºC, para
alimentos quentes.

Técnicas de pré-preparo:

O pré-preparo é definido como a etapa onde os alimentos sofrem modificações


através de higienização, tempero, corte, porcionamento, seleção, escolha, moagem
e/ou a adição de outros ingredientes.

Para hortifrutis são retiradas as partes danificadas, lavam-se folha por folha as
verduras e os legumes, deixando por 15 minutos no hipoclorito (100ppm) e
posteriormente, são lavados em água corrente, em seguida são cortadas, fatiado,
picado, armazenado no refrigerador até a distribuição.

Com relação ao pré-preparo de carnes, as bancadas e utensílios são higienizados, as


carnes são descongeladas em geladeira, cortadas um dia antes de ser utilizada ou no
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mesmo dia, em seguida são temperadas e reservadas em cubas tampadas e vão para
refrigerador. Tenta-se não ultrapassar 30 minutos de pré-preparo.

Os Legumes para guarnição são: fatiados, cortados, cozidos e reservadas em cubas


tampadas no refrigerador.  

Técnicas de cocção

Carnes podem ser: fritas, grelhadas na chapa, assadas, cozidas ou ensopadas.


Legumes podem ser: fritos, gratinados, cozidos, assados ou no vapor.

Distribuição

Os itens são porcionados de maneira mais rápida possível, sempre controlando a


temperatura.

Critérios para uso de sobras

SOBRAS QUENTES – EVITAR!!!

Resfriar, FERVER e distribuir depois.

SOBRAS FRIAS

• Refrigerar e distribuir depois; ou Cozinhar e distribuir depois; ou Cozinhar, resfriar,


reaquecer e distribuir depois.

Sempre com manutenção de tempo e temperatura e também identificação por


etiquetas.

Coleta de amostras

As amostras são coletadas diariamente. Antes da lava-se as mãos. Os saquinhos de


amostras são identificados com o nome do produto, data, horário da coleta,

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temperatura, número da unidade e que refeição do dia foi coletada, corta-se o


saquinho com tesoura limpa (lavada, sanitizada), abrir o saquinho sem colocar as
mãos dentro, com auxílio de um pegador que está no próprio alimento coloca-se o
produto dentro do saco e dobra a parte de cima fechando-a só com fita crepe, o
mesmo para todas as amostras que são colocadas em um saco grande, identificado o
dia, fechando-o em seguida e levado ao freezer por 72 horas em 4°C. A quantidade
necessária é de 140g por alimento. Também são retiradas amostra de alimentos crus
que possuem o registro do ministério da saúde, como por exemplo: carnes, frios,
etc.... .

Controle de temperatura

A temperatura é aferida diariamente, na distribuição, com auxilio de uma planilha


própria De acordo com a CVS-5/2013 os alimentos quentes podem ficar na
distribuição ou espera a 60 °C ou mais por até 6 horas ou abaixo de 60 °C por no
máximo 1 hora. Já os alimentos frios devem manter até 10 ° por no máximo 24 hs.

Referências Bibliográficas

RESOLUÇÃO - RDC ANVISA nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o


Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados
aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de
Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/
Industrializadores de Alimentos. Disponível em: <http://e-legis.anvisa.gov.br/
eisref/public/showAct.php?id=8134&word=> Acesso em 07 de dezembro de 2009.

RESOLUÇÃO – RDC ANVISA nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre

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Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.


Disponível em: <http://elegis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?
id=12546&word=>.
Acesso em 07 de dezembro de 2009.

Silvia Júnior, E. A. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. 8ª ed.


São Paulo: Varela, 2005

Arruda, G.A. Manual de Boas Práticas Volume II: Unidades de Alimentação e


Nutrição. 1ª. ed. São Paulo: Ed. Ponto Crítico, 1998. 169p.

Conselho Regional de Nutricionistas - 4a Região.Guia de elaboração do Manual de


Boas Práticas para Manipulação de Alimentos. Conselho Regional de
Nutricionistas – 4ª Região. Rio de Janeiro, RJ. 2007.

ANVISA Cartilha sobre Boas Práticas para serviços de alimentação


Resolução-RDC nº 216/2004.

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