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Transformacional
A experiência do cliente está em todos
os lugares e deve permear todas as
áreas das empresas
TEMPO DE
LEITURA:
45 MIN
C A R TA- C O N V I T E
D
esde 2020, a transformação digital foi acelerada, principal-
mente em função da pandemia da covid-19, e isso mudou a
expectativa que os clientes e consumidores têm em relação
às empresas. Nesse período, as consultas presenciais de-
ram lugar às teleconsultas, as vendas no e-commerce dispararam, as-
sim como se intensificou o uso dos aplicativos dos bancos. Mesmo com
a explosão dos pontos de contato digitais, as pessoas ainda querem, por
exemplo, ter a possibilidade de ir à agência bancária quando lhes convier.
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Neste e-book, uma coprodução entre MIT Sloan Review Brasil
e Zendesk, produzido pela repórter Sandra Regina da Silva, falaremos
sobre as tendências e apostas apresentadas no relatório e também so-
bre a experiência do cliente transformacional, permeada por todas as
áreas da empresa. E isso começa na cultura organizacional. Para ter
um funcionário engajado e atento àquilo que os consumidores querem,
ele precisa estar envolvido com a companhia, precisa se sentir parte de
todo o processo, tem de perceber que se o seu trabalho for feito com
propósito entregará o melhor valor ao cliente.
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SUMÁRIO
Pág. 05
CX transformacional – além das
fronteiras da área de atendimento
Pág. 12
A prática e os desafios de
Customer Experience em
diferentes setores da economia
Pág. 21
Estudo aponta para onde
caminha o CX
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CAPÍTULO 1
N
inguém mais tem dúvidas de que o comportamento
das pessoas mudou profundamente do início da pan-
demia de covid-19 para cá. Só que muito antes da dis-
seminação do novo coronavírus, a lógica do mercado
de consumo já passava por um processo de transformação. O clien-
te assumiu um papel protagonista, quer opções para ter poder de
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escolha; busca praticidade, comodidade e agilidade nas suas expe-
riências de consumo; deseja ser bem tratado e de forma personali-
zada. Além disso, ele opina, reclama, elogia, compartilha.
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tado pelas empresas. E as pessoas
comparam os atendimentos não só
entre empresas diretamente con-
correntes, mas também com aque-
71%
dos brasileiros
aumentaram sua
les prestados por organizações de
expectativa em
qualquer setor.
relação à qualidade
do atendimento
A pandemia foi o ponto de vi-
prestado pelas
rada para a transformação de CX
empresas.
de companhias em vários setores,
como o de aviação. “Ou nos adaptá-
vamos, transformávamos a jornada, ou não sobreviveríamos como
companhia. Tivemos que esquecer tudo o que sabíamos e reinven-
tar a experiência do cliente de ponta a ponta”, diz Felipe Masson,
general manager de customer experience na Azul Linhas Aéreas
Brasileiras. Ele foi um dos speakers do Zendesk On Air 2022.
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servem para agregar valor à experiência física (no caso da Azul, a
viagem de avião). Ou seja, os dados empoderam as pessoas para
atender com empatia e maior eficiência.
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toda a companhia e passa também pela forma como a liderança
se relaciona com suas equipes. Colaboradores entusiastas replicam
suas experiências no dia a dia e isso se reflete diretamente na pon-
ta, no consumidor ou cliente final. Por isso, não basta conquistar o
cliente. Precisa ir além, tal como faz o Rock in Rio. “O Rock in Rio
é um grande festival de experiências. Mas tudo começa de dentro
para fora”, diz Agatha Arêas, vice-presidente de learning experien-
ce do Rock in Rio. Para ela, a base está na cultura organizacional,
em que os líderes têm papel fundamental nessa estruturação. E
quando se tem colaboradores que adoram a empresa e o que fazem
ali, é muito mais fácil prover uma jornada incrível para os clientes.
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jogos, compram produtos das marcas da NBA. Vicentini classifica
a empresa como uma grande produtora de conteúdo de entreteni-
mento. “Tudo o que fazemos é pensando em qual é a boa história
para contar, como vamos conseguir encantar o nosso fã e superar a
expectativa dele”.
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atendimento sob demanda que es-
teja disponível quando necessário.
Querem ter a liberdade de se comu-
nicar em qualquer canal escolhido
17%
das organizações
contam com uma
e não querem desperdiçar um tem-
plataforma que
po valioso atualizando os agentes
conecta todos os
sobre seu pedido ou problema”. De
pontos de contato
acordo com a pesquisa da Zendesk,
mais de um terço das empresas ou-
vidas integraram recursos de atendimento ao cliente conversacio-
nal. Outros 37% afirmam ter intenção de investir nesse tipo de so-
lução. O foco atual está na inclusão e na integração com canais de
mensagens. No entanto, apenas 17% das organizações contam com
uma plataforma que conecta todos os pontos de contato. Ou seja,
há espaço para escalar esse mercado – ao oferecer os canais e as
experiências que aumentam a sensação de valor aos clientes e, por
consequência, sua fidelidade. A boa notícia é que dentre as empre-
sas que não lançam mão de uma plataforma unificada, 69% têm
planos de integrar seus sistemas de contato.
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CAPÍTULO 2
A prática e os desafios de
Customer Experience em
diferentes setores da economia
A
hora é de concentrar esforços para promover a melhor
experiência ao cliente. Há vários caminhos para isso,
e selecionamos algumas iniciativas que podem ser ins-
piradoras para colocar CX em prática na sua empresa.
A Webmotors, que atua em um segmento que passa por uma im-
portante mudança comportamental na forma como as pessoas se
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relacionam com o consumo de veículos - principalmente entre as no-
vas gerações, adotou várias inovações para se manter relevante no
mercado. Uma delas foi a automatização do atendimento. Atualmen-
te, apenas 30% das demandas são respondidas por humanos – o res-
tante é resolvido por chatbots. A forma como foi estruturado, comen-
ta Samuel Alcantara, head de operações, CX, prevenção a fraudes e
compras da companhia, levou a um índice de satisfação dos clientes
de 92%. “Temos uma área de operações que avalia os contatos, as de-
mandas e fala com as áreas para garantir a melhor experiência”.
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A Porto também inovou em seu negócio ao lançar o modelo de
locadora, o Carro Fácil, “a forma que encontramos para facilitar a
nova relação entre o carro e as pessoas”, alega David Pereira, supe-
rintendente de produtos, CX e operações na Porto. Com uma assi-
natura mensal, o cliente só gastará a mais para abastecer o veículo,
já que ao alugar o carro estão inclusos seguro, revisão e a deprecia-
ção. Ele diz que, em todos os negócios, foram adotadas tecnologias
para integrar a comunicação entre as diversas áreas e também com
os stakeholders. “A tecnologia é para escalar com qualidade, não é
para substituir. Ela vem para que as equipes possam ser mais pro-
dutivas e eficientes, garantindo ainda a qualidade e o atendimento
humanizado”, pontua.
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todo o processo. “O líder é quem dá o norte. Faz perguntas, dá res-
postas, engaja todos e garante a aderência ao projeto proposto”.
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lake em nuvem, estruturado, com um roadmap da empresa. E esse
dado precisa carregar todas as informações do cliente”.
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bordo têm tablets para inserir as percepções que tiveram sobre os pas-
sageiros. Isso pode servir de insigths que serão usados para melhorar
a experiência do viajante.
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ne, head de digital no Grupo Fleury, está na cultura da empresa, mas
também muito vinculada à tecnologia. No fundo, a busca está em tirar
o foco de atenção do serviço que vende (os exames, por exemplo) para
uma experiência agradável, otimizando o tempo do cliente. “Não é só
cuidar e dar carinho, é preciso oferecer autonomia na palma da mão
e também um serviço acolhedor, seja numa frase ou num emoji. Digo
até que estamos no processo de humanizar o robô”. Ainda visando
uma jornada completa, o grupo tem ampliado sua atuação para além
da medicina diagnóstica o que inclui clínicas e hospitais.
O boom da mensageria
64%
Um dado do CX Trends 2022
chama a atenção: 64% das pessoas
entrevistadas migraram para uso
de canais diversos de mensageria
das pessoas entrevistadas
com a pandemia, com destaque
migraram para uso
para o WhatsApp na América La-
de canais diversos
tina. “Percebemos em 2022 que já
de mensageria com a
é uma exigência dos clientes que
pandemia, com destaque
as empresas tenham um canal de
para o WhatsApp na
atendimento pelo WhatsApp”, con-
América Latina.
ta Adriano Marcandali, diretor de
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vendas de business messaging Latam da Meta, proprietária desse e
de outros apps de mensagens.
Como ter sucesso com esses canais daqui para frente? Marcan-
dali indica: Primeiro, ter um mapeamento completo da jornada do
seu atendimento (off e online), identificando as etapas que geram
maior encantamento, quem são os patrocinadores dessas fases den-
tro da empresa e trazê-los para o projeto. Além disso, diz ele, “é
preciso um parceiro com muita expertise para suportar suas neces-
sidades atuais e futuras”.
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vos do Instagram, Facebook e WhatsApp toda semana, e esse nú-
mero cresce a cada ano. Apesar da efetivação de uma compra fre-
quentemente ocorrer pelo WhatsApp, é no Instagram que ocorrem
as fases de descoberta e consideração; por isso as empresas preci-
sam investir na automação e fluidez desse último canal para pro-
mover uma boa experiência ao cliente.
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CAPÍTULO 3
21
O
relatório CX Trends 2022, que consolidou uma pesqui-
sa global com 3.500 consumidores, 4.600 empresas
entrevistadas e dados de uso do Zendesk Benchmark
de mais de 97.500 organizações, apontou as princi-
pais tendências do futuro de CX que merecem, desde já, a atenção
do mercado corporativo. Com empenho, as companhias podem mi-
tigar os riscos que poderão trazer prejuízos ao desenvolvimento de
seus negócios no futuro. As principais tendências do futuro de CX
que aparecem no relatório são:
ATENDIMENTO AO CLIENTE
Apesar de 60% das empresas acreditarem que oferecem um bom
atendimento, 54% dos consumidores têm a percepção de que esse
serviço não é priorizado pelas companhias com as quais intera-
gem. Esse índice é ainda pior entre as pessoas com menos de 40
anos (64% deles).
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danças necessárias. Além disso, alguns pontos merecem atenção:
quantidade de canais de atendimento, rapidez na resolução de de-
mandas dos clientes e facilidade de interação com a empresa. Sai-
ba que o que os clientes querem é encontrar agentes empáticos e
solícitos, suporte rápido e contínuo e experiências conversacionais
simplificadas, seja no atendimento com humano ou por meio de IA.
LIDERANÇA
Não é novidade que o papel dos líderes é fundamental para a
construção e manutenção da cultura corporativa e para defender
investimentos no atendimento ao cliente, o que acaba refletindo
em CX. Pela pesquisa, 72% dos líderes afirmam que, em sua orga-
nização, o atendimento ao cliente
40%
é uma prioridade essencial para
os negócios. Entretanto, 40% di-
zem que, em sua empresa, os exe-
cutivos não são responsáveis pelo
atendimento ao cliente. Sem esse dizem que, em sua
comprometimento, os riscos são organização, os
de perder oportunidades de re- executivos não são
ceber insights do cliente para sua responsáveis pelo
estrutura estratégica mais ampla, atendimento ao cliente.
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como na identificação de gargalos e até de novas oportunidades
de crescimento.
INVESTIMENTOS
Os clientes estão interagindo muito mais com as equipes de aten-
dimento das empresas. E as companhias acreditam que essa ten-
dência deve continuar. Apesar do aumento do volume de trabalho,
os investimentos em ferramentas para auxiliar os atendentes não
irão acompanhar essa demanda. Para 34% das empresas que pre-
veem um aumento de 25% em engajamento, apenas 14% delas pla-
nejam aumentar os orçamentos em uma margem similar.
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apoiar uma excelente equipe.
PESSOAS
As equipes de atendimento ao cliente evoluíram e, hoje, atuam
em toda a jornada e não mais somente quando são acionadas para
resolver um problema pontual. A importância do trabalho dessas
pessoas até é reconhecido pela maior parte dos altos executivos, só
que, de novo, elas estão sobrecarregadas e muitas se sentem desva-
lorizadas, o que aumentam os riscos de burnout, de maior turnover
e, consequentemente, de piora no atendimento. Pela pesquisa, pou-
cos entrevistados dessa área estão extremamente satisfeitos quan-
to à carga de trabalho (só 15% deles), ao treinamento disponível
(20%), oportunidades de carreira (14%), às métricas de desempe-
25
nho (14%). E os clientes percebem
isso: 68% dos pesquisados sentem
que os agentes de atendimento pre-
cisam ser mais bem treinados pelas
68% dos pesquisados sentem
que os agentes de
empresas, por exemplo.
atendimento precisam
ser mais bem treinados
Constatação: Os agentes estão
pelas empresas.
com excesso de trabalho e não se
sentem valorizados.
SISTEMAS
Como as pessoas estão muito mais exigentes em relação à ex-
periência de consumo, elas esperam muito mais das empresas e
das marcas. É claro que, muitas vezes, é necessário reformular o
site e/ou aumentar o número de canais de comunicação, mas o es-
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tudo da Zendesk deixa claro tam-
bém que muitas organizações não
perceberam que as ineficiências
de back-end também afetam dire-
81%
dizem que uma
experiência positiva
tamente os clientes – e as falhas já
aumenta a probabilidade
começam a aparecer. Dos clientes,
de realizar uma nova
61% mudarão para o concorrente
compra
após apenas uma experiência ruim;
enquanto 81% dizem que uma ex-
periência positiva aumenta a probabilidade de realizar uma nova
compra. Mas veja: uma empresa pode ter a melhor equipe de aten-
dimento ao cliente, mas de nada adianta se as ferramentas certas
não estiverem implementadas, se o fluxo de trabalho não for sim-
plificado nos bastidores. Só 19% dos agentes usam automação para
resolver problemas mais rapidamente; e 28% dizem ser capazes de
encontrar as informações necessárias para responder aos clientes.
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sultadas. O esforço tem de ser direcionado a facilitar a vida do
cliente, seja em sistemas que agilizem o tempo de resposta a uma
solicitação, que traga insights para personalizar o atendimento e
até que antecipe as necessidades do cliente.
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As 5 grandes apostas para o futuro
Walter Hildebrandi, CTO da Zendesk, aponta cinco apostas de
CX para 2025 e 2030, com base nos insights do estudo da compa-
nhia.
Aposta no 1:
Os serviços conversacionais já se mostram importantes en-
tre os clientes, com destaque para mensagens de texto em diferen-
tes canais, vistas como uma comunicação mais fluida e simples,
tanto com pessoas quanto com bots. Esses serviços prometem ser
dominantes e proativos nas empresas até 2025. A expectativa é de,
até 2030, a grande maioria delas oferecerem suporte de conversa-
ção onde seus clientes estiverem.
Aposta no 2:
Nos próximos três anos, a inte- Até 2030, a IA chegará
75%
ligência artificial será a base de a substituir cerca de
boa parte dos serviços. Até 2030,
a IA chegará a substituir cerca de
75% das primeiras interações entre
empresas e clientes, deixando as das primeiras interações
pessoas lidando com as ações mais entre empresas e clientes
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complexas e no que for mais relevante. “Hoje, a IA em CX funcio-
na muito bem para fazer uma automação, uma recomendação ou
prever uma resposta. Mas, olhando mais à frente, a IA será não
só proativa e reativa, como também preventiva”, aposta o CTO da
Zendesk. “Vamos conseguir aumentar o escopo de inteligência ar-
tificial”.
Aposta no 3:
O protagonismo da jornada do cliente vai passar por uma
transformação, com os serviços de atendimento sendo comanda-
dos pelos clientes até 2025. E, cinco anos depois, a tendência é por
suporte hiper especializado, com empresas prestando esse atendi-
mento, que podem até ser externas. O cliente vai não só escolher o
canal para falar com uma empresa, mas também vai querer ir dire-
to à área com a qual quer se comunicar – e não mais aquele menu
“digite 1 para ‘x’, digite 2 para ‘y’ etc.”.
Aposta no 4:
A customer intelligence evolui, mas encontrará barreiras. A
busca atual é por ter insights corretos para entregar uma experiência
personalizada e incrível para o cliente. Só que, até 2025, não vai bas-
tar ter todos os dados, e sim, em cima desses dados, a empresa terá de
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prestar o atendimento certo e no momento ideal. Para 2030, “acredi-
tamos que haverá uma mudança”, diz Hildebrandi, explicando que “o
grande desafio – e já estamos vivendo um pouco isso no Brasil com a
LGPD [Lei Geral de Proteção de Dados] – é que pode-se ter os dados
que forem, só que eles serão efêmeros. Serão momentâneos, tempo-
rais”. Para ele, chegará um momento que o cliente não fornecerá mais
seus dados, quando a empresa passará a não saber mais nada sobre
aquele indivíduo. E as companhias terão de se adaptar.
Aposta no 5:
Em plataforma, cada vez mais a tendência aponta para com-
posability e low-code na construção rápida da jornada perfeita para
o cliente. “Isso vai evoluir tanto que, até 2030, é o próprio cliente
que vai desenvolver a sua jornada e criar a sua experiência”, prevê
o executivo da Zendesk. O caminho, então, aponta para cidadãos
desenvolvedores que irão acelerar o desenvolvimento de softwares
das plataformas, para criar suas próprias jornadas.
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Sobre a Zendesk
A Zendesk iniciou a revolução da experiência do cliente
em 2007 ao possibilitar que qualquer empresa ao redor
do mundo disponibilizasse seu atendimento no ambiente
online. Hoje, a Zendesk alimenta bilhões de conversas, co-
nectando mais de 100.000 marcas a centenas de milhões
de clientes por meio de telefonia, chat, e-mail, mensagens,
canais sociais, comunidades, sites de avaliação e centrais
de ajuda. A empresa nasceu em Copenhague, na Dina-
marca, foi construída e desenvolvida na Califórnia, abriu
capital em Nova York e, hoje, emprega mais de 6.000 pes-
soas em todo o mundo.
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Sobre a MIT Sloan Review Brasil
A MIT Sloan Review Brasil é uma publicação trimes-
tral que une tecnologia e gestão, modelo de negócio e ino-
vação, como nenhuma outra no mundo. Ela não apenas
é associada à meca da tecnologia e inovação Massachu-
setts Institute of Technology e ao templo da gestão Sloan
School; tudo o que é vanguarda nessa área, inclusive no
Oriente – especificamente na China – é acompanhado
de perto, e com profundidade, em suas páginas. Se você
é um pioneiro do digital, convidamos você a nos acom-
panhar em nosso site e nas nossas redes sociais.
www.mitsloanreview.com.br
33
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