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ENGENHARIA CIVIL

Avaliação de Bens e Imóveis Urbanos IV


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AVALIAÇÃO DE BENS E IMÓVEIS URBANOS IV

MÉTODO COMPARATIVO DIRETO DE CUSTO DE UM BEM

Identifica o custo do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos
comparáveis, constituintes da amostra.
Na utilização deste método, deve-se considerar uma amostra composta por custos de
projetos ou obras semelhantes.

Método da Qualificação de Custo

Identifica o custo do bem ou de suas partes por meio de orçamentos sintéticos ou analíti-
cos, a partir das quantidades de serviços e respectivos custos diretos e indiretos.
Utilizado para identificar o custo de reedição de benfeitorias. Pode ser apropriado pelo
custo unitário básico de construção ou por orçamento detalhado, com identificação das fontes
consultadas. Para apuração do custo de construção, pode ser aplicado o modelo previsto na
ABNT NBR 14653-2, representado a seguir:

C é o custo unitário de construção por m² de área equivalente de construção;


CUB é o custo unitário básico (variável proxy);
OE é o orçamento de elevadores;
OI é o orçamento de instalações especiais e outras, tais como geradores, sistemas de
proteção contra incêndio, centrais de gás, interfones, antenas, coletivas, urbanização, pro-
jetos etc.;
Fe é o orçamento de fundações especiais;
Fd é o orçamento de fundações diretas;
S é a área equivalente de construção, de acordo com a NBR 12721;
A é a taxa de administração da obra;
F é o percentual relativo aos custos financeiros durante o período da construção;
L – é o percentual correspondente ao lucro ou remuneração da construtora.
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FUNDATEC/2017/PERITO CRIMINAL/IGP-RS) A Avaliação de Bens e Imóveis Urba-
nos é uma análise técnica, definida pela Norma ABNT NBR 14653:2001, devendo ser
realizada pelo engenheiro ao identificar o valor de um bem, de seus custos, frutos e
direito, entre outros, empregando-se metodologia de acordo com o imóvel avaliado, a
finalidade da avaliação e a disponibilidade de informações colhidas no mercado. Assi-
nale a alternativa que apresenta um método, definido por essa Norma, aplicável para se
identificar o custo de um bem.
a. Método evolutivo.
b. Método do fluxo de caixa projetado.
c. Método comparativo direto de dados do mercado.
d. Método da quantificação de custos.
e. Método da capitalização de renda.

COMENTÁRIO
Como a questão fale em custo, trata-se de Método da quantificação de custos.

2. (CESPE/ACE/TCE-MG/2018) Conforme a NBR 14.653:2005, que dispõe sobre proce-


dimentos gerais de Avaliação de Bens e Imóveis Urbanos, o método utilizado para iden-
tificar o custo de um bem ou de suas partes por meio de orçamentos analíticos, a partir
dos custos diretos e indiretos de serviços que componham esse bem, é o método
a. da capitalização da renda.
b. evolutivo.
c. da quantificação de custo.
d. comparativo direto de dados de mercado.
e. comparativo direto de custo.

COMENTÁRIO
Quando se fala em custos diretos e indiretos, trata-se de quantificação de custo.
5m
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3. (FCC/ENG.CIVIL/CM/FORTALEZA/2019/) Para a estimativa de custo de construção de


uma residência pelo método da quantificação de custo foram utilizados os seguintes
dados: o valor do CUB − custo unitário básico da região: R$ 2.000,00/m 2, 10% de taxa
de administração, 5% de taxa de custos financeiros e 10% de lucro. O custo unitário da
construção em reais, por metro quadrado, é
a. 3.123,00
b. 2.327,00
c. 3.015,00
d. 2.839,00
e. 2.541,00

RESOLUÇÃO
C = [(2.000 +0+0+(0-0))/1] x (1 + 0,10) x (1 + 0,05) x (1 + 0,10)
C = 2.000 x (1 + 0,10) x (1 + 0,05) x (1 + 0,10)
C = 2.541,00

4. (MACHADO DE ASSIS/PREFEITURA PAÇO DO LUMIAR/2019) No que se refere à


avaliação de imóveis, foi feito um cálculo de custo unitário de construção por m² de área
equivalente a um prédio de 10 (dez) andares. Considerou-se diversas variáveis, como:
a. LKI
b. Ofd
c. CBT
d. CBUN

COMENTÁRIO
Variável presente na fórmula utilizada para a quantificação de custo.

5. (CONSULPLAN/ESTAGIÁRIO/MPE-PA/2019) Analise os procedimentos avaliativos


usuais, com a finalidade de identificar o valor de um bem, de seus frutos e direitos, o
seu custo, bem como aqueles para determinar indicadores de viabilidade com suas
respectivas definições.
1. Método comparativo.
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2. Método da capitalização da renda.


3. Método evolutivo.
4. Método involutivo.

 (  ) Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida
prevista, considerando-se cenários viáveis. Recomendado para empreendimentos
de base imobiliária, tais como shopping-centers, hotéis.
 (  ) Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos
dos elementos comparáveis, constituintes da amostra. Preferencialmente utilizado
na busca do valor de mercado de terrenos, casas padronizadas, lojas, apartamen-
tos, escritórios, armazéns, entre outros, sempre que houver dados semelhantes ao
avaliando.
 (  ) Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a
finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de
comercialização. Indicado para estimar o valor de mercado no caso de inexistência
de dados amostrais semelhantes ao avaliando; é o caso de residências de alto pa-
drão, galpões, entre outros.
 (  ) Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente,
baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipo-
tético empreendimento compatível com as características do bem e com as con-
dições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para
execução e comercialização do produto. Utilizado no caso de inexistência de dados
amostrais semelhantes ao avaliando

Considerando que não há hierarquia entre esses métodos avaliativos, deve-se optar
pela metodologia mais adequada à finalidade da avaliação. Dessa forma, a sequência
está correta em
a. 2, 1, 3, 4.
b. 2, 1, 4, 3.
c. 1, 2, 4, 3.
d. 2, 3, 1, 4.
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COMENTÁRIO
Método comparativo: Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico
dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra.
Método da capitalização da renda: Identifica o valor do bem, com base na capitalização
presente da sua renda líquida prevista, considerando-se cenários viáveis.
Método evolutivo: Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes.
Método involutivo: Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento
eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante
hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condi-
ções do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e
comercialização do produto.

ESPECIFICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES

A especificação de uma avaliação está relacionada tanto com o empenho do engenheiro


de avaliações, como com o mercado e as informações que possam ser dele extraídas. O
estabelecimento inicial pelo contratante do grau de fundamentação desejado tem por objetivo
a determinação do empenho no trabalho avaliatório, mas não representa garantia de alcance
de graus elevados de fundamentação.
10m
Quanto ao grau de precisão, este depende exclusivamente das características do mer-
cado e da amostra coletada e, por isso, não é passível de fixação a priori.
Todos os trabalhos elaborados de acordo com as prescrições da Norma serão deno-
minados laudos de avaliação. O grau de fundamentação atingido deve ser explicitado no
corpo do laudo.
Nos casos em que o grau mínimo I não for atingido, devem ser indicados e justificados
os itens das Tabelas de especificação que não puderam ser atendidos e os procedimentos e
cálculos utilizados na identificação do valor.
Os laudos de uso restrito podem ser dispensados de especificação, em comum acordo
entre as partes.
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AVALIAÇÃO DE BENS E IMÓVEIS URBANOS

Grau de Fundamentação
Item Descrição
III II I
Completa quanto a Completa quanto às
Caracterização do imóvel Adoção de situação
1 todas as variáveis variáveis utilizadas no
avaliando paradigma
analisadas modelo
Quantidade mínima de 6 (k + 1), onde k é o 4 (k + 1), onde k é o 3 (k + 1), onde k é o
2 dados de mercado, efeti- número de variáveis número de variáveis número de variáveis
vamente utilizados independentes independentes independentes
Apresentação de
informações relati-
vas a todos os dados Apresentação de infor- Apresentação de infor-
e variáveis analisa- mações relativas a mações relativas aos
Identificação dos dados de
3 dos na modelagem, todos os dados e vari- dados e variáveis efe-
mercado
com foto e caracte- áveis analisados na tivamente utilizados no
rísticas observadas modelagem modelo
no local pelo autor
do laudo
Admitida para apenas
Admitida, desde que: a)
uma variável, desde
as medidas das caracte-
que: a) as medidas
rísticas do imóvel ava-
das características do
liando não sejam supe-
imóvel avaliando não
riores a 100 % do limite
sejam superiores a 100
amostral superior, nem
% do limite amostral
inferiores à metade do
superior, nem inferio-
4 Extrapolação limite amostral infe-
res à metade do limite
rior. b) o valor estimado
amostral inferior; b)
não ultrapasse 20 % do
o valor estimado não
valor calculado no limite
ultrapasse 15 % do
da fronteira amostral,
valor calculado no limite
para as referidas variá-
da fronteira amostral,
veis, de per si e simulta-
para a referida variável,
neamente, e em módulo
em módulo
Nível de significância a
(somatório do valor das
duas caudas) máximo
5 10% 20% 30%
para a rejeição da hipó-
tese nula de cada regres-
sor (teste bicaudal)
Nível de significância
máximo admitido para a
6 rejeição da hipótese nula 1% 2% 5%
do modelo através do
teste F de Snedecor

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DIRETO DO CONCURSO
6. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR ENG. CIVIL/2017) Para haver um grau de fundamentação
— grau III, a caracterização do imóvel avaliado deve estar restrita às variáveis utilizadas
no modelo, e o grau atingido deve ser explicitado no corpo do laudo.

COMENTÁRIO
O grau sempre tem que ser especificado no corpo do laudo. O grau descrito é do grau II,
conforme a tabela.

7. (FGV/SAD-PE/2009) Controle Interno Obras Públicas De acordo com a NBR 14653-2


(Avaliação de Bens e Imóveis Urbanos – Imóveis urbanos), a quantidade mínima de
dados de mercado efetivamente utilizados no caso de avaliações com utilização do
tratamento por fatores e grau de fundamentação III, é igual a:
a. 3
b. 6
c. 9
d. 10
e. 12

RESOLUÇÃO
6 (k + 1), em que k é o número de variáveis independentes, 6 x 2 = 12.

DEFINIÇÕES DA ATIVIDADE DE PERÍCIA

Engenharia Legal

Ramo de especialização da engenharia dos profissionais registrados nos CREA que


atuam na interface direito engenharia, colaborando com juízes, advogados e as partes, para
esclarecer aspectos técnico-legais envolvidos em demandas.
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Competência Profissional

A realização de Avaliação de Bens e Imóveis Urbanos é matéria eminentemente técnica e


de exclusiva competência de peritos e assistentes técnicos nos termos da legislação vigente.

Avaliação de Bens e Imóveis Urbanos

Análise técnica, realizada por engenheiro de avaliações, para identificar o valor de um


bem, de seus custos, frutos e direitos, assim como determinar indicadores da viabilidade de
sua utilização econômica, para uma determinada finalidade, situação e data.

Engenheiro de Avaliações

Profissional de nível superior, com habilitação legal e capacitação técnico-científica para


realizar avaliações, devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquite-
tura e Agronomia – CREA.

Campo de Arbítrio

Intervalo de variação de + 15% no entorno do estimador pontual adotado na avaliação,


dentro do qual pode-se arbitrar o valor do bem, desde que justificado pela existência de
características próprias não contempladas no modelo.

Perito

Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura


e Agronomia, com atribuições para proceder a perícia. Emite o Laudo “pericial” Avaliação de
Bens e Imóveis Urbanos.
15m

Laudo “Pericial”

Peça na qual o perito, profissional habilitado, relata o que observou e dá as suas conclu-
sões ou avalia, fundamentadamente, o valor de coisas ou direitos.
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Assistente Técnico

Profissional legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura


e Agronomia, indicado e contratado pela parte para orientá-la, assistir aos trabalhos periciais
em todas as suas fases da perícia e, quando necessário, emitir seu parecer técnico “com-
plementar”.

Parecer Técnico

“Complementar” – Opinião, conselho ou esclarecimento técnico emitido por um profissio-


nal legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade. Assistente técnico – Profissio-
nal legalmente habilitado pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agrono-
mia, indicado e contratado pela parte para orientá-la, assistir aos trabalhos periciais em todas
as suas fases da perícia e, quando necessário, emitir seu parecer técnico “complementar”.
O perito emite laudo pericial e o assistente técnico emite parecer técnico.

LAUDOS

Laudo de Avaliação

Relatório técnico elaborado por engenheiro de avaliações em conformidade com esta


parte da NBR 14653, para avaliar o bem (na engenharia legal este termo é reservado ao tra-
balho do perito.).

Laudos Periciais

Têm algumas características próprias, pois se referem às questões jurídicas.


O documento hábil para a entrega de um laudo em cartório é uma PETIÇÃO ao juiz, para
que o mesmo autorize a juntada do laudo pericial aos autos do processo. Em geral, nessa
petição, solicita-se também a autorização judicial para a emissão de guia de pagamento dos
honorários profissionais.
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PARECER TÉCNICO

Relatório circunstanciado ou esclarecimento técnico emitido por um profissional capaci-


tado e legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade.
O parecer técnico dos assistentes técnicos deve ser apresentado como comentário ao
laudo pericial e deve versar sobre os pontos apresentados neste, demonstrando-se a con-
cordância ou discordância em pontos específicos.
Assim como o laudo pericial, o parecer técnico deverá ser sucinto, sintetizando de forma
técnica e competente suas conclusões.
Dessa forma, o parecer técnico deverá contemplar os quesitos, analisando as respostas
dadas no laudo pericial, estudando os pontos importantes e corrigindo eventuais omissões,
adicionando novas ponderações.

Apresentação do Laudo de Avaliação – Requisitos Mínimos

O laudo de avaliação deverá conter no mínimo as informações abaixo relacionadas:


a. identificação da pessoa física ou jurídica e/ou seu representante legal que tenha soli-
citado o trabalho;
b. objetivo da avaliação;
c. identificação e caracterização do bem avaliando;
d. indicação do(s) método(s) utilizado(s), com justificativa da escolha;
e. especificação da avaliação;
f. resultado da avaliação e sua data de referência;
g. qualificação legal completa e assinatura do(s) profissional(is) responsável(is) pela
avaliação;
h. local e data do laudo;
i. outras exigências previstas nas demais partes da NBR 14653.

Modalidades

O laudo de avaliação pode ser apresentado nas seguintes modalidades:


a. simplificado – contém de forma sucinta as informações necessárias ao seu entendimento;
b. completo – contém todas as informações necessárias e suficientes para ser auto-
explicável.
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Laudo de avaliação de uso restrito Obedece a condições específicas pré-combinadas


entre as partes contratantes e não tem validade para outros usos ou exibição para terceiros,
fato que deve ser explicitado no laudo.

DIRETO DO CONCURSO
8. (IBADE/FISCAL/PREFEITURA-JARU/2019)A opinião, conselho ou esclarecimento téc-
nico emitido por um profissional legalmente habilitado sobre assunto de sua especiali-
dade, é denominado:
a. exame.
b. perícia.
c. vistoria.
d. parecer técnico.
e. laudo.

COMENTÁRIO
Parecer técnico: Relatório circunstanciado ou esclarecimento técnico emitido por um pro-
fissional capacitado e legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade.

9. A engenharia de avaliações não é uma ciência exata, mas sim a arte de estimar os va-
lores de propriedades específicas em que o conhecimento profissional de engenharia
e o bom julgamento são condições essenciais. A arte da engenharia de avaliações foi
desenvolvida principalmente a partir de 1890, quando engenheiros, industriais, econo-
mistas e os tribunais começaram a encarar seriamente o trabalho formal de avaliações.
Essa atividade formal de avaliações passou gradativamente do campo do negociante,
20m
do contador e do financista para o engenheiro, à medida que surgiu uma intensa ex-
pansão industrial. Assim, a literatura sobre engenharia de avaliações iniciou-se pratica-
mente em 1900, enquanto a arte da engenharia de avaliações tem estado em contínuo
processo de aperfeiçoamento. Os engenheiros, contabilistas, economistas, magistra-
dos e advogados estão continuamente estudando as várias facetas da arte, enquanto
tribunais nacionais e estrangeiros têm contribuído com longa lista de decisões que mos-
tram uma evolução gradual no sentido do desenvolvimento de conceitos fundamentais
de avaliação formulados clara e metodicamente. A engenharia de avaliações exige co-
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nhecimentos básicos de valor e custo, das vidas úteis e das características de operação
das partes componentes que compreendem as modernas propriedades.
Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija
um texto dissertativo acerca do seguinte tema.
A ENGENHARIA LEGAL DE AVALIAÇÕES, OS CONCEITOS DE VALOR E AS TÉCNI-
CAS DE AVALIAÇÃO
Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos. Definições
de alguns dos diversos aspectos do valor nas avaliações (valor rentábil, de reposição,
de mercado, residual, em macha, valor contábil etc); Conceitos relacionados ao valor
(depreciação, obsolescência, investimento etc); Técnicas de avaliação expressas nos
métodos disponíveis indicados pelas normas da ABNT para alcançar o valor do bem
avaliado (comparativo, de custo, de renda e residual etc).

COMENTÁRIO
Definições de alguns dos diversos aspectos do valor nas avaliações (valor rentábil, de re-
posição, de mercado, residual, em macha, valor contábil etc);
Valor Rentábil – De uma propriedade é o valor atual de suas receitas líquidas prováveis e
futuras, segundo prognóstico feito com base nas receitas e despesas recentes e nas ten-
dências dos negócios.
Valor de Mercado – Corresponde ao preço que as partes envolvidas – compradores e ven-
dedores – acordariam entre si em condições de concorrência perfeita.
Valor de Reposição – Refere-se àquele valor da propriedade determinado na base do que
ela custaria para ser substituída por outra igualmente satisfatória.
Valor residual – É o valor de um ativo que sofre depreciação, ao final de sua vida útil.
Valor em marcha: (Going value) é aquele elemento adicional de valor possuído por uma
empresa em operação e avançada até o estágio de operação bem-sucedida, comparada
com empresa semelhante porém ainda não bem-sucedida. (MOREIRA, 1994, p. 25).
Conceitos relacionados ao valor (depreciação, obsolescência, investimento etc.).
Depreciação:
• Depreciação física – Perda de valor em função do desgaste das partes constitutivas de
benfeitorias, resultante de decrepitude, deterioração ou mutilação.
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• Decrepitude – Depreciação de um bem pela idade, no decorrer de sua vida útil, em


consequência de sua utilização, desgaste e manutenção normais.
• Deterioração (mal uso) – Depreciação de um bem devida ao desgaste de seus com-
ponentes ou falhas de funcionamento de sistemas, em razão de uso ou manutenção
inadequados.
• Mutilação – Depreciação de um bem devida à retirada de sistemas ou componentes
originalmente existentes.
• Obsolescência – Depreciação de um bem devida à superação da tecnologia do equi-
pamento ou sistema.
• Desmontagem – Depreciação de um bem devida aos efeitos deletérios decorrentes
dos trabalhos normais de desmontagem, necessários para a remoção do equipamento.
Não inclui custos de mão de obra de desmontagem e transporte.

Técnicas de avaliação expressas nos métodos disponíveis indicados pelas normas da ABNT
para alcançar o valor do bem avaliado (comparativo, de custo, de renda e residual etc).
Para responder a esse quesito, deve-se falar sobre as técnicas de determinação do valor:
a NBR preconiza o uso preferencial do Método comparativo direto, que analisa elementos
semelhantes ou assemelhados ao avaliando, com objetivo de encontrar a tendência de for-
mação de seus preços. O Método involutivo, que faz aproveitamento eficiente, falar sobre
estudo de viabilidade técnica econômica mediante entendimento hipotético. Por fim, falar
sobre o Método evolutivo, que identifica os valores do bem pelo somatório de seus corres-
pondentes vezes fator de comercialização.
25m
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GABARITO
1. d
2. c
3. e
4. b
5. a
6. E
7. e
8. d

Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Pedro Murga.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
ANOTAÇÕES

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