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1
A Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas
(Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho)
2
Tempos de não trabalho
3
Tempos de não trabalho
Parte II
Vinculo de emprego público
Título IV
Conteúdo do vínculo de emprego público
Capítulo IV
Tempo de trabalho
Capítulo V
Tempo de não trabalho
4
Tempos de não trabalho (artigos 4.º e 122.º, n.º 1 LTFP)
5
Regime dos feriados (artigo 122.º, n.º 2 a 4 LTFP e artigos 234.º a 236.º CT)
6
Regime dos feriados (artigo 122.º, n.º 2 a 4 LTFP e artigos 234.º a 236.º CT)
7
O regime das férias
8
O direito a férias (artigo 237.º, n.º 4 CT)
9
O regime do direito a férias
10
O regime do direito a férias
A aplicabilidade do CT
11
O regime do direito a férias
12
O regime do direito a férias
13
O direito a férias (artigo 126.º LTFP e artigo 237.º CT)
14
O direito a férias (artigo 126.º LTFP e artigo 237.º CT)
❑ Acresce um dia útil de férias por cada 10 anos de serviço efetivamente prestado
❑ A duração das férias pode ser aumentada no quadro de sistemas de recompensa
do desempenho, nos termos previstos na lei ou em IRCT
❑ A duração das férias pode, eventualmente, ser aumentada no quadro do Banco
de Horas, nos termos do artigo 208.º e seguintes do CT
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O direito a férias (artigo 126.º LTFP e artigos 237.º e 238.º CT)
O direito a férias:
❑ É irrenunciável - o seu gozo não pode ser substituído por qualquer compensação,
económica ou outra
Exceção:
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Casos especiais de duração do período de férias (artigo 127.º LTFP e artigo 239.º CT)
❑ O trabalhador tem direito a dois dias úteis de férias por cada mês de duração
do vínculo, até 20 dias, cujo gozo pode ter lugar após seis meses completos
de execução do contrato
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Casos especiais de duração do período de férias (artigo 127.º LTFP e artigo 239.º CT)
❑ O trabalhador tem direito a gozar dois dias úteis de férias por cada mês de
duração do vínculo, contando-se, para o efeito, todos os dias seguidos ou
interpolados de prestação de trabalho
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Casos especiais de duração do período de férias (artigo 127.º LTFP e artigo 239.º CT)
❑ O trabalhador tem direito a gozar dois dias úteis de férias por cada mês de
duração do vínculo, contando-se, para o efeito, todos os dias seguidos ou
interpolados de prestação de trabalho.
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Ano do gozo das férias (artigo 240.º CT)
❑ Podem ser gozadas até 30 de Abril do ano civil seguinte, em cumulação ou não
com férias vencidas no início deste, por acordo entre empregador e trabalhador
ou sempre que este as pretenda gozar com familiar residente no estrangeiro
❑ Pode ainda ser cumulado o gozo de metade do período de férias vencido no ano
anterior com o vencido no ano em causa, mediante acordo entre empregador e
trabalhador
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Quem tem competência para autorizar a acumulação de férias?
Artigo 8.º, n.º 1, alínea e) e n.º 2, alínea h) da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, na
redação dada pelo artigo 2.º da Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto, alterada e
republicada pela Lei n.º 64/2011, de 22 de Dezembro
• A lei não estabelece prazo para requerer a acumulação de férias, mas um princípio elementar de
organização do trabalho impõe que a manifestação de vontade em que o requerimento se traduz
se verifique até ao termo do ano civil em que as férias se venceram e no qual deveriam ter sido
gozadas, face à regra geral do n.º 1 do artigo 240.º do Código do Trabalho
21
Ano do gozo das férias (artigo 240.º CT)
22
Marcação do período de férias (artigo 241.º CT)
Na falta de acordo:
23
Marcação do período de férias (artigo 241.º CT)
❑ Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre que
possível, beneficiando alternadamente os trabalhadores em função dos períodos
gozados nos dois anos anteriores
❑ Os cônjuges, bem como as pessoas que vivam em união de facto ou economia comum
nos termos previstos em legislação específica, que trabalham no mesmo órgão ou
serviço têm direito a gozar férias em idêntico período, salvo se houver prejuízo grave
para o serviço
❑ Por acordo com o empregador público, o trabalhador pode gozar o período de férias
seguido ou interpolado, desde que goze obrigatoriamente um mínimo de 10 dias
seguidos
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Marcação do período de férias - mapa de férias (artigo 241.º, n.º 9 CT)
25
Marcação do período de férias (artigo 241.º CT)
26
Alteração do período de férias por motivo relativo ao empregador público (artigo
243.º CT)
27
Alteração do período de férias por motivo relativo ao trabalhador (artigo 244.º CT)
28
Alteração do período de férias por motivo relativo ao trabalhador (artigo 244.º CT)
▪ O período correspondente aos dias não gozados deve ser marcado por
acordo ou, na falta deste, pelo empregador
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Alteração do período de férias por motivo relativo ao trabalhador – Doença nas
férias (artigo 128.º LTFP)
❑ Caso o trabalhador adoeça durante o período de férias, estas são suspensas desde
que o empregador seja do facto informado
❑ O gozo das férias prossegue logo após a alta, caso o trabalhador ainda esteja no
período de férias que tinha previamente marcado
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Alteração do período de férias por motivo relativo ao trabalhador – Doença nas
férias (artigo 128.º LTFP)
31
Alteração do período de férias por motivo relativo ao trabalhador – Doença nas
férias (artigo 128.º LTFP)
32
A doença nas férias (artigo 128.º LTFP)
❑ Prosseguindo o seu gozo logo após a alta o gozo dos dias de férias ainda
compreendido naquele período
❑ O acordo como meio privilegiado na marcação dos dias de férias não gozados
33
Efeitos da suspensão do vínculo por impedimento prolongado (artigos 278.º e 279.º
LTFP)
34
Efeitos da suspensão do vínculo por impedimento prolongado (artigos 278.º e 279.º
LTFP)
35
Efeitos da suspensão do vínculo por impedimento prolongado (artigo 129.º LTFP)
36
Efeitos da suspensão do vínculo por impedimento prolongado (artigo 129.º LTFP)
37
Efeitos da suspensão do vínculo por impedimento prolongado (artigo 129.º LTFP)
38
Efeitos da suspensão do vínculo por impedimento prolongado (artigo 129.º LTFP)
39
Efeitos da suspensão do vínculo por impedimento prolongado (artigo 129.º LTFP)
40
Efeitos da suspensão do vínculo por impedimento prolongado (artigo 129.º LTFP)
18 de agosto de
Suspensão do VEP 1 de maio de 2022
2021
41
Efeitos da cessação do contrato no direito a férias (artigo 245.º CT)
42
Violação do direito a férias (artigo 130.º LTFP)
Caso o empregador público, com culpa, obste ao gozo das férias nos termos previstos
na LTFP, o trabalhador recebe, a título de compensação, o triplo da remuneração
correspondente ao período em falta, o qual deve obrigatoriamente ser gozado até 30
de abril do ano civil subsequente
43
Exercício de outra atividade durante as férias (artigo 131.º LTFP)
44
Exercício de outra atividade durante as férias (artigo 131.º LTFP)
45
Contacto em período de férias (artigo 132.º LTFP)
46
Remuneração no período de férias (artigo 152.º LTFP)
47
O regime da tolerância de ponto
48
Regime da tolerância de ponto
49
O regime das faltas
50
Regime das faltas
❑ O elenco taxativo das faltas justificadas: o artigo 134.º, n.º 2 da LTFP. Confronto
com o catálogo impresso no artigo 249.º, n.º 2 do CT
❑ Imperatividade do regime das faltas, nos termos do n.º 5 do artigo 134.º da LTFP
51
Noção de falta (artigo 133.º LTFP)
52
Elenco das faltas justificadas (artigo 134.º, n.º 2 LTFP)
53
Elenco das faltas justificadas (artigo 134.º, n.º 2 LTFP)
❑ As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja
imputável ao trabalhador, nomeadamente:
54
Elenco das faltas justificadas (artigo 134.º, n.º 2 LTFP)
55
Elenco das faltas justificadas (artigo 134.º, n.º 2 LTFP)
❑ As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos, durante o período legal da
respetiva campanha eleitoral, nos termos da correspondente lei eleitoral
56
Elenco das faltas justificadas (artigo 134.º, n.º 2 LTFP)
57
Elenco das faltas justificadas
Decreto-Lei n.º 85/2019, de 1 de julho
58
Faltas por motivo de falecimento de familiar (artigo 134.º, n.º 2, alínea b) LTFP artigo 251.º
CT)
Faltas por motivo de falecimento do cônjuge, parente ou afim
59
Noções de parentesco e de afinidade no Código Civil
Artigo 1578.º
(Noção de parentesco)
Parentesco é o vínculo que une duas pessoas, em consequência de uma delas descender
da outra ou de ambas procederem de um progenitor comum.
Artigo 1579.º
(Elementos do parentesco)
60
Noções de parentesco e de afinidade no Código Civil
Artigo 1580.º
(Linhas de parentesco)
1. A linha diz-se reta, quando um dos parentes descende do outro; diz-se colateral,
quando nenhum dos parentes descende do outro, mas ambos procedem de um
progenitor comum.
2. A linha reta é descendente ou ascendente: descendente, quando se considera como
partindo do ascendente para o que dele procede; ascendente, quando se considera
como partindo deste para o progenitor.
61
Noções de parentesco e de afinidade no Código Civil
Artigo 1581.º
(Cômputo dos graus)
1. Na linha reta há tantos graus quantas as pessoas que formam a linha de parentesco,
excluindo o progenitor.
2. Na linha colateral os graus contam-se pela mesma forma, subindo por um dos ramos e
descendo pelo outro, mas sem contar o progenitor comum
ARTIGO 1585.º
(Elementos e cessação da afinidade)
A afinidade determina-se pelos mesmos graus e linhas que definem o parentesco e não
cessa pela dissolução do casamento por morte.
62
Parentesco
Linha reta
C
2.º grau
Descendente
Ascendente
B
1.º grau
63 63
Parentesco
B C
1.º grau
D E
64 64
Faltas para assistência a membro do agregado familiar (artigo 134.º, n.º 2, alínea e) LTFP
artigo 252.º CT)
❑ Até 15 dias por ano para prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de
doença ou acidente, a cônjuge ou pessoa que viva em união de facto ou economia
comum com o trabalhador, parente ou afim na linha reta ascendente ou no 2.º grau
da linha colateral
65
Faltas para assistência a membro do agregado familiar (artigo 134.º, n.º 2, alínea e) LTFP
artigo 252.º CT)
66
Faltas para assistência a filho ou a neto (artigo 134.º, n.º 2, alínea e) LTFP artigos 49.º e 50.º
CT)
67
Faltas para assistência a filho (artigo 134.º, n.º 2, alínea e) LTFP artigo 49.º CT)
68
Faltas para assistência a filho (artigo 134.º, n.º 2, alínea e) LTFP artigo 49.º CT)
❑ A possibilidade de faltar não pode ser exercida simultaneamente pelo pai e pela
mãe
69
Faltas para assistência a filho (artigo 134.º, n.º 2, alínea e) LTFP artigo 49.º CT)
- Declaração de que o outro progenitor com atividade profissional não está a faltar
pelo mesmo motivo
70
Faltas para assistência a neto (artigo 134.º, n.º 2, alínea e) LTFP artigo 50.º CT)
O trabalhador pode faltar até 30 dias consecutivos a seguir ao nascimento de neto que:
Se houver dois titulares do direito, há apenas lugar a um período de faltas a gozar por um deles , ou
por ambos em tempo parcial ou em períodos sucessivos por decisão conjunta
71
Faltas para assistência a neto (artigo 134.º, n.º 2, alínea e) LTFP artigo 50.º CT)
72
Faltas para assistência a neto (artigo 134.º, n.º 2, alínea e) LTFP artigo 50.º CT)
❑ O trabalhador pode também faltar, em substituição dos progenitores, para prestar assistência
inadiável e imprescindível, em caso de doença ou acidente, a neto menor ou,
independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica.
- Informar o empregador com 5 dias de antecedência ou, sendo a situação imprevisível, logo que
possível
- Que os progenitores são trabalhadores e não faltam pelo mesmo motivo ou estão
impossibilitados de prestar assistência, bem como que nenhum outro familiar do mesmo grau
falta pelo mesmo motivo.
73
Faltas por conta do período de férias (artigo 135.º LTFP)
❑ O trabalhador pode faltar dois dias por mês por conta do período de férias, até ao
máximo de 13 dias por ano, os quais podem ser utilizados em períodos de meios dias
❑ Nos casos em que as faltas determinem perda de remuneração, as ausências podem ser
substituídas, se o trabalhador assim o preferir, por dias de férias, na proporção de um
dia de férias por cada dia de falta, desde que seja salvaguardado o gozo efetivo de 20
dias de férias ou da correspondente proporção, se se tratar do ano de admissão,
mediante comunicação expressa do trabalhador ao empregador público
74
Faltas por conta do período de férias (artigo 135.º LTFP)
Estão sujeitas a autorização que pode ser recusada se forem suscetíveis de prejudicar
o normal funcionamento do órgão ou serviço
75
Faltas por conta do período de férias (artigo 135.º LTFP)
❑ Nos casos em que as faltas determinem perda de remuneração, as ausências podem ser
substituídas, se o trabalhador assim o preferir, por dias de férias, na proporção de um
dia de férias por cada dia de falta, desde que seja salvaguardado o gozo efetivo de 20
dias de férias ou da correspondente proporção, se se tratar do ano de admissão,
mediante comunicação expressa do trabalhador ao empregador público
As faltas mantêm a sua natureza, sendo afastada uma das consequências “perda da
remuneração”, mediante opção do trabalhador.
76
Imperatividade do regime de faltas (artigo 134.º, n.º 5 LTFP)
As disposições relativas aos tipos de faltas e à sua duração não podem ser objeto de
instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, salvo tratando-se das situações
previstas na alínea g) do n.º 2 do artigo 134.º (faltas dadas por trabalhador eleito para
estrutura de representação coletiva dos trabalhadores)
77
A justificação das faltas – comunicação da ausência (artigo 253.º CT)
❑ Caso esta antecedência não possa ser respeitada, nomeadamente por a ausência
ser imprevisível, a comunicação ao empregador é feita logo que possível
78
A justificação das faltas – comunicação da ausência (artigo 253.º CT)
Com a entrada em vigor da LTFP, e fora da situação específica das faltas por doença,
houve alguma alteração no modo de comunicação e justificação das faltas?
79
Prova do motivo justificativo da falta (artigo 254.º CT)
80
Os efeitos das faltas justificadas (artigo 134.º, n.º 4 LTFP e artigo 255.º CT)
Falta Efeito
Por casamento Não afetam qualquer direito do trabalhador.
Falecimento Não determinam perda de remuneração.
Prestação de provas em estabelecimento de ensino
Falta Efeito
Não afetam qualquer direito do trabalhador.
82
Os efeitos das faltas justificadas (artigo 134.º, n.º 4 LTFP e artigo 255.º CT)
Falta Efeito
Tratamento ambulatório, consultas médicas e exames Não afetam qualquer direito do trabalhador.
complementares de diagnóstico (próprio e familiares)
Não determinam perda de remuneração.
Isolamento profilático
Doação de sangue e socorrismo
❑ As faltas dadas por conta do período de férias (alínea m)) - seguem o regime do artigo 135.º
da LTFP
❑ As faltas para assistência a filho e para assistência a neto não determinam a perda de
quaisquer direitos, salvo quanto à remuneração, e são consideradas como prestação efetiva
de trabalho
83
Os efeitos das faltas justificadas (artigo 255.º CT)
Perdem remuneração:
❑ Por motivo de acidente de trabalho, desde que o trabalhador tenha direito a qualquer
subsídio ou seguro (DL 503/99)
❑ As que por lei sejam consideradas faltas justificadas, quando excedam 30 dias por ano
84
Os efeitos das faltas – faltas para assistência a familiares (artigo 255.º CT)
❑ Nomeados
85
Os efeitos das faltas – faltas para assistência a familiares (artigo 255.º CT)
❑ Nomeados
86
Os efeitos das faltas – nas férias do trabalhador
87
Os efeitos das faltas – nas férias do trabalhador
Só assim não será se as faltas determinarem a perda da remuneração, caso em que estão
sujeitas à disciplina do n.º 4 do artigo 135.º da LTFP.
Neste caso, as ausências podem ser substituídas, se o trabalhador assim o preferir, por dias de
férias, na proporção de um dia de férias por cada dia de falta, desde que seja salvaguardado o
gozo efetivo de 20 dias de férias ou da correspondente proporção, se se tratar do ano de
admissão, mediante comunicação expressa do trabalhador ao empregador público.
88
Os efeitos das faltas – faltas injustificadas (artigo 256.º CT)
89
As faltas por doença e a justificação da doença
90
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 136.º a 143.º LTFP)
❑ Aplica-se a LTFP
❑ Perda da remuneração (artigo 134.º, n.º 4, alínea a) da LTFP e artigo 255.º, n.º 2,
alínea a) do Código do Trabalho)
❑ Suspensão do contrato se o impedimento temporário se prolongar efetiva ou
previsivelmente para além de 30 dias (artigo 278.º, n.º 1 da LTFP) – efeitos nas férias
(artigo 127.º LTFP)
❑ Os efeitos das faltas por doença não se aplicam a trabalhadores deficientes sempre
que decorram da própria incapacidade
❑ As faltas por doença implicam sempre a perda do subsídio de refeição
91
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 136.º a 143.º LTFP)
92
Período de concessão Beneficiários
Trabalhadores por conta de outrem
93
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 136.º a 143.º LTFP)
Montante
94
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 136.º a 143.º LTFP)
60% de 31 a 90 dias
95
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 136.º a 143.º LTFP)
Majoração
Nos casos em que o subsídio de doença corresponda a 55% ou 60% da remuneração de referência,
há um acréscimo de 5% às respetivas percentagens quando se verifique uma das seguintes
condições relativamente ao beneficiário:
✓ O agregado familiar integre 3 ou mais descendentes com idades até aos 16 anos ou até aos 24
anos se receberem abono de família para crianças e jovens;
96
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 136.º a 143.º LTFP)
É importante a entrega do CIT pelo trabalhador junto da Segurança Social, para que, mesmo
não havendo lugar ao pagamento de subsídio nos três primeiros dias de incapacidade, haja
equiparação à entrega de contribuições para efeitos da carreira contributiva
97
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 136.º a 143.º LTFP)
65% de 31 a 90 dias
98
Verificação da situação de doença por médico designado pela segurança social
(artigos 136.º a 143.º da LTFP)
99
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 15.º a 39.º Lei n.º 35/2014)
O limite de faltas
100
Trabalhadores integrados no Regime de Proteção Social Convergente
Requerimento de Requerimento de
apresentação à passagem à
junta médica situação
de licença sem
remuneração
101 101
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 15.º a 39.º Lei n.º 35/2014)
❑ Perda de 10% da remuneração diária, a partir do 4.º dia e até ao 30.º dia de
incapacidade temporária
102
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 15.º a 39.º Lei n.º 35/2014)
103
As faltas por doença e a justificação da doença (artigos 15.º a 39.º Lei n.º 35/2014)
Carreira contributiva:
104
As licenças consideradas como vicissitudes modificativas
105
Vicissitudes modificativas do vínculo de emprego público
106
Licenças sem remuneração (artigos 280.º a 283.º LTFP)
❑ O período de tempo de licença não conta para efeitos de antiguidade (salvo as exceções a
seguir…)
108
Licenças sem remuneração – Efeitos (artigo 281.º LTFP)
O trabalhador:
109
Licenças sem remuneração – Efeitos (artigo 281.º LTFP)
Se tiver sido concedida por período igual ou superior, caso o posto de trabalho se encontre
ocupado, deve aguardar a previsão no respetivo mapa, podendo candidatar-se a procedimento
concursal para outro órgão ou serviço, para o qual reúna os requisitos exigidos
110
Licenças sem remuneração – Efeitos (artigo 281.º LTFP)
111
Licenças sem remuneração para frequência de cursos de formação ou de
formação profissional (artigo 280.º LTFP)
O trabalhador tem direito a licenças sem remuneração de longa duração, para frequência de
cursos de formação ministrados sob responsabilidade de uma instituição de ensino ou de
formação profissional no âmbito de programa específico aprovado por autoridade competente
e executado sob o seu controlo pedagógico ou frequência de cursos ministrados em
estabelecimento de ensino
112
O empregador público só pode recusar a licença se:
❑ Quando o trabalhador não tenha requerido a licença com uma antecedência mínima
de 90 dias em relação à data de início
113
Licenças sem remuneração para acompanhamento de cônjuge colocado no
estrangeiro (artigo 282.º LTFP)
❑ Em missões de:
❑ defesa
❑ representação de interesses do País
❑ organizações internacionais de que Portugal seja membro
114
Competência e efeitos:
❑ Tem direito à contagem do tempo para efeitos de antiguidade e pode continuar a efetuar
descontos para a ADSE ou outro subsistema de saúde de que beneficie, com base na
remuneração auferida à data do início da licença
❑ Tem direito à ocupação de um posto de trabalho no órgão ou serviço quando terminar a licença
Se for concedida por período igual ou superior a dois anos, caso o posto de trabalho se encontre
ocupado, deve aguardar a previsão no respetivo mapa, podendo candidatar-se a procedimento
concursal para outro órgão ou serviço, para o qual reúna os requisitos exigidos
115
Duração:
116
Regresso:
❑ Caso o trabalhador não requeira o regresso à atividade nos 90 dias seguintes ao termo da
colocação do cônjuge no estrangeiro, presume-se a sua vontade de extinguir o vínculo de
emprego público por denúncia ou exoneração a pedido do trabalhador
117
Licenças sem remuneração para o exercício de funções em organismos
internacionais (artigo 283.º LTFP)
Duas subespécies
❑ Licença para o exercício de funções com carácter precário ou experimental, com vista a
uma integração futura no respetivo organismo
118
Competência e forma
119
Duração
Licença para o exercício de funções com caráter precário ou experimental, com vista a uma
integração futura no respetivo organismo
120
O que é necessário?
❑ Requerer a licença
121
Licença Requisitos Quem concede?
Não tipificada Acordo entre empregador público e Empregador público
trabalhador
Frequência de curso de formação • Não ter havido formação ou licença nos Empregador Público
24 meses anteriores
• 3 anos de antiguidade Nota: Cumpridos os
• pré-aviso de 90 dias requisitos não pode
recusar
Acompanhamento de cônjuge Requerimento devidamente fundamento Empregador Público
colocado no estrangeiro
Exercício de funções Caráter Requerimento do trabalhador. Membro do Governo da
em organismo precário Prova da sua situação face à organização tutela e MNE
internacional internacional, mediante comprovativo a
emitir por aquela
Quadro do Requerimento do trabalhador. Membro do Governo da
organismo Prova da sua situação face à organização tutela e MNE
internacional, mediante comprovativo a
emitir por aquela
122
Licença Duração Efeitos
Não tipificada Acordo das partes Suspensão do vínculo
Contagem de tempo para antiguidade e
manutenção de descontos para o subsistema de
saúde, se for por interesse público
Ocupação de posto de trabalho se for por
interesse público ou tiver duração inferior a 1
ano, caso contrário deve aguardar a previsão no
mapa, podendo candidatar-se a concurso
Frequência de curso de Superior a 60 dias Suspensão do vínculo.
formação Não conta para antiguidade
Ocupação de posto de trabalho se tiver duração
inferior a 1 ano, caso contrário deve aguardar a
previsão no mapa, podendo candidatar-se a
concurso
123
Licença Duração Efeitos
Acompanhamento de cônjuge Igual ao da colocação do
colocado no estrangeiro cônjuge no estrangeiro, Pode
iniciar-se depois ou terminar
Suspensão do vínculo
antes.
Contagem de tempo para antiguidade
Finda a colocação do cônjuge
Manutenção de descontos para o subsistema
deve requerer o regresso no
de saúde
prazo de 90 dias.
Direito à ocupação de posto de trabalho se a
Se não requerer o regresso
licença tiver duração inferior a 2 anos ou
presume-se a vontade de
deve aguardar a previsão no mapa, podendo
extinguir o vínculo
candidatar-se a concurso, se tiver duração
Exercício de Caráter Duração do exercício de igual ou superior
funções em precário funções a título precário ou
organismo experimental
internacional
Quadro do Duração do exercício de
organismo funções
124
Obrigada!
125