O documento discute o Esquema Conceitual, Referencial e Operativo (ECRO) de Enrique Pichon, que analisa as relações humanas e como elas determinam as necessidades e a saúde mental dos indivíduos. O ECRO examina como os papéis dentro de um grupo emergem de acordo com a tarefa, e como os medos e ansiedades influenciam esses papéis. Experiências em grupos operativos podem revelar como as pessoas se vinculam e propiciar transformações que promovam a adaptação ativa à realidade.
Descrição original:
Anotações sobre o esquema conceitual, referencial e operativo de Enrique Pichon
Título original
Esquema conceitual, referencial e operativo-resumo
O documento discute o Esquema Conceitual, Referencial e Operativo (ECRO) de Enrique Pichon, que analisa as relações humanas e como elas determinam as necessidades e a saúde mental dos indivíduos. O ECRO examina como os papéis dentro de um grupo emergem de acordo com a tarefa, e como os medos e ansiedades influenciam esses papéis. Experiências em grupos operativos podem revelar como as pessoas se vinculam e propiciar transformações que promovam a adaptação ativa à realidade.
O documento discute o Esquema Conceitual, Referencial e Operativo (ECRO) de Enrique Pichon, que analisa as relações humanas e como elas determinam as necessidades e a saúde mental dos indivíduos. O ECRO examina como os papéis dentro de um grupo emergem de acordo com a tarefa, e como os medos e ansiedades influenciam esses papéis. Experiências em grupos operativos podem revelar como as pessoas se vinculam e propiciar transformações que promovam a adaptação ativa à realidade.
ECRO- Esquema conceitual, referencial e operativo (Enrique Pichon)
A forma como cada pessoa apreende e se instrumentaliza para agir no
mundo (inúmeras possibilidades de enxergar um mesmo fenômeno) Metodologias tem seus limites – escolher a metodologia mais adequada para atingir o objetivo ECRO pichoniano- homem “o homem é um ser de necessidades que só se satisfazem socialmente em relações que o determinam” Necessidades são o motor das relações- satisfação ou frustração atreladas a presença do outro Relação de dependência para satisfazer necessidades, ambos se transformam, determinando-se mutuamente Saúde -adaptação ativa a realidade, estar constantemente transformando a si e o mundo (fugir da posição passiva e conformista) Mundo interno/externo, sujeito/grupo, mudança/ resistência, tarefa/pre tarefa Relação com grupo – verticalidade (particularidade do sujeito) e horizontalidade ( configuração do grupo) são faces de um único processo (grupal) Aspectos de um individuo (verticalidade) pode dizer sobre aspectos do grupo (horizontalidade) Comunicação saudável: clara, favorecendo a expressão de todos X comunicação não saudável: o que não pode ser comunicado ou é de forma incompreensível, gerando mal entendidos, indicam sintomas de relações/indivíduo não vão bem Grupo operativo: capaz de realizar o que se propõe, tarefa atribuída Tendência a mudanças (tarefa) X tendência a resistência (pré- tarefa, forma de não ação) Papeis prescritos: definidos a priori. Ex: coordenador, observador Papeis emergentes: surgem conforme cada situação Porta voz: através de manifestação pessoal expressa algo implícito da tarefa grupal. Se desencadear resistência a mudança assumira o papel de bode expiatório, segregado e considerado inadequado ou louco Bode expiatório ou líder de resistência: mobiliza conteúdos desagradáveis no grupo, resistencia a mudança, mecanismo “segurança patológica” que mantem o equilíbrio (patológico), homeostase grupal Líder: grupo deposita aspectos positivos no líder, expressão do líder é vista como expressão do grupo ( favorece mudança) Sabotador: sem perceber prejudica realização da tarefa, manter o grupo em pré-tarefa, resistencia a mudança Obs: líder e bode expiatório dificultam a tomada de consciência do grupo sobre suas responsabilidades Papeis emergentes são influenciados por dois medos básicos: medo do ataque e medo da perda, com consequentes ansiedades: paranoide e depressiva Vivencia dos medos e ansiedades é importante para elaboração e superação das dificuldades Os papeis precisam ser rodiziadios para impedir cristalização e esterotipia, que pode ser obstáculo no trabalho Cristalização explica os transtornos mentais. O doente é o porta voz de uma dificuldade do grupo, não só dele. Por características pessoais o individuo emerge para revelar determinado conteúdo não aceito pelos demais, tornando-se bode expiatório.( não significa que este individuo é o mais fraco/frágil) Teoria dos Tres Ds: depositário ( bode expiatório), depositante (grupo) depositado ( dificuldades) Patologia dos vínculos: considerando a forma como o individuo de vincula com o outro e consigo mesma
Experiencias de grupo operativo pode revelar dados como são as relações do
indivíduo, como propiciar uma reflexão e transformação das mesmas, favorecendo a adaptação ativa a realidade, gerando transformação de si e do mundo, podendo ser considerado uma pratica de promoção da saúde
Metodo possibilita a produção de conhecimento sobre as leis que regem a
natureza, a sociedade e o pensamento, aspectos envolvidos na concepção de homem-em-situação, influenciado por suas relações entre indivíduos, grupos e classes
1) Uma adaptação ativa á realidade
2) Possibilidade de assumir novos papeis 3) Poder assumir maior responsabilidade 4) Perda de papeis anteriores inadequados para a situação no aqui-agora- comigo e na tarefa 5) Os sentimentos básicos de pertença, cooperação e pertinência, que operam em todo grupo humano, ao faze-lo agora de forma harmônica, dão ao grupo grande papeis emergentes: surgem conforme cada situação produtividade
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