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UNIVERSIDADE 11 DE NOVEMBRO
UNIVERSIDADE 11 DE NOVEMBRO
A todos os oprimidos,
I
AGRADECIMENTOS
Aos meus orientadores, o Prof. Msc. Rubiel ReyesFalcón e a Prof. Msc. Guidela
Darkins: a sua disponibilidade em partilhar o conhecimento é tão grande que as
simples palavras não podem expressar o meu agradecimento.
Aos meus irmãos e ministros da Igreja Nova Apostólica, muito obrigado pelas
vossas orações. Meu muito obrigado ao meu amigo, Manuel Ndoma “Herman”.
À minha alma gémea, meu amor, Rita Munzau Luanzu” Neidy”: sempre esteve
ao meu lado e queira encontrar nestas linhas o meu reconhecimento.
A todos vocês que por questão de espaço não irão de encontrar os vossos
nomes nesta página: não esqueço a vossa contribuição na realização deste
trabalho.
II
PENSAMENTO
III
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
1.2:Planeamento estratégico............................................................................ 10
CONCLUSÕES ................................................................................................ 38
SUGESTÕES ................................................................................................... 39
IV
ANEXO -I: Modelo de planeamento estratégico segundo Carvalho .................. iv
V
LISTA DE QUADROS
VI
LISTA DE FIGURAS
Figura 11: Sua organização tem um líder que motiva a atingir as metas? ....... 32
V
LISTA DE SIGLAS
Akz: Kwanza.
VI
RESUMO
VII
RESUMÉ
VIII
INTRODUÇÃO
Tendo em conta que a empresa tem classicamente três níveis de decisões que
são o nível operacional, táctico e estratégico; um gestor, independentemente do
nível em que exerce as suas funções deve tomar decisões. Cada uma das quatro
funções acima referidas tem maior peso consoante o nível de actuação, por
exemplo as decisões de planeamento e controlo representam as atribuições
principais dos gestores de topo.
1
As decisões estratégicas têm a ver com a empresa como um todo, neste sentido
considera também as decisões operacionais, actividades das áreas funcionais e
unidades estratégicas de negócio. A gestão estratégica considera as decisões
de longo prazo que determinam o futuro da empresa face às forças do ambiente
e avaliação dos seus recursos. O plano estratégico depois estrutura as visões
estratégicas num documento final, de acordo com uma metodologia previamente
determinada.
De acordo com Porter (2002, p.190), "a estratégia é uma necessidade para
qualquer empresa, não importa de que tamanho. De certo modo, talvez seja
ainda mais importante para as empresas menores, uma vez que as grandes
empresas têm mais margem de manobra porque seus recursos e a sua inércia
são maiores e conseguem sobreviver mesmo com uma estratégia ruim. Para as
2
empresas pequenas, o único modo de sobreviver é ter noção clara do nicho de
mercado em que trabalham e a maneira de se diferenciar dos concorrentes".
3
1. Analisar as principais tendências teórico-conceptuais sobre a
gestão estratégica e planeamento estratégico;
2. Diagnosticar a situação actual do HEK quanto a importância dada
ao planeamento estratégico;
4
CAPITULO I: REFERENCIAL TEÓRICO
Gestão estratégica
5
Estratégia empresarial
De acordo com Sun Tsun (400-320 A C.), "o objectivo da guerra é capturar o
território inimigo intacto e a vitória só será bastante completa se as nossas tropas
não forem afectadas". Sun Tsun afirma ainda que não se deve entrar em guerra
se não se tiver a certeza de vantagem, não se deve usar as tropas se não se
tiver a certeza da vitória e não se deve lutar se não estiver em perigo". Naquele
momento, o desenvolvimento das acções estratégicas era fundamental para a
sobrevivência da espécie humana.
Chiavenato (2003) diz que "as constantes lutas e batalhas ao longo dos séculos
fizeram com que os militares começassem a pensar antes de agir. A condução
das guerras passou a ser planeada com antecipação". Daí, a necessidade de
elaborar a estratégia militar surge para melhorar a forma de organizar as tropas
e a arte militar em si.
Para Ansoff (1993), a estratégia era um fio condutor na escolha de cinco (5)
componentes cujo reforço mútuo resultaria num potencial de sucesso: gama de
6
produto/mercado, vector de crescimento, vantagem competitiva, sinergia gerada
internamente por uma combinação de capacidades e competências e decisão
de fazer ou comprar.
De acordo com Porter (apud Mintzberg et al. 2006), a estratégia é a busca por
vantagem competitiva, se diferenciando dos concorrentes, através do
desenvolvimento de um conjunto de actividades específicas para dar suporte à
posição estratégica. Porter resume assim a estratégia no processo da procura
de uma vantagem competitiva, isto é algo que coloca a empresa numa posição
superior em relação aos concorrentes.
Já a definição de que estratégia seria uma posição profere que tem de haver
uma combinação entre a organização e o ambiente tanto externo como interno.
Estratégia como perspectiva é uma maneira fixa de olhar o mundo, isto é
estratégia seria um conceito.
Mintzberg (2006) diz ainda que a estratégia é como um elefante neste sentido
que é composto por muitos pedaços, e não se pode entender o todo, conhecendo
apenas algumas partes diferentes dele, é preciso olha-lo em sua totalidade, uma
vez que que o todo é maior que a soma das partes. Portanto, para entender o
todo é preciso conhecer cada parte dele.
7
Em suma, a estratégia empresarial é a mobilização de todos os recursos da
empresa, no âmbito geral, visando atingir objectivos a longo prazo ou seja a
determinação dos objectivos de longo prazo de uma empresa, e a adaptação
das acções e afectação dos recursos necessários para atingir esses objectivos".
Análise estratégica
Estratégica
Implementação Formulação da
da Estratégia Estratégia
Fonte: Adaptado do Teixeira (2011).
Texeira (2011) afirma que se uma empresa é eficaz quanto mais se aproxima
dos objectivos propostos, pelo contrario será eficiente quanto maior for o volume
de resultados em relação aos custos dos recursos utilizados.
9
A consistência de acção se verifica quando existe uma ideia comum,
partilhada, sobre a trajectória e o destino da empresa. O ideal que todos os
membros tenham conhecimento dos objectivos e estratégias da empresa.
Além desses três benefícios propostos por Teixeira (2011), a gestão estratégica
proporciona mais outros benefícios tais como:
✓ Tem uma visão do futuro;
✓ Supõe um processo interactivo entre a empresa e seu meio;
✓ Assinala os problemas antes que eles aconteçam.
✓ Alerta para as mudanças e permite preparar as acções de reposta.
✓ Clarifica a visão dos negócios por parte dos gestores;
✓ Orienta de forma coerente os recursos em uma direcção;
✓ Dá à empresa uma vantagem sobre os concorrentes.
1.2:Planeamento estratégico
10
O planeamento como função de gestão representa uma actividade primordial
desde o início do desenvolvimento da administração contemporânea,
principalmente com os estudos e propostas de Taylor e Fayol, representa uma
actividade intrinsecamente relacionada à actividade de administrar. Nessa
época, contudo, o planeamento era associado principalmente à forma de
escolher como os recursos financeiros e produtivos seriam alocados de forma
mais eficiente.
Segundo o critério de nível de decisão, existem três (3) tipos de planos: planos
estratégicos, planos funcionais e planos operacionais. Os planos
estratégicosdefinem a missão, o futuro da empresa e as suas formas de actuar
no mercado (produtos, clientes, mercado, vantagem competitiva e objectivos a
longo prazo). Os planos funcionais definem o curso de acção das áreas
11
funcionais para realizar os objectivos estratégicos. Os planos operacionais
definem actividades, recursos, acções de controlo necessárias para realizar os
cursos escolhidos.
12
previsão de referência e o estado é chamado de desejável. Para o autor, o
planeamento visa preencher a lacuna da diferença entre a projecção de
referência e a desejável.
13
No entanto, o futuro no planeamento operacional é mais imediato podendo ser
encarado com maior realidade e planeado mais concreta e especificamente. Isto
significa que os gestores traçam planos extensivos que as chefias intermédias
refazem e reformulam para que constituam um guia mais específico e adequado
a todas áreas funcionais da empresa.
De acordo com Paiva et al. (2015), as organizações estão procurando cada vez
mais se adaptar às constantes mudanças ambientais e das incertezas. Por isso,
o planeamento representa uma função necessária e indispensável a uma
organização afim de prevenir as incertezas através de técnicas e processos
administrativos que permitem o planeamento do seu futuro, a elaboração de
objectivos, estratégias, métodos e acções.
14
Também significa, o ponto de partida na gestão estratégica das organizações
independentemente do seu tamanho e tipo. A partir do processo de planeamento
estratégico, a organização identificará as oportunidades e ameaças em um
mercado globalizado e competitivocomo o actual.
Paiva et al. (2015) afirmam ainda que as questões como redução do crescimento
económico, globalização, regulamentação governamental, inflação, escassez de
alguns recursos, alto custo depetróleo e proteccionismo internacional deverão
alertar as organizações para autilização e aperfeiçoamento do planeamento.
15
Análise Análise dos
Ambiental recursos Design
Ambiente interno Formulação
internos organizacional
Ambiente de PessoalR.HumanosIn de
mercado. stalações estratégia Estrutura
Ambiente Sistemas (Análise Estratégias Pessoas
competitivoAmbientep Fortalezas e em termos de
úblicoMacro ambiente Cultura
debilidades) conhecimento
(Análise
conceitual
Oportunidades e
Ameaça) Estratégia em
Formulação
termos de Design do
das metas sistema
oportunidades
Missão.MetasO
bjectivos . Informações
Produto/Merca Planeamento
do Controlo
Fonte: Adaptado do Kottler(2000).
Nesta fase, a empresa avalia o seu ambiente interno e externo. Para a avaliação
do ambiente interno, deve se considerar os seguintes pontos: ambiente e cultura
institucional, o estagio em que se encontra no ciclo de vida da empresa, seu
potencial de adaptação e por fim os seus recursos tangíveis e seus activos de
mercado. Para a avaliação do ambiente externo, considera-se os seguintes
aspectos: ambiente público, ambiente competitivo e o macro ambiente.
Formulação da estratégia
16
Mintzberg apresenta o modelo de planeamento estratégico proposto por George
Steiner no seu livro, Top Management Planning (1969).Conforme o modelo de
Steiner proposto por Mintzberg (2006), o planeamento estratégico partedas
premissas, isto é, a análisedos seguintes aspectos: objecto social da
organização, os valores dos gestores do topo e análise do ambiente.
Estudos de
planejamento
17
determinação da natureza da actividade empresarial, o meio em que essa
actividade se exerce, as condições de que a empresa dispõe e o uso que delas
faz, ou não; o potencial da empresa, os objectivos a alcançar, as acções a
desenvolver para alcançar os objectivos e por fim os recursos disponíveis e
necessários para se atingirem os resultados convergentes com os objectivos
(Anexo I).
Para adoptar uma estratégia determinada, o autor afirma que a empresa deve
considerar alguns critérios tais como a vocação, critério de finalidade, critério de
rentabilidade dos capitais, critério da escolha dos mercados e a penetração no
mercado.
18
Após a revisão bibliográfica, estabelecemos um resumo das fases a ter em conta
na elaboração de um planeamento estratégico. Esta revisão permitiu nos reter
cinco fases importantes que são a definição da missão e objectivos estratégicos,
análise do ambiente actual e futuro, opções estratégicas, implementação e por
fim o controlo e feedback.
Fases Autores
MISSÃO E X X X X 80%
OBJECTIVOS
ANÁLISE X X X X X 100%
ESTRATÉGICA
OPÇÕES X X X X X 100/%
ESTRATÉGICAS
IMPLEMENTAÇÃO X X X 60%
CONTROLO E X X 40%
FEEDBACK
19
CAPITULO II. CARACTERIZAÇÃO DO HOTEL ESTRELA DO KONGO,
ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS.
O hotel conta com 24 quartos e os preços de uma diária variam entre 9.750,00
Akz e 24.000,00 Akz. Mensalmente, regista-se uma média de 320 hóspedes e
esses solicitam mais os serviços de hospedagem, restaurante, acesso à Internet,
turismo e ginásio, mas o Hotel só oferece serviços de hotelaria clássica (Hotel-1
Estrela) e um restaurante aberto a todos, inclusive os clientes externos além dos
hóspedes.
20
Quadro 2: Composição dos RH do Hotel Estrela do Kongo.
Categoria ocupacional
Gerente 1 4%
Ecónomo 1 4%
Recepcionista 3 8%
Cozinheira 7 27%
Empregado de mesa 6 19%
Lavadeiro 4 11,5%
Técnicos de apoio 8 11,5%
Auxiliar de limpeza 6 15%
Total 36 100%
Com um total de 36 trabalhadores, há um gerente que acumula quase todas as
funções. No exercício das suas funções, o gerente é auxiliado por um
responsável de administração e finanças que vem periodicamente realizar
trabalhos administrativos e revisão da contabilidade.
21
questionário para os gestores e um questionário para os trabalhadores do HEK
(ver apendice 1, 2 e 3).
22
profundidade e traçar acções para melhorá-los e superá-los, dadas as
exigências actuais.
23
maior frequência e pode não ser única, quão média é o valor de quão variável
deixa os 50% dos dados de um lado e outro, assim como a fila que expressa a
diferença entre o maior e menor valor de uma distribuição de dados e as
separações típicas.
O gerente acha que não participa na elaboração das metas organizacionais, mas
mesmo assim se sente motivado e comprometido a realizar as metas traçadas
em Luanda pela Direcção Geral.
24
Em relação aos valores organizacionais, o gerente afirma que a sua organização
prima pela orientação ao cliente, respeito, limpeza e responsabilidade.
Este indicador mereceu a atenção do autor neste sentido que a direcção geral
do HEK devia analisar atentamente as três estratégias fundamentais que são:
estratégia de produtos/mercados, Benchmarking e vantagem competitiva.
Através destas estratégias, a direcção geral poderá alcançar os seus objectivos
organizacionais e conseguir assim um melhor posicionamento no mercado.
25
considerar o concorrente como um parceiro, alguém com que pode-se aprender,
a vantagem competitiva vê o concorrente como um inimigo a vencer.
26
Na análise dos factores económicos, os seguintes aspectos deviam se tomar
em conta:
✓ A tendência do PNB;
✓ A taxa de juro;
✓ A taxa de inflação;
✓ O nível de desemprego;
✓ O Custo e a disponibilidade da energia.
✓ A distribuição do rendimento;
✓ A taxa de crescimento da população;
✓ A distribuição etária da população;
✓ O estilo de vida, tipo de consumo e mobilidade social.
✓ O investimento do governo;
✓ O foco no esforço tecnológico;
✓ A velocidade de transferência tecnológica;
✓ A protecção de patentes;
✓ O aumento de produtividade através da automação.
Este aspecto representa uma ameaça parao Hotel Estrela do Kongo, visto que a
cidade de Mbanza Kongo tem um atraso significativo na área tecnológica.
27
gerente acha também que os seus quartos confortáveis constitui uma vantagem
competitiva em relação à concurrência.
80%
100%
4% 8%
0% 4%
4%
1
2
3
4
5
28
Segundo os resultados estatísticos obtidos, se pôde concluir que num total de
26 empregados entrevistados, os 80% não conhecem a missão de sua
organização, constituindo-se no valor modal (1) da distribuição de frequências,
e com uma média de 1,34 e uma separação nas respostas dadas de 1,08, por
isso as respostas se aproximam do menor valor possível de outorgar na maioria
dos casos.
Os gestores devem analisar como muita atenção este indicador neste sentido
que a missão de uma organização representa a razão de ser da mesma, a sua
identidade ou seja a sua finalidade essencial. Os colaboradores do HEK devem
saber o que fazem, para quem fazem e de que maneira fazem.
100% 72% 1
2
4% 16%
0% 4% 3
4%
1 4
2
3
4 5
5
29
Este é um elemento necessário de analisar porque se os empregados não
participarem na elaboração das metas de sua instituição, não as conhecerão e
não sentir-se-ão integrantes nem responsáveis para o cumprimento das
mesmas.
100% 72%44%
4% 52% Principais concorrentes da sua
8% 0%
0% 0% organização
0% 0% 20%
Posição no mercado em relação
1 2 à concorrência
3
4
5
Isto quer dizer que os 72% dos empregados acham que conhecem a
concorrência, só os 20% seleccionam o maior valor. No caso da posição do
hotel respeito a esta concorrência no mercado, os 52% consideram que é o
melhor e outros 44% a avaliam em um intervalo médio (3).
30
Figura 9: Conhece os resultados projectados para os próximos 3 anos na
sua organização? Conhece as acções estratégicas traçadas para alcançar
os resultados projectados? Existe um sistema de controlo da execução das
acções estratégicas traçadas na sua empresa?
80%80%
80% Resultados projectados para os
80% próximos 3 anos
60%
16% Conhece as acções estratégicas
40% 4%
4% 8% 0% 0% traçadas
20% 8% 12% 4% 4%
0% 0% 0% Sistema de controlo da
1 2 3 execução das acções
4
5 estratégicas traçadas
31
Acerca da existência de um sistema de controlo para a execução das acções
estratégicas propostas, o comportamento dos dados é similar às duas situações
anteriores com uma média de 1,36. Os 80% dos pesquisados expõem que não
conhecem da existência de dito sistema de controlo, constituindo-se no valor
modal da distribuição de frequências (1), correspondendo-se esta resposta com
o desconhecimento da existência de tipos de acções e se estiverem em
correspondência com os resultados projectados para os próximos três anos.
Figura 10: Sua organização tem um líder que motiva a atingir as metas?
76%
100%
4% 16%
0% 0% 4%
1 2
3
4
5
32
Figura 11: Conhece a estrutura organizacional da sua empresa?
100% 72%
8%
0%
0% 0% 20%
1
2
3
4
5
Por isso, é preciso que haja mais descentralização nos processos de gestão. Até
aqui, o gerente acumula todas as funções e acaba por não ser eficiente em
muitas áreas. O HEK devia criar as seguintes áreas funcionais: Produção e
serviços, Marketing, Contabilidade e finanças, Recursos humanos e logística.A
análise da cadeia será também muito benéfico porque permitirá conhecer a
33
forma em que as diferentes áreas acima enumeradas contribuem na criação de
valor ao cliente.
100%
44%
50% 4%
52%
0% 0%
0%
1
2
3
4
5
34
e a qualidade dos serviços que emprestam em função da excelência e
competitividade do HEK.
Diante do exposto anteriormente, não quer dizer que o hotel não realiza
projecções. Desde ano 2013 se trabalha neste sentido, mas se reconhece que
não existe os conhecimentos, as habilidades e as experiências necessárias para
realizar adequadamente este processo, em toda sua magnitude, o qual esta
dado, basicamente, pelo desconhecimento da metodologia para fazê-lo, não
obstante se projectaram mudanças em diferentes direcções como são: a
tecnológica, a organização e nas pessoas, a dificuldade neste sentido esteve
dada na não existência de um programa para sua aplicação, o que influenciou
em que não exista um nível adequado de comunicação e preparação das
pessoas para enfrentá-los.
A maneira de que o hotel realiza sua análise estratégica não corresponde ao seu
renome visto que apresenta muitas deficiências em termos de planeamento
estratégico, isto é não dispõe dos seguintes elementos:
✓ Missão,
✓ Visão,
✓ Cenários,
✓ Valores compartilhados,
✓ Objectivos,
35
Destaca-se a falta de acções e de um sistema de controlo em sua estrutura. Não
há domínio de como elaborar todos os componentes do processo, cumprindo
com os requisitos necessários a seguir em cada um.
✓ A participação,
✓ A comunicação,
✓ O desenvolvimento de habilidades
✓ E outras formas essenciais para o êxito.
Observa-se que de um lado não existe uma alta motivação para desenvolver o
processo de planeamento estratégico, o que se deve à fraca participação dos
trabalhadores, limitando assim a contribuição de ideias e o entendimento; e do
outro lado o nível da comunicação organizacional é muito fraco.
36
✓ Não se conta com os conhecimentos, experiências e habilidades
necessárias, o que dificulta uma correcta comunicação sobre as acções
traçadas
✓ Não se analisa e nem se vê os diferentes níveis do hotel como estratégicos,
o qual se aprecia ao ser limitada a participação só a um grupo de pessoas
e ao nível baixo de participação das pessoas
37
CONCLUSÕES
38
SUGESTÕES
39
BIBLIOGRAFIA CITADA
40
15. Porter, M.E. Estratégia Competitiva: Técnica para análise da indústria e
da concorrência. 7ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
16. Tavares, M.C. Gestão Estratégica. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2005.
20. SunTzu, Século IV a.c.A arte de guerra, 32. Ed. Rio de Janeiro:
Record,2004.
41
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
6. Dixon, N.M. “The organizational learning cycle”, Nancy M. Dixon 1999. 6-9
11. Geneen, Harold e Moscow, Alvin: Alta Direção. As normas básicas para
triunfar nos negócios, Edições Grijalbo S.A, Barcelona, 1986
12. Hansen, Morten T. What’s your strategy for managing knowledge? / Nohria,
Nitin. Tierney, Thomas. Harvard Business Review, March-April. 1999.
13. Huber, G.P. “Organizational Learning: The Contributing Processes and the
Literatures”, Organization Science, 1991, 2, 1, 88-115
42
15. KenichiOhmae. “As Estratégias”, McGraw-Hill, Nova Iorque, 1992, pág. 53.
27. Smith P. Strategic planning –the need for a new approach. Em: Enhancing
strategic capital. Handbook of Business Strategy. Bradford: Emerald Group
Publishing Limited, 2006, P. 195-197.
28. Sterman, John. Learning in and about complex systems. System Dynamics
Review, 1994, 10(2-3): 291-330.
43
APÊNDICE -1: Entrevista com o corpo directivo do HEK
3. Como você gostaria que sua empresa estivesse daqui a 5 anos (visão)?
17. Quais são os procedimentos que se utilizam para elaborar este modelo?
i
APÊNDICE -2: Questionário para o corpo directivo do HEK
Sua resposta deve ser dada em uma escala de 1 a 5, onde 1 é o valor mínimo e
5 o valor máximo.
1 2 3 4 5
ii
APÊNDICE -3: Questionário para os trabalhadores do HEK
Sua resposta deve ser dada em uma escala de 1 a 5, onde 1 é o valor mínimo e
5 o valor máximo.
1 2 3 4 5
iii
ANEXO -I: Modelo de planeamento estratégico segundo Carvalho
Condicionantes externas Condicionantes internas
Ameaças e Pontos
oportunidad identificado
es s
Forças e
Fraquezas
Opções estratégicas
Recursos necessários e
calendarização
iv
ANEXO -2: Organigrama funcional do HEK
GERENTE GERENTE
ADJUNTO
Bar Copa
Governança
Lavandaria Andares ou
Rouparia Limpeza
v
ANEXO -3: Estatísticos descritivos
Resumo estatísticos
Você Você Conhece os Como sua Conhece os Conhece as Sua Conhece a Existe um Existe um
conhece a participa na principais empresa se resultados acções organização estrutura plano de sistema de
missão da elaboração concorrente posiciona projectados estratégicas tem um organizacio acção na controlo da
sua das metas s da sua em relação para os traçadas líder que nal da sua sua execução
organização da organização à próximos 3 motiva a empresa organização das acções
organização concorrênci anos atingir as estratégicas
a metas traçadas
Válidos 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25
N Perdido 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
s
Media 1,48 1,64 3,24 3,96 1,32 1,48 1,52 3,24 3,52 1,36
Mediana 1,00 1,00 3,00 5,00 1,00 1,00 1,00 3,00 5,00 1,00
Moda 1 1 3 5 1 1 1 3 5 1
Desv. típ. 1,085 1,150 1,052 1,172 ,690 1,085 1,046 1,052 1,584 ,757
Mínimo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Máximo 5 5 5 5 3 5 5 5 5 3
vi
Conhece os principais concorrentes da sua organização
acumulada
vii
Sua organização tem um líder que motiva a atingir as metas
acumulada
viii