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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ – UNIC

FACULDADE DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL

ATIVIDADE DISCURSIVA

Trabalho apresentado ao curso de Psicologia,


3º semestre noturno, na Disciplina de
“Psicologia Social”, como requisito para
atender a Atividade Discursiva.

Acadêmica: Maria Elizangela Góes dos Santos

Professora: Ma. Mayra Campos Frâncica dos


Santos.

Cuiabá/MT
2020/02
ATIVIDADE DISCURSIVA
O conceito de subjetividade na psicologia social, dentro do contexto da psicologia
de abordagem sócio-histórica no Brasil e na América Latina, aparece sempre
não de forma isolada, mas sim em uma relação dialética com a objetividade, ora
em uma relação de contradição, ora como postulação de categorias explicativas,
como os sentidos subjetivos. Levando em consideração o contexto exposto no
texto-base, disserte outros aspectos da categoria subjetividade na psicologia
social.

RESPOSTA:
Partindo da construção da terminologia Psicologia Social, do qual é a
junção de Psicologia – ciência que trata dos estados e processos mentais, do
comportamento do ser humano e de suas interações com um ambiente físico e
social; e de Sociologia - estudo científico da organização e do funcionamento
das sociedades humanas e das leis fundamentais que regem as relações sociais,
as instituições etc, explica-se a dialética da interação entre o sujeito e o meio
que está inserido, ora em singularidades primárias, ora em ações refletidas pelo
meio, grupo.

Nesse contexto, a partir do texto-base, a psicologia de abordagem sócio-


histórica retrata os embates e marcos de construção da Psicologia Social no
Brasil e no Mundo, refletido no cenário social, do qual os indivíduos inseridos
interagem em busca de uma psicologia social que atenda às necessidades
locais, regionais, nacionais, discute para que o sujeito seja analisado pelo meio
que ele convive, e não por teorias que não se adequam a sua realidade. Com
forte influência de Vigotski e Leontiev, a psicologia sócio-histórica tem oferecido
inúmeras contribuições para a pesquisa e para a intervenção do psicólogo em
diferentes contextos, sempre com destaque para o comprometimento ético e
político frente ao contexto concreto dos sujeitos.

Por outro lado, conforme o psicólogo alemão Kurt Lewin, que criou a
“teoria do campo”, o campo é um conjunto de realidades físicas e psicológicas
em constante interação. Para Kurt Lewin, além da interação, grupos
necessariamente compartilham valores e objetivos. No entanto, os membros de
um grupo compartilham de um mesmo objetivo, mas cada integrante tem sua
singularidade que os faz sujeitos únicos que convivem e compartilham de um
mesmo valor ideal coletivo. É a subjetividade na coletividade.
Constatamos então, que entre os outros aspectos da categoria
subjetividade na psicologia social podemos destacar a subjetividade nas
particularidades inerentes à condição de ser do sujeito, envolvendo as
capacidades sensoriais, afetivas, imaginárias e racionais de um determinado
indivíduo, em todas as suas expressões. Pois mesmo sendo preponderante o
conceito de subjetividade coletiva, essa se expressa, se constitui a partir das
subjetividades dos sujeitos inseridos nesse coletivo. Dessa forma, a
subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo, ou seja, como ele
"instala" a sua opinião ao que é dito (mundo interno) com o qual ele se relaciona
com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na
formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores
compartilhados em grupos sociais.

REFERÊNCIAS
Conteúdo extraído das WebAulas 01 e 02 – Disciplina: Matrizes do
Pensamento em Psicologia - Psicanálise. 2020/02.

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