FASURGS - GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

JÉSSICA CAMARGO e MATEUS FERRO

 ● Droga

● Qual a classe da droga

O que iremos
● Uso recomendado ou inicial
abordar:
● Efeitos Comportamentais

● Efeito colaterais

● Alterações químicas cerebrais

● Quais processos mentais ela altera

 ● LSD, é um derivado do ácido lisérgico que
é extraído através da cravagem do fungo
Droga Claviceps purpurea, juntamente com uma
variedade de aminas.

● É feita através da modificação molecular

do composto, é produzida em laboratório,
e por isso podemos classificá-la como
semi-sintética.
 ● Classe dos alucinógenos; essa classe se
subdivide em feniletilaminas e
triptaminas.
● Dentro das triptaminas, da qual o LSD faz
parte, temos mais especificamente as
Ergolinas.

Ou seja:
Qual classe a droga ● Alucinógenos
pertence ○ Triptaminas
■ Ergolinas
 ● Estudos com idoso saudáveis de 55 a 75
anos, mostram que para obter-se bons
resultados com o uso do LSD em terapia
clínica, é necessário o uso baixíssimo da
droga, algo entre 5 μg, 10 μg ou 20 μg.

Uso recomendado
● Outro possível método é o microdosing
ou inicial que consiste em uso muito baixo da
droga, mas o suficiente para que os
pacientes sintam uma melhora
psicológica.
 Os efeitos comportamentais mais
frequentes durante o uso recreativo em
ambientes não supervisionados, de acordo
Efeitos com Nichols (2004), são as crenças alteradas
o que torna o uso do LSD perigoso.
Comportamentais
O usuário tende a atitudes irresponsáveis
e perigosas como, tentar voar, andar em uma
rodovia, olhar por tempo prolongado para o sol
causando problemas oculares, além da
possibilidade de ser o catalisador para o
aparecimento de psicose ou depressão em
usuários prédispostos, o que pode levar ao
suicídio.
 Durante o uso do LSD podemos ressaltar,
tonturas, fraqueza, tremores, náuseas,
sonolência, parestesia e visão turva,
dificuldade em se expressar, tensão, tremores
e intoxicação (NICHOLS, 2004).

Efeitos Colaterais Após o uso também há relatos do que

chamam de efeito Flaschback, esse efeito é
devido ao fato dos componentes químicos
dessa substâncias não saírem do corpo após o
uso, fazendo com que o usuário acabe
revivendo experiências e sensações meses
após administrar a droga.
 De acordo com estudos o LSD tem afinidade
com uma gama de receptores e
neurotransmissores, apesar de seus efeitos
psicológicos característicos serem avaliados pelo
agonismo do receptor de serotonina 2A (5-HT 2A
R). De acordo com CARHART-HARRIS:

Esses relataram reduções na potência

Alterações químicas oscilatória, predominantemente nas bandas

de baixa frequência, e aumento na frequência

cerebrais dos ritmos alfa. Reduções de banda larga na

potência oscilatória cortical foram
observadas em estudos modernos de EEG e
magnetoencefalografia (MEG) com
psilocibina, com EEG e a bebida contendo
dimetiltriptamina “ayahuasca” , e com
registros de potencial de campo local do
cérebro de roedor e uma gama de diferentes
agonistas 5-HT 2A R.(CARHART-HARRIS et al.,
2016)
 Também salientou fluxo sanguíneo
aumentado do cortex visual, potência alfa do
cortex visual diminuída e um perfil de
conectividade funcional do cortex visual
primário bastante expandido, o que indica uma
maior qualidade visual alucinatória no estado
psicodélico. Quanto a alterações químicas que
influenciam a consciência :
Alterações químicas [...] a saber, V1 RSFC expandido se
cerebrais relaciona com a magnitude das
alucinações visuais e o
desacoplamento do circuito PH-RSC
se relaciona ao nível de dissolução do
ego, e talvez também a profundidade
de uma experiência psicodélica de
forma mais geral [...]
(CARHART-HARRIS et al., 2016)
 De acordo com estudos de neuroimagem
humana com psicodélicos o autor salienta os
seguintes princípios gerais:

Parece cada vez mais evidente que os

psicodélicos reduzem a estabilidade e
integridade de redes cerebrais bem

Quais processos estabelecidas [...] e simultaneamente

reduzem o grau de separação ou

mentais ela altera

segregação entre eles [...]; isto é, eles
induzem a desintegração e dessegregação
da rede. É importante ressaltar que esses
efeitos são consistentes com o princípio
mais geral de que a atividade cerebral
cortical se torna mais "entrópica" sob
psicodélicos [...] (CARHART-HARRIS et al.,
2016)
 Se observou também a conectividade
diminuída entre o para-hipocampo e o córtex
retroesplenial, que se relacionou fortemente
com a classificações de "dissolução do ego" e
"significado alterado", implicando na
Quais processos importância deste circuito específico para a

mentais ela altera

manutenção do "self" ou "ego" e seu
processamento de “significado”.
 Três tipos de sintomas: Somáticos,
Perceptivos e Psíquicos.

● Sintomas Somáticos: tonturas, fraqueza,

tremores, náuseas, sonolência,
parestesia e visão turva.
● Sintomas Perceptivos: formas e cores
Quais alterações na alteradas, dificuldade em focalizar
Consciência: objetos, sentido de audição aguçado e
sinestesia (mas acontece raramente).
● Sintomas Psíquicos: acontecem
alterações de humor, tensão, sentido de
tempo distorcido, dificuldade em
expressar pensamentos,
despersonalização, sentimentos oníricos
e alucinações visuais
 ● Álcool: Estudos mostram que ensaios
clínicos com até 50µg, tem resultado
positivo por até 3 meses.
● Esquizofrenia: Pode causar 3 tipos de
reações:
○ Inicialmente nenhum comportamento;
○ Posição fetal e choro;
○ Ansiedade, agitação, raiva reclamações
ou ilusões.
● Alzheimer: Doses entre 5, 10 e 20µg, são
seguras e com poucos efeitos adversos,
LSD: Álcool, possibilidade de estudo clínico do LSD

Esquizofrenia, como ansiolítico, antidepressivo, anti

inflamatório e pró-cognitivo.
Alzheimer
 ● “O LSD foi administrado num contexto
psicoterapêutico para facilitar um estado
psicodélico, permitindo que os
participantes encontrassem suas
realidades internas durante uma ‘jornada’
emocionalmente intensificada, parecida
LSD e ansiedade com um sonho.

associadas a doenças
comprometedoras de ● Pacientes com doenças
comprometedoras de vida sofrem de
vidas uma ameaça existencial: expectativa de
vida encurtada, que muitas vezes causa
períodos de sofrimento, ansiedade e dor.
(GASSER et al., 2014).”