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livre-arbítrio
FILOSOFIA 10º
O que é O
PROBLEMA DO LIVRE-ARBÍTRIO?
Compreender bem o problema
• Uma pessoa decide comer uma maçã, e isso parece uma decisão livre.
• Mas depois de ter engolido a maçã, não consegue decidir se vai digeri-la ou não.
• Mesmo que agora não queira digeri-la, por descobrir que estava envenenada, não
consegue interromper a digestão.
Compreender bem o problema
1. Temos livre-arbítrio.
• O que prova que estas teses são incompatíveis entre si é que conseguimos concluir
validamente a negação de qualquer uma delas com base nas outras duas.
• 1 + 2 = negação de 3
• 1 + 3 = negação de 2
• 2 + 3 = negação de 1
---- Três hipóteses/teorias filosóficas ----
Há três hipóteses filosóficas, que resultam de rejeitar
uma ou outra das três teses anteriores.
• Determinismo radical: aceita-se que (2) todos os acontecimentos são efeitos de causas
anteriores, e que (3) se isso é assim, não temos livre-arbítrio. Por isso, defende-se que não há
livre-arbítrio (que 1 é falsa).
• Libertismo: aceita-se que (1) temos livre-arbítrio, e que (3) se todos os acontecimentos
fossem efeitos de causas anteriores, não teríamos livre-arbítrio. Por isso, defende-se que nem
todos os acontecimentos são efeitos de causas anteriores (que 2 é falsa).
• Determinismo moderado: aceita-se que (2) todos os acontecimentos são efeitos de causas
anteriores, e também se aceita que (1) temos livre-arbítrio. Por isso, rejeita-se que se todos os
acontecimentos são efeitos de causas anteriores, não temos livre-arbítrio (que 3 é falsa).
Determinismo radical
2. Não parece haver boas provas de que todos os acontecimentos são efeitos de
causas anteriores.
2. Temos livre-arbítrio.
2. Temos livre-arbítrio.