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SEXUALIDADE E

DOENÇAS
TRNSMISSIVEIS
Prof. Enf. Géssica Silva
ENTENDENDO A SEXUALIDADE
• A sexualidade na terceira idade é permeada por muitos tabus e
preconceitos.
• O assunto deve ser tratado com normalidade, para evitar
transtornos de vários aspectos, inclusive aumentando
comportamentos de risco e a exposição a infecções
sexualmente transmissíveis.
• A sexualidade da pessoa idosa também deve integrar a
avaliação da mesma.
• Estudos mostram que 74% dos homens e 56% das mulheres
casadas mantêm vida sexual ativa após os 60 anos.
ENTENDENDO A SEXUALIDADE
• A identificação de disfunção nessa área pode ser indicativa de
problemas psicológicos e fisiológicos.
• Muitas das alterações sexuais que ocorrem com o avançar da
idade podem ser resolvidas com orientação e educação
MUDANÇAS CORPORAIS
Com o envelhecimento ocorre transformações que fazem parte do
processo de envelhecimento, como: a diminuição natural na resposta aos
estímulos sexuais.

• Nos homens: reduz a produção de espermatozoides e testosterona após os 40


anos.
• Nas mulheres: existe a redução de hormônios durante a menopausa.

As modificações no corpo podem intervir no aspecto sexual, social e


psicológico da pessoa idosa
MUDANÇAS CORPORAIS
• Modificações físicas provocam redução da libido sexual e
lubrificação.
• Outras alterações corporais são : a flacidez tegumentar, o
embranquecer dos pelos, a perda da dentição e as doenças
crônicas associadas podem interferir negativamente na
expressão da sexualidade.
• Doenças comuns que afetam a vida sexual: diabetes,
depressão, cardiopatias, hipotireoidismo, dor (especialmente
articular) e incontinência urinária, bem como as medicações
que são utilizadas para tratar essas morbidades.
IST’S NA TERCEIRA IDADE
IST – Infecção Sexualmente Transmissíveis
• Atualmente a classe está cada vez mais ativa, dançam,
brincam, praticam esporte, e claro mantém os prazeres da
relação sexual ativos.
• Os idosos estão mais vulneráveis a infecções sexualmente
transmissíveis devido a ausência do uso de preservativo.
• O número de casos de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana),
entre pessoas acima dos 50 anos dobrou na última década, já
que atualmente cerca 80% dos adultos entre 50 e 90 anos são
sexualmente ativos
IST’S NA TERCEIRA IDADE
• Além da AIDS, outra doença que têm aumentado sua
disseminação entre idosos é a Sífilis.
• Sífilis é uma doença transmitida pela bactéria Treponema
pallidum, principalmente por via sexual, que não escolhe idade,
sexo e nem classe social.
• A Sífilis aparece como feridas indolores no local da infecção,
evoluindo para dores musculares, febre e dor de garganta.
• A falta de tratamento pode danificar órgãos como cérebro,
nervos, olhos e coração, levando a cegueira, paralisia,
demência e outros problemas de saúde
IST’S NA TERCEIRA IDADE
• A problemática do envelhecimento e da AIDS no Brasil passa por uma
questão cultural e de exclusão e concentra-se principalmente no
preconceito social relacionado ao sexo nesta idade.
• De modo geral, observa-se que esta doença era recorrente a grupos
especiais, tais como: homossexuais, hemofílicos/transfundidos e usuários de
drogas injetáveis.
• A chance de um idoso ser infectado pelo HIV parece invisível aos olhos da
sociedade, e também dos próprios idosos, que não tem a cultura do uso do
preservativo.
• No sexo feminino, a não utilização do preservativo está associada ao fato de
que, normalmente, mulheres com idade superior a 60 anos não podem
engravidar, limitando o uso do preservativo apenas a um método
contraceptivo.
IST’S NA TERCEIRA IDADE
• Há uma falta de identificação do idoso com as campanhas de
prevenção da AIDS que, na maioria dos casos, apresenta como
foco a população jovem.
• O idoso não se considera como um doente em potencial.
• O entendimento do idoso como um ser assexuado a sociedade
e os próprios profissionais de saúde raramente acreditam que os
idosos possam ser atingidos por alguma infecção sexualmente
transmissível, pois os consideram como sexualmente inativos
IST’S NA TERCEIRA IDADE
• Com isso, deixam de detectar precocemente a AIDS,
ao negligenciarem a abordagem da sexualidade
dessas pessoas e a realização do exame imediato após
a observação e o relato dos primeiros sinais e sintomas.
PREVENÇÃO DO HIV NA TERCEIRA
IDADE
• Implementação de ações de prevenção está baseado na
avaliação das vulnerabilidades individuais, sociais nas quais os
sujeitos estão inseridos.
• Oferta de aconselhamento, testagem e orientações de
prevenção para que o usuário dos serviços possa incorporá-las
em sua vida cotidiana
PREVENÇÃO DO HIV NA TERCEIRA
IDADE
As intervenções de prevenção dirigidas aos idosos devem focar:
• Estímulo ao acesso e utilização correta dos preservativos masculino e feminino e a
lubrificantes.
• Testagem, diagnóstico e tratamento com procedimentos que levem em
consideração as necessidades desse grupo populacional.
• Inclusão da prevenção de DST-HIV/AIDS focando as especificidades desse grupo, na
rede de Atenção Básica

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