1) O ferro heme é encontrado apenas em alimentos de origem animal e tem alta biodisponibilidade, enquanto o ferro não-heme pode vir de fontes animais ou vegetais, mas sua absorção é mais facilmente afetada por inibidores dietéticos.
2) Após a ingestão, o ferro se liga à transferrina no duodeno e é transportado pela corrente sanguínea, armazenado principalmente no fígado e utilizado para a formação de hemoglobina ou armazenado em ferritina.
3) A deficiência e o
1) O ferro heme é encontrado apenas em alimentos de origem animal e tem alta biodisponibilidade, enquanto o ferro não-heme pode vir de fontes animais ou vegetais, mas sua absorção é mais facilmente afetada por inibidores dietéticos.
2) Após a ingestão, o ferro se liga à transferrina no duodeno e é transportado pela corrente sanguínea, armazenado principalmente no fígado e utilizado para a formação de hemoglobina ou armazenado em ferritina.
3) A deficiência e o
1) O ferro heme é encontrado apenas em alimentos de origem animal e tem alta biodisponibilidade, enquanto o ferro não-heme pode vir de fontes animais ou vegetais, mas sua absorção é mais facilmente afetada por inibidores dietéticos.
2) Após a ingestão, o ferro se liga à transferrina no duodeno e é transportado pela corrente sanguínea, armazenado principalmente no fígado e utilizado para a formação de hemoglobina ou armazenado em ferritina.
3) A deficiência e o
1) O ferro heme é encontrado apenas em alimentos de origem animal a partir da
hemoglobina e da mioglobina provenientes desses produtos. Em sua
conformação estrutural, o ferro heme está inserido em um anel porfirínico, que o deixa protegido do ambiente externo. Assim, antes de sua captação pela mucosa, ele pouco interage com fatores dietéticos inibidores, e por isso sua absorção quase não é afetada pela composição da refeição. O ferro não-heme é encontrado tanto em alimentos de origem vegetal, quanto em alimentos de origem animal. Para a sua absorção intestinal, o ferro férrico deve ser oxidado a ferro ferroso. Na forma de Fe 2+, o ferro é então levado pelo transportador de metal divalente 1. Independentemente do tipo de ferro ingerido (heme ou não heme), após a absorção o uso corporal é o mesmo. Por não se inserir em um complexo porfirínico, o ferro não-heme sofre intensa influência de fatores antinutricionais no seu processo absortivo. Assim, sua biodisponibilidade é mais baixa, variando de 2 a 20%. 2) Após ser ingerido, o ferro vai chegar no duodeno e vai se ligar com a apotransferrina. A ligação do ferro com apotransferrina vai formar uma molécula chamada transferrina, e é por meio da transferrina que o ferro vai ser absorvido do TGI e vai ser levado ao plasma sanguíneo. ferro pelo plasma, impedindo a intoxicação por radicais livres, que pode ser causada pelo ferro livre. Além disso, a fraca ligação do ferro com ferritina facilita o deslocamento do ferro do plasma para o citoplasma celular, de acordo com a necessidade da célula. Quando há diminuição de ferro no organismo, há aumento da produção de transferrina pelo fígado. Ao chegar no plasma, o ferro vai ter dois destinos: ele pode ser transportado do plasma para o citoplasma celular e, ao entrar na célula, vai ser armazenado em forma de ferritina, e vai ser degradada por lisossomos para liberar ferro de acordo com as necessidades metabólicas. O outro destino seria a entrada da transferrina por endocitose através desses receptores nos eritroblastos para a formar a hemoglobina, fundamental para o transporte de oxigênio pelo corpo. Assim, a reserva de ferro no corpo é de 3-4 g, sendo que 65% desse ferro está presente apenas nas hemácias, em forma de hemoglobina. O resto vai ser armazenado por todo o sistema retículo- endotelial, mas principalmente no fígado, que vai ser o principal órgão armazenador de ferro no corpo. 3) A deficiência de ferro acarretará consequências para todo o organismo, sendo a anemia a manifestação mais relevante. Por outro lado, o acúmulo ou excesso de ferro é extremamente nocivo para os tecidos, uma vez que o ferro livre promove a síntese de espécies reativas de oxigênio que são tóxicas e lesam proteínas, lípides e DNA. 4) Para evitar excesso de ferro livre ou falta dele dentro da célula, proteínas reguladoras do ferro (IRP1 e IRP2) controlam a expressão pós-transcricional dos genes moduladores da captação e estoque do ferro. 5) Estando em excesso no sangue, podendo causar cansaço, perda de peso sem causa aparente, fraqueza, queda de cabelo e alteração no ciclo menstrual. 6) •Crianças de até 3 anos: A recomendação de ferro para crianças de 0 a 6 meses é de 0,27 mg de ferro/dia • Crianças de 7 a 12 meses é de 11 mg de ferro/dia • Na idade de 1 a 3 anos, a recomendação de ingestão é de 7 mg de ferro/dia e de 10 mg de ferro/dia na idade de 4 a 8 anos. • Crianças e adolescentes: A recomendação de ferro para meninos e meninas na idade de 9 a 13 anos é de 8 mg de ferro/dia. A recomendação para adolescentes do sexo feminino é de 15 mg de ferro/dia e do sexo masculino é de 11 mg de ferro/dia, na idade de 14 a 18 anos. • Gestantes: A recomendação é de 27 mg de ferro/dia e estima-se que o limite máximo de absorção do ferro seja de 25% no segundo e terceiro trimestre. • Lactantes: O requerimento de ferro durante a lactação é de 10 mg/dia para mulheres de 14 a 18 anos, e de 9 mg/dia para mulheres com 19 anos ou mais, considerando absorção de 18%. • Adultos a partir de 19 anos: O requerimento de ferro para homens de 19 anos ou mais é de 8 mg/dia e para mulheres é de 18 mg/dia dos 19 aos 50 anos e de 8 mg/dia para mulheres a partir de 51 anos.