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- Utilizar os conceitos científicos, ser capaz de integrar valores e tomar decisões responsáveis no dia a dia; Compreender
que a sociedade exerce controle sobre as ciências e as tecnologias, bem como as ciências e as tecnologias refletem a
sociedade;
-Reconhecer também os limites da utilidade das ciências e das tecnologias para o progresso do bem-estar humano;
Conhecer os principais conceitos, hipóteses e teorias científicas e ser capaz de aplicá-los;
-Apreciar as ciências e as tecnologias pela estimulação intelectual que elas suscitam;
-Compreender que a produção dos saberes científicos depende, ao mesmo tempo, de processos de pesquisas e de conceitos
teóricos;
-Fazer a distinção entre os resultados científicos e a opinião pessoal;
-Reconhecer a origem da ciência e compreender que o saber científico é provisório, e sujeito a mudanças a depender do
acúmulo de resultados;
- Compreender as aplicações das tecnologias e as decisões implicadas nestas utilizações;
-Possuir saber e experiência para apreciar o valor da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico;
-Extrair da formação científica uma visão de mundo mais rica e interessante;
-Conhecer as fontes válidas de informação científica e tecnológica e recorrer a elas quando diante de situações de tomada
de decisões;
-Uma certa compreensão da maneira como as ciências e as tecnologias foram produzidas ao longo da história.
Elementos do Ensino por Investigação e a interação discursiva do professor
-Os elementos centrais corroboram com a prática do professor como mediador do conhecimento dentro do ambiente escolar;
Elementos centrais como:
a) orientação
b) conceitualização unem-se a prática de argumentação nas aulas de Ciências realizadas pelo professor; demonstrar como
abordará o tema da aula, tempo e demanda no cotidiano escolar faz parte da argumentação e didática do docente na prática,
bem como o passo
c) investigação, aprimora a problematização do conhecimento, abordagem teórica e científica levado aos discentes na
disciplina de Ciências;
c) investigação eleva o interesse e a capacidade cognitiva de identificar as possibilidades de experimento, coleta de dados,
etc.
- A problematização variável com abordagem histórica, cultural e datada facilita a compreensão do alunado explorando o
conhecimento científico;
-A argumentação do docente auxilia: na destreza cognitiva, raciocínio e destreza de experiências; levantar um problema e
argumentar sobre, faz a prática do ensino de Ciências obter um caráter científico mais próximo da realidade dos alunos;
d) conclusão, com o professor mediando e explorando suas aulas, só faz sentido por meio da discussão e argumentação
abordada nesse processo de ensino aprendizagem no cotidiano escolar;
-Planejamento da aula, duração, materiais, organização e disposição dos alunos, problematização, indagação, hipótese e
argumentação fazem parte da metodologia de lecionar;
-É preciso unir os elementos centrais de investigação ao papel do professor na sala de aula – interação discursiva;
O planejamento das aulas: as sequências didáticas investigativas
- A principal abordagem é norteada pelo processo de ensino e aprendizagem permeando como o currículo, o conteúdo e a
prática na sala de aula que auxiliam no processo final, a avaliação. Sendo essa, base para o aprimoramento de didática do
ensino, seja para avaliação escolar interna ou externa, sobretudo na intenção de ampliar como, onde, de que maneira o aluno
aprende, desaprende e ir moldando a didática para o aprimoramento e intencionalidade- sentido do que ele está aprendendo;
a) Avaliação Educacional e da Aprendizagem: as dificuldades de aprendizagem
-Atentar-se a sua avaliação processual, como está ensinando?
-Como penso a construção do conhecimento pela criança?
- Quais práticas na sala de aula para melhorar o aprender com significado, sentido para à vida do alunado?
-Questões como essas devem ser norteadores do conteúdo e conhecimento para aprimorar o processo de ensino e
aprendizagem que tenha uma intencionalidade, significado de ser aprendido
Avaliar é um ato rigoroso de acompanhamento da aprendizagem. "É ela que permite tomar conhecimento do que se
aprendeu e do que não se aprendeu e reorientar o educando para que supere suas dificuldades, na medida em que o que
importa é aprender" (LUCKESI, 2005). - Portanto a metodologia e didática utilizada, deve ter relação com a
intencionalidade do que o discente irá aprender;
- INTENCIONALIDADE DA AÇÃO PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA SALA DE AULA, A AVALIAÇÃO
PROCESSUAL ACOMPANHA ESSE CICLO E INDICA POSSÍVEIS ALTERAÇÕES.
b) Avaliação Educacional e da Aprendizagem - Avaliação da Educação Infantil
- O processo de aprendizagem da criança sobretudo, entre a fase de 3 à 6 anos, se mostra por meio de coordenação motora
(grossa e fina), por meio de brincadeiras em espaços abertos, lazer, tecnologias, etc. A capacidade de aprender nessa fase
está muito ligada ao ambiente sociocultural em que a criança vive, bem como o grupo ou classe social em que pertence;
- A avaliação nesse contexto é feito por meio de registros, portfólios, em que o processo e evolução do aprender de cada
um é observado;
Criança na escola possui uma relação socioafetiva, cheia de significados e símbolos, bem como se identificar como
“sujeito”, entender e aprender com outro na diferença;
- Escola possui o papel de quebrar as barreiras da diversidade e desigualdades sociais, criando hábitos culturais, rodas de
conversa, acesso ao espaço de socialização da escola e despertar o SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO DA CRIANÇA
DIANTE DAS DESIGUALDADES E DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL;
- A escola nessa conjunção propicia um local com acessibilidade a “outro mundo”, que muitas vezes a criança não pode
conhecer dentro da sua realidade domiciliar;
BNCC: e o ensino da Ciências da Natureza
• A Base Nacional Comum Curricular (BNCC): dispõem sobre as habilidades, competências e conhecimento a serem
trabalhados nas escolas do Brasil, ela vem de encontro com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (LDB- 1996),
no que concerne as redes de ensino das unidades Federativas, norteando as propostas pedagógicas do ensino público e
particular em todos os níveis, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio em todo Brasil;
• Dentro do ensino da Ciências da Natureza, sobretudo, na Educação Infantil, se destaca a prática pedagógica de observação
de coisas - objetos, introdução do entendimento de tempo e espaço, podendo ser iniciado por volta de 4 anos;
BNCC: o ensino da Ciências da Natureza e Avaliação
• Observação: descrição do objeto, material que compõe, incentivar ao processo de “alfabetização científica”.
• A argumentação acompanhado de investigação de coisas notáveis pela criança, como a composição de uma árvore, por
exemplo, vai elucidando o campo de ensino da Ciência da Natureza e corrobora com o processo de evolução e avaliação da
criança;
• Já no Ensino Fundamental, inicia o que denomina-se “letramento científico” , avança em nomenclaturas, questionamentos,
argumentação do professor para induzir o Ensino Investigativo;
• A avaliação, seja ela: diagnóstica, somativa ou formativa, deve contemplar o aprendizado e não só o erro, o feedback,
tende a valorizar e incentivar a busca pelo conhecimento científico;
A etapa do Ensino Fundamental: a área de Ciências da Natureza
• “Ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento do
letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas
também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências”.
• “Nessa perspectiva, a área de Ciências da Natureza, por meio de um olhar articulado de diversos campos do saber, precisa
assegurar aos alunos do Ensino Fundamental o acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da
história, bem como a aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica.