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TÉCNICAS GRUPAIS

Psicólogo Roberto Ribeiro


Especialista em Psicologia Clinica e Hospitalar.
Coordenador do Serviço de Psicologia do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.
Psicólogo Hospitalar na Instituição Materno Infantil
Membro da SOCESP - SP
Projeto Trauma Infantil Brincando com o coração
AS TÉCNICAS GRUPAIS

• A terapia de grupo é uma das formas de


tratamento de crianças e adolescentes. As
Técnicas Grupais foram criadas para buscar
integração, utilizam os métodos tradicionais
associados novas teorias e buscam trabalhar
formas mais efetivas de psicoterapia.
AS TÉCNICAS GRUPAIS
Os objetivos principais são:
- Identificar as crianças com sintomas psíquicos
e Stress Pós Traumático para atendê-los
individualmente;
- Pesquisar o material do sintoma;
- Facilitar o acesso à consciência de aspectos do
sintoma que estão dissociados;
- Facilitar a expressão das emoções dolorosas;
AS TÉCNICAS GRUPAIS
Instalar recursos e segurança, para que
possam enfrentar as experiências dolorosas
que viveram;
- Organizar os diferentes aspectos do trauma
em imagens representativas e flexíveis;
- Aprimorar a concentração e o controle
mental, para que as crianças não fiquem
presas a episódios mentais dolorosos.
AS TÉCNICAS GRUPAIS
• Facilitar a adaptação das diferentes áreas da vida
pessoa e social das crianças.
- Terminados os procedimentos recomenda-se
trabalhar com as crianças mais afetadas. É
importante que os adultos que acompanham as
crianças sejam informados sobre os sintomas e o
Stress Pós Traumático. As Técnicas que são
apresentadas a seguir são adaptações para a
realidade do Brasil, do trabalho realizado no México
por Ignácio Javeiro e Lucina Artigas em 2001.
Presentes nas páginas www.amamecrisis.com.mx ou
www.emdrportal.com.
DADO DOS SENTIMENTOS
• Objetivo - esta técnica é recomendada para grupos grandes, e objetiva
explorar e trabalhar emoções e projetivamente ou algum material
traumático
Material – Dado dos Sentimentos.
Técnica - o terapeuta pega o dado e pergunta às crianças: Vocês
sabem o que é um dado dos Sentimentos? Antes da resposta afirmativa
das crianças fale: - Este dado é uma brincadeira de sentimentos, ajuda
a gente a explorar aquilo que sente.
Os facilitadores fazem um círculo com as crianças e pega o dado. O
facilitador lança o dado no meio do grupo, e fala alguma coisa que
sente de acordo com o sentimento que cai depois todas as crianças em
ordem também tem que se manifestar a respeito daquele sentimento.
Depois uma a uma as crianças vão lançando o dado e repetindo o
mesmo exercício, até chegar ao terapeuta. O jogo acaba quando todos
os sentimentos que forem expressos. Os facilitadores externos devem
anotar cada sentimento expressado pelas crianças.
TÉCNICA DO SACO MÁGICO

• Objetivo - esta técnica é recomendada para grupos grandes, e objetiva trabalhar


emoções e conteúdos traumático.
Material - pequenos pedaços de papel vermelho, azul e verde e um saco grande de lixo.
Técnica - o terapeuta pega um saco de papel (ou lixo) grande e pergunta às crianças:
Vocês sabem o que é um saco doido? Antes da resposta afirmativa das crianças fale: -
Este saco doido vai solucionar todas as coisas que vocês quiserem. Ou mesmo coisas que
ocorrem dentro de vocês, para que não aconteçam novamente, para que desapareçam.
Os facilitadores repartem pedacinhos de papéis de várias cores entre as crianças e
pergunta de que cores são. As crianças respondem: vermelho, verde, azul. O terapeuta
diz: cada criança vai pensar em algo que lhes dê medo e escolher um papel, tristeza e
escolher um papel, raiva ou mal-estar e escolher um papel; e quando acabarem
levantem as mãos. O terapeuta passa de um pôr um e lhes pergunta o que eles
depositam dentro da bolsa. Algumas das respostas podem ser: um monstro, um lagarto,
um tigre, um leão, uma cobra. Os sonhos ou fantasias com animais ameaçadores são
comuns em crianças que sofrerão uma experiência altamente traumática. Quando todas
as crianças depositarem seus papelinhos no saco doido, o terapeuta lhes diz: -”esta
muito pesado e que esta difícil caminhar com tanto peso. O terapeuta diz que sabe uma
forma de carregar tanto peso. Respirar na região do coração e fazer o PRI”
(ESTIMULAÇÃO NO PONTO DO KARATÊ).
ÉRICA E O COELHINHO DE TRÊS PATAS
• Objetivo – Trabalhar com metáforas analógicas com crianças pequenas.
Érica era uma menina feliz, que fazia tudo que uma criança feliz fazia, brincava, ia à escola,
tinha amigos, uma família que cuidava muito bem dela.
Um dia voltando da escola encontrou no meio da rua um coelhinho de três patas, ainda
filhotinho, largado no meio da rua. Ela pensou: - Será que o largaram sós porque ele tinha três
patas. – Onde está a mãe dele? “Pergunte se alguém sabe por que largaram ele?” Morrendo
de dó ela levou coelhinho para casa.
Érica colocou um nome no coelhinho, era Tripé. E ela começou a perceber que embora ele
tivesse três pernas ele era feliz. Pois ele fazia tudo que outros coelhinhos faziam, pulava,
corria, dava cambalhotas e apenas com três pernas, ele realmente era feliz.
Érica ficava às vezes pensando, como o Tripé conseguia ser feliz, pois além de ele ter apenas
três pernas, foi abandonado, não tinha mãe, não tinha pai, não tinha uma família. Como um
coelhinho assim podia ser feliz? “Pergunte se alguém sabe como ele conseguia ser feliz?”
Mas o Tripé parecia que só pensava nas coisas boas que ele tinha. Parece que em vez de ficar
pensando que a vida havia sido muito ruim, pensava nas coisas boas que ele tinha, na Érica,
nos pulos, nas brincadeiras, ele realmente era feliz.
Quando Érica saia na rua com ele, todas as pessoas reparavam que ele só tinha três pernas.
Mas parecia que ele nem ligava, continuava pulando, brincando, sorrindo, ele realmente era
feliz. O tempo foi passando e Érica foi crescendo, quando alguma coisa ruim acontecia, ela se
lembrava do Tripé, pensava no lado bom e continuava a sua vida feliz.
Espada Mágica

Instumento Espada Mágica


OBRIGADO
robertopsicologo@santacasago.org.br

@tccgyn Psicólogo Roberto Ribeiro

@tccgyn robertoribeiropsi

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