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PLANO DE MARKETING

ANÁLISE DO MERCADO
SETOR
O mercado de carne movimenta milhões por ano, gerando empregos e impostos. Em pesquisa

trimestral, do IBGE, sobre abate de animais constatou-se que nos últimos três meses de 2003

foram abatidos 5,904 milhões de bovinos, aumento de 11,6% em relação ao ano anterior.

Segundo Lobato (2000) o mercado de consumidores de carne bovina nobre no Brasil é de 60

milhões. Outrossim, não podemos negar, outros 90 milhões, com poder aquisitivo menor,

também consomem carne, perfazendo um gigantesco mercado de consumidores.

Em Salvador, segundo dados do PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) a

população da cidade pode chegar em 2030 a 3.251.938 milhões de habitantes. Portanto, isso

significa incremento no mercado consumidor de carne. O bairro da Pituba terá um acréscimo

populacional de aproximadamente 20.000 habitantes até 2030, diferentemente, Rio Vermelho

sofrerá uma redução. Destacamos o bairro de Itapuã cuja população saiu de 163.135 em 1995

para uma projeção de 363.653 em 2030.A tabela 1 especifica esta evolução da população da

cidade de Salvador.

REGIÕES ADMINISTRATIVAS E MUNICÍPIOS DA RMS: POPULAÇÕES 1995 (AJUSTADAS) /


2030 -

PROJEÇÃO FINAL

RAś de Salvador e
Municípios

da Tabela 1 - Populações Segundo Anos Selecionados


RMS
1995

2000

2005

2010

2015

2020

2025
2030
I. Centro

87.395

76.090

65.961

56.893

48.645

40.876

33.897

27.769

II. Itapagipe

151.917 149.451 146.389 142.669 137.836 130.872 122.628 113.514

III. São Caetano

208.912 220.086 230.853 240.930 249.263 253.439 254.303 252.084

IV. Liberdade

183.548 181.999 179.681 176.501 171.872 164.479 155.338 144.931

V. Brotas

186.996 200.779 214.644 228.312 240.743 249.475 255.130 257.757

VI. Barra

69.202

65.414

61.565

57.652

53.519
48.825

43.959

39.099

VII. Rio Vermelho

175.115 177.745 179.633 180.628 180.052 176.385 170.523 162.863

VIII. Pituba

70.363

74.858

79.296

83.574

87.318

89.658

90.851
90.948
IX. Boca do Rio

95.585

105.731 116.448 127.606 138.619 147.986 155.913 162.278

X. Itapuã

163.135 187.610 214.822 244.745 276.415 306.802 336.059 363.653

XI. Cabula

124.713 140.074 156.645 174.296 192.252 208.402 222.944 235.616

XII. Tancredo Neves 173.963 194.343 216.169 239.239 262.471 282.996 301.120 316.530

XIII. Pau da Lima

169.601 193.458 219.716 248.283 278.129 306.192 332.661 357.046

XIV. Cajazeiras

118.337 134.899 153.113 172.912 193.577 212.976 231.242 248.039

XV. Valéria

55.669

65.052

75.688

87.619

100.551 113.402 126.217 138.781

XVI.

Sub. 239.314 257.747 276.399 294.910 311.927 324.241 332.617 337.078

Ferroviário

XVII. Ilhas

2.135
2.391

2.666

2.958

3.253

3.516

3.750

3.952

2.275.90 2.427.72 2.589.68 2.759.72 2.926.44 3.060.52 3.169.15 3.251.93

Mun. do Salvador 0

2
8
Fonte: P&P Ltda.

Nota: A coluna de população do ano de 1995 é apresentada com o valor maior que o dado da

contagem de população do IBGE em 1996, isto porque o método demográfico utilizado neste

estudo corrige as omissões da referida contagem oficial.

Conforme a Revista da Carne (edição 310) o consumo interno de carnes no Brasil ainda é

baixo. O consumo per capita de carne bovina é de 36 kg, aves 30kg e suíno 12 kg. De outra

forma, através de dados estatísticos constatamos que o mercado de carne bovina tende a

crescer com o aquecimento da economia.

A figura 1 demonstra a evolução do consumo a partir do final dos anos 80 se consolidando na

década de 90, destacando-se as carnes de frango e a bovina. Entretanto, conforme dados da

tabela 2 a evolução do consumo é mundial, a China que em 1983 consumiu 16 milhões de

tonelada de carne pode chegar a 85 milhões em 2020. Similarmente, projeta-se para a

América Latina um consumo total de 39 milhões de toneladas, sem dúvida, o Brasil conforme

histórico terá crescimento idêntico com destaque para a carne bovina, muito embora tenha

havido um pequeno decréscimo quando comparamos ao ano de 1998, onde o consumo

interno, embalado pela estabilidade econômica, teve um crescimento extraordinário (figura 2

e a tabela 3).
Tabela 2 - Consumo de carne real e projetado, por região.

Aumento

anual
do Consumo total de carne
Região
consumo total de carne
1982-94

1993-2020 1983

1993
2020
(percentagem)

(milhões de toneladas)
China
8,6

3,0

16

38
85
Outros países do Leste da 5,8

2,4

3
8
Ásia

Índia

3,6

2,9

4
8
Outros países do Sul da 4,8

3,2

2
5
Ásia

Sudeste da Ásia

5,6

3.0

7
16
América Latina

3,3

2,3

15

21
39
Ásia Ocidental/África do 2,4

2,8

15
Norte
África Sub-saariana

2,2

3,5

5
12
Países

em
via
de 5,4

2,8

50

88

188
desenvolvimento
Países desenvolvidos

1,0

0,6

88

97

115
Mundo
2,9

1,8

139

184
303
Adaptado: DELGADO, 2000.

Observações: A carne compreende: carne de vaca, porco, ovelha, cabra e aves domésticas.

Tabela 3-Comparativo do Consumo Mundial de Carnes, 1999

Especificações
Mundo
América do Sul

Suíno

14,7 kg (42%)

7,8 kg (13,5%)
Frango
10,6 kg (30,2%) 20,0 kg (35,0%)
Bovino
9,8 kg (27,8%) 29,5 kg (51,5%)

Fonte: L. Roppa, com dados da FAO

Figura 2 - Consumo interno de carne bovina em Kg/pessoa/ano

A carne de frango tem evoluído em termos quantitativos e o Brasil é um dos maiores

produtores e consumidor também. A produção tem aumentado a cada ano. A figura 3

exemplifica esta evolução.

Figura-3

Fonte: ABEF - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de

Frangos (www.abef.com.br).

Brasil: Produção de carne de frango (milhões de toneladas)

sadlae 3n

toe 2

s de

1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

õ
ilh

Fonte: ABEF (www.abef.com.br).

Ano

Pelas estimativas da APINCO a disponibilidade de carne de frango no mercado interno é boa,

muito embora o Brasil seja um país exportador. Notamos que apenas em 2001 houve um

decréscimo na disponibilidade. O mês de Janeiro/04 a oferta para o mercado interno

aumentou em comparação aos anos anteriores. Fevereiro/04 teve o mesmo desempenho do

ano 2000.

Diante de projeções e dados convincentes, percebemos a oportunidade para bons negócios no

mercado de carne baiano e, principalmente em Salvador. Essa é a justificativa para investir

em uma Boutique de Carnes no bairro da Pituba, cuja filosofia é vender produtos nobres,

exóticos e diferenciados. O mercado de carnes exóticas tende a crescer, segundo reportagem

do correio da Bahia em 06/10/02, os restaurantes de Salvador já disponibilizam coelho

preparado com vinho, um assado de javali e um exótico prato de jacaré ao molho de

champagne, sendo o javali um dos pratos mais pedidos.

A venda de carnes silvestres no Brasil é uma atividade nova e com poucos concorrentes.

Diante disso, percebemos este nicho de mercado em Salvador e, disponibilizaremos em nossa

boutique, carne exóticas tais como, javali, rã, faisão, pato, perdiz, jacaré, avestruz e

vitelão.Além de fornecermos receitas especificadas para cada tipo de carne e cursos rápidos
de culinária para ensinar modos de preparos inovadores dos nossos produtos.

Reportagem da revista da carne, n. 311 destaca que a França, por exemplo, consumiu em

1999 em torno de 7mil toneladas de carne de avestruz, o que representava 80% do consumo

europeu. Em 2001, a França passou para cerca de 9 mil toneladas, mas o consumo do

continente aumentou para quase 17 mil toneladas, de forma que todos os países do Mercado

Comum Europeu passaram a ter o hábito de consumo desta carne. Segundo Vassili Demetrius

Panagoulias, presidente da Cooperativa dos Criadores de Avestruz do Brasil

(CooperAvestruz), uma parte da carne produzida será introduzida no mercado interno e, outra

será exportada. Conforme a ABCAV (Associação Baiana de Criadores de Avestruz) O

mercado brasileiro já é o maior consumidor mundial de plumas de avestruzes.A carne e o

couro encontram condições favoráveis, de grande atratividade, para a formação de um

mercado interno e potencial atendimento à atual demanda mundial.

Nas tabelas 3 e 4 verifica-se a importância da carne de avestruz na alimentação humana,

quando comparamos com outras importantes e conhecidas do público brasileiro.

Tabela 3 - COMPARAÇÃO DOS VALORES NUTRICIONAIS DE CARNES

ANÁLISES

AVESTRUZ
EMA
SUÍNO

BOI
FRANGO CERVO PEIXE
Água (%)

75

73

70

75

73 - 75

74 -75

82

1,7 -

2,0 -

Gordura (%)

1,2

25,0

1,0 - 3,0

3,3

1,0

4,5

14,7

Proteína (%)

21

21

18 - 28 18 - 22

23 - 24
20

16

Calorias

113 -

70 -

104

319

157

114

108

(Kcal/100g)

127

120

FONTE: ADRIA, citado em CRRER, C.C e KORNFELD, M.E (1997), adaptada

Tabela 4 - COMPARAÇÃO ENTRE AS GORDURAS DE ORIGEM ANIMAL

ÓLEO DE

SEBO
GORDURA DE
CARACTERÍSTICA

AVESTRUZ

BOVINO
FRANGO
Índice de Refração

1.466 (25º C)

1.451 (60º C)

1.458 (40º C)

Índice de Iodo

72,6

7,0 - 14,0

66,0 - 71,5

Índice de Saponificação (mg

205

88 - 103

193 - 205

KOH/g)

Índice de Insaponificação

0,37

48,0 - 56,0

FONTE: SALES e FRANKEN, citados em TUCKWELL, C.E. (1997)

Por outro lado, temos a carne do vitelão que é aquele animal recém-desmamado que recebeu

alimentação sólida e foi abatido com até doze meses de idade. Como vitelão seriam

considerados todos os bovinos machos, carne não muito conhecida do público baiano,
7

todavia, tem potencial de mercado conforme constatou a Embrapa através de estudos e

pesquisas especificadas nos gráficos seguintes.

TABELA 5 - Freqüências relativas (%) referentes às questões quanto à impressão sobre

a “carne de vitelão”.

Questões
Sim
Não

Gostou da carne de vitelão?

100

Melhor
Semelhante Pior
Em relação à carne bovina 56,8

41,2

usualmente consumida a carne

de vitelão foi...

Fonte Embrapa

Quando questionados sobre a característica mais saliente no produto recém-degustado (Tabela

6), a maciez foi a característica que isoladamente mais chamou a atenção para 62,6% dos

entrevistados. Essa característica também foi citada com sabor e com suculência, por 13,6% e

2% dos entrevistados, respectivamente.

TABELA 6-Freqüências relativas das respostas para a pergunta: “Qual característica

mais lhe chamou a atenção?”

Característica

Maciez

62,6

Sabor

11,8

Textura

Sabor/Maciez

13,6

Suculência
2

Leve/Clara

Maciez/Suculência

Leve/Sabor

Sem Resposta

Fonte Embrapa

Além disso, considerando a escala adotada para a maciez (“muito macia”, “macia”, “pouco

macia” e “dura”), 54,9% classificaram-na como muito macia e 45,1% como macia. Esses

dados confirmam a maciez como característica marcante da carne de vitelão (Tabela 7).

Quanto ao sabor, numa escala incluindo a graduação decrescente de “muito saborosa”,

“saborosa”, “sem sabor” e “com sabor desagradável”, embora 33,3% a tenham julgado “muito

saborosa”, 64,7% dos questionados acharam que a carne de vitelão foi “saborosa”.

Para o aspecto suculência, com uma escala decrescente de “muito suculenta” até “seca”,

enquanto a maioria dos questionados (60,8%) achou a carne de vitelão “suculenta”, 25,5%

consideram-na “muito suculenta” e 13,7% classificaram-na como “pouco suculenta”.

Dentre os quesitos organolépticos, apenas a suculência da carne de vitelão foi objeto de

alguma crítica, já que esse foi o único aspecto no qual registraram-se respostas para um ponto

da escala abaixo do ponto médio (em escalas de quatro classes as duas superiores seriam
acima e as duas inferiores seriam abaixo da média).

TABELA 7. Freqüências relativas referentes às respostas para maciez, sabor e

suculência da carne de vitelão.

Maciez
Sabor
Suculência
Escala
%
Escala
%
Escala
%

Muito macia

54,9

Muito

33,3

Muito

25,5

saborosa

suculenta

Macia

45,1

Saborosa

64,7

Suculenta

60,8

Pouco macia

Sem sabor

Pouco

13,7

suculenta

Dura
-

Sabor

Seca

desagradável

Fonte Embrapa

Para os indivíduos abordados a média da aquisição semanal de carne bovina foi de 4,5 quilos

(Tabela 8). Nesse caso foi definido como carne adquirida somente aqueles cortes comprados ‘

in natura’, não fazendo parte aquele consumo sob a forma de pratos pré-preparados ou

prontos, como por exemplo, carnes em marmitas ou pratos congelados.

TABELA 8. Freqüências relativas (%) e médias das respostas para as perguntas

referentes ao consumo habitual de carne bovina e pré-disposição para consumo da

carne de vitelão.

Questões
Respostas
Quantidade média semanal 4,5 kg

de carne bovina adquirida:


Sim
Não

Sem
resposta
Compraria carne de vitelão? 96

Substituiria parte de seu 96

consumo semanal de carne

bovina

pela

carne

de

vitelão?

Quantidade

dessa 1,8 kg

substituição:

Esporadicament Rotineirament Sem

e
resposta
Com que freqüência?

33,3

27,5

39,2

Fonte Embrapa

A maior parte dos entrevistados, 96%, afirmou estar disposta a comprar a carne de vitelão.

Essa mesma percentagem de indivíduos substituiria parte do consumo semanal de carne

bovina pela de vitelão, caso ela estivesse disponível no comércio.

A substituição declarada seria de 1,8 quilo por semana, cerca de 40% do consumo semanal

médio declarado. Para 33,3% dos questionados essa substituição seria esporádica e para

27,5% seria de forma rotineira. Já 39,2% não responderam com que freqüência fariam essa

substituição.

Em relação à carne bovina usualmente consumida (Tabela 9), 60,8% dos entrevistados

opinaram que os preços da carne de vitelão e da carne bovina usualmente consumida

deveriam ser semelhantes. Já 33,3% responderam que a carne de vitelão poderia ser mais cara,

com um acréscimo máximo admitido de 20%. Por outro lado, 5,9% afirmaram que deveria ser

mais barata, sendo 5% a redução máxima declarada.

TABELA 9. Freqüências relativas (%) das respostas quanto ao preço da carne de

vitelão.

Questões
Respostas

Mais barata Semelhante Mais cara

10
Em relação a carne bovina usualmente 5,9

60,8

33,3

consumida o preço da carne de vitelão

deveria ser:

Mais barato
Mais caro
Quanto? *

20

Maior valor admitido entre os respondentes (Fonte Embrapa)

O questionamento sobre o preço de comercialização foi realizado sob a ótica da qualidade da

carne de vitelão anteriormente degustada. O que pode ser observado pela reação dos

entrevistados é que a maioria deseja produtos melhores do que aqueles usualmente

consumidos, mas não gostariam ou não intencionam pagar mais por eles.

Portanto, terá a Bon Beef como diferencial no mercado de carne de Salvador a venda de

carnes exóticas e nobres, incluso o vitelão e a utilização de cortes especiais, além de

fornecermos outros produtos agregas, receitas especificas para cada tipo de carne e curso

rápidos de culinária para instruir os clientes nas formas inovadoras de preparo.

11

FORNECEDORES:
Fornecedores de Carnes Bovinas
RAZÃO

FRIFEIRA - Cooperativa

MAFRIP - Frigorífico Rio Pardo S/A


SOCIAL
Pecuária de Feira de
Santana
Município

BR 101-KM 177,

Distrito de humildes

Rodovia Ba 263, Km 3, Itapetinga/ BA

Feira de Santana/ BA

Contato

Sr Henrique Santos ou Sra. Joaquim Ferraz da Silva/ Jocimara

Carmem

Tempo

de 40 anos

20 anos

atuação

Produto

Abate e Comercialização Abate de Animais e Preparação de

de animais

Produtos de Carne

Principais

Macro, Bom Preço, G Grandes

redes

de

supermercados,

clientes

Barbosa, Churrascarias da restaurantes e hotéis.


região de Feira de Santana,

hotel Pousada da Feira, etc.

Preço

R$4,10/peça de traseiro R$4,30/peça de traseiro desossada e R$

desossado e R$3,10/peça 3,50/peça de dianteiro desossado

do dianteiro desossada.

Prazo

de Agendar pedidos semanais Agendar pedidos semanais

entrega

Ponto positivo Frete SIF, empresa sólida já Único frigorífico do estado da Bahia com

consolidada no mercado.

inspeção federal para exportação de carne

bovina.

Ponto negativo Condições de higiene do Localização

geográfica

distante

de

local do abate, não tem Salvador

licença para exportação.

12
Fornecedores Frango
RAZÃO SOCIAL
Sadia
Município

Granja Presidente Vargas, Km 5,5-BR 324 / Salvador Ba.

Contato

Marco Proença (3904200)

Tempo de atuação

60 anos

Produto

Frangos congelados embalados

Principais clientes

Principais redes de supermercados do país

Preço

R$ 1,33 / kg

Prazo de entrega

De imediato

Ponto positivo

Tradição no mercado

Ponto negativo

Não encontrado

Fornecedores de Carnes Caprinas e Ovinas

RAZÃO SOCIAL

BABY-BODE
Município

BA052, Km 350,

Ipirá – BA

Contato

João Cardoso

Tempo de atuação

10 anos

Produto

Abate e comercialização de carnes de Cordeiro / Caprino

Principais clientes

Scar, Bom Preço, Boni, Perini, e principais restaurantes de SSA

Preço

R$ 21,00 (variável de acordo com o tipo de corte)

Prazo de entrega

Agendar semanalmente

Ponto positivo

Carnes selecionadas embaladas a vácuo e posteriormente

resfriada

Ponto negativo

Monopólio do mercado baiano de carne de caprino


13
Fornecedores Peixes
RAZÃO SOCIAL
DAMM
Município

Rua Prof. Lemos de Brito, 85 – Barra –Salvador/ Ba.

CEP 40140-090

Contato
BCIE
Representações
Ltda
(71) 267 7000 264 2762 - Augusto Ana Tereza

Tempo de atuação

10 anos

Produto

Pescados

Principais clientes

Perine e Soho

Preço

Média de R$ 8,00/kg

Prazo de entrega

Imediato

Ponto positivo

Venda a atacado

Ponto negativo

Não encontrado

14

Fornecedores de Carnes Exóticas:

RAZÃO

ARAÚJO MATEUS
PROFAUNA
EMPÓRIO SILVESTRE
SOCIAL
Município

Rua Frederico Pontes n.58 Ro do via ( SP2 2 2) Prefeito Rua Oscar Freire, 1607

Comercio Salvador - Ba

Casemiro Teixeira Km 16.3 J. América CEP 05409-010

CEP-11920-000

São Paulo – SP

Iguape - São Paulo-Brasil

Contato

salecom@araujomateus.com.br

profauna@profauna.com.br

Evelise

(13) 3844 1882

(0xx11) 3081-6910

José Brandão

3082-5388

(71)8814-3431

emporio@emporiosilvestre.com.br

(71) 242-3655

nutricao@emporiosilvestre.com.br

Tempo

de 18 anos

20 anos de atividade
7anos

atuação

Produto

Carne de Avestruz

Carnes exóticas

Carnes exóticas

Principais

Perini

Restaurantes, hotéis, buffet e

clientes

Delicatessen de Salvador

boutiques de carnes de todo

o Brasil.

Preço

R$64,00/kg

R$ 60,00/kg

Mínimo R$6200

Prazo

de 24h

48h via aerea

48h via aerea

entrega
Ponto

Localidade próxima

Apto

pelo

sistema

de REG.

IBAMA:

positivo

Frete SIF

Inspeção Federal n. 3381

1/35/1997/001345-4

Ponto

Distância muito grande. Frete Distância muito grande.

negativo

FOB

Frete FOB

15

CLIENTES - CONSUMIDORES
A Bon Beef está projetada para atingir as classes A e B, caracterizando assim nosso público

alvo.

Com base nos dados abaixo, sobre renda e consumidores na cidade de Salvador consolidamos

a ideia de prestarmos um serviço de excelência no fornecimento de gênero alimentício,

focando o mercado de carnes variadas.

QUADRO/TABELA A.09.7

Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU Salvador 2002

Região Administrativa

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012
2013
I
Centro

42,4

40,9

39,1

37,7

37,9

36,1

35,2

34,5

33,6

32,5

31,9

31,0

30,2

29,4

II

Itapagipe

137,4

182,1

219,8

202,1

219,8
251,8

246,0

285,3

344,8

299,5

324,5

436,0

411,1

399,9

III

São Caetano

125,6

168,2

230,3

194,8

203,9

266,4

241,5

256,5

371,3

308,3

289,8

455,1

440,7
363,4

IV

Liberdade

109,1

112,0

111,6

110,7

111,7

114,2

116,1

117,1

117,4

118,4

120,1

121,7

122,9

123,9

Brotas

164,8

177,7

190,4

202,0

214,6
227,8

242,4

261,0

277,1

294,5

313,5

334,4

356,7

380,3

VI

Barra

136,9

143,8

150,8

156,0

162,4

168,6

175,5

184,3

191,4

199,0

207,2

216,1

225,2
234,7

VII

Rio Vermelho 211,5

228,5

238,2

256,9

275,2

295,3

321,2

346,6

367,3

395,0

426,7

458,6

493,2

529,7

VIII

Pituba

456,8

501,4

549,7

599,7

651,1

714,4
778,9

849,3

927,4

1013,5

1105,0

1206,5

1317,4

1437,9

IX

Boca do Rio

178,8

197,0

220,9

246,4

265,8

287,1

312,2

339,8

377,6

411,0

445,9

485,1

531,0

581,0
X

Itapuã

213,3

256,1

293,5

300,7

341,2

386,5

404,6

463,5

537,7

542,8

604,9

731,9

755,7

808,5

XI

Cabula

164,8

177,7

190,4

202,0

214,6

227,8
242,4

261,0

277,1

294,5

313,5

334,4

356,7

380,3

Tancredo

XII

Neves

221,8

241,9

254,9

278,0

300,0

322,6

348,8

387,3

410,8

444,6

483,3

522,8

566,7
614,0

XIII

Pau da Lima

221,8

241,9

254,9

278,0

300,0

322,6

348,8

387,3

410,8

444,6

483,3

522,8

566,7

614,0

XIV

Cajazeiras

166,0

186,3

211,0

236,9

262,7
288,9

306,5

337,7

383,2

420,0

459,3

503,1

553,2

610,5

XV

Valéria

221,8

241,9

254,9

278,0

300,0

322,6

348,8

387,3

410,8

444,6

483,3

522,8

566,7
614,0

Subúrbios

XVI

Ferroviários

151,0

165,2

180,7

196,5

212,2

225,6

238,4

258,3

281,5

301,4

322,6

345,8

371,7

400,8
Total de Salvador
210,9

232,7

252,7

272,8

298,9

326,3

355,4

390,2

423,6

461,3

503,9

550,6

600,2

654,7

SALVADOR:

ÍNDICES

DE

CRESCIMENTO

DA

RENDA

MUNICIPAL,

SEGUNDO

REGIÕES
ADMINISTRATIVAS (2000/2013)

16

Fonte: UNIFACS/IPA - Distribuição de Renda na Cidade de Salvador. Quadro Atual e

Perspectivas (Relatório Final). Salvador, junho de 2000. Com base nos dados do Censo

Demográfico, 1991 / IBGE e dados da COELBA.

Conforme tabela acima nota-se uma projeção para o período de 2000 a 2013 baseada no calculo

da matriz de distribuição de renda do período de 1992-1998/9, onde é demonstrado o crescimento

do índice de renda municipal no qual focamos o bairro da pituba( referencia RDE, dezembro

2002, ed nº 7, pg 58)
CONCORRENTES
A Bon Beef enfrentará grandes concorrentes no ramo de fornecimento de carnes e peixes em geral.

O mercado de Salvador é caracterizado por empresas sólidas, já consagradas e conhecidas pelo

público alvo das classes A e B das redondezas do bairro da Pituba e demais bairros da capital

baiana.

Realizamos uma pesquisa de campo A seguir foram levantados alguns dados e informações, através

de pesquisas desses fortes concorrentes.

RAZÃO

SCAR

BONNI
SOCIAL
Município

Matriz-Av. Mário Leal Matriz-Rua "A", 18 - Condomínio

Ferreira, 1301 Bonocô Jardim

Plakafor

Salvador/BA

CEP 41680-120 Piatã

40252390

Salvador/BA

Tel. 71 285-8244

Entrevistado/

Antônio de Oliveira

Rose/Carol

Contato

Cargo

Encarregado

Vendedora

Tempo

de 10 anos

13anos

atuação

Faturamento

Não informado

Não informado
17

Anual

Lucratividade Não informado

Não informado

Atuação

Venda a varejo

É uma franquia( Mato Grosso)

Vendas no varejo e atacado

Pontos Fortes Parcerias com Bebidas e Higiene;

condimentos e grande Cliente fortes no mercado: Hospital

carteira de clientes

Aliança, São Rafael

Odebrecht

Tem site na internet

Entrega em casa

Fornecem

serviço

de buffet

para

churrasco

Pontos Fracos Propaganda deficiente

Foco apenas para venda de carnes

Falta de clareza no foco bovinas, suínas e de bode


do negócio

Não vendem pescados nem carnes

Não possui

site

na exóticas

Internet

Estacionamento a desejar

Comercializa todo tipo

de carne porém sua

marca só é vinculada a

Frutos do Mar

Estratégias

Fornecimento de carnes Vendas de acessórios para realizar

congeladas,

enlatados, churrasco

vinhos e condimentos

como diferencial

Benefícios da Fornecedores

de Forte reconhecimento no mercado

estratégia

Maricultura e logística

de transporte

Pesquisa realizada pelos autores deste trabalho em 24/04/02004


OPORTUNIDADES E AMEAÇAS

ANÁLISE SWOT

Análise Externa

Nesse tópico elencaremos as oportunidades e ameaças para o negócio da Bon Beef e com base

nessas descobertas definiremos estratégias e o cronograma de ações. As tabelas 10 e 11 detalham a

análise do ambiente externo e interno.

Oportunidades:

- Falta de empresa no mercado baiano que promova venda programada com ou sem

delivery;

- Falta de empresa que faça a venda de carnes com cortes nobres e exóticos, produto

diferenciado, no mercado de Salvador;

- Atendimento aos consumidores que emigraram de outros estados e que possuíam

hábito de comprar carne com cortes especiais (ex.: T-bond, Cordeiro, Bananinha,

Matambre, etc);

- Carência de casa de carnes especializada com padrão de atendimento no mercado de

Salvador

- Crescimento de um mercado que controla a qualidade de carnes e restringe o abate

clandestino;

- Crescimento rápido da população de consumidores de carnes exóticas;

- Poucos concorrentes com especialidade igual a Bon Beef;

Ameaças:

- Produtos substitutos derivados da soja;

- Redução do mercado por falta de poder aquisitivo;


- Novas leis restritivas para distribuição e comercialização de alimentos facilmente

perecíveis;

- Poucos fornecedores disponíveis na região metropolitana de Salvador;

- Mudanças sociais e culturais;

- Movimentos vegetarianos, naturalistas com pressão na redução do consumo de carne

vermelha;

- Concorrência desleal praticada por açougues que utilizam carnes de origem duvidosa;

- Forte concorrência de churrascarias especializadas;

- Problemas sociais e ambientais graves;

- Elevação do custo de vida, aumento do desemprego;

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- Aparecimento de butiques alternativas;

- Mercado internacional fortemente comprador devido a doenças nos seus rebanhos

(vaca louca, aftosa gripe do frango).

Representação gráfica da análise externa da Bon Beef:

Figura 4-Adaptação ao modelo do macro e micro ambiente de Chiavenato, 1999

O Diagnóstico Estratégico da Organização - Análise do Ambiente Externo

Nesta fase de diagnóstico estratégico, se faz necessária a análise do ambiente externo, a

visão do setor de negócios bem como dos grupos estratégicos de mercado do qual a

empresa faz parte, além do contexto sócio-político e econômico da comunidade, cidade,


estado, país ou até mesmo do grupo de países no qual a empresa exerça influência e do

qual sofra influência.

Macroambiente

O macro-ambiente é o contexto sócio-político e econômico no qual a empresa está

inserida.Tente identificar qual o macro-ambiente da empresa em que você atua. Já

conseguiu? Não?

Ao ler as definições apresentadas nos próximos slides, faça o exercício de imaginar o

macro-ambiente de empresas conhecidas por você. Para facilitar, seguem aqui algumas

sugestões como: a Monsanto (multinacional de implementos agrícolas), a Roche

(laboratório farmacêutico), além do supermercado no qual sua família comumente faz

compras, e por não dizer até mesmo uma indústria que se instalou na região onde você

reside atualmente.

Macroambiente – A abrangência do macro-ambiente de cada empresa depende do porte,

segmento e/ou do raio de influência que a organização possui. Em outras palavras, a

organização pode influenciar uma comunidade, cidade, estado, região, país, continente ou

até mesmo ter uma influência em todo o planeta.

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Cada vez mais torna-se difícil distinguir claramente o raio de influência das organizações,

pois, estando compulsoriamente inseridas em uma economia globalizada, as organizações

acabam, indubitavelmente, influenciando e sendo influenciadas pela malha de relações

internacionais (Local X Global).

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. 3a Edição. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2003, p. 82.

Indicadores

Imagine que você é o dono ou presidente de uma organização. Como você irá coletar os dados para

realizar a sua análise externa?

A solução é selecionar indicadores relevantes para a empresa e realizar a monitoração deles.

A análise do ambiente externo é crítica para o sucesso da gestão estratégica e da elaboração das

estratégias. Por isso, a escolha dos indicadores a serem monitorados é fundamental para a qualidade

desta análise.

Exemplos de Indicadores

Veja alguns exemplos de indicadores que podem ser monitorados ou observados pelas

organizações:
Atualmente, começa a surgir a necessidade de se identificar índices que compreendam o ser

humano e a natureza como pertencentes a um único eco-sistema. Assistimos neste momento ao

surgimento de projetos e processos que têm como objetivo observar índices de qualidade da vida,

considerando inclusive a necessidade de se desenvolver métricas que reflitam no nível de felicidade

das populações, assim como nos níveis de qualidade da convivência com o meio ambiente,

compreendendo que a própria sustentabilidade das organizações é fruto destas formas pacíficas e

harmônicas de convivência.

PAGE 58

Análise de Mercado

Para realizar a análise do ambiente externo, é necessário que, além da monitoração dos indicadores

do macro-ambiente, seja realizada também a análise de mercado.

O processo de estruturação da análise de mercado deve ser sistematizado, tomando-se como ponto

de partida as questões que a empresa deve responder para se posicionar estrategicamente no

mercado em que está inserida. Abaixo são apresentadas algumas características que são geralmente

relevantes para esta análise cuidadosa:

- Tamanho e crescimento do mercado;

- Lucratividade;
- Estrutura de custos;

- Sistema de distribuição;

- Tendências;

- Fatores-chave de sucesso.

Setor de negócios e grupos estratégicos

Veja a seguir alguns conceitos importantes que devem ser considerados na análise de mercados:

Setor de negócios: é o conjunto formado pelos fornecedores de insumos e serviços, pelo mercado

onde seus produtos são colocados, pelos próprios concorrentes e pelas pressões sofridas das

agências reguladoras. Ex.: A indústria automobilística, setor de educação, autopeças, alimentos,

química, informática, entre outros.

Análise setorial: é o monitoramento e a capacidade de se estabelecer as tendências do setor.

Grupos estratégicos: são as organizações que atuam dentro do mesmo setor e que apresentam

estratégias semelhantes, concorrendo pelo mesmo grupo de clientes.

Veja que a análise de mercado exige um sólido conhecimento do setor, dos fornecedores, das

características dos clientes, e principalmente das estratégias adotadas pelos concorrentes. Portanto,

analisar o comportamento e as tendências do mercado é uma atitude fundamental para que haja o
PAGE 58

sucesso empresarial alinhado ao estabelecimento de estratégias e à visão de futuro por parte da

organização.

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Figura 5 - Forças competitivas influenciadoras, adaptado do modelo de Porter:

As cinco forças de Porter são

1.1 Rivalidade entre os concorrentes

1.2 Poder de Negociação dos clientes

1.3 Poder de Negociação dos fornecedores

1.4 Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes


1.5 Ameaça de produtos substitutos

Análise Interna (fatores críticos de sucesso)

Nesse item listamos os pontos fortes e fracos, através destes e de outros será possível determinar os

fatores críticos para o sucesso do negócio Bon Beef.

Forças:

- Foco na qualidade dos produtos e serviços;

- Inovação no produto baseado em cortes diferenciados;

- Atendimento personalizado visando relacionamento duradouro com clientes especiais;

- Localização de fácil visualização e acesso;

- Manipulação dos produtos de forma adequada;

- Característica diferenciada do produto com agregação de serviços;

- Equipamentos e infraestruturas de maior qualidade.

- Leque variado de produtos para maior comodidade dos clientes

Fraquezas

- Pressões competitivas dos novos entrantes e dos já existentes;

- Desvantagem competitiva por pouca experiência de mercado;

- Custo da implantação;

- Pouca tecnologia imediata disponível para controle administrativo;

- Pouca propaganda televisiva;


- Baixo capital de giro;

- Marca consolidada da concorrência (exemplo: Perini, Boni e Scar);

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- Estratégia de margem inicial visando retorno sobre investimento

- Pouca estrutura de logística para atender a uma demanda alta de entrega em domicílio;

- Espaço restrito para estacionamento de clientes;

- Baixa experiência comercial dos sócios.

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Potencialidades
A análise das forças internas, conjugadas com as oportunidades externas:

A grande diversidade cultural do baiano;

Produtos selecionados;

Atender consumidores emigrantes de outros estados.


Constrangimento
Mostra as oportunidades externas que podem ser desperdiçadas, caso as fraquezas internas não

sejam gerenciadas:

Aumento da demanda de consumidores de carnes exóticas;

Aumento da demanda de compra programada.


Vulnerabilidade
Análise das forças internas conjugadas com as ameaças externas:

Baixa do consumo de carne;

Deixar de implementar a qualidade nos produtos;

Perder clientes em virtude de falta de produto;

Deixar de ser um estabelecimento atrativo;

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Tabela 10 – Análise do ambiente externo:

Variáveis
Oportunidades
Ameaças

Impactos
Impactos
Ações
positivos das
negativos/
oportunidades oportunidades
Econômica *Alta demanda do *Perda

*perspectivas *redução

de *Fazer um estudo

mercado;

aquisitiva da de

boa clientes;

detalhado

da

Agregação

de classe

penetração no *retração

de demanda

nos

valor ao produto; média;

mercado

de mercado

próximos 4 anos;

*Poucos

*Aumento

carne

em

*adotar

o
concorrentes com do

geral;

marketing

de

nossa desemprego; * explorar o

relacionamento.

especialidade;

*Aumento

mercado

de

* promoções de

*Potencialidade

das

carnes

vendas

em

do

mercado exportações. exóticas.

virtude

de

interno.

parcerias.
Política

incentivos fiscais aumento

*Geração de *

custos *contratar

(primeiro

da

carga empregos;

elevados

do consultoria

emprego

o tributária;

* Compra de investimento; tributária

simples);

*altas taxas produtos

* Queda da comercial;

* SIF (sistema de internas de inspecionados demanda

em *adotar medidas

inspeção federal); juros;

virtude

de de redução de

*
crédito

nas

*Empréstimo políticas

custos;

instituições

custos governamentai *

diversificar

financeiras;

baixos.

produtos;

reduzir

margem de lucro

visando garantir

a sobrevivência

do negócio.

Tecnológica *tecnologia

*Aquisição

*simplificar

*preocupação *Busca
consolidada

em de

novos processos;

com

os incansável de

nosso país;

equipament

*aperfeiçoar

concorrentes

tecnologia

de

os

pela o produto.

do mercado de ponta com baixo

concorrênci

Salvador;

custo;

PAGE 58

a;
* Cursos para os

*falta

de

sócios;

conheciment

*participação em

o dos sócios

eventos ligados a

da

Carne.

tecnologia

de câmeras

frigoríficas

Fornecedor *Poder

de *Falta

de *Forneciment *perda

de Desenvolver

barganha;

produtos

o contínuo de clientes;

maior leque de

Compra

de para
produtos;

*redução

de fornecedores

carnes exóticas a revenda;

aumento lucros;

Desenvolver

baixo custo;

* Compra a das vendas.

* aquisição de parcerias

*produtos

de custos

produtos

de

qualidade.

elevados;

baixa

qualidade;

PAGE 58

Tabela 11 – Análise do Ambiente Interno


Variável

Forças

Fraquezas

Impactos
Impactos
Ações
positivos das negativos
forças

das
fraquezas
Colaboradores

*capacitação cultura de Bom

*Mau

* maior exigência

visando

o outras

atendimento; atendiment

na contratação;

bom

empresas;

*qualidade

o;

*treinamentos.

atendimento; *Baixa

nos serviços; *Conflitos

*aprender

capacitação e *Satisfação

com

continuada—

escolaridade

pessoal;

publico;
mante;

Infraestrutura *Ambiente

Custo Clientes e aumento *

Gerencia

dos

agradável;

elevado

de funcionários

das

custos;

*Estacioname implantação e satisfeitos.

despesas.

* Divulgar na mídia

nto privativo. conservação.

as vantagens da Bon

Beef.

Serviços

*Produtos

*Dificuldade

* Conquista

implementar

diferenciados para inovar o de cliente


marketing;

*Padrão

de produto carne

*Divulgar

os

atendimento

produtos através de

*Comodidade

propagandas;

aos clientes

Através

do

planejamento

estratégico

estabelecer

objetivos e metas.

Clima

*Integração

*Funcionário

* Implementar o

Organizacional dos

motivado;
Endomarketing.

colaboradores

* Otimização

do

Trabalho

atendimento.

PAGE 58

em equipe.

Gestão

*Espírito de

*satisfação

* Capacitação dos

equipe;

dos sócios;

lideres

*Administrar

*Fidelizar

e
colaboradores;

com

fazer

do

Investir

em

responsabilid

cliente

um

tecnologia

da

ade social.

torcedor;

informação.

* Administrar

*Comunicaçã

Utilizar

os

com foco no

o transparente

serviços

de
cliente

em situações

consultoria

de

*Relacionam

de

crises

imprensa.

ento com a

interna

imprensa.

externa

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BALANCED SCORECARD
Segundo os teóricos Kaplan e Norton o BSC é de fundamental importância pois o que não

se mede não se pode gerenciar. As empresas, que buscam crescer e se perpetuar nesta Era do

Conhecimento necessitam utilizar sistemas para gerenciar a medição de desempenho das estratégias

adotadas dentro das organizações.

Adotaremos esta moderna ferramenta na implantação da Butique de carnes Bon Beef

para viabilizar a implantação das estratégias planejadas e de concretizar a implantação da

Missão da empresa descrita anteriormente.

Objetivo
ITEM
Métrica

Valores
Tempo
(descrição)

Realizar pesquisas de satisfação com

Satisfação

dos

os

clientes

representativos

no A definir

1ano

clientes

faturamento

Agilidade

no Medir o tempo médio do atendimento A definir

Mensal

Atendimento

no balcão de carnes

Mercado

Aumentar

a Qtde de clientes atendidos mês / Qtde

demanda

de

A definir

Mensal
de clientes atendidos no mês anterior

clientes

Fidelização do

Qs

Qtd de clientes atendidos no mês já A definir

Mensal

Clientes

cadastrado/ Qtde total de clientes no mês

PAGE 58

Aquisição/

confecção

de Estudo de custo X Benefício para

câmara

A definir

Anual

aquisição de equipamentos

frigorífica

similares

Logística

eficiente para
entrega

de

Produção

produto

aos Tempo médio de entrega do produto A definir

Mensal

clientes

recebimento por

parte

dos

fornecedores

Seleção

de

Avaliação

da

performace

Fornededores de

A definir

Semestral

dofornecedor após credenciamento

produtos críticos

Investimento em Percentual do faturamento investido A definir

Anual
Marketing

em Marketing de produto e serviço

Retorno sobre o

A definir

Mensal

Investimento

Faturamento

Receita total

A definir

Mensal

Finanças

Bruto

Custo

operacional

do

A definir

Mensal

empreendimento

Investimento em

A definir

Anual

infraestrutura

Satisfação

dos
Pessoas

Pesquisa de clima organizacional

A definir Anual

funcionarios

PAGE 58

Qtd

de

horras

investidas

em

Treinamento de

treinamento/ Qtd. De horas horras A definir Mensal

pessoa

trabalhadas

Turnoer

Rotatividade de mão de obras

A definir

Anual

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SEGMENTAÇÃO E MERCADO
Mercado Metropolitano de Salvador
Existe, no mercado Soteropolitano, uma lacuna a ser suprida no comércio de carnes nobres e carnes

exóticas, especializada em serviços personalizados como podemos analisar através de um artigo

técnico, comentado também em outros capítulos deste trabalho, que foi publicado pela revista da

carne edição 310 cujo autor, Alessandro Gagleazzi et all, de Uilde enfatiza a preferência de carnes

nobres ( cortes traseiros ) pelas classes A e B, evidência a relação da escolha com a condição sócio

cultural, satisfações e necessidades dos consumidores e a sinalização de uma demanda ainda a ser

mais explorada. Na realidade, esta demanda caracteriza-se sob esta forma, pois o consumidor destes

produtos, nesta metrópole, ainda não encontrou um forte poder de atração nas empresas existentes,

que seja notadamente marcado pela diferenciação do tratamento aos clientes – empresas e pela

consagração na qualidade dos produtos e serviços.

Para atender a demanda levantada através de estudos e pesquisas, segmentados em classes A e B da

região de metropolitana de Salvador, definiu que o traço marcante para o perfil de atuação de um

novo negócio no mercado apresentado, seria baseado na venda de carnes com cortes de qualidade

nobres e exóticas, com um tratamento diferenciado e personalizado ao cliente, ou seja, deveríamos

enxergá-lo como um ser único, com desejos, necessidades, expectativas e visões próprias. Segui daí

a Bom Beef para atrair estes clientes e firmar um estabelecimento comercial sólido e inovar o

mercado baiano .

Algumas empresas em Salvador (Boni, Scar, Cardume e Perine) são classificadas como sendo

concorrentes deste empreendimento, mas ressaltando que são assim consideradas por apenas

traçarem perfis semelhantes.

A criação da Bon Beef baseou-se em várias fontes de pesquisa de marcado as quais nos auxiliaram

na composição dos serviços que serão prestados, na definição ainda melhor do escopo dos produtos,
na localização do estabelecimento e na escolha dos bairros para a logística de distribuição. Dentre

elas destacamos a pesquisa da Fundepec. Nesta pesquisa, constatou-se que o consumidor de carne

tem como prioridades na hora de adquirir o produto os seguintes itens : qualidade do produto,

praticidade, localização da loja, qualidade do atendimento, confiança, preço, higiene e marca,

conforme figuras, abaixo especificadas.


Pesquisa FONTE FUNDEPEC
PAGE 58

Questionário ao público consumidor de carnes

O que você observa (presta atenção, se preocupa) quando vai comprar carne?

Defina Qualidade de Carne.

Concluímos que os produtos e serviços da Bon Beef para nascer e se destacar no mercado

soteropolitano deveria compreender:

Serviços - Funcionamento diário, inclusive aos domingos e feriado. Sistema de entregas a domicílio

e agendamento de compras. Pedidos feitos pela Internet; entregas imediatas; inclusive para grandes

eventos; convênios com outras butiques de carnes em outros estados; equipe capacitada para

organização e realização de eventos gastronômicos; espaço gastronômico em suas instalações;

cursos de: conservação de alimentos, de vinhos, com degustação de tintos e brancos, nacionais e

importados, receitas famosas da culinária estrangeira, ensinadas na prática, inclusive com preparo

de pratos exóticos; equipe permanente para informações especializadas; prepara-se o churrasco, no

local indicado pelo cliente ou entregamos em sua residência, com as carnes escolhidas e

temperadas.

Produtos - carnes exóticas tais como javali, capivara, jacaré, búfalo, avestruz, coelho, cordeiro, rã,

perdiz; cortes selecionados de picanha maturada argentina e uruguaia, bife chouriço, miolo de

alcatra, fraldinha, cupim, T.bone, costela bovina; pernil, lombo, bisteca e lingüiças de suíno;

coração, filé de peito e rocambole de frango; truta salmonada, salmão, mero e linguado chilenos,
lulas em anel e em tubos, mexilhão importado da Nova Zelândia, sardinha portuguesa e peixes de

rio como pintado, surubim, carpa e dourada , carnes bovina do dia a dia porém com padrão de

PAGE 58

qualidade, cortes específicos para atender aos imigrantes que atualmente residem em Salvador,

produtos agregados para ofertar maior conforto e praticidade dos clientes.

Baseado na análise das diversas informações do PDDU – Plano Diretor de Desenvolvimento

Urbano • Salvador 2002, quanto a renda per capita dos moradores dos bairros soteropolitanos, a

quantidade populacional, o grau de instrução e os tipos de moradia, além de outras variáveis

focadas na pesquisa, definiu-se um padrão de vida familiar dos clientes os quais iremos focar.

Embasado no PDDU, optamos pelo bairro da Pituba, para instalar a Bon Beef. Obtivemos dados

através da Secretaria de Planejamento Econômico e Meio-Ambiente (SEPLAM), conforme já foi

referenciado no item anterior de clientes e consumidores.

PAGE 58

ESTRATÉGIA DE MARKETING
PRODUTO
Após levantamento de dados, focando as preferências no consumo de carnes em geral no Brasil,

detectamos um grande potencial para a implantação da Bon Beef LTDA, uma empresa focada no

comércio de vendas a varejo de diversos cortes selecionados e especiais de carnes, peixe e frutos do

mar, agregando a venda de hortifruti granjeiro variado, condimentos e temperos em geral, produtos

congelados e implementos para churrasco .

A seguir, são apresentados dados levantados em uma pesquisa realizados pela FUNDEPEC, em

1999, caracterizando o perfil e preferências no consumo de carnes no Brasil.

PARTICIPAÇÃO DA CARNE BOVINA NOS ESTABELECIMENTOS

Fonte: Fundepec

CORTES CÁRNEOS PREFERIDOS


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Fonte: Fundepec

EXIGÊNCIAS DO CONSUMIDOR DOS ESTABELECIMENTOS ENTREVISTADOS


Fonte: Fundepec

Basedo em dados apresentados na pesquisa realizada pela Fundepec, desenvolvemos o Mix de

produtos a ser oferecido pela Bon Beef visando aproveitar a oportunidade de negócios existente no

mercado de Salvador, focando como principal produto à venda de carne bovina e em segundo

estágio a comercialização de carnes nobres e exóticas e produtos agregados.

Abaixo segue figura ilustrando os diversos cortes de carnes bovina e caprina que iremos

comercializar.
CORTES DE CARNE BOVINA
Fonte:www.abiec.com.br

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CORTES DE CARNE CAPRINO
Apresentação

dos

cortes
em
Peças

individualizadas:

1. PALETA

Inteira, Fatiada, Desossada e Salgada;

2. PESCOÇO

Especial para Ensopado (pescoço e

rabada fatiados e misturados, Fatiado)

3. CARRÉ

Inteiro, Fatiado;

4. FILÉ

5. FILÉ MIGNON

6. PERNIL

Inteiro, Fatiado, Desossado e salgado

(carne do sol), Desossado;

Miúdos e Partes

BUCHADA

COSTELETA

CALABRESA
Inteira, Fatiada, Salgada (Carne do

RABADA

Sol);

MOCOTÓ

SARAPATEL

CABRITO / CORDEIRO DE LEITE

MININICO

Quadro

demonstrativo

de

valores

dos

principais
componentes
de cinco tipos de carnes mais consumidas no país

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CARNE

Gordura

ASSADA
Calorias
Gordura (g)

Proteínas (g) Ferro (g)

Saturada (g)

100g

Caprino
131
2,76

0,85
25
3,54

Ovino

252

17,14

7,82

24

1,50

Bovino

263

17,14

7,29

25

3,11

Suíno

332

25,72

9,32

24

2,90

Fonte: www.baby-bode.com.br
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MIX DE PRODUTOS DA Bon Beef

Produtos Principais
Produto
Preço

Médio

Carne bovina

R$ 4,10

Carne suína

R$ 5,60

Frango

R$ 1,32

Peixe

R$ 8,50

Frutos do mar

Variável

Carne do sol

R$ 6,00

Cordeiro

R$ 8,00

Produtos Agregados - (Carnes exóticas e Cortes especiais)

Cortes especiais de carne bovina (Picanha, File Mignone, Matambre, Bananinha, T-R$ 5,50

Boné, Vitelo, etc)

Aves pequenas (codorna, perdiz, faisão, galeto)

R$ 9,00

Vitelo (filé mignon, frincha rach, lombo, pernil desossado e com osso).

R$ 22,00
Avestruz (file, picadinho, carne moída)

R$ 62,00

Capivara (bisteca carré, carré 10, carré corte francês, espetinho temperado, costela, R$ 24,90

file Mignone, pernil, steak)

Javali (bisteca carré, carré, costela, file mignon, leitão, lombo, linguiça fresca e R$ 20,60

defumada)

Rã (coxa, peito, inteiro)

R$ 18,00

Jacaré (file)

R$ 22,00

Marreco (inteiro e recheado)

R$ 5,00

*Fonte: fornecedores: Sadia, Baby-bode, Frieira, Mafripe, Exoticgril.

Um dos grandes desafios da Bon Beef é suprir a carência do mercado da região metropolitana de

Salvador, ofertando a este um produto de qualidade, principalmente no que se refere a carne bovina.

O termo qualidade encobre diversas realidades, variando segundo as características das pessoas que

o empregam. O conceito de qualidade difere segundo o padrão de cultura do indivíduo, e varia de

acordo com o espaço sensorial no qual ele evolui: produtor, transformador, distribuidor ou

consumidor final. Em todos os casos, entretanto, a qualidade pode ser conceituada como adequação

de um produto ao uso para o qual foi concebido. Na cadeia produtiva de carne bovina, a qual é o

carro cheff do negócio da Bon Beef, por exemplo, para a indústria de transformação o rendimento é

fundamental. Já para o distribuidor o importante é saber qual o tempo que a carcaça ou a carne se
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mantêm próprias para consumo. O consumidor, por sua vez, possui um conceito de qualidade que

abrange aspectos variados, tais como, qualidade nutricional, qualidade higiênico-sanitária,

qualidade do serviço e qualidades sensoriais. Produzir carne de qualidade não é uma atividade

simples. Cada elo da cadeia possui peculiaridades que são importantes e determinantes da qualidade

ou sua ausência no produto final. É comum observarmos um excelente trabalho realizado em uma

pecuária ser perdido no frigorífico, ou o trabalho deste ser perdido no supermercado ou ainda na

residência do consumidor. Vários conceitos de qualidade da carne são valorizados na cadeia

produtiva. Entende-se por qualidade sanitária aquela que garante ao consumidor que um produto

não causará nenhum mal ou dano à sua saúde. A questão sanitária é um direito de todos,

independente de nível sócio - econômico - cultural e é um dever do governo garantir isso, por meio

dos

Serviços

de

Inspeção

Federal,

Estadual

ou

Municipal.

No caso da carne, a qualidade nutricional é intrínseca ao produto que é rico em ferro, zinco e

vitamina B12 de forma bastante disponível ao ser humano. Já a qualidade sensorial é aquela que diz

respeito à maciez, sabor, suculência, odor e outras características da carne ligadas aos órgãos dos

sentidos e suas interações.


Será sempre feita uma avaliação do volume de vendas de cada produto para avaliar a viabilidade

competitividade do fornecimento, dimensionando a aceitação no mercado de cada item, assim como

a necessidade de estarem se implantando novos produtos a medida que o negócio for sendo

consolidado.

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TECNOLOGIA
O uso de sistemas informatizados para gerenciar dados de clientes e controlar estoque pode ajudar

de maneira a diminuir custos e orientar a venda. Nesse sentido contamos no nosso quadro com uma

analista de sistemas que pode desenvolver toda a parte de softwares para tal atribuição.

Na literatura pesquisada verificou-se que o uso de máquinas de embalagem a vácuo permite que se

prolongue o tempo de duração da carne. Assim se garante a manutenção de suas propriedades

organolépticas, qualidade, por um período de tempo superior e se passa maior confiabilidade para o

consumidor. Outro fator de alta relevância tanto para a qualidade quanto para os custos é o controle

de temperatura de estocagem. A temperatura das câmeras frias deve girar em torno de –13ºC e a do

transporte, por lei específica, não pode ser superior a 4ºC. Indubitavelmente essa é a variável de

maior importância para o custo e a qualidade do produto a ser comercializado.

Então do ponto de vista da cadeia produtiva e operacional da empresa, o custo com energia elétrica,

para manter câmeras frias, freezers, ar condicionado e geladeiras, é altamente significativo. Daí

advém a necessidade de se utilizar equipamentos que tenham uma excelente eficiência de conversão

e promover a integração desses sistemas de forma a diminuir o custo global. Um bom estudo de

engenharia faz-se fundamental na hora de determinar a compra dos equipamentos e a disposição

espacial dos mesmos.

Do ponto de vista do treinamento e do conhecimento, a empresa procurará investir em treinamento

do staff em cursos sobre carnes, cortes e relacionamento com clientes. Também procuraremos

manter baixo o turnover para que possamos maximizar o retorno desses treinamentos para o

operação

final

da

empresa.
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EQUIPAMENTOS
Lista de material necessário para operacionalizar a boutique de carnes:

1. Armários e balcões

2. Balança de 300 kg

3. Balança eletrônica

4. Etiquetadora

5. Carrinho de aço inox

6. Recipiente para coleta de resíduos

7. Bandejas e caixas plásticas

8. Fatiadora de frios

9. Seladora de filme PVC

10. Seladora a vácuo

11. Serra fita

12. Moedor de carne

13. Geladeira com porta de vidro (carnes resfriadas no sistema de auto-serviço)

14. Freezer vertical com porta de vidro (carnes congeladas no sistema de auto-serviço)

15. Freezer vertical com porta de vidro (bebidas)

16. Freezer horizontal tradicional (para estocagem de bebidas)

17. Freezer horizontal com tampa de vidro (ou ilha para congelados)

18. Freezer horizontal tradicional com dupla ação (para estocagem)

19. Câmera fria

20. Geladeira de açougue

21. Balcão expositor

22. Lingüiceiro
23. Gancheiras e ganchos

24. Facas

25. Chaira

26. Tábuas de propileno

27. Grelha

28. Computador para controle de estoque e cadastro de clientes

29. Impressora

30. Fax/ Telefone

31. Ar condicionado

32. Veículo tipo pick-up

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DIFERENCIAL COMPETITIVO
Após ter estudado o mercado percebeu-se que esse é o fator preponderante para o sucesso desse

empreendimento. A estratégia de ser diferente no mercado deve ser reforçada a todo instante para

que o consumidor perceba valor agregado ao produto e decida em favor da Bon Beef na hora da

compra.

A localização escolhida, Av. Manuel Dias da Silva, Pituba, pesa positivamente para estabelecer

uma vantagem competitiva em relação a concorrência. Haja visto todos os comentários a respeito

do crescimento do bairro e da concentração de riqueza nele estabelecida. O fato de se tentar que o

local seja de esquina e em via de alto movimentação de carros também mostra-se favorável como

diferencial competitivo, como nota-se na rede Habibs, que entre outras estratégias adota e apresenta

ótimos índices de crescimento e expansão.

Em entrevista aos principais concorrentes (Scar e Boni) pôde-se verificar o foco diferenciado que

cada uma das redes adota no mercado. A Scar focando o mercado de carnes congeladas para o

consumo do cotidiano e a Boni se especializando em carnes resfriadas para o consumo mais

imediato, o eventual e o especial de churrascos. Com isso abre-se uma perspectiva de se adotar uma

tática que desafiará as duas redes, colocando carnes resfriadas e congeladas para facilitar a conexão

da marca com a facilidade de se encontrar produtos (carnes) para todo e qualquer tipo de evento.

A estratégia de uso de carnes nobres se mostra bem eficaz quando se compara a oferta da rede Boni,

que apenas explora a carne resfriada de bovinos, suinos, caprinos, poucos tipos de peixes e aves.

Quando se analisa a rede Scar, que também oferta carnes nobres variadas, a estratégia não seria tão

eficaz, a menos que o apelo de marketing seja grande, uma vez que pôde-se perceber que o nome

Scar está muito mais ligado ao mercado de frutos do mar e não o de carnes vermelhas.

A opção de se ter hortifruti de boa qualidade também favorece ao diferencial, já que não se

percebeu isso com a concorrência direta, exceto na Perini. Isso também seria um bom gancho para
se explorar a questão ecológica e de saúde envolvida na alimentação humana, tão em voga nos

tempos atuais. No posicionamento forte com relação a qualidade e asseio da carne a ser consumida.

Não se pode esquecer que a concorrência não utiliza a prática de entrega em domicílio e não há

qualquer divulgação de site na internet. Portanto uma aliança estratégica com uma empresa de

motos para viabilizar o delivery em domicílio e ainda uma propaganda que massifique a associação

da empresa com o seu site da internet favoreceriam no diferencial competitivo.

Aliado, a tudo acima descrito, propomos que se adote um diferencial que realmente posicionaria o

Bon Beef de maneira única na concorrência. Poder-se-ia tornar a boutique de carnes no período de

18:00 ás 23:00h num centro de degustação de carnes no espeto com bebidas geladas para aqueles

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interessados em happy hour após a jornada de trabalho. Daríamos a opção do próprio cliente

escolher o corte e conduzir seu preparo sob orientação de nossos profissionais.

Não obstante um outro de suma importância é o que vai nos favorecer o CRM e o marketing 1 to 1.

Isso estreitará o nosso relacionamento com os clientes e nos fará ainda mais únicos no mercado, já

que nenhuma rede grande de supermercados está praticando tal procedimento no mercado.

Vale salientar, ainda, que entendemos ser o bem-estar dos funcionários um diferencial nesse tipo de

negócio, pois o contato com os clientes é direto e constante. Para isso a empresa pretende

desenvolver programas no campo da responsabilidade social que beneficie a comunidade adjacente

de onde sairá a maioria de seus empregados.

PARCERIAS E ESTRATÉGIAS
Como o nosso foco de negócios e venda de carnes selecionadas e exóticas e produtos agregados

adotaremos a estratégia de montar parcerias dento da Loja Bon Beef com fornecedores, sublocando

o espaço físico e visando ampliar o leque de fornecimentos de produtos, garantindo uma maior

praticidade para os clientes.

Estas parcerias serão montadas em forma de ilhas de produtos onde os fornecedores/ parceiros

utilizaram um espaço físico dentro da loja para montar um Stand de produtos, com funcionário

próprio e responsabilidade integral sobre o volume de vendas. Para maior comodidade dos clientes

as compras serão pagas em um único caixa. Ao final de cada período haverá um acerto de contas

entre Bon Beef e parceiros sendo cobrado um valor de taxa de administração para custear as

despesas operacionais de água,energia, telefone e outros.

Estas parcerias inicialmente serão montadas com fornecedores/ distribuidores do ramo de Laticínios

em geral, artigos derivados de fazenda, vinícolas com vinhos diversos e artigos para churrasco.

Para manter o padrão de qualidade no produto a ser ofertado e no atendimento a Bon Beef

implantará um sistema de avaliação e credenciamentos inicial de parceiro e este será reavaliado

anualmente visando garantir sempre a melhoria no padrão de qualidade. Os parceiro que obtiverem

desempenho satisfatório serão mantidos os contratos de parcerias. Casa haja algum desvio no

desempenho esta parceria poderá ser suspensa.

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PROGRAMAÇÃO DE MÍDIA PARA LANÇAMENTO DO NEGÓCIO

ORÇAMENTO
TIPO DE
TEMPO DE
FORMA DE VINCULAÇÃO

PREVISTO POR

MÍDIA

VINCULAÇÃO

MES

1ºmês de lançamento com 4 anúncios, 1


JORNAL
A por semana (de domingo a domingo), no 1º

mês

de R$ 25.272,00
TARDE
primeiro caderno , colorido, em página lançamento

ímpar . Tamanho de 6 colunas - 10 cm

6 placas, durante 15 dias nas Av. 1º

mês

de
OUTDOOR
Paralela, Magalhães Neto, Av ACM e lançamento

R$ 9.200,00

Garibaldi

(durante 15 dias)

15 placas nas linhas de ônibus dos

Bairros:

Pituba,

Jardim

Armação,
BUSDOOR
2º mês

R$ 3.000,00

Itaigara, Iguatemi, Rio Vermelho, Orla,

Villas do Atlântico, Barra.

30chamadas de 5´´, 44 citações de 5´é

RÁDIO

150 comercias de 30´ćom produção de 1º, 2º e 3º mês

R$ 6.600,00
METROPOLE
spot ( Programa Mário Kértez )

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PREÇO

A carne tanto no mercado interno quanto no mercado internacional é na atualidade um dos

principais comoditites nas transações do setor primário. O seu preço no mercado internacional é

fixado pela Bolsa de Valores de Nova Iorque.

Os últimos acontecimentos sanitários nos principais mercados produtores / consumidores, Inglaterra

e Estados Unidos, fizeram o Brasil aumentar significativamente sua importância e consolidar uma

posição relevante como um dos principais fornecedores de carne do mundo. Em 2003 o Brasil

chegou a responder por 19% do mercado mundial de carne bovino sendo o maior exportador do

mundo. Entretanto, ao contrário do que possa parecer, o preço da carne no mercado interno não

varia muito com as oscilações do mercado internacional. A taxa de variação cambial é o fator que

apresenta maior influência na formação do preço final dos produtos exportáveis, como é o caso da

carne. Para produtos voltados ao mercado interno, a taxa de câmbio age nos preços tanto ao

modificar o preço de insumos, caso sejam importados, quanto no fornecer, caso exista a

possibilidade de exportar o produto final, um piso de preço, ou seja, o preço internacional. Com

relação ao mercado de carnes, como ele ainda é um mercado essencialmente interno, seu preço é o

preço doméstico; o qual, devido ao desaquecimento da economia, vem se mantendo contido pela
demanda. Com essas oscilações entre venda no mercado interno e externo, o que acontece é que a

margem dos produtores ora aumenta ora reduz, mas o preço no mercado interno varia pouco.

Todavia existe uma possibilidade que essa realidade seja influenciada cada vez mais pelo aumento

das exportações, aumento da demanda de carnes de boa origem fitossanitária, e aí então

reestabelecimento das margens dos fornecedores ou pressão no preço interno.

Nesse novo contexto, pode-se esperar, ainda mais, que os hábitos de consumo do mercado interno

sejam significativamente afetados pela disponibilidade, pela qualidade e pelo preço da carne.

Vejam a evolução do preço das principais carnes comercializadas pelo Brasil no mercado

internacional nas tabelas a seguir:

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6. AGROPECUÁRIA

6.49 — Quantidade e Valor da Exportação de Carne Bovina Congelada — 1988-99

Anos

Quantidade
Valor
Preço

(t)

(US$ 1000)

US$/kg

1988

160050

338583

2,12

1989

55722

113825

2,04

1990

44702

81682

1,83

1991

55661

144507

2,60

1992

81924
217637

2,66

1993

1994

69770

169552

2,43

1995

31128

134573

4,32

1996

40171

152477

3,80

1997

44504

147755

3,32

1998

69977
219281

3,13

1999

119651

326403

2,73

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Secretaria de Comércio

Exterior - SECEX, Departamento de Operações.

de Comércio Exterior - DECEX, Gerência de Estatísticas e Sistemas de

Comércio Exterior - GEREST.

6.50 — Quantidade e Valor da Exportação de Carne Bovina Resfriada — 1988-99

Anos

Quantidade
Valor
Preço

(t)

(US$ 1000)

US$/kg

1988

7877

35730

4,54

1989

5789

23891

4,13

1990

4419

18571

4,20

1991

7371

33932

4,60

1992

13310
65675

4,93

1993

1994

8948

98538

11,01

1995

6377

46207

7,25

1996

6486

41828

6,45

1997

7937

48541

6,12

1998

10874
57314

5,27

1999

31089

117432

3,78

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Secretaria de Comércio

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Exterior - SECEX, Departamento de Operações de

Comércio Exterior - DECEX, Gerência de Estatísticas e Sistemas de Comércio Exterior

- GEREST.

6.51 — Quantidade e Valor da Exportação de Carne de Aves Congelada — 1988-99

Anos

Quantidade
Valor
Preço

(t)

(US$ 1000)

US$/kg

1988

236586

235028

0,99

1989

234550

323769

1,38

1990

296642

387036

1,30

1991

313548

424639

1,35

1992

354616
542275

1,53

1993

485805

313125

1994

461889

585248

1,27

1995

422833

627518

1,48

1996

564734

835720

1,48

1997

642065

867863

1,35

1998

608009
733743

1,21

1999

766380

872620

1,14

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Secretaria de Comércio


Exterior

- SECEX, Departamento de Operações de

Comércio Exterior - DECEX, Gerência de Estatísticas e Sistemas de

Comércio Exterior - GEREST.

Nota: a partir de 1995 inclui miudezas.

Fizemos um levantamento dos preços praticados atualmente por nossos concorrentes diretos. Vejam

figuras abaixo:

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CONCORRENTE A
Carnes Vermelhas

Carnes de Aves

Peixes
CONCORRENTE B
Carnes Vermelhas

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Esses, portanto, demonstram a faixa de preços a ser praticada pela Bon Beef para carnes congeladas

e resfriadas. Tem-se que, entretanto, verificar qual a maneira de manter essa posição pela

negociação com fornecedores. Irá se agregar valor ao produto (carne saudável e ecologicamente

correta) criando uma marca diferenciada e assim permitindo o uso do preço prêmio. Um estudo de

mercado para verificar o que o soteropolitano está disposto a pagar pelo produto (carne saudável),

com todo o diferencial já descrito anteriormente, deve ser realizado.

A estratégia, contudo, não será pelo foco em preço baixo, mas na margem. Vamos abrir mão da

penetração do mercado, visto que ficaria difícil concorrer com as grandes redes de supermercados,

para visar à performance financeira pela maximização da margem econômica. A estratégia é

procurar por lucros e não por volume de vendas. Os preços em última estância serão formados pela

aplicação da margem de lucro sobre a base de custo, tendo em vista o valor percebido pelo

consumidor. Para tanto vamos intensificar a propaganda, fortalecer a marca e buscar investir no

nosso

diferencial

competitivo.

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DISTRIBUIÇÃO

Com a localização escolhida para instalação do empreendimento, Pituba, busca-se atender às

necessidades do público de maior poder aquisitivo de Salvador. Entretanto pode-se perceber que

existe um mercado de migrantes sulinos bastante grande instalado na Região Metropolitana de

Salvador (RMS), mais especificamente em Vilas e Stella Maris. Para esse público em particular

vamos disponibilizar entrega em domicílio via empresa de moto delivery.

Contudo nosso produto irá contar com um canal de distribuição exclusivo localizado na nossa loja

na Pituba para atender diretamente ao público. Na nossa loja iremos priorizar locais de

estacionamento para que o cliente conte com o conforto e comodidade ao ter acesso à loja. O

transporte da carne de nossas instalações até a residências de nossos clientes será feito em caixas

isotérmicas.

A utilização de tecnologia da informação na cadeia de distribuição será composta por planilhas

eletrônicas para controle de performance de entrega, banco de dados em access para registrar dados

dos clientes, telefonemas e e-mails de acordo com a freqüência de programação.

O sistema de recebimento de carnes dos fornecedores deverá contar com uma estrutura de

transporte apropriada, que atenda a legislação específica, onde a carne deve ser mantida sob

temperaturas inferiores a 4oC. Nessas condições ela consegue durar de 24 a 48 horas, podendo,

portanto, chegar em perfeito estado às nossas instalações.

Os próprios frigoríficos já dispõem de um sistema que permite o transporte até o nosso ponto de

venda. A princípio utilizaremos tais serviços, mas vamos fazer um estudo de viabilidade de

verticalização desse serviço para tentar reduzir os custos de frente.

A logística de recebimento de carnes se dará segundo o layout da loja colocado abaixo e o controle

de estoque se dará segundo a produção puxada:


O layout da boutique facilita o transito dos produtos, o apoio as vendas e a higiene dos produtos

comercializados. A carne é recebida na sala de apoio, final do corredor lateral, totalmente isolada da

visão do cliente. Após o recebimento ela percorre o fluxo 3, 2 até chegar ao cliente no ponto 1.

A sala de desossa deve ser refrigerada e sua temperatura controlada em torno de 16oC para evitar o

crescimento bacteriano e melhorar a vida útil da carne. Já a câmera fria deve ser mantida com uma

temperatura controlada que não seja superior a 4oC.

PAGE 58

PROMOÇÃO E PROPAGANDA

Para o lançamento da Bon Beef no mercado da região metropolitana de Salvador, o objetivo do

Marketing é de mostra o novo produto ressaltando o diferencial de mercado para o consumidor

final. Os produtos devem ser vistos e referenciados pelo seu alto padrão de qualidade do produto,

excelência no atendimento, higiene da loja, aparência dos cortes de carnes, embalagens dos

produtos e localização privilegiada.

Entendemos que para conseguir um diferencial no mercado, uma vez que a butique de carnes Bon

Beef não é uma marca conhecida é preciso investir pesado em propaganda, diversificando os tipos

de mídia para atingir um maior percentual do nosso foco de Clientes, classe A e B da sociedade

residente na região metropolitana de Salvador. As mídias que compõe a nossa estratégia de

divulgação na fase de lançamento da loja serão: Jornal, Rádio, Outdoor e Busdoor.

O jornal, com um anúncio de boa criação dará a empresa uma boa visibilidade, priorizando sempre
as paginas impares do jornal as quais são mais visíveis ao leitor e é precisos fazer uma vinculação

de um mês seguido para obter bons resultado. Ter anúncios isolados não é eficaz segundo Elida

Campos, produtora de mídia da empresa Bahia Comunicação. O Rádio, Busdoor e o Outdoor

também são mídias muito eficazes se associada a outros tipos de mídia. Atentando-se sempre para

escolher uma localização estratégica a fim de atingir o púbico alvo do negócio.

Durante a fase de lançamento do negócio também serão feitas campanhas promocionais na loja com

degustação de produtos e a implantação de cadastro dos clientes, utilizando-se da ferramenta CRM

para poder oferecer um atendimento diferenciado aos clientes. Após o primeiro trimestre de

lançamento, será realizado uma pesquisa para avaliação da eficácia da mídia vinculada e com base

nos resultados dar-se-á seqüência a estratégia de divulgação adotada ou se necessário fazer

alterações.

Na fase de crescimento do produto no mercado, com o aumento da carteira de clientes da Bon Beef,

a estratégia será maximizar a participação de vendas de carnes bovina a varejo e produtos

agregados, focando sempre o atendimento diferenciado aos clientes (venda e pós-venda).

A seguir apresentamos o plano de Ação a ser adotado durante o lançamento do produto no mercado

de Salvador.

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PLANO DE AÇÃO

ATIVIDADE
RESPONSÁVEL

PERÍODO

ORÇAMENTO

Planejamento de Mídia para Empresa

Bahia 3 meses

R$ 57.272,00 (cinqüenta e

lançamento da loja contemplando Comunicação

sete mil, duzentos e setenta e

vinculação de três meses

dois reais)

Empresa

Bahia 1 mês

Pesquisa para Reavaliação

Comunicação

R$ 600,000 (seiscentos reais)

de Mídia Veiculada
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ADMINISTRAÇÃO DO CLIENTE (VENDA E PÓS VENDA)

Atualmente as empresas não conseguem visualizar outra forma de administrar clientes a não ser sob

a ótica do CRM - Customer Relationship Management. Trata-se de um conceito estratégico de

relacionamento, onde o cliente é o foco principal, únic, exclusivo, e portanto deve ser tratado de

maneira diferenciada. Através do CRM determinamos quais são esses clientes e como compor esta

forma personalizada para cada um deles, apoiado na implementação do marketing 1 to 1.

Muitas empresas hoje estão investindo em CRM porque perceberam que a cada dia os clientes estão

mais determinados, decididos, e principalmente exigentes. Dentre vários sistemas ligados aos

conceitos de CRM encontramos: gestão de vendas ( principalmente via web ), suprimentos,

marketing e atendimento a clientes.

Revitalizar processos, decidir quais devem ser eliminados, incorporados ou atualizados, são

importantes para trazer a empresa para a realidade e necessidades do cliente, conquistando a sua

fidelização.

Portanto, o plano de negócio da empresa Bon Beef resolveu também incorporar esta tendência de

mercado de forma a garantir uma melhor captação e administração das informações, a fim de

proporcionar:

Qualidade, facilidade, agilidade em toda as etapas do processo de compra;

Uma comunicação eficiente e eficaz com cliente;

Otimização do tempo;

Melhor distribuição dos recursos (principalmente os recursos financeiros e de pessoal);

Desenvolvimento de motivação para estimular e atrair o consumidor;


Avaliação de resultados e identificação de oportunidades sempre que possível de inovar

e surpreender positivamente os clientes;

Redução de processos burocráticos e sem agregação de valor.

O CRM como um aspecto tecnológico, e com foco estratégico de comunicação, conforme

evidenciado em nosso plano, irá promover uma maior facilidade na geração do negócio de comercio

de carnes nobres e exóticas para as classes sociais A e B da cidade de Salvador.

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Planejamos, sob a ótica da tecnologia da informação, adquirir um pacote de software que cadastra

dados do cliente em um banco de dados central Access, analisa os dados consolidados e distribui os

resultados dessa análise sobre várias visões (Relatórios Estatísticos) com o objetivo de auxiliar os

sócios nas tomadas de decisões e ainda associar estas informações a um sistema de gestão para

vendas, atendimento, suporte ao cliente e marketing .

Dentre inúmeras fontes de pesquisa as quais nos baseamos para elaboração deste plano, destacamos,

como exemplo, uma apresentação em fita de vídeo de Marketing – Exame, título: Empresas

vencedoras e subtítulo: As artes e artimanhas das estratégias vencedoras. A qual apresenta um caso

de CRM de sucesso da Boutique de Carnes Wessel Gurmet. Ela desenvolveu a seguinte estratégia,

criou um cartão de fidelização e premiação chamada Wessel Gurmet Club, onde o cliente preenchia

um interessante cadastro, com informações que servia como fonte de riqueza para a empresa e a

cada 25 quilos de carne adquirida na loja, ele acumulava bônus e poderia trocar por prêmios, tais

como carnes ou outros produtos.

Concluímos que essa integração das áreas de marketing e vendas com a área de tecnologia de

informação, como visto no exemplo acima, para a administração dos clientes da Bon Beef seja
também a chave do sucesso para este nosso grande plano de negócio.

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4. PLANO FINANCEIRO
O plano financeiro foi fundamentado em dados reais coletados através de pesquisas junto aos

possíveis fornecedores de matéria prima, equipamento, obra civil e elétrica, empresa de publicidade

e propaganda e também de entrevistas com os concorrentes deste setor.

Todos os dados serviram de base para elaborar as planilhas financeiras objetivando avaliar a

viabilidades econômica do negócio

A planilha MIX DE PRODUTOS, detalha o leque de produtos a serem comercializados , o

rendimento percentual de cada produto visando atingir o preço de venda com a margem adequada.

Na planilha de Investimento, projetamos o custo de aquisição de ativos fixos com obra civil elétrica

para a implantação do empreendimento e a construção de câmera frigorífica para armazenagem dos

insumos e gastos pré-operacionais com a aquisição de equipamentos e máquinas levantados para a

implantação da empresa.

Na planilha de previsão de mão de obra relatamos os valores gastos projetados para pagamentos de

salários dos funcionários levantando-se em cada conta o percentual de 80% para encargos sócias.

Complementamos análise financeira com outras duas planilhas nas quais relatamos os custos

operacionais e de energia elétrica mediante previsão de consumo dos equipamentos.

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REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto.”Administração nos novos tempos.” 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus,

1999.

OLIVEIRA, D. P. R. “Planejamento Estratégic o: conceitos, metodologia e práticas.” 13. ed. São

Paulo: Atlas, 1999.

PORTER, M. E. “Estratégia competitiv a: técnicas para análise de indústrias da concorrência.”

Tradução de Elizabeth Maria de Pinho Braga; revisão técnica de Jorge A. Garcia Gomez. 2. ed. Rio

de Janeiro: Campus, 1986.

ZIMMER, A. H., EUCLIDES, V. P. B., EUCLIDES FILHO, K., et. al. “Considerações sobre

Gado de Corte” (CNPGC - Campo Grande/MS),2000 (adaptado do Documento no 70, editado em

Campo Grande, MS, 1998), URL: http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/ índices de

produtividade e da pecuária de corte em Mato Grosso do Sul. EMBRAPA doc70 consultado

em 22/10/00.

DELGADO, C. La ganadería hasta el año 2020: la próxima revolución alimentaria. In: XIII

Congresso

Mundial

da

Carne,

18

21

de

Outubro

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2000,
URL:

http://www.congressomundialdacarne.br consultado em 31/03/04.

http://www.abav.com.br consultado em 31/03/04.

FERREIRA, Luis Fernando Alves; MOREIRA, Pedro “Butique de Carnes – Como Montar e

Operar” Viçosa, CPT 2001

http://www. seplan.pms.ba.gov.br/pddu consultado em 22/04/2004

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ANEXO-PLANILHAS FINANCEIRAS

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