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Ensino e Extensão
MARIANA ARANHA MOREIRA JOSÉ
ANA MARIA DOS REIS TAINO
1ª Edição
Taubaté
Universidade de Taubaté
2014
Copyright©2014.Universidade de Taubaté.
Todos os direitos dessa edição reservados à Universidade de Taubaté. Nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida por qualquer meio, sem a prévia autorização desta Universidade.
Administração Superior
Reitor Prof.Dr. José Rui Camargo
Vice-reitor Prof.Dr. Marcos Roberto Furlan
Pró-reitor de Administração Prof.Dr.Francisco José Grandinetti
Pró-reitor de Economia e Finanças Prof.Dr.Luciano Ricardo Marcondes da Silva
Pró-reitora Estudantil Profa.Dra.Nara Lúcia Perondi Fortes
Pró-reitor de Extensão e Relações Comunitárias Prof.Dr. José Felício GoussainMurade
Pró-reitora de Graduação Profa.Dra.Ana Júlia Urias dos Santos Araújo
Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Prof.Dr.Edson Aparecida de Araújo Querido Oliveira
Coordenação Geral EaD Profa.Dra.Patrícia Ortiz Monteiro
Coordenação Acadêmica Profa.Ma.Rosana Giovanni Pires
Coordenação Pedagógica Profa.Dra.Ana Maria dos Reis Taino
Coordenação Tecnológica Profa. Ma. Susana Aparecida da Veiga
Coordenação de Mídias Impressas e Digitais Profa.Ma.Isabel Rosângela dos Santos Ferreira
Coord. de Área: Ciências da Nat. e Matemática Profa. Ma. Maria Cristina Prado Vasques
Coord. de Área: Ciências Humanas Profa. Ma. Fabrina Moreira Silva
Coord. de Área: Linguagens e Códigos Profa. Dra. Juliana Marcondes Bussolotti
Coord. de Curso de Pedagogia Profa. Dra. Ana Maria dos Reis Taino
Coord. de Cursos de Tecnol. Área de Gestão e Negócios Profa. Ma. Márcia Regina de Oliveira
Coord. de Cursos de Tecnol. Área de Recursos Naturais Profa. Dra. Lídia Maria Ruv Carelli Barreto
Revisão ortográfica-textual Profa. Ma. Isabel Rosângela dos Santos Ferreira
Projeto Gráfico e Diagramação Me.Benedito Fulvio Manfredini
Autor Mariana Aranha Moreira José
Ana Maria dos Reis Taino
Palavra do Reitor
Bons estudos!
v
vi
Apresentação
Estudar Práticas Pedagógicas nos Cursos de Pedagogia e nas demais Licenciaturas
permite ao aluno refletir sobre a importância da consciência docente acerca da
concepção de ensino e de aprendizagem e de sua operacionalização no interior das
escolas. Acreditamos que o processo de formação do educador ocorre
concomitantemente com o seu processo de formação pessoal, sobretudo se
considerarmos que educar é um ofício eminentemente humano.
Pensando sobre isso, propomos que você, aluno e futuro professor, possa exercer as
atividades presentes neste Livro-texto, refletindo sobre cada etapa de seu
desenvolvimento: desde o planejamento até a avaliação. Realizar Sequências Didáticas,
Projetos de Trabalho e Projetos Institucionais será de grande relevância para a sua
formação acadêmica e profissional.
Aproveite bem essa oportunidade e sane todas as suas dúvidas: reflita com seus colegas,
divida com o professor da escola e dos espaços educativos nos quais você for atuar e
troque mensagens com os professores que coordenarão os trabalhos. Aproveite esta
oportunidade privilegiada de estudos e de atuação. O processo de formação docente é
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algo que começa agora, em sua formação inicial, e deve se perpetuar ao longo de sua
trajetória docente.
Por isso, este Livro-texto propõe a realização de leituras, reflexões e ações que
permitam um constante aprimoramento da Prática Pedagógica, elemento indispensável
para a melhoria da qualidade da Educação em nosso país.
As autoras
viii
Sobre as autoras
e-mail: mariana-aranha@uol.com.br
e-mail: anam.reis@uol.com.br
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x
Caros(as) alunos(as),
Caros( as) alunos( as)
A estrutura interna dos livros-texto é formada por unidades que desenvolvem os temas e
subtemas definidos nas ementas disciplinares aprovadas para os diversos cursos. Como
subsídio ao aluno, durante todo o processo ensino-aprendizagem, além de textos e
atividades aplicadas, cada livro-texto apresenta sínteses das unidades, dicas de leituras e
indicação de filmes, programas televisivos e sites, todos complementares ao conteúdo
estudado.
Esperamos, caros alunos, que o presente material e outros recursos colocados à sua
disposição possam conduzi-los a novos conhecimentos, porque vocês são os principais
atores desta formação.
Equipe EAD-UNITAU
xi
xii
Sumário
Palavra do Reitor .............................................................................................................. v
Objetivos........................................................................................................................... 2
Introdução ......................................................................................................................... 3
xiii
3.2 Síntese da Unidade ................................................................................................... 48
Atividades ....................................................................................................................... 49
Referências ..................................................................................................................... 63
xiv
Práticas Pedagógicas
ORGANIZE-SE!!!
Você deverá usar de 3
a 4 horas para realizar
cada Unidade.
EMENTA
1
Objetivo Geral
os
Objetivos Específicos
2
Introdução
Ser professor exige, na prática, uma profunda imersão no trabalho
cotidiano.
Ivani Fazenda
É fundamental que o educador adquira a compreensão de que a forma como ele ensina
influencia diretamente a aprendizagem dos alunos; portanto, torna-se fundamental, ao
planejar, pensar sobre qual a melhor estratégia a ser utilizada para que os aluns possam,
de fato aprender. Por isso, é imprescindível que o professor tenha sempre consciência da
relevância acadêmica, social e cultural na formação do alunado, cuidando de sua própria
formação e buscando constantemente novas possibilidades de estudo e de
aprendizagem.
3
coloquem em uma situação de ação e reação, verificaremos que isso nem sempre
acontece se a prática do ensino do professor não for pensada a partir da forma como os
alunos aprendem. Muitas vezes, quando se tenta ensinar sem prestar atenção em como
determinado grupo de alunos aprende, o resultado, estará fadado ao fracasso.
Abordaremos as sequências didáticas e os projetos didáticos como possibilidades de
pensar as ações de ensino e de aprendizagem na escola.
4
Unidade 1
5
Nóvoa (2000) confirma este pensamento ao dizer que é impossível separar o “eu”
profissional do “eu” pessoal, já que ambos garantem ao professor a possibilidade de
questionar, intuir e de agir diante de seus alunos.
Acreditamos que o professor vai sendo formado ao longo de sua trajetória pessoal e
profissional. Poderíamos afirmar que o processo de formação dos professores poderia
ocorrer de forma bastante simplista: todos os recém-formados participariam de
encontros, cujo roteiro seria semelhante a uma receita, colocando-os em uma forma bem
definida, rígida e reprodutora. Nela se aprenderiam e se repetiriam métodos, técnicas,
materiais e conteúdos, testados durante anos.
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Deparamo-nos com uma preocupação com a pessoa do professor, compreendendo-o
muito além de suas atribuições em sala de aula e na escola. Ao contrário: essa
concepção admite que a ações que o professor pratica em sala de aula são resultado de
seu processo de formação pessoal e profissional e traduzem suas crenças, sua ideologia
e seu entendimento de como ocorrem os processos de ensino e de aprendizagem
(MOREIRA JOSÉ; TAINO, 2011).
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disponibilidade para o diálogo para tomar decisões conscientes, com
liberdade e autoridade que lhe são próprias. Por fim, precisa compreender
que ensinar é reconhecer que a educação é ideológica, ao mesmo tempo em
que também é querer bem aos educandos (MOREIRA JOSÉ, 2011b, p. 31).
9
autonomia, desapegando-se dos modismos que, muitas vezes, interferem na rotina da
escola e da rigidez, que impedem que enxerguemos novas possibilidades de ação.
Perrenoud (2000), por sua vez, aponta que, embora não seja possível dissociar a pessoa
do professor de seu ser profissional, é preciso estar atento ao desenvolvimento de
algumas competências para que o seu fazer profissional permaneça em consonância
com o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Para o autor, o professor, ao
organizar e dirigir situações de aprendizagem precisa estar atento às progressões
alcançadas pelos discentes, reconhecendo a heterogeneidade das turmas, bem como as
características pessoais de cada aluno.
Um grande desafio para o professor atualmente está em enfrentar os dilemas éticos que
envolvem sua profissão, sem descuidar do seu próprio processo de formação e da
formação de seus alunos.
Para Moreira José (2011b), as decisões que o professor precisa tomar em sala de aula
envolvem necessariamente aquilo que acreditam, além dos conhecimentos que possuem
sobre a disciplina que ensinam. Como trazer à consciência tais crenças, a fim de que
contribuam com a melhoria de sua prática pedagógica, será nosso objeto de estudo a
partir de agora.
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reflexão sobre os aspectos presentes nos referenciais teóricos e no imaginário de cada
um de nós sobre o que é ser um bom professor.
Da mesma forma, compreendemos que a prática pedagógica não é uma ação neutra,
focada – apenas – nos conteúdos escolares. Ela está carregada de intenções, de sentidos,
de crenças pessoais, conceituais e políticas. Por isso, ela precisa ser enxergada como
uma prática intencional e complexa, elemento fundamental de reflexão e constantes
avaliações.
Nem toda ação de ensino por parte do professor desencadeia a aprendizagem do aluno.
Quem nunca saiu de uma aula com a sensação de não ter realmente entendido o assunto
discutido pelo professor? Freire, P. (1997) foi um crítico convicto da educação bancária,
dessa forma de “despejar” conteúdos sobre os alunos, desconsiderando seus
conhecimentos anteriores. Tal prática era reconhecida como a ideal para o ensino, mas,
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[...] é muito difícil para o professor manter-se dentro de uma visão
construtivista se ele não tiver uma postura intelectual a guiá-lo e lembrar-lhe
o tempo todo que o seu olhar não é igual ao olhar da criança, que ele vê o
conhecimento de um lugar onde o conhecimento já está construído e que, por
isso, precisa se apoiar no conhecimento científico disponível, única forma de
recuperar o olhar de quem está em processo de construção.
Figura 1.5 – Colocar-se do ponto de vista do aluno alunos ocorrerá com mais
Fonte: <blogdicasdesucesso.blogspot.com.br/2011/03/pontos- sucesso.
de-vista-e-pensamento-restrito.html>
Acesso em: 12 maio 2012
Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora, é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz (FREIRE, P., 1997, p. 45).
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Aos que participam da gestão da escola (e o
As ações que ocorrem no interior da
escola precisam se configurar em um professor é parte fundamental desse processo de
todo planejado. Isso não significa
desconsiderar os imprevistos que nela
gestão), é fundamental entender que esse
surgem, o que seria impossível. ambiente precisa ser planejado. No livro-texto
Significa, principalmente,
compreender que a escola possui um Gestão da Sala de Aula (MOREIRA JOSÉ,
Projeto Institucional, coerente e
conhecido por todos, norteador de 2011b) verificou-se a importância que o ato de
todas as decisões tomadas, inclusive
aquelas decorrentes de situações planejar possui no processo de aprendizagem dos
inesperadas.
alunos e na constituição do Projeto Político
Pedagógico da escola.
Por este motivo, torna-se imprescindível um estudo mais atento e detalhado das
questões que envolvem o ensino do professor e os processos de aprendizagem dos
alunos, ao que nos deteremos na próxima Unidade.
O filme “Um sonho possível” é uma opção interessante para refletirmos sobre as
diferentes formas de aprender e a importância de estarmos atentos às manifestações de
cada aluno. Muitas vezes, grandes potenciais não são descobertos porque não prestamos
atenção à sutileza com que os alunos os manifestam.
Ficha técnica:
Sinopse: Michael Oher era um jovem negro, filho de uma mãe viciada e não tinha onde
morar. Com boa vocação para os esportes, um dia ele foi avistado pela família de Leigh
Anne Tuohy andando em direção ao estádio da escola para poder dormir longe da
chuva. Ao ser convidado para passar uma noite na casa dos milionários, Michael não
tinha ideia que aquele dia iria mudar para sempre sua vida, tornando-se mais tarde um
astro do futebol americano.
Livro
Uma boa leitura para aprofundar esta Unidade é o livro “O diálogo entre o ensino e a
aprendizagem”, da educadora Telma Weisz. Ele relata a experiência da autora no início
de sua carreira como professora, a partir da reflexão sobre as teorias que fundamentam
os processos de aprendizagem.
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Site
Caso queira saber mais sobre os temas desta Unidade, pesquise em artigos, teses e/ou
dissertações nos sites a seguir:
www.pucsp.br
http://www.teses.usp.br
http://www.capes.gov.br
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Unidade 2
Unidade 2 . A prática pedagógica, o ensino e a
aprendizagem
Esta Unidade irá aprofundar os conceitos próprios das Práticas Pedagógicas, bem como
os elementos que as constituem. Veremos que elas estão carregadas da intencionalidade
própria do professor e da cultura da escola. Não poderíamos deixar de discutir duas
formas comumente utilizadas para organizar o trabalho pedagógico dentro da sala de
aula: as sequências didáticas e os projetos de trabalho.
O estudo desta Unidade tem como objetivo permitir que o professor aprofunde seus
estudos sobre como decidir qual a melhor estratégia didática para cada momento da
aprendizagem de seu grupo de alunos. Para tanto, é fundamental que o conhecimento
teórico esteja em profunda consonância com as práticas exercidas, de fato, com os
alunos. Isso requer do docente uma postura ética e comprometida diante da escola, do
19
conteúdo, dos alunos e de si mesmo, postura essa denominada de “atitude
interdisciplinar” por Fazenda (2001).
Esse movimento constante de reflexão sobre a prática, sobre a realidade dos alunos e do
meio em que vivem tende a proporcionar o planejamento de boas situações de
aprendizagem, contextualizadas, partindo do real rumo a uma complexidade cada vez
maior.
Veremos a seguir duas formas possíveis que o professor possui para organizar sua
prática pedagógica com o foco na aprendizagem contextualizada dos alunos: as
sequências didáticas e os projetos de trabalho.
Ao pensar na rotina de suas aulas, o professor não precisa “parar” todo o seu trabalho
para iniciar uma sequência didática. As atividades que a compõem podem ocorrer uma,
duas, três ou quatro vezes por semana... Sua durabilidade vai depender dos objetivos
propostos pelo professor e das respostas que os alunos vão dando a cada tarefa
realizada.
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2.1.1 Passo a passo de uma sequência didática
Uma sequência didática exige que o professor delimite quais conteúdos pretende
trabalhar em função de seus objetivos e de suas expectativas de aprendizagem para a
turma com a qual trabalha. A partir disso, elabora uma sequência de atividades que vão
se tornando cada vez mais complexas, como num “passo a passo”, ou seja, a atividade
anterior “prepara” para a próxima.
Objetivos
- Compreender como vivem as plantas de áreas alagadas.
- Conhecer espécies das áreas de igapó
- Conhecer adaptações de algumas plantas à sobrevivência nesses ambientes.
- Discutir a preservação ambiental.
Conteúdos
- Igapós
- Ecossistemas amazônicos
- Florestas.
- Preservação.
- Adaptações à sobrevivência.
Fonte:< http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/meio-ambiente-
especies-habitam-igapos-639042.shtml> Acesso em: 04 mar. 2012.
23
As atividades da sequência didática não precisam acontecer numa sequência de aulas
ininterruptas. É possível que elas ocorram em um intervalo maior de tempo, ou seja,
entre uma atividade e outra podem existir atividades de outra natureza, como aquelas
provenientes de projetos da escola ou de atividades permanentes que o professor já
estabeleceu com a turma. Isso porque as relações existentes na escola são extremamente
dinâmicas. Embora exista um planejamento intencional das aulas e dos horários, muitos
imprevistos podem acontecer, além da
As atividades permanentes se
própria necessidade que o professor tem de constituem como outro tipo de
Modalidade Organizativa. Elas acontecem
realizar outros tipos de atividades com regularidade nas aulas e não
precisam estar ligadas a nenhum projeto
concomitantemente com a temática de ou sequência. Elas “servem para
determinada sequência didática. Por este familiarizar os alunos com determinados
conteúdos e construir hábitos. Por
motivo, é absolutamente flexível o tempo exemplo: a leitura diária em voz alta faz
com que os estudantes aprendam mais
para a sua realização. No entanto, não sobre a linguagem e desenvolvam
comportamentos leitores. Ao planejar esse
recomendamos que exista um intervalo tipo de tarefa, é essencial saber o que se
quer alcançar, que materiais usar e quanto
muito grande entre a realização de uma tempo tudo vai durar. Vale sempre contar
atividade e outra da sequência, garantindo a para as crianças que a atividade em
questão será recorrente – ao longo do
linearidade de sua concretização. semestre ou mesmo do ano todo”. Fonte:
<http://revistaescola.abril.com.br/planeja
mento-e-avaliacao/planejamento/quebra-
As Sequências Didáticas podem exigir a cabeca-426234.shtml> Acesso em: 24
fev. 2012.
utilização de quaisquer materiais didáticos,
desde que eles contribuam para a aprendizagem dos alunos. Abaixo é possível verificar
uma Sequência Didática de Inglês, cujo material escolhido foi um livro paradidático.
Sua função é auxiliar os alunos a escreverem receitas em inglês:
Objetivos
- Compreender a organização do texto instrucional receita em inglês.
- Ativar conhecimentos prévios na língua materna sobre esse gênero.
- Reconhecer a função do uso de verbos no imperativo em inglês.
- Usar verbos no imperativo.
- Escrever uma receita em inglês.
Conteúdo: Tempo imperativo.
Anos: 6º ao 9º ano.
Tempo estimado: Cinco aulas.
Material necessário: Livro Kids in the Kitchen (Micah Pulleyn e Sarah
Bracken, 48 páginas., Ed. Sterling II) ou receitas culinárias variadas em
inglês.
Desenvolvimento
1ª etapa
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Se for usar o livro, mostre a capa aos alunos e explore o título. Questione:
sobre o que trata esse livro? Ele traz histórias? Pode ser usado para fazer uma
pesquisa, por exemplo? Que textos encontramos nele? Se usar as receitas
avulsas, mostre-as aos alunos, explorando seu formato - primeiro
ingredientes e medidas e depois modo de fazer. Independentemente do
material escolhido, pergunte de que maneira o modo de preparo é descrito: O
texto é escrito desta forma: "Could you beat theeggs, please?" ou desta:
"Once upon a time there was a girl and she liked to beat eggs". Essas
perguntas têm como propósito levantar a discussão sobre a importância do
uso de verbos no imperativo no gênero receita. Faça a checagem das ideias
levantadas pelos estudantes e anote as mais relevantes no quadro.
2ª etapa
Faça a leitura das receitas escolhidas e comente as ideias levantadas pelos
alunos anteriormente e o que de fato encontraram na receita. Proponha que
observem a objetividade da linguagem usada, percebida, em grande parte,
pela forma como os verbos são usados. Peça que os alunos destaquem a
posição dos verbos dentro do texto e a regularidade dessa posição. Leve-os a
concluir que é preciso usar verbos no imperativo para construir um texto
instrucional do tipo receita.
3ª etapa
Lembre com os alunos a estrutura de uma receita, relendo algumas, e enfoque
os possíveis títulos para os ingredientes (Ingredients/What You’ll Need) e
para o modo de fazer (How to Prepare/ Preparation/ Directions/ What to
Do). Proponha a produção coletiva de um texto de receita. Eles terão de
colaborar pensando no título e no modo de preparo. Escreva os seguintes
ingredientes no quadro: 5 bananas, 1 tables poon sugar, 1 tables poon flour,
1 teas poon baking powder, oilor butter. Limite em seis as etapas da receita:
diga que em todas elas é necessário ensinar o leitor a usar os ingredientes de
forma adequada. Nesse ponto, será preciso usar verbos imperativos, como to
add (adicionar), to mix (mexer) e to heat (aquecer). Escreva os verbos no
infinitivo no quadro, em uma ordem que não corresponda à que eles vão
aparecer. Construa o texto com as hipóteses das etapas pensadas pelos alunos
e comente sobre as incoerências em relação ao preparo correto.
4ª etapa
Organize os estudantes em duplas para que produzam uma nova receita.
Escreva no quadro a quantidade máxima de ingredientes e também as
medidas que poderão usar: tables poon, teas poone 1/2 cup, entre outras.
Apresente os seguintes verbos no infinitivo e informe que eles podem usar
até cinco deles: to mix (mexer), to add (adicionar), to stir (agitar), to mash
(misturar), to boil (ferver), to pour (misturar), to heat (aqueçar), to fry (fritar),
to bake (assar), to cook (cozinhar), to serve (servir). Permita também que
usem o dicionário para eventuais consultas. Ao fim da atividade, faça uma
roda de leitura das receitas.
Avaliação
Avalie as receitas produzidas, analisando a coesão e as marcas do gênero
receita (o uso de imperativos no início de cada frase, por exemplo).
Fonte:<http://revistaescola.abril.com.br/lingua-estrangeira/pratica-
pedagogica/escrita-receitas-ingles-624753.shtml.> Acesso em: 04 mar. 2012.
Abaixo, podemos observar que a Sequência Didática de Arte, organizada para o 6º ano
do Ensino Fundamental, tem em sua estrutura “Expectativas de Ensino e
Aprendizagem”.
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Artes Visuais: Entender os elementos presentes na gramática da linguagem
visual, estabelecendo e articulando relações de como estas estão presentes na
produção artística, pessoal e do grupo, bem como nas diversas culturas.
Os exemplos acima permitem que cada educador possa refletir sobre diferentes formas
de organizar sua própria prática pedagógica, a partir de situações concretas de
aprendizagem. As Sequências Didáticas se constituem em uma modalidade organizativa
para viabilizar que o trabalho do professor transcorra o mais próximo possível da forma
como foi planejado. No entanto, há outra forma de organizar o trabalho docente: a
elaboração de Projetos Didáticos, conforme veremos a seguir.
27
2.2 Projeto Didático
Os projetos didáticos, ou projetos de trabalho, são compostos por um conjunto de
atividades que se organizam em função de uma situação problema que os alunos
precisam resolver em determinada disciplina (no caso do Ensino Fundamental e Médio)
ou em determinado Eixo de Trabalho (no caso da Educação Infantil). A resolução dessa
situação problema desencadeia um produto final, ou seja, a socialização com a
comunidade escolar do que foi aprendido pelos alunos durante o decorrer do projeto.
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Alguns projetos como fazer uma horta ou uma coleção, podem durar um ano
inteiro, ao passo que outros, como, por exemplo, elaborar um livro de
receitas, pode ter uma duração menor. Por partirem sempre de questões que
necessitam ser respondidas, possibilitam um contato com as práticas sociais
reais. Dependem, em grande parte, dos interesses das crianças, precisa ser
significativo, representar uma questão comum para todas e partir de uma
indagação da realidade. É importante que os desafios apresentados sejam
possíveis de serem enfrentados pelo grupo de crianças (BRASIL, 1998a, p.
58).
Optar por realizar um projeto didático requer do professor uma atitude de abertura ao
inesperado e exige dos alunos disposição para construir e compartilhar conhecimento.
Muitos professores, no entanto, possuem dúvidas sobre quando optar por realizar
projetos didáticos com suas turmas. A seguir, listamos algumas dicas sobre quando
realizar os projetos.
Educação Infantil
Conteúdos
Natureza e sociedade, linguagem oral e comunicação e exploração e
linguagem plástica.
Porque é adequado
- Aproxima as crianças de práticas sociais, como a busca por informações e a
apresentação delas.
- Traz um novo propósito para a leitura em aula: ler para estudar e para saber
mais sobre um tema.
Erros mais comuns
- Planejar projetos curtos (de uma semana) porque envolvem os pequenos.
- Focar o acabamento do produto final, descaracterizando a produção das
crianças.
Língua Portuguesa
Conteúdos
Sistema alfabético de escrita, comunicação oral, comportamentos escritores e
leitores.
Porque é adequado
- Fornece um contexto favorável de leitura e escrita aos que não estão
alfabetizados.
- Articula o conhecimento sobre o sistema de escrita aos conteúdos
relacionados à linguagem.
- Favorece a união dos propósitos didáticos aos sociais, já que a turma sabe
para quem, por que e o que escrever.
Erros mais comuns
- Desperdiçar a oportunidade de refletir sobre o sistema alfabético.
- Planejar as mesmas atividades para alunos alfabéticos e não alfabéticos.
- Trabalhar sempre com os mesmos propósitos de leitura, escrita e oralidade.
- Focar o trabalho no produto final.
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Matemática
Conteúdos
Leitura, escrita, comparação e ordenação de escrita numérica.
Porque é adequado
- Traz os números nos contextos cotidianos, o que nos anos iniciais dá mais
sentido às atividades, apesar de não ser imprescindível.
Erros mais comuns
- Simular mercadinhos e não propor a reflexão sobre as operações utilizadas.
- Dar mais atenção ao produto final, deixando em segundo plano o conteúdo
que se quer ensinar.
Ciências
Conteúdos
Procedimentos e atitudes científicas.
Porque é adequado
- Mostra à turma a importância de buscar soluções, interpretar dados,
observar e registrar descobertas.
- Promove a divulgação dos conhecimentos produzidos pelos alunos para
destinatários reais.
Erros mais comuns
- Passar meses pesquisando um tema.
- Não propor a reflexão sobre a importância dos procedimentos realizados.
- Deixar de orientar a pesquisa.
História
Conteúdos
Procedimentos de pesquisa e História oral e local.
Porque é adequado
- Cria situações significativas de pesquisa, semelhantes às vividas por
historiadores.
- Garante que os alunos leiam e escrevam sobre o tema para um destinatário
real, o que é essencial para preservar as características sociais da linguagem
nessa área.
Erros mais comuns
- Aceitar a simples cópia de informações.
- Não ajudar na interpretação dos textos.
- Ignorar as relações entre o passado e o presente.
- Adaptar textos ou apenas usar aqueles considerados de fácil leitura.
Geografia
Conteúdos
Geografia física e Geografia cultural
Porque é adequado
- Evita a fragmentação do saber geográfico.
- Permite articular os diferentes campos de estudo da área, como o relevo
relacionado a estudos de caso na cidade e no campo.
Erros mais comuns
- Pedir apenas textos descritivos.
- Não desenvolver a cartografia temática.
- Deixar de lado o trabalho investigativo.
- Não relacionar a paisagem à cultura.
Educação Física
Conteúdos
Práticas da cultura corporal e conhecimentos sobre o corpo
Porque é adequado
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- Possibilita o estudo das manifestações corporais, unindo as questões sociais,
físicas, culturais e econômicas envolvidas nessas práticas.
- Ajuda a mudar a concepção das aulas, colocando as práticas corporais como
parte de um processo maior de aprendizagem.
Erros mais comuns
- Deixar de sistematizar os conhecimentos adquiridos durante o trabalho.
- Não pedir que os alunos produzam materiais escritos e de apoio à pesquisa.
- Supervalorizar as aulas práticas e dar menos atenção às questões teóricas.
Língua estrangeira
Conteúdos
Comportamentos leitores e escritores
Porque é adequado
- Coloca os alunos em situações sociais de uso do idioma, como a ida ao
cinema.
- Possibilita à turma entrar em contato com outros falantes, além de textos,
vídeos e jogos interativos.
Erros mais comuns
- Planejar sem adequar os desafios à experiência anterior de cada estudante.
- Usar materiais não adequados às características da turma.
Arte
Conteúdos
Produção e reflexão sobre Arte
Porque é adequado
- Cria situações significativas de pesquisa, semelhantes às vividas por
historiadores.
- Garante que os alunos leiam e escrevam sobre o tema para um destinatário
real, o que é essencial para preservar as características sociais da linguagem
nessa área.
Erros mais comuns
- Pedir que os alunos sempre façam releituras e não incentivar que criem.
- Organizar o produto final sem a participação dos estudantes.
- Não incluir o trabalho de todos no produto final.
Fonte:< http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/14-
perguntas-respostas-projetos-didaticos-626646.shtml> Acesso em: 24 fev.
2012.
Por este motivo, o professor precisa assumir, também, uma postura de pesquisador,
atento aos caminhos tomados pelo Projeto e aos interesses do grupo de alunos,
garantindo a coerência do tema com as expectativas de aprendizagem e com os
procedimentos de ensino escolhidos. Ainda que aos alunos caiba o papel de coautoria, o
professor possui a responsabilidade maior sobre o aprendizado, uma vez que é ele quem
31
direciona o que os alunos precisam aprender, bem como o tempo e as estratégias para
isso.
A fim de auxiliar a reflexão sobre essa Modalidade Organizativa, abaixo veremos como
planejar um Projeto Didático.
Produto Final.
Para atender a essas etapas, o professor precisa ter em mente que o planejamento
minucioso de suas ações tem papel fundamental no sucesso do trabalho. Listamos,
abaixo, algumas delas:
32
7. Planejamento das etapas: relacionar uma etapa à outra, em uma
complexidade crescente.
8. Encaminhamentos: antecipar quais serão as perguntas que você fará para
encaminhar a atividade.
9. Agrupamentos: prever quais momentos serão em grupo, em duplas e
individuais.
10. Versões provisórias: revisar o que a garotada fez e pedir novas versões do
trabalho.
11. Produto final: escolher um produto final forte para dar visibilidade aos
processos de aprendizagem e aos conteúdos aprendidos.
12. Avaliação: prever os critérios de avaliação e registrar a participação de
cada um ao longo do trabalho.
Fonte:< http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/14-
perguntas-respostas-projetos-didaticos-626646.shtml.> Acesso em: 24 fev.
2012.
Da mesma forma que nas Sequências Didáticas, a redação dos Projetos Didáticos pode
condensar objetivos e conteúdos nas Expectativas de Aprendizagem ou mantê-los
registrados de forma separada.
O Projeto Didático “Qualidade de vida nas cidades: como aferir?”, pensado para o 8º e
9º ano do Ensino Fundamental, possui objetivos e conteúdos registrados de forma
separada, conforme é possível verificar abaixo:
Objetivos
a) Utilizar recursos da leitura, escrita, observação e registro em diferentes
linguagens em procedimentos de pesquisa.
b) Construir e organizar critérios de avaliação da qualidade ou condições de
vida em cidades utilizando quadros-síntese, textos ou esquemas gráficos.
c) Compreender e avaliar processos de organização do espaço da cidade por
meio de pesquisas, entrevistas e leitura e produção de textos e imagens.
Conteúdos
- Cidade
- Urbanização
- Urbanidade
- Qualidade de vida
Fonte:<http://blog.clickgratis.com.br/marasousa30/318912/projeto+ensino+f
undamental+II+Geografia.html.> Acesso em: 12 maio 2012.
33
Algumas escolas, por sua vez, preferem que o registro dos conteúdos seja especificado
quanto à sua tipologia, conforme vimos no Livro-texto Gestão da Sala de Aula
(MOREIRA JOSÉ, 2011), separando-os em conteúdos conceituais, conteúdos
procedimentais e conteúdos atitudinais. Isso pode ser visto no Projeto “Geografia é
vida: meio ambiente – você é quem faz a diferença”.
IV - Objetivos
Conceituais
- Conhecer o bioma de nosso estado (cerrado); - Catalogar as árvores nativas
do cerrado plantadas em nossa escola; - Reconhecer o processo histórico
(colonização) e de desenvolvimento socioeconômico (ocupação e utilização
do espaço) e as consequências ambientais hoje; - Ler e interpretar imagens; -
Estabelecer relações de família e moradia; - Conhecer as relações entre o
homem e o ambiente em que vive.
Procedimentais
- Explorar textos a partir do auto conhecimento; - Coletar dados por meio de
pesquisas e observações; - Produzir textos; - Observar e analisar fatos,
situações de forma a garantir a boa qualidade de vida; - Confeccionar
maquetes; - Registrar experiências vividas pelo grupo.
Atitudinais
- Respeitar e valorizar o meio ambiente local; - Plantar mais árvores na
escola de espécie nativas de nosso bioma; - Apreciar e ler vários livros,
artigos, sobre o meio ambiente; - Possibilitar a integração com as pessoas e o
ambiente; - Desenvolver o autoconceito (minha atitude faz a diferença, para
mim e para o mundo/sociedade).
Fonte: <http://pt.scribd.com/doc/19119481/PROJETO-DE-GEOGRAFIA>.
Acesso em: 12 maio 2012.
Quanto ao registro das etapas das atividades, é importante mencionar sua semelhança
com a Sequência Didática: elas devem obedecer uma coerência com o tema e com as
expectativas de aprendizagem, além de oferecerem situações mais complexas com as
quais os alunos devam entrar em contato. No entanto, o grande diferencial do Projeto
Didático é o Produto Final, ou seja, a culminância do projeto, uma forma de
compartilhar com a comunidade escolar o que foi aprendido durante todo o tempo de
trabalho.
Exatamente por se tratar de uma atividade que condensa e expõe o aprendido, não
recomendamos que atividades como excursões, passeios ou visitas se caracterizem
como um produto final de um projeto, uma vez que esse tipo de atividade desencadeia
muitos questionamentos posteriores em sala de aula e, por isso, devem ocorrer no início
ou no meio de um projeto em andamento.
34
No Projeto “Sarau- Reconstruindo a Escola Literária Romântica”, o Produto Final foi
pensado exatamente nesse sentido, o de socializar as produções feitas pelos alunos.
Objetivos
Analisar, por meio de ferramentas matemáticas, a reciclagem de lixo.
Conteúdos
Operações básicas.
Proporção.
Regra de três.
Porcentagem.
Equações.
Construção de gráficos e tabelas.
Anos: 4º ao 6º.
Tempo estimado: De um a dois meses.
Material necessário: Jornais e revistas.
Desenvolvimento
1ª Etapa - Apresente o problema a ser estudado debatendo a importância da
reciclagem. Por que é necessária? Quem a pratica de fato? Peça que os alunos
coletem reportagens sobre o tema e proponha o trabalho prático: um estudo
sobre os números da reciclagem. Divida a classe em grupos, cada um
responsável pela pesquisa de um insumo reciclável: papel, vidro ou alumínio,
por exemplo. Para incentivar a turma, organize um plano de coleta de latas de
alumínio a fim de arrecadar fundos para a compra de algum bem para a
escola.
2ª Etapa - Decidido o tema que cada grupo vai pesquisar, formule perguntas
sobre ele que possam ser respondidas com grandezas matemáticas.
Exemplos:
Quanto lixo é produzido em média por uma pessoa adulta?
Quanto desse material é reciclado?
Quantas latas de alumínio são produzidas no Brasil? E recicladas?
Um quilo de alumínio corresponde a quantas latas de refrigerante?
3ª Etapa - Nesta fase, os alunos interpretam os dados pesquisados, aplicando
conteúdos matemáticos para obter novos dados. Usando operações básicas, é
possível calcular a quantia que pode ser arrecadada:
Número de alunos x número de latas por aluno = total de latas por mês
Número de latas por mês x meses do ano letivo = total de latas por ano
Total de latas por ano ÷ 75 latas (equivalente a 1 quilo de alumínio) = quilos
de latas por ano
35
Quilos por ano x R$ 1,50 (preço do quilo de lata) = quantia arrecadada
Estimule a turma a registrar processos e resultados por escrito.
4ª Etapa - Debata como os números obtidos podem ser apresentados de
forma simples ao grupo. Incentive a turma a pesquisar diversos tipos de
gráficos e tabelas: em barras, setores etc. Se houver acesso ao programa
Excel, apresente diferentes maneiras de elaborar gráficos no computador.
Produto final
Apresentação dos resultados na forma de pôsteres ou seminários.
Avaliação
Verifique o uso de fontes confiáveis, a avaliação dos resultados, a precisão
nos cálculos e a aplicação adequada de ferramentas matemáticas.
Fonte: <http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-
pedagogica/matematica-reciclagem-428271.shtml>
Acesso em: 04 mar. 2012.
Conteúdo
O Urbano
Introdução
"Rio, 40 graus / Cidade maravilha / Purgatório da beleza e do caos." Assim
inicia a canção elaborada por Fernanda Abreu, cantora e compositora carioca.
Mais adiante, a letra traz a seguinte passagem: "Capital do sangue quente /
Do melhor e do pior / Do Brasil." O título da canção – Rio, 40 graus – é o
mesmo do filme de Nelson Pereira dos Santos, que inovou na linguagem e na
temática na época em que foi produzido, no ano 1955. A obra de Nelson, que
influenciaria uma geração de cineastas do Cinema Novo, entre eles Glauber
Rocha, conta a história de cinco garotos vendedores de amendoim em seu
percurso pela cidade, apresentando situações no "morro" e no "asfalto".
Por que a compositora afirma que o Rio de Janeiro traz o melhor e o pior do
Brasil? Há muitas respostas, mas certamente podemos considerar entre elas
que a Cidade Maravilhosa ficou conhecida, de um lado, por sua singular
beleza: um ambiente de maciços cristalinos entremeados por inúmeras praias
à entrada de uma baía, onde se ergueu a segunda metrópole brasileira; nos
morros, barracos, casebres e casas de alvenaria terminadas nos finais de
semana; no asfalto, edifícios cercando o mar. Mas assim como outras cidades
brasileiras, o Rio de Janeiro vive um cotidiano em que se combinam, entre
outros problemas, a falta de saneamento básico e moradias dignas para todos,
precariedade dos transportes coletivos, congestionamentos, segregação
espacial e um permanente clima de insegurança e violência em zonas da
cidade – atingindo especialmente os mais pobres.
Esse quadro indica um tema interessante e bastante relevante para um projeto
coletivo de trabalho na escola: como medir e avaliar a qualidade ou
condições de vida nas cidades brasileiras? Sob quais critérios? Existe um
único entendimento do que seja qualidade de vida, extensivo a todos? O que
se espera que uma cidade deva oferecer aos seus habitantes?
A relevância do tema vincula-se também ao ritmo e estrutura da urbanização
brasileira referida aqui ao aumento da população urbana e a expansão ou
36
crescimento de cidades (o que não esgota as concepções de urbanização; esta
pode ser entendida também como a expansão do modo de vida urbano para
além dos limites da cidade). Segundo dados da PNAD 2007 (ano-base 2006),
o país conta hoje com 83% de sua população vivendo em cidades, algo em
torno de 140 milhões de habitantes.
O Censo demográfico de 1940, realizado pelo IBGE, o primeiro a fazer a
distinção entre população rural e urbana, registrou que apenas 1/3 da
população nacional vivia em cidades no período. Portanto, a maior parte dos
brasileiros passou a experimentar diariamente a "dor" e a "delícia" de viver
na cidade.
Entre outras perspectivas, a ideia de urbanidade oferece uma ferramenta para
refletir sobre a vida nos núcleos urbanos. Antes de tudo, é preciso fazer
algumas considerações sobre a cidade. Conforme o geógrafo francês Jacques
Lévy, ela é um objeto essencialmente geográfico marcado pela conjunção de
diversidade e densidade e concentração de pessoas e atividades. Ela foi criada
em praticamente todas as sociedades humanas para superar ou eliminar as
distâncias espaciais e permitir as interações sociais. Elas se constituíram,
assim, no berço principal da filosofia, da política, das ciências e das artes.
Trata-se de um ambiente de evidente artificialidade, uma obra humana por
excelência.
Assim, a urbanidade refere-se ao que a cidade deve ser e deve ter. Portanto,
deve ser avaliada em relação ao que ela pode oferecer, tal como ela é, e não
em relação ao que não é próprio dela. Uma cidade com bom potencial de
urbanidade reúne um grande número de pessoas com diversidade de tipos, o
que propicia relações sociais múltiplas e diversificadas (contrariando
concepções do planejamento urbano moderno, que buscavam, ao contrário, a
homogeneidade social). Além disso, a ideia de urbanidade assinala que uma
cidade deve, antes de tudo, assegurar a todos os seus moradores o acesso aos
recursos disponíveis. Isso começa pela existência de um bom sistema de
mobilidade e existência de espaços públicos. Como ressalta o recente estudo
do Fundo de População da ONU, "O estado da população urbana mundial em
2007", trata-se de resguardar o direito à cidade que todos têm inclusive os
recém-chegados.
37
currículo oficial ou surgir a partir de uma proposição inicial do professor. Em
geral, para proceder a essa escolha, os alunos partem do que já sabem, de
suas experiências anteriores, de outros projetos já realizados na escola.
Alunos e professor deverão se interrogar a respeito de sua relevância,
interesse e se efetivamente atende às necessidades de aprendizagem da
turma.
Dessa forma, é decisiva para a realização do projeto a participação dos
estudantes na definição do tema, focos, metodologias e planejamento das
etapas (ver quadro-síntese em anexo), mesmo que a ideia inicial tenha
surgido de outras fontes. Proponha que os estudantes reflitam em torno da
questão da cidade, de sua qualidade de vida e da extensão dos eventuais
benefícios da vida urbana a todos os habitantes. Para uma sensibilização
inicial, você pode propor que os estudantes coletem, selecionem e organizem
letras de canções sobre a cidade criadas por artistas brasileiros. A turma pode
promover uma audição das canções selecionadas e debater perspectivas e
focos para o projeto a partir delas (ver sugestões em anexo). Esse trabalho
pode ser feito também com notícias, frases sobre cidades e vida urbana ou
textos de apoio. É essencial finalizar essa etapa com uma questão ou conjunto
de questões e hipóteses que deverão nortear o projeto e serem respondidas
por ele, além de permitir a elaboração de objetivos gerais e específicos.
2ª etapa Definido o tema geral, é preciso definir o que os estudantes já sabem
e o que precisam saber para a consecução do projeto. Trata-se de uma
avaliação diagnóstica inicial no âmbito do projeto, que dará a partida para
criar seqüências e ordenar os conteúdos, definindo quais as principais fontes
de informação a serem buscadas. Nesse momento, pode-se definir a
abrangência do projeto e quais sub-temas, processos e conceitos ele vai
envolver no seu percurso de realização, cabendo aqui ao professor um
importante papel na definição dos principais conteúdos e procedimentos.
O que pode ser verificado para avaliar a qualidade de vida da cidade?
Considere em primeiro lugar que as cidades são espaços construídos sobre
uma base natural em que podem aparecer morros, fundos de vale, cursos
d’água, solos e coberturas vegetais. Uma cidade em que os solos estão
impermeabilizados, por exemplo, está sujeita a enchentes, face à dificuldade
de infiltração e ao aumento do escoamento superficial da água.
Um segundo quesito diz respeito ao ambiente construído, envolvendo as
edificações e seus usos, as atividades econômicas e as infra-estruturas (redes
técnicas de água, energia, saneamento) e serviços urbanos (coleta de lixo,
transportes, varrição e limpeza de ruas etc.). Especial atenção deve ser dada
ao sistema viário, aferindo as condições e funcionamento do transporte
coletivo, organização da malha viária, o peso da circulação de automóveis
individuais, existência ou não de alternativas de deslocamento (ciclovias,
passeios e caminhos para marcha pedestre etc.).
Outro dado imprescindível é a existência de espaços públicos de acesso
irrestrito, que pode ser utilizado pelos moradores. Neles, é importante
verificar a disponibilidade de equipamentos (como brinquedos para crianças)
e serviços. As cidades podem ser avaliadas em sua condição estética (por
exemplo, se há poluição visual, preservação de fachadas e outros) e se os
ambientes são aprazíveis, convidando ao convívio social. Do mesmo modo,
pode-se verificar se há diversidade ou homogeneidade social. É importante
atentar aqui para o zoneamento da cidade, que normalmente restringe alguns
usos e pode provocar verdadeiros "desertos" urbanos (zonas comerciais com
muito movimento durante o dia e desertas à noite, ou bolsões residenciais
com pouco movimento durante o dia).
Apresente esse conjunto de pontos aos estudantes e proponha que eles
discutam e ampliem com outras sugestões. Eles poderão também criar
38
indicadores, definindo uma escala de valoração das condições em que se
encontram as edificações, infra-estruturas e equipamentos urbanos.
3ª etapa Uma vez organizados os campos para pesquisa e investigação, é
importante definir responsabilidades individuais e coletivas para a coleta,
seleção e tratamento das informações. É fundamental definir também de
antemão o que deverá ser obtido por meio de pesquisas em livros, revistas
especializadas, bancos de dados e documentos oficiais (tais como plantas e
planos diretores do município) o que vai ser obtido em trabalhos de campo,
com entrevistas, sondagens e visitas a órgãos públicos e outra instituições.
Deve-se garantir tempos e espaços na sala de aula, biblioteca e laboratório de
informática da escola para a organização e tratamento das informações. Vale
a pena também detalhar quais serão as formas de registro utilizadas, como
anotações (que podem ser feitas em planilhas ou quadros), gravação de voz
ou filmagens. A organização desta etapa deve ser feita previamente, de modo
a garantir os recursos técnicos e humanos necessários.
4ª e 5ª etapas Estas são as últimas etapas, momento de planejar os produtos
finais, a apresentação dos resultados e a avaliação geral do projeto,
enfocando um balanço, propostas e alternativas para a melhoria da qualidade
de vida e dos níveis de urbanidade na cidade.
Os produtos finais poderão ser preparados preliminarmente nas etapas
anteriores. Por exemplo, recolhendo material audiovisual para a elaboração
de vídeos ou transparências, ou organizando informações em quadros, mapas,
gráficos e tabelas que irão compor um documento escrito. Havendo
possibilidade, os documentos audiovisuais podem ser produzidos em
programas especiais no laboratório de informática. Um relatório ou texto
dissertativo do projeto deve contar com uma estrutura que contenha título,
introdução, justificativa, objetivos, metodologias, resultados e conclusões e
referências bibliográficas.
Combine com os estudantes a forma de apresentação dos resultados, que
podem envolver etapas com a própria turma e depois para grupos de turmas
ou para toda a escola. Documentos, equipamentos, materiais, tempos e
espaços para apresentações públicas devem ser organizados ou preparados
previamente.
Avaliação
A avaliação final e auto-avaliação devem levar em conta os objetivos
estabelecidos para o projeto e os processos e produtos com os quais os alunos
estiveram envolvidos. Para tanto, podem ser organizadas sessões coletivas
com toda a turma, retomando as etapas, os resultados e a participação e
envolvimento dos estudantes. É importante que eles possam expressar
livremente suas opiniões sobre o percurso percorrido.
Para a avaliação de cada estudante, leve em conta as aprendizagens ocorridas
ao longo do processo e toda a produção individual e coletiva no âmbito do
projeto. Contam aqui os processos e os produtos e resultados. Se necessário,
prepare avaliações individuais após o balanço final do trabalho desenvolvido.
Fonte:<http://blog.clickgratis.com.br/marasousa30/318912/projeto+ensino+f
undamental+II+Geografia.html>. Acesso em: 12 maio 2012.
39
cumprir, o tempo e os materiais disponíveis e a cultura da escola, é condição essencial
para o sucesso de seu trabalho docente.
Uma boa leitura para aprofundar esta Unidade é o livro O que é Interdisciplinaridade?
organizado pela educadora Ivani Fazenda e publicado pela Editora Cortez. Os autores
que participaram de sua edição retratam elementos importantes da atitude
interdisciplinar, sobretudo no cotidiano das escolas.
40
Unidade 3
Unidade 3 . Prática pedagógica e extensão
Para que seja eficiente, o Projeto Pedagógico deve considerar a realidade da escola, de
seus alunos, funcionários e professores. Deve considerar também os anseios e
41
exigências da sociedade atual, compreendendo que
o micromundo da escola está inserido num mundo
maior mais complexo e interligado.
Algumas escolas conferem esse papel ao Grêmio Escolar. Outras estabelecem uma
relação com os representantes – ou líderes – de classe. A forma de organização da
escola reflete a maneira como ela encara a formação da criança e do adolescente,
delegando a eles – ou não – a responsabilidade por planejar e executar projetos
coletivos.
42
O interessante é discutir com esses alunos os
problemas reais da escola, como a sujeira durante o
intervalo, o desperdício de água, o consumo
excessivo de doces e refrigerantes, a prática de
bulling, a pichação nas paredes dos muros da
escola, etc. O importante é dividir a
Porém, algumas vezes, a formação desse grupo de alunos não acontece na escola. Seja
por dificuldade de se reunirem, seja por outros obstáculos, as reuniões não acontecem e
a escola continua a apresentar vários problemas sociais. O que fazer? Alguns
professores “instauram” uma rotina de desenvolvimento de trabalhos coletivos, com
cunho social, nas próprias turmas nas quais lecionam.
Outra estratégia que algumas escolas utilizam é definir determinados projetos para
serem trabalhados por todas as disciplinas, pois acreditam ser de extrema importância
para a formação do cidadão consciente. São projetos como esses os que enfatizam o
consumo consciente de água, a importância da reciclagem do lixo, o comportamento
leitor, a instauração de uma cultura de paz na escola, entre outros.
43
Dada a realidade da escola e as possibilidades
apresentadas por sua clientela, há uma infinidade
de projetos coletivos e institucionais que podem
ser realizados. Basta oferecer oportunidade para
que os alunos falem, expressem seus desejos, suas
necessidades e suas opiniões sobre a realidade que
os rodeia.
Figura 3.3 – Projetos Institucionais:
uma possibilidade de instaurar uma O Projeto “Ética e Cidadania: eleições” é um
cultura de paz nas escolas
Fonte:<https://commons.wikimedia.org/ exemplo de como saberes de natureza atitudinal
wiki/File:Peace_dove_blue_sky.png>
Acesso em: 13 maio 2012 podem transformar a realidade de determinadas
escolas, como veremos, a seguir. Observe:
45
www.eleitor.org.br
www.ecokids.com.br
www.colegiosantoantonio.com.br
www.chica.org.br
5. Avaliação
A avaliação foi feita no decorrer do processo, quando eram observadas as
reações dos alunos, como o seu empenho em participar da arrecadação dos
agasalhos e alimentos, assim como seu interesse em conhecer os planos de
governo dos candidatos. Destaque avaliativo para a elaboração das perguntas
que foram feitas aos candidatos à Prefeitura e à Câmara de Vereadores.
Esse projeto recebe apoio da Cia Industrial Cataguases -
http://www.cataguases.com.br
E maiores informações podem ser obtidas nos sites
http://andreatoledo.zip.net
www.chica.org.br
Fonte:<http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.inform
atica_principal&id_inf_escola=180>. Acesso em: 12 maio 2012.
Não é mais possível pensar em uma escola que trabalhe apenas com os conteúdos
escolarizados. É cada vez mais necessário que se vivenciem situações concretas e
cotidianas, que se reflita sobre problemas reais e que se pense em soluções e estratégias
coerentes com o socialmente vivido.
É fato que, atualmente, muitos outros espaços são considerados educativos: aqueles
advindos de atividades propostas para crianças e adolescentes por ONGs, por exemplo,
aqueles que oferecem reforço escolar e são mantidos por entidades religiosas e
filantrópicas, aqueles que ensinam música, teatro e artes plásticas, aqueles que atendem
crianças e adolescentes em situação de risco, entre tantos outros. Esses espaços também
carecem da elaboração de Projetos que compreendam a realidade social e cultural
vivenciada por seus alunos e lhes permitam aprender de forma contextualizada, com
sentido.
Uma boa maneira de aprofundar as reflexões propostas por esta Unidade é ler o livro e
ver o filme Preciosa. Eles relatam a experiência de uma jovem abusada pelos pais, com
dificuldades de aprendizagem e que tem sua vida transformada a partir da intervenção
de uma professora.
Sites
http://www.bancocultural.com.br/
www.sustentabilidade.philips.com.br/
sustentabilidade.santander.com.br/
www.ipe.org.br/projetos
http://projetoagua.org.br/
www.projetoguri.org.br/
www.casademusica.org/projetos
http://www.iniciativaverde.org.br/__novosite/amigo-da-floresta.php
48
Atividades
As atividades poderão ser feitas na escola e fora dela, em outros espaços educativos e
poderão ser relacionadas como Atividades Complementares.
Sequência Didática
PARTE 1: Abaixo temos um quadro que você deverá preencher enquanto estiver
planejando. Mais abaixo, registramos as explicações para cada item do quadro.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
___________________________________________________________
1) Local: ______________________________________________________________
2) Carga Horária: ______________________________________________________
3) Turma: _____________________________________________________________
4) Disciplina: __________________________________________________________
5) Expectativas de aprendizagem (ou objetivos e conteúdos): __________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6) Atividades
1ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
49
2ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
3ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
4ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
5ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
6ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
7ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
7) Avaliação:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
8) Outras providências: _________________________________________________
______________________________________________________________________
9) Autorização: ________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
1) LOCAL: Escolha o local onde você realizará a Sequência Didática. Ela poderá ser
feita na escola ou em outros espaços educativos, mas lembre-se sempre de que o
objetivo principal de uma Sequência Didática é educativo: uma aprendizagem que
depende da anterior e vai se tornando cada vez mais complexa. Você pode colocar em
prática uma Sequência Didática em uma escola, conversando antes com a direção e com
o professor de sala. No entanto, você também pode realizá-la em uma ONG que tenha
turmas de reforço escolar, por exemplo.
50
3) TURMA: Se a Sequência for realizada em uma escola, determine qual a turma em
que o trabalho será realizado, como por exemplo: 8º ano, 9º ano, 1ª série do Ensino
Médio, etc. Se for em outro espaço educativo, mencione a forma de organização dos
alunos, como a idade, a proximidade de ano de escolaridade, o agrupamento por
dificuldade de aprendizagem.
51
Os exemplos de Sequência Didática que oferecemos foram escritos como sugestão de
trabalho para os professores, por isso foram registradas como orientações: “faça assim”,
“registre de tal forma”, “pergunte aos alunos”, “questione os demais professores”. No
caso do seu plano, não se esqueça de adequar a linguagem!
PARTE 2: Agora que o Plano da Sequência Didática está pronto, chegou o momento de
registrar como ela transcorreu. Para isso, você deverá preencher um DIÁRIO DE
BORDO descrevendo e comentando como se realizou cada atividade. Para cada
atividade você deverá descrever como ela foi feita e como os alunos responderam a ela,
ou seja, se a atividade foi facilmente executada e se alguns alunos tiveram dificuldade
(quais, como foram sanadas, com qual estratégia). Acrescente outros comentários que
julgar importantes para a reflexão das atividades.
DIÁRIO DE BORDO
Sequência Didática: ___________________________________
1ª Atividade:
Dia: ___/___/____.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
2ª Atividade:
Dia: ___/___/____.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3ª Atividade:
Dia: ___/___/____.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4ª Atividade:
Dia: ___/___/____.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
52
5ª Atividade:
Dia: ___/___/____.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6ª Atividade:
Dia: ___/___/____.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
7ª Atividade:
Dia: ___/___/____.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Avaliação
Dia: ___/___/____.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Projeto Didático
PARTE 1: Observe que o quadro abaixo deve ser preenchido por você enquanto
planeja as etapas do Projeto. No entanto, as etapas “Levantamento dos conhecimentos
prévio”, “O que queremos aprender” e “Produto Final” devem ser discutidas com o
grupo de alunos.
PROJETO DIDÁTICO
_____________________________________________________________
1) Local: ______________________________________________________________
2) Carga Horária: ______________________________________________________
3) Turma: _____________________________________________________________
4) Disciplina: __________________________________________________________
53
5) Expectativas de aprendizagem (ou objetivos e conteúdos): __________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6) Atividades
1ª atividade: (Levantamento dos Conhecimentos Prévios)_____________________
______________________________________________________________________
2ª atividade: (O que os alunos querem aprender sobre o tema do Projeto)________
______________________________________________________________________
3ª atividade: (Discussão sobre onde procurar informações)____________________
______________________________________________________________________
4ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
5ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
6ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
7ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
8ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
9ª atividade:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
10ª atividade:__________________________________________________________
______________________________________________________________________
7) Produto Final:_______________________________________________________
______________________________________________________________________
8) Avaliação:___________________________________________________________
______________________________________________________________________
9) Outras providências: _________________________________________________
______________________________________________________________________
10) Autorização: _______________________________________________________
______________________________________________________________________
54
1) LOCAL: Escolha o local onde você realizará o Projeto Didático. Ele poderá ser feito
na escola ou em outros espaços educativos, mas lembre-se sempre de que o objetivo
principal de um Projeto Didático é educativo: as aprendizagens se tornam cada vez mais
complexas a partir do tema estudado e caminham em direção a um produto final. Você
pode colocar em prática o Projeto Didático em uma escola, conversando antes com a
direção e com o professor de sala ou em outro espaço educativo. Para este último caso,
no entanto, é preciso estar atento à continuidade dos alunos durante a realização dos
trabalhos, uma vez que as atividades são sequenciais e dialogadas constantemente com
os membros do grupo de trabalho.
A partir desses três primeiros passos, você deverá planejar as demais atividades que
atendam seus conteúdos e objetivos, atrelados às expectativas de aprendizagem dos
alunos.
7) PRODUTO FINAL: Registrar o Produto Final definido com o grupo para socializar o
que foi aprendido durante a sua realização. São exemplos de produto final:
PARTE 2: Da mesma forma que ocorreu com a Sequência Didática, você deverá
preencher um DIÁRIO DE BORDO, enquanto discorrem cada uma das etapas do
Projeto Didático. O maior objetivo do Diário de Bordo é a reflexão que ele permite
sobre cada uma das atividades realizadas, sugerindo novas atitudes e redirecionamentos.
DIÁRIO DE BORDO
Projeto Didático: ________________________________________
Projeto de Extensão
Verifique se o local possui algum grupo de alunos já organizados, com os quais você
possa conversar para verificar a visão deles quanto às problemáticas reais e suas
possibilidades de intervenção.
58
A partir desses dados, planeje um Projeto que seja possível executar.
PARTE 1: Abaixo temos um quadro que você deverá preencher enquanto estiver
planejando. Mais abaixo, registramos as explicações para cada item do quadro.
Da mesma forma que nos quadros da Sequência Didática e Projeto Didático, o Projeto
de Extensão possui algumas particularidades, expressas a seguir:
59
1) LOCAL: Escolha o local onde você realizará o Projeto de Extensão. Como seu
objetivo principal é social, ele possui maior liberdade de escolha quanto ao local de sua
realização. Pode ser realizado em ONGs, Igrejas, Comunidades, Associações de
Bairros, etc. No entanto, o local precisa oferecer as condições necessárias para a sua
efetivação.
6) PRODUTO FINAL: Registrar o Produto Final definido com o grupo para socializar o
que foi aprendido durante a sua realização. São exemplos de produto final:
PARTE 2: Da mesma forma que nas atividades anteriores, você deverá preencher um
DIÁRIO DE BORDO enquanto discorrem cada uma das etapas do Projeto de Extensão.
O maior objetivo do Diário de Bordo é a reflexão que ele permite sobre cada uma das
atividades realizadas, sugerindo novas atitudes e redirecionamentos.
DIÁRIO DE BORDO
62
Referências
63