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Processo nº xxxxxxxxxxxxxxxxx
I- DOS FATOS:
Pedro foi denunciado como incurso no art. 163, parágrafo único, I do CPP, por
supostamente, ter danificado um telefone público na Rua Pelotas, juntamente com
outros rapazes que utilizavam-se de violência e grave ameaça.
II- DO DIREITO:
Como pode-se extrair da denúncia elaborada pelo Douto Parquet, os fatos
narrados são indefinidos e deixam grandes lacunas, tais como “eles fizeram” e
“eles agiram dolosamente contra o bem público”, indo totalmente contra o que
aduz o art. 41 do CPP, o qual determina que:
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato
criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do
acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a
classificação do crime e, quando necessário, o rol das
testemunhas.
Logo, observa-se que, a denúncia não traz em seu bojo os requisitos obrigatórios
para sua validade. Além do mais, o Parágrafo único, inciso I do art. 163 do CP, o qual o
acusado fora denunciado, prevê o dano qualificado caso o crime seja cometido com
violência ou grave ameaça à pessoa, no caso em tela, o suposto crime não fora cometido
contra nenhuma pessoa, tampouco, com grave ameaça.
Termos em que,
Pede deferimento.