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VESTIBULAR

TUTORIAL 01

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Texto 01

Brasil terá maioria de alunos em modalidade EAD em 2022, indica estudo


Queda de emprego e renda da população em razão da pandemia de coronavírus deve acelerar em um ano essa
reviravolta

O número de alunos do Ensino Superior estudando na modalidade a distância (EAD) será maior que na
presencial em 2022, segundo um estudo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior
(ABMES) em parceria com a empresa de pesquisas educacionais Educa Insights. 
A projeção inicial dos pesquisadores indicava que isso só ocorreria em 2023, mas as quedas em índices
de emprego e renda da população brasileira causadas pela pandemia da covid-19 e o aumento da oferta de
cursos de graduação 100% online ou híbridos (em que parte das aulas ocorrem virtualmente) devem acelerar
esse processo.
— Na prática, o que estamos vivenciando é a tecnologia possibilitando a inclusão das camadas sociais
mais vulneráveis no ensino superior — afirma o diretor presidente da ABMES, Celso Niskier.
Com a aceleração dessa tendência, o presidente do Sinepe-RS, Bruno Eizerik, propõe uma reflexão: as
pessoas estão migrando para o EAD pela qualidade ou pelo preço?
— Não quer dizer que não tem cursos EAD com qualidade, mas temos de pensar sobre isso com muita
calma. Afinal, acontece muito em razão de uma questão econômica: se pudessem optar entre as duas
modalidades com o mesmo preço, muitas pessoas prefeririam o presencial — avalia.
É provável que, em 2019, a educação a distância já tenha ultrapassado a presencial em número de
novas matrículas. De acordo com o último Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da
Educação (MEC), em 2018 as duas modalidades já apresentavam uma diferença de apenas 243 mil matrículas.
No entanto, o agravamento da situação econômica vem provocando crescimento da EAD, que possui
mensalidades mais acessíveis que os cursos presenciais, além de maior flexibilidade para conciliar trabalho e
estudo. 

Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2020/06/brasil-tera-maioria-de-


alunos-em-modalidade-ead-em-2022-indica-estudo-ckb9g9b840074015n6ap9avya.html

Texto 02

Pesquisa internacional investiga impactos do ensino remoto nas famílias


No Brasil, estudo é realizado por pesquisadoras da UFMG

O impacto do ensino remoto sobre as famílias é tema de uma pesquisa internacional que, no Brasil,
está sendo coordenada por pesquisadoras da UFMG. O estudo, que se iniciou no Instituto Karolinska, centro
médico superior na Suécia, avalia estresse, relacionamento familiar, como pais veem o apoio das escolas
durante esse momento, saúde mental, entre outras questões relacionadas à experiência da família, em casa,
durante este período da pandemia.
São 11 países envolvidos na pesquisa, sendo sete na Europa (Suécia, Alemanha, Bélgica, Holanda,
Reino Unido, Espanha e Itália), três na América Latina (Brasil, Argentina e Uruguai) e um asiático (China -
Hongkong). Na Europa, onde a coleta de dados já terminou, a vivência dos pais e visão deles sobre a
experiência dos filhos não foi positiva quanto ao ensino remoto. "Os resultados preliminares da amostra
europeia mostram que em todos os países os pais consideraram negativos os efeitos do ensino remoto, tanto
para a criança quanto para eles próprios", afirma uma das responsáveis pelo estudo no Brasil, a psicóloga
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Lorrayne Soares, doutoranda em medicina molecular e pesquisadora de transtornos do neurodesenvolvimento


na UFMG. "Os pais também relataram aumento do estresse, de preocupação e de conflitos domésticos",
completa. 
No Brasil, ainda estão na fase da coleta de dados (quem tem filhos em idade escolar e deseja participar,
é só preencher o formulário online, que deve durar até setembro). A partir daí, será possível analisar como as
famílias brasileiras estão vivendo as aulas remotas e comparar o cenário nacional com os demais. De acordo
com Lorrayne, o tamanho do país e a desigualdade por aqui são fatores importantes e que levam a experiências
muito diversas nações afora, e isso será considerado no levantamento.
Qual o objetivo da pesquisa?
O objetivo é entender quais os impactos do ensino remoto, da forma como tem sido feita, sobre
famílias e crianças. Abordamos a relação de pais com filhos, nível de estresse, qualidade do ensino,
perguntamos sobre crianças que precisam de mais atenção, se elas têm tido esse apoio, avaliamos estresse,
saúde mental, entre outros.
O que os resultados preliminares na Europa indicam?
Em todos os países, os pais consideraram negativos os efeitos do ensino remoto, tanto para a criança
quanto para eles próprios. Os pais também relataram aumento do estresse, de preocupação e de conflitos
domésticos. Esses resultados são ainda mais robustos em famílias com filhos com algum transtorno mental e
que precisam de apoio extra na escola.

Disponível em: https://www.revistaencontro.com.br/canal/atualidades/2020/08/pesquisa-internacional-


investiga-impactos-do-ensino-remoto-nas-familia.html

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Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
Os efeitos do EaD e do Homeschooling na educação brasileira
Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções

- O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
- A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
- A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
- A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado
para efeito de correção.

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