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OPÇÃO LACANIANA

Revista Brasileira Internacional de Psicanálise

Fevereiro 2022 84
ENTREVISTAS PRELIMINARES NA CLÍNICA
PSICANALITICA COM CRIANÇAS*
Guy TROBAS (PARIS)
guy. trobas@freefr

Alegra-me compartilhar com vocês um momento de reflexão acerca da prática


psicanalítica com crianças. Esta prática não constitui a principal de minhas atividades
de consulta, não obstante esteve presente desde que comecei a atender.
O tema que quero abordar é um tema que encontra pouca atenção em nosso
meio analítico. Acrescento, ao contrário da prática com adultos. Trata-se das entrevistas
preliminares.
Com adultos, sabemos da importância que Freud lhes dedicou, em particular na
comparação, tão conhecida, com o jogo de xadrez. Os deslocamentos das peças, no
começo da partida, têm um papel determinante para o seu fim. Lacan também nos pro-
pôs várias indicações a respeito, especialmente com a noção de "sintoma analítico", isto
é, quando o sujeito integra em si mesmo a causa enigmática de seu sintoma, quando o
faz totalmente particular, isto suscita, para dissolvê-lo, tratá-lo, uma demanda dirigida
ao saber-fazer de um analista. Ele formalizou isso com o algoritmo da transferência. E é
isso que se trata de obter nas entrevistas preliminares com um adulto - uma conjunção
da demanda do sujeito e de sua responsabilidade inconsciente com seu sintoma. Nesta
perspectiva, temos uma orientação clara para reconhecer quando ele entra ou não em
análise, e para tentar direcionar um sujeito neste caminho. Assinalo que "orientação
clara" não quer dizer fácil. Às vezes, as entrevistas preliminares não desembocam em
uma análise, ou também, podem durar um longo tempo antes de despontar como um
trabalho analítico.
Com as crianças é - retomo um termo de Lacan - mais complexo, pois exige
urna verdadeira problemática na orientação das entrevistas preliminares. É esta proble-
mática que vou tentar desenvolver, para situar nossa responsabilidade a esse respeito
e nos orientarmos segundo a psicanálise lacaniana. Isso quer dizer, para nós, que esta
orientação põe em jogo o que chamamos, com Lacan, de desejo do analista. Claro, é

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na prática em consultório particular que este desejo encontra sua plena liberdade, sua
maior capacidade para dirigir e orientar um tratamento, enquanto que esta liberdade
encontra limitações, obstáculos, quando o praticante trabalha em alguma instituição.
Nesta contingência, sua liberdade de manobra deve levar em conta e se arranjar com
as diversas pressões que as modalidades cia organização institucional cio discurso do
mestre exercem. Contudo, apesar dessa complicação, fica aberta e permanece válida a
questão que trago, relativa às entrevistas preliminares com crianças.
Para argumentar, meu ponto de partida é o seguinte: apontar a disjunção do par
demanda/sintoma com relação à criança como sujeito.
No consultório, as crianças chegam acompanhadas por um adulto - fredluelite-
mente a mãe, às vezes o pai ou ambos, também pode ser outro membro cia família.
Pode ocorrer, ademais, que esta iniciativa esteja impulsionada pelo Outro escolar ou
médico. Isto quer dizer que a demanda se apresenta sustentada pelo discurso, pelo
desejo de um Outro, que atribui à criança, como indivíduo, um transtorno, um sintoma.
Isto é a conjuntura habitual, há raras exceções. Penso em uma criança de sete anos
que, ao saber que seu colega de classe se encontrava com um analista regularmente,
solicitou o mesmo aos seus pais da seguinte forma: "eu tenho uns pensamentos na ca-
beça que me incomodam e que não posso lhes dizer... Eu poderia me encontrar com
um psicólogo para poder falar disso (...) ver se ele pode tirá-los de mim?" Esta exceção
confirma o caso geral, o de que não sabemos nada sobre a demanda cia criança corno
sujeito. E, com relação ao sintoma, só sabemos sua objetivação no discurso cio Outro
adulto.
É muito frequente que o praticante ratifique este estado da consulta e que, no
melhor dos casos, ao conversar com a criança, se satisfaça em verificar, com benevo-
lência, o assentimento dela ou não, para seguir falando com ele. Nesta opção falta rigor
analítico! Existe outra maneira de proceder. Para aclará-la, voltemos primeiro aos temas
do sintoma e cia demanda.
Então, o sintoma. Qual o estatuto cio sintoma, com relação à criança, no discurso
deste Outro que demanda? Tem o estatuto de um signo, quer dizer, de uma represen-
tação de algo para alguém. Mas, precisamente aqui, o dito sintoma designa uma ma-
nifestação da criança como indivíduo, o qual representa um transtorno que preocupa
ou incomoda o Outro. Este transtorno tem uma significação que poderíamos chamar
de sua própria semiologia, mais ou menos influenciada pela semiologia da ideologia
médica cio momento. Na medida em que este juízo de atribuição não implica, a priori,
o consentimento esclarecido da criança como sujeito, este sintoma objetiva o sujeito no
registro universal e segregativo.
Este sintoma-signo não convém para fazer verdadeiramente um trabalho analíti-
co. Para dizer de outra maneira, não tratamos, por exemplo, a fobia, a enurese, mas um

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sujeito que pode apropriar-se, a seu modo, destes objetos da medicina, na particulari-
dade de sua subjetividade ou que nos propõe outro transtorno, diferente da demanda
do Outro.
Assim, esta criança de nove anos chega à consulta com sua mãe, cuja demanda
é a de tratar o trauma que sofreu seu filho, vítima de uma sedução sexual por parte de
um adulto, amigo da mãe. A criança rechaça esse diagnóstico, ao dizer que se tratava
- de amor e que se sente bem com isso. Em nossos termos, diríamos que, até agora não
se manifestou um aprês-coup traumático. O interessante neste caso, que resumo muito,
é que na entrevista seguinte ele chega com uma queixa: tem muito medo de tudo o
-. que é de cor negra e se pergunta: por quê? O tratamento pode então começar.
O sintoma com o qual podemos fazer um trabalho analítico tem outro estatuto,
outro modo de representação uma representação em seus significantes, nos signifi-
-

• cantes da criança sujeito. Isto se dá somente se, a propósito de algo que a perturba,
- que a faz sofrer, a criança inclua este algo nos significantes que a representam como
sujeito, quer dizer, em sua própria fala. Esta operação subjetiva substitui o universal
pela particularidade e abre a possibilidade de substituir a demanda inicial do Outro
que se apresenta, em geral, como uma necessidade, por urna demanda do sujeito como
• ___________ tal. Aqui temos uma primeira orientação nas entrevistas preliminares com as crianças.
• _________
Agora a questão da demanda. Este ponto é, evidentemente, essencial, já que se
trata, como com um adulto, de amarrar o sintoma com a demanda. Mais precisamen-
te, trata-se de que a criança assuma, reconheça seu mal-estar, seu sofrimento, para
empurrá-la, não somente para uma queixa, mas a uma demanda dirigida a um analista,
também este particular.
Aqui devemos dissolver uma ambiguidade. Quando falamos da demanda de uma
- criança, isto não quer dizer que seria uma demanda específica, quer dizer, diferente
da do adolescente ou do adulto. A demanda, tal como Lacan introduziu esse conceito,
distinguindo-o da necessidade e do desejo, e com seus dois níveis, do enunciado e da
enunciação, é sempre demanda de um sujeito. E precisar, como disse Lacan, que o dito
sujeito é uma criança, já é um preconceito.
É este preconceito que pode deslizar até o ponto de alguém se dizer 'psicanalista
de crianças'. Mais amplamente, se consideramos com Lacan que o que constitui a es-
pecificidade do psicanalista é, como disse, ser um "praticante da demanda", existe uma
possibilidade de degradação da essência da psicanálise ao apresentar-se como especia-
lista deste ou daquele objeto da clínica. Esta possibilidade não é imaginária e responde
a uma pressão, uma exigência do mercado da saúde mental. Temos exemplos!
Voltemos ao 'psicanalista de crianças'. Esta "especialidade" coloca um problema
na prática com crianças. O de introduzir um limite a priori no trabalho com o Outro
que sustenta uma demanda para seu filho. Com efeito, pode ocorrer, primeiro, que

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FUNDAMENTOS E QUESTÕES

é pertinente, até necessário, incluir este Outro no dispositivo que vamos propor para
avançar no tratamento da criança; e, segundo, que o desepvolvimento de sua demanda,
inicialmente para seu filho ou sua filha, desemboque em uma demanda para si mesmo.
Isto não é raro, se deixarmos a porta aberta para explorar, circunscrever a demanda do
Outro. E então, o que faz o psicanalista de crianças com esta transferência do adulto?
Sigamos um pouco mais com o tema da demanda. Parece-me importante assi-
nalar aqui que a estruturação da demanda do sujeito, o modo como está articulada
no registro dos significantes do Outro e articulável na função da palavra, é algo que
já se elabora, e com todas as suas determinações para o futuro, nos primeiros anos
da infância. De certa forma, isto verifica o que Freud disse ao retomar do poeta
Wordsworth, que "a criança é o pai do homem". A dialética da demanda, para todo
sujeito, fica determinada por suas modalidades infantis e, é claro, o que comprovamos
na psicanálise com qualquer adulto no movimento da regressão tópica - cada deman-
da, como enunciação, remete a uma demanda que atuou em sua infância e que se
articulou com um objeto pulsional.
O que podemos deduzir disso? Podemos deduzir que é possível fazer emergir a
demanda de uma criança,para além de um "sim" formal e de conveniência, sob a pres-
são do Outro que demanda. Para isso, é preciso levar em conta uma pequena inversão:
enquanto a demanda do adulto torna analítico o seu sintoma, quando estabelece seu
interlocutor analista em posição de sujeito suposto saber, o que, como assinalou Lacan,
suscita seu amor na criança, a minha hipótese é que é seu amor que a empurra a colo-
car o analista nessa posição. É um ponto no qual o analista deve prestar atenção, quer
dizer, prestar atenção aos significantes que assinalam este afeto positivo.
Tenho aqui um belo caso sobre isso. Um colega, que trabalha em uma instituição,
se queixa do seguinte: "com essa criança nada acontece nas entrevistas - fala pouco,
somente de coisas corriqueiras de sua atualidade e de uma maneira neutra, descritiva".
Este colega se ausenta de férias, duas semanas, sem informar a criança. Quando volta,
encontra com ela em um corredor e é interpelado: "não te vi nas semanas passadas.
Por que estiveste ausente? Eu te procurei e tinha coisas para te contar". Aqui está sua
demanda, de forma implícita.
É verdade que a demanda de uma criança pode se expressar de um modo mais
ou menos evidente e, por isso, não devemos confundir a relativa incompletude das
funções de seu eu com a do sujeito. Isto coloca o tema de alguns possíveis preconcei-
tos do analista, que podem se apresentar como obstáculos em sua escuta e restringir
este pleno estatuto de sujeito à criança. É algo que se observa, com certa reserva,
em relação à função da palavra. Por exemplo, não diria bem o que quer dizer, sua
palavra não se apresenta com o mesmo grau de confiabilidade que a do adulto e, a
famosa "verdade que sai da boca da criança", seria alvo de um juízo. É, provavelmen-

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te, com relação a estes preconceitos, que observamos como os analistas que recebem
crianças se colocam muito falantes, muito reformuladores, e até tradutores dos dizeres
-
das crianças. Na mesma perspectiva, parece-me muito discutível o recurso, digamos,
sistemático, do desenho e outros brinquedos e jogos que abrem a porta para interpre-
tações a partir das supostas projeções no imaginário. Os desenhos não são formações
do inconsciente, são criações, e interpretá-las abre o campo ao imaginário do analista.
- Resumindo, parece-me fundamental fiar-se na palavra, como tal, das crianças e,
dando-lhes nossa atenção, apontar para o objetivo de chegar, para cada sujeito, à con-
junção entre seu sintoma particular e sua demanda. Isto implica que as entrevistas pre-
liminares não constituem uma formalidade que desembocaria na autenticação do par
sintoma/demanda que se apresentou no início do encontro. Tal maneira de conceber
as entrevistas preliminares tem uma consequência lógica: a de atuar, conservar nossa
liberdade de responder, nossa liberdade de manejar o discurso do Outro, seu desejo,
para investigar as coordenadas da situação e propor a esse Outro o dispositivo que
nos parece pertinente. E isto pode chegar até uma resposta que deixa em suspenso o
início imediato do processo, em proveito de uma reflexão diante da qual deixamos os
interlocutores da demanda inicial.
Ao dizer isto tenho em mente que esta orientação de nossa estratégia analítica
coloca um verdadeiro problema para as instituições, nas quais devemos, mais ou me-
______ nos, nos submeter ao discurso do mestre. Pois é esta estratégia analítica que se abre
ao praticante, ao dar seu peso, ao levar a sério o que nos, diz Lacan em sua "Nota
sobre a criança". Vou lhes recordar esta frase: "o sintoma pode representar a verdade
do casal familiar. Esse é o caso mais complexo, mas também o mais acessível a nossas
intervenções".'
Minha leitura dessa frase vai em direção à reflexão que proponho aqui e, preci-
samente, no fato de tomar seu tempo para investigar, interrogar, apreciar a demanda do
Outro familiar. Por isso, em minha prática, quando um dos pais me chama, já lhes indico
que quero, em um primeiro tempo, ter uma entrevista com ambos, pelo menos, se for
possível. Com efeito e, em primeiro lugar, parece-me adequado que o primeiro passo se
dê sem a criança, sem colocá-la em uma posição de objeto do qual se fala. Em segundo
lugar, esta entrevista somente com os pais ou um deles é o que permite uma liberdade
maior da palavra e a possibilidade de interrogar e esclarecer a história familiar. Aqui está
o passo que me parece necessário para ter uma ideia da função do sintoma da criança
com relação à verdade do casal e até do acesso que nossos interlocutores, ou somen-
te um deles, têm ou não a essa verdade. Isto nos informa, não somente acerca de sua
eventual participação no dispositivo, que vamos decidir, mas também sobre a natureza
da transferência que pode estabelecer conosco. Nesta perspectiva, fica claro, para mim,
que, de toda forma, o Outro da demanda faz parte do tratamento eventual da criança-

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FUNDAMENTOS E QUESTÕES

Por isso, estou muito atento à transferência deste Outro e me oponho a certa orientação
da prática que considera que o consultório é um lugar, um território que deve estar fe-
chado para os pais.
Eu dizia "tratamento eventual da criança". Por quê? Porque pode ocorrer que esta
entrevista ou várias entrevistas com o Outro da demanda desemboquem na não necessi-
dade de receber a criança. Pelo menos, tenho a experiência disso, em particular no caso
- de certa maneira, não tão complexo, como diz Lacan - no qual o sintoma da criança
resulta claramente de um efeito direto da angústia massiva dos pais ou de um deles. O
que acontece neste caso, de modo surpreendente, é o aplacamento ou até o desapare-
cimento deste ou daquele transtorno, na medida em que as defesas do sujeito contra a
intensidade da angústia do Outro, já não se fazem tão necessárias.
Esse modo de praticar pode encontrar uma objeção: a de induzir a culpabili-
dade dos pais. É uma objeção que tem raízes objetivas. É verdade' que os analistas
raciocinando, ainda, segundo a lei de causa e efeito, puderam atuar nesta direção, às
vezes de modo selvagem, alimentando essa crítica bastante comum. Entretanto, estas
práticas denunciadas com razão, ocultam a verdadeira questão em jogo. De fato, exis-
te, em primeiro lugar, com raras exceções, uma culpabilidade estrutural em cada um.
Segundo, esta culpabilidade existe quase sempre com relação aos filhos e, terceiro,
esta culpabilidade está em jogo a cada vez que um dos pais se encontra, em relação a
um interlocutor, em uma posição que supostamente implicaria numa apreciação, um
juízo relativo ao seu amor, seu cuidado e até à educação do seu filho. Não é raro, na
clínica, observar que esta culpabilidade se traduz em vários signos de ambivalência e
transferência negativa. Obviamente, temos que levar em conta este registro estrutural
da culpabilidade. Tê-lo em conta não é somente um convite, uma incitaão à benevo-
lência, mas também a uma lógica doutrinal e a uma ética, para que essa benevolência
pareça autêntica. O que quero dizer?
Primeiro, que deduzo de nossa doutrina lacaniana da causa o seguinte: o laço dire-
to na lei da causa e efeito é, em nosso campo da subjetividade, um espelhismo cientificis-
ta simplificador que nos leva a deduzir um ou outro sintoma da criança a partir de certo
perfil psicológico de algum membro da família. Segundo, que nossa ética, deduzida do
"impossível de educar", supõe nos distanciarmos do preconceito de uma educação ideal
e, por consequência, do modo de amar que conviria ou não a uma criança.
Para concluir: fazer obstáculo à disjunção que acabamos de invocar, implica tratá-
-la. Isto tem uma consequência lógica forte para nós: dar a si mesmo, quando praticamos
a psicanálise com crianças, uma grande liberdade de princípio para elaborar a modaliza-
ção da resposta ao Outro que demanda. Uma demanda deve ficar como uma demanda e
não se tornar uma exigência à qual daríamos uma resposta automática. É essa liberdade
da modalização de nosso discurso que implica a consequência técnica que nos habitu-

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amos a chamar de entrevistas preliminares, que me parecem muito deficitárias com as
crianças. E é ainda essa liberdade que vai na contramão de toda resposta estereotipada
à demanda inicial e que nos confere uma capacidade de invenção estratégica e tática ao
nosso modo de operar no tratamento que aceitamos conduzir. Isto vai desde a escolha
possível do interlocutor ou dos interlocutores até sua alternância e segundo um ritmo
que nos pareça pertinente. É assim que, de minha parte, interpreto o "mais acessível
[ouvert] a nossas intervenções` da frase de Lacan em relação ao "caso mais complexo"
que o trabalho analítico apresenta com as crianças.

Tradução: Eneida Medeiros Santos


Revisão: Jussara Jovita Souza da Rosa e Guy Trobas.

Notas
* Conferência ministrada em 30/04/19 em Florianópolis, promovida pelo Instituto Clínico de Psicanálise de Orientação
Lacaniana de Santa Catarina, seguida de conversação clínica sob a responsabilidade do Pandorga - Núcleo de Pesquisa
e Investigação Clínica de Psicanálise com Crianças.
1. Lacan, J. (2003). "Nota sobre a criança". In: Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., p369.
2. Ibid., p.369.

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