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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
De acordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, a partir dos 12 anos, todo
adolescente tem direito à contracepção,
independentemente da presença ou da
autorização dos pais ou responsáveis.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Os métodos contraceptivos podem ser
divididos em:
• Métodos hormonais
• Métodos de barreira
• Métodos naturais
• Métodos definitivos
• Contracepção de emergência.
Existem opções diferentes para cada um dos
métodos.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
Para a prescrição de contraceptivos, é
necessário verificar a presença de
comorbidades, de fatores de risco e os
medicamentos em uso.
Em geral, quando há condições clínicas
favoráveis, os exames laboratoriais e de imagem
não são necessários para iniciar a contracepção.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
O médico de família e comunidade deve
orientar sobre os benefícios e os riscos de cada
método.
Apresentando inclusive as taxas de falha,
permitindo a escolha livre do paciente.
Deve-se respeitar as preferências da pessoa e
a opinião do parceiro.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
É sempre oportuno e necessário abordar a
importância do uso de preservativos,
independentemente do uso de outros métodos,
para prevenção de infecções sexualmente
transmissíveis (ISTs).
RECOMENDAÇÕES GERAIS
O enfermeiro, na APS, pode realizar
aconselhamento e prescrição de contraceptivo,
seguindo os protocolos do local onde atua.
É comum a realização de grupos sobre
planejamento familiar.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NATURAIS
• Ogino-Knaus (tabelinha)
• Muco cervical (Billings)
• Coito interrompido
• Método de Amenorréia Lactacional
OGINO-KNAUS (TABELINHA)
Qual a Eficácia?
A eficácia depende da usuária.
O risco de gravidez é maior quando uma
mulher não consegue amamentar de forma
exclusiva.
Ocorrem cerca de 2 gravidez por 100 mulheres
usando o MAL nos primeiros 6 meses após o
parto.
MÉTODOS DE BARREIRA
O condom ou preservativo masculino tem
função anticoncepcional e também de
prevenção de infecções sexualmente
transmissíveis (ISTs).
O preservativo masculino é feito de látex e
tem diversos tamanhos capazes de acomodar a
anatomia
O preservativo feminino é feito de
poliuretano e tem tamanho único.
MÉTODOS DE BARREIRA
Ambos podem ser utilizados apenas uma vez.
DIAFRAGMA
O diafragma é um método vaginal, que
consiste em um capuz de borracha macia,
côncavo, com borda flexível, que cobre o colo
uterino.
É colocado na vagina antes da relação sexual,
devendo ser utilizado com geleia ou creme
espermicida.
Sua eficácia depende do uso correto.
DIAFRAGMA
Tomada de medida da vagina pelo médico e
treinamento da paciente para colocá-lo.
É importante a reavaliação de sua medida, a
cada novo parto ou em alteração de peso > 5 kg.
O diafragma pode ser inserido até 6 horas
antes da relação sexual.
• Remover em, no mínimo, 6 horas e, no
máximo, 24 horas após a inserção.
DIAFRAGMA
Lavar com água e sabão neutro e guardar em
estojo próprio
DIAFRAGMA
Atua bloqueando a penetração dos
espermatozoides no trato genital superior
feminino.
DIAFRAGMA
Para o uso correto do método é necessário
conhecer bem o próprio corpo.
• Colocar um pouco de creme espermicida
dentro do diafragma;
• Dobrar o diafragma e introduzi-lo em direção
ao fundo da vagina;
• Ajustar com o dedo indicador a borda do
diafragma no osso pubiano.
MÉTODOS HORMONAIS
Os métodos hormonais previnem a gravidez,
impedindo principalmente a liberação dos
óvulos pelos ovários.
Mantém a densidade do muco no colo do
útero elevada para que os espermatozoides não
atravessem o colo do útero para o útero.
Desse modo, os métodos hormonais evitam
que o óvulo seja fertilizado.
MÉTODOS HORMONAIS
Contraceptivos orais combinados:
Estrógeno e progestógenos.
MÉTODOS HORMONAIS
Modo de uso:
Deve-se iniciar as pílulas no primeiro dia de
menstruação.
Ingerir, de preferência, sempre no mesmo
horário até o término da cartela.
Fazendo uma pausa de 7 dias e recomeçando
com uma nova cartela, desde que tenha havido
menstruação.
MÉTODOS HORMONAIS
Se deixar de tomar a pílula no horário
habitual, deve-se tomar, no máximo, 12 horas
após.
Se atraso for maior que 12 horas, deve-se
associar outro método até a próxima
menstruação
MÉTODOS HORMONAIS
Contraindicações:
• Trombose atual ou prévia,
• Tabagismo
• Enxaqueca com sinais focais
• Hipertensão arterial grave
• Epilepsia
• Gestação
MÉTODOS HORMONAIS
Contracepção Injetável
Os progestagênios de uso injetável
intramuscular estão disponíveis em duas
apresentações no Brasil: uma contendo
estrogênio natural e progestagênio, e outra
apenas com progestagênio.
MÉTODOS HORMONAIS
Contraceptivo injetável combinado:
Combinadas de uso mensal
Aplicar no oitavo dia do ciclo, mensalmente.
Boa opção para mulheres com dificuldade de
adesão aos orais.
Possui as mesmas contraindicações dos
combinados orais.
Noretisterona 50 mg + estradiol 5 mg.
MÉTODOS HORMONAIS
Mecanismo de ação:
É o mesmo das pílulas combinadas, ou seja,
bloqueio ovulatório;
Efeitos colaterais:
Irregularidades menstruais, mastalgias,
cefaleias, tonturas e aumento de peso.
MÉTODOS HORMONAIS
Contraceptivo injetável exclusivo de
progestagênio
Contém apenas progestagênio com
administração a cada 90 dias.
Mecanismo de ação:
É um importante bloqueio da ovulação;
Promove importante atrofia do endométrio,
que pode determinar amenorreia.
MÉTODOS HORMONAIS
Efeitos colaterais:
Mastalgia, ganho ponderal, cefaleia,
sangramento irregular, retardo no retorno da
fertilidade e amenorreia.
ANEL VAGINAL
O anel vaginal é um contraceptivo hormonal
não oral com liberação contínua diária.
Mecanismo de ação:
Atua suprimindo a ovulação.
Modo de uso:
Deve ser inserido pela mulher inicialmente
em um dos primeiros 5 dias da menstruação e
removido após 3 semanas.
ANEL VAGINAL
Retirando e mantendo um intervalo de 1
semana para a menstruação ocorrer.
Em caso de incômodo durante o ato sexual, o
anel pode ser retirado temporariamente e
reintroduzido em um prazo de 3 horas sem
prejuízo à eficácia.
ADESIVO TRANSDÉRMICO