Este ensaio filosófico discute a relação entre direitos humanos universais e diferentes regimes governamentais. Defende que direitos humanos são violados em estados autoritários e totalitários, mas respeitados em democracias, onde há eleições livres e separação de poderes. Apesar de objeções utilitaristas, a posição é que esses regimes restringem liberdades e impedem direitos humanos.
Descrição original:
Ensaio filosofico que fiz para a disciplina de filosofia de 11ano
Este ensaio filosófico discute a relação entre direitos humanos universais e diferentes regimes governamentais. Defende que direitos humanos são violados em estados autoritários e totalitários, mas respeitados em democracias, onde há eleições livres e separação de poderes. Apesar de objeções utilitaristas, a posição é que esses regimes restringem liberdades e impedem direitos humanos.
Este ensaio filosófico discute a relação entre direitos humanos universais e diferentes regimes governamentais. Defende que direitos humanos são violados em estados autoritários e totalitários, mas respeitados em democracias, onde há eleições livres e separação de poderes. Apesar de objeções utilitaristas, a posição é que esses regimes restringem liberdades e impedem direitos humanos.
O nosso ensaio filosófico é sobre fundamentos éticos e políticos de direitos
humanos universais. A partir deste tema formulamos a pergunta se será que os
direitos humanos universais são promovidos ou impedidos por diferentes regimes governamentais? O objetivo deste trabalho é compreender melhor a relação entre os direitos humanos e os regimes. Este tema é importante e relevante devido à sua atualidade. Nós defendemos a posição de que os direitos humanos universais são impedidos claramente, na sua totalidade ou parcialmente em alguns regimes políticos. Os direitos humanos universais são violados em estados autoritários ou totalitários e apenas são respeitados em estados com democracias livres. Os regimes democráticos elegem um corpo de cidadãos que participa da tomada de decisões direta ou indiretamente. Essa participação dá-se na forma de eleições livres e limpas. Na maior parte das democracias também existe uma real separação de poderes, e por isso, os direitos humanos universais são respeitados na sua totalidade. Os regimes totalitários são uma forma de governo que proíbe partidos de oposição, que restringe a oposição individual ao Estado e às suas alegações e que exerce um elevado grau de controle na vida pública e privada dos cidadãos. É considerado a forma mais extrema e completa de autoritarismo. Nos estados totalitários, o poder político é geralmente detido por autocratas que recorrem a extensas campanhas de propaganda difundidas por meios de comunicação de massa detidos pelo Estado. Existe repressão política, controlo absoluto da economia, censura, vigilância em massa, polícia secreta repressiva, perseguição religiosa, prática disseminada de pena de morte. Por estas razões consideramos que nos regimes totalitários existe um claro impedimento dos direitos humanos universais. Os estados autoritários são uma forma de governo que é caracterizada por obediência absoluta ou cega à autoridade, oposição a liberdade individual e expectativa de obediência inquestionável da população. O poder concentra-se todo numa pessoa e existe uma série de mecanismos executivos como, por exemplo, tribunais e forças armadas, que aplicam as suas diretivas. No geral, há uma grande falta de liberdade e muita repressão. Por conseguinte, verificamos que nos regimes totalitários também são impedidos os direitos humanos universais. A nossa posição possui objeções e uma destas pode ser justificada com base na base a Ética Utilitarista de Stuart Mill. Esta ética visa à finalidade ou à consequência de uma ação moral, e não ao modo como ela foi praticada. “Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar”. Os defensores de estados totalitários ou autoritários podem refutar a nossa posição, dizendo que não estão a violar os direitos humanos universais, mas sim apenas querem garantir a segurança pública, de modo a que não hajam crimes e também para manter uma economia estável. Utilizando a teoria de Mill, podem afirmar que estão a produzir a maior quantidade de felicidade (prazer e ausência de dor) a um maior número de pessoas mantendo a sua segurança e economia, e por isso estão a agir corretamente. Em suma, apesar de a objeção ser suportada pela teoria de Mill, mantemos a nossa posição de que os direitos humanos universais são violados em regimes autoritários e totalitários.
Trabalho realizado por:
Bruno Monteio n3 Diogo Barbosa n4 Tiago Martins n69