Você está na página 1de 2

As discussões sobre políticas educacionais estão cada vez mais presentes no

atual momento brasileiro. A qualidade da educação, por exemplo, é uma das


reivindicações que vai fomentar diversos programas dos sucessivos governos. Nesse
sentido, é necessário que o Estado promova ações e tenha estratégias para que o
ensino desenvolvido nas escolas seja efetivamente coerente e significativo para os
alunos.

Abreu (2002) aponta que, desde o início da década de 1980, o Brasil vem se
transformando em relação à consolidação de um Estado Democrático de Direito. Outra
questão que será discutida é a gestão democrática na escola pública.

E um dos temas mais discutidos é a descentralização, adequando as ações de


planejamento às exigências da economia mundial, que resultou em maior autonomia
das escolas, gerando maior rotina administrativa.

Assim, essa nova gestão das escolas públicas foi marcada por discussões e
influencias de organismos internacionais e pedagógicos para uma reforma da política e
processo contínuo de atualização dos sistema nacional de educação.

Vejamos que, para que um gestor escolar possa estar apto para colocar em
prática suas ações, deverá em primeiro lugar estar ao lado da democracia, e essa se
fazer princípio a ser seguido por todos efetivados dentro da escola.

A fundamentação da gestão democrática, está na promoção das condições de


igualdade, liberdade, justiça, diálogo em todas as esferas para promover educação de
qualidade, igualdade de acesso e condições de permanência.

Assim, a importância de uma gestão mais participativa requer que haja


compartilhamento de todos os momentos da escola com a comunidade escolar e local.

Cada conselheiro precisa ser ouvido, os pais estarem atentos na aprendizagem


dos filhos, os professores buscando oportunidades de aprendizado, funcionários
ensinam e educam para contribuir com o sucesso escolar.

E os alunos? São usuários da escola e são o propósito de todos os envolvidos na


gestão escolar. E que devem todos os dias serem estimulados por esses gestores para
que sintam-se parte do processo, articulando direitos e deveres, com ações práticas
para fortifica-las.

E para que essa mudança ocorra, a escola não deve abrir mão do projeto
Político Pedagógico (PPP), para que não ocorra improvisações. O Projeto é a identidade
da escola, apresenta seus anseios e suas dificuldades.

É uma ação conjunta entre o Coordenador, Orientador Educacional e o gestor


Escolar, e uma atuação conjunta com professores, aluno, funcionários, pais e
comunidade escolar.

Nessa perspectiva, o gestor precisa atuar como articulador do processo ensino


aprendizagem, com foco na qualidade educacional, apostando no Projeto Político
Pedagógico coletivamente.

Você também pode gostar