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A FISIOTERAPIA COMO MEDIDA PREVENTIVA EM PACIENTE COM SEQUELA

DE ERISIPELA OBJETIVANDO A PROFILAXIA DE LINFEDEMA: ESTUDO DE


CASO

Autores
EVELYN ROMERA CANASSA Aluno Graduação Outra Instituição
ROSANGELA COCCO MORALES Docente Outra Instituição

Introdução
 Segundo Dangelo e Fattini (2000), o sistema linfático é um sistema formado por vasos e órgãos 
linfóides e nele circula a linfa, sendo basicamente um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxiliar do 
sistema venoso. 

Além disso, conforme afirma Rodrigues (2005), o sistema linfático é uma via acessória da circulação 
sangüínea, permitindo que os líquidos dos espaços intersticiais possam fluir para o sangue sob a forma de 
linfa. Desta forma, os vasos linfáticos podem transportar proteínas e mesmo partículas grandes que não 
poderiam ser removidas dos espaços teciduais pelos capilares sangüíneos. Portanto, a linfa tem uma 
particularidade de grande importância prática, uma vez que não coagula como o sangue. Por essa razão as 
alterações dos canais linfáticos pertencem a duas categorias: doenças primárias, que são extremamente 
raras, e processos secundários, que se desenvolvem associados à inflamação (linfangite) ou câncer (Robbins, 
1994).

Objetivo
 O objetivo do tratamento é diminuir o edema para manter e/ou restaurar o aspecto e a funcionalidade 
do membro acometido.

Metodologia
 A pesquisa será realizada através de levantamento bibliográfico referente ao tema erisipela. Serão 
também estudados os sintomas e causas da erisipela recorrente, que pode transformar-se em linfedema. 
Serão estabelecidos parâmetros para a prevenção da mesma. Para tanto, busca-se também relatos de casos 
sobre o assunto com o objetivo de estudar e comparar as formas de tratamento utilizadas nestes casos.

Apresenta-se ainda, um relato de caso, no qual será realizada a aplicação e comprovação dos 
levantamentos teóricos, além de apresentamos o tratamento desenvolvido junto ao paciente.

Resultado
 A erisipela constitui infecção bastante freqüente no passado Apesar do progresso nos hábitos de 
higiene, trata-se ainda, de doença comum em alguns meios, embora raramente coloque o paciente em risco 
de prognóstico fatal, em virtude do aparecimento dos antibióticos (Garrido,2000).

Segundo Vogelfang (1995), o edema linfático é uma tumefação dos tecidos moles pelo acúmulo de 
fluidos intersticiais rico em proteínas, causado por uma deficiência na circulação do fluxo linfático.

Como visto anteriormente, os edemas linfáticos podem ser primários e secundários, no caso deste 
trabalho, está sendo abordado o linfedema secundário. Entre os linfedemas secundários merece destaque o 
edema pós infeccioso, pela confusão causada em torno dele em nosso meio (Vogelfang,1995). 

ENCONTRO DE ATIVIDADES CIENTÍFICAS DA UNOPAR, 8., 2005, LONDRINA. ANAIS... LONDRINA: UNOPAR ED., 2005. 1 CD-ROM. ISBN 85-87686-13-5
Conclusão
 O tratamento realizado visa a melhora do quadro clinico e funcional do paciente portador de surtos 
recorrentes de erisipela que poderão apresentar linfedema, esse tratamento enfatiza medidas preventivas do 
desenvolvimento e progressão da doença. O tratamento Fisioterapêutico visa diminuir o edema para manter 
e/ou restaurar o aspecto e a funcionalidade do membro inferior acometido. 

Bibliografia
 DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000.

RODRIGUES, C.F.de S. Anatomia Aplicada do Sistema Linfático. In: Angiologia e cirurgia vascular: guia 
ilustrado. UNCISAL/ECMAL & LAVA. 2003. Disponível em: http://www.lava.med.br/livro/. Acesso em: 08 de 
junho de 2005.

GARRIDO, M.; PINTO-RIBEIRO, A. Linfangites e Erisipelas. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

COTRAN, R.S; ROBBINS, S.L.; KUMAR, V. Patologia Básica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
1994.

VOLGELFANG, D. Linfologia Básica. São Paulo: Ícone, 1995.

ENCONTRO DE ATIVIDADES CIENTÍFICAS DA UNOPAR, 8., 2005, LONDRINA. ANAIS... LONDRINA: UNOPAR ED., 2005. 1 CD-ROM. ISBN 85-87686-13-5

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