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O papel do historiador
Por: Adelina Antunes
Para tal serve-se dos métodos mais rigorosos que encontra ao seu
dispor. A sua ação alarga-se à pesquisa da informação. À consulta
das mais diversificadas fontes. Ao cruzamento de dados que podem
ser obtidos pelos processos mais variados. Não basta a consulta de
manuais. De documentos descritivos dos feitos do passado. Não lhe
chega saber qual o modo de vida, as conquistas ou as derrotas que
foram alcançadas ou sofridas. O historiador interessado em
conhecer a realidade da história está em constante pesquisa. Serve-
se de documentos que lhe permitam aferir de todos os elementos
necessários ao real conhecimento dos factos. Quem fomos não é só
o que está documentado nos manuais oficiais. Encontra-se também
descrito nos mais ínfimos pormenores. Em documentos que,
aparentemente, nada têm a ver com o percurso de um povo ou de
uma nação. Há que aferir as alterações que se verificaram a
diversos níveis. Desde o estudo da linguagem, da paisagística. Do
comércio. Das migrações verificadas e que resultaram na mistura
de culturas. Até factos tão distantes do percurso civilizacional
como sejam as alterações climatéricas, politicas, sociais entre
outras. Para que consiga aferir da realidade do percurso da história
o historiador obriga-se a uma constante procura. À imposição de
normas essenciais em comunicação. Em clareza de linguagem e de
expressão. Na transmissão de uma análise cuidada da história. Do
que fomos, Do que somos. Do que seremos…
Bibliografia
Bloch, Marc, Introdução à história. Mira-Sintra; Mem Martins: Publicações
Europa América, 1997. Col. "Forum da História " [Edição revista,
aumentada e criticada por Etienne Bloch, com prefácio de Jacques le Goff].
Duby, Georges, A História continua. Porto: Edições ASA, 1992.