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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ENSINO E GESTÃO PEDAGÓGICA


DIRETORIA DE ENSINO ESPECIAL

Educação Especial na Perspectiva da


Inclusão

Adequação Curricular
Apoio ao Docente

Material organizado por Rizelda Cruz


Assessoria Pedagógica YouEduc em
articulação com a Diretoria da Educação
Especial Inclusiva

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Adequação Curricular
Apoio ao Docente
A Secretaria de Educação do Valparaíso de Goiás,
em atenção a legislação vigente, assegurar uma educação de
qualidade e exitosa a todos os estuantes, dentre estes os que
aparentam necessidades educacionais, tanto de ordem
permanente quanto de ordem transitória, para tanto, propõe a
adequação curricular, a qual é definida como:
[...] modificações promovidas no currículo,
pelo professor, de forma a permitir e promover
a participação produtiva dos estudantes que
apresentam necessidades especiais no processo
de ensino e aprendizagem, na escola regular,
juntamente com seus pares. Sua implementação
encontra-se no âmbito de responsabilidade e de
ação exclusivos do professor, não exigindo
autorização, nem dependendo de ação de
qualquer outra instância superior, nas áreas
política, administrativa e/ou técnica. (Escola
Viva. Vol.06/Mec-2000)
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas,
recursos educativos e organização específicos, para atender
às suas necessidades. (LDB- Art. 59. inciso I)
“[...] estratégias e critérios de situação
docente, admitindo decisões que
oportunizam adequar a ação educativa
escolar às maneiras peculiares de
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aprendizagem dos alunos, considerando


que o processo de ensino-aprendizagem
pressupõe atender à diversificação de
necessidades dos alunos na escola”
(BRASIL,1998, p.15).
‘’[...]consideram-se recursos de
acessibilidade na educação aqueles que
asseguram condições de acesso ao
currículo dos alunos com deficiência ou
mobilidade reduzida, promovendo a
utilização dos materiais didáticos e
pedagógicos, dos espaços, dos
mobiliários e equipamentos, dos sistemas
de comunicação e informação, dos
transportes e dos demais serviços.”
(Resolução Nº 4- CNE/ 2009, Art. 4º
Parágrafo único)
“[...] flexibilização e adequação
curricular, em consonância com a
proposta pedagógica da escola.”
(Resolução nº 07- CEE/2006, Art. 2º.
inciso VI)
“[...] asseguradas adaptações razoáveis de
acordo com as necessidades individuais.”
(Decreto 7611/ 2009, Art. 1º inciso IV)

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Adequações Curriculares no âmbito do Projeto


Pedagógico/ Escola
abertura, por parte das instâncias administrativas,
para a flexibilização curricular (de objetivos, de
conteúdos, de método de ensino, de estratégias de
avaliação, de temporalidade, de organização), em
função do conhecimento da diversidade de seus
alunos;
definição de objetivos gerais que levem em conta a
diversidade do alunado na unidade escolar;
planejamento da realização de análise institucional,
sistemática, do contexto escolar, de forma a
identificar os elementos que interferem na instituição
de um ambiente escolar inclusivo.
As adaptações curriculares implicam a planificação
pedagógica e a ações docentes fundamentadas em
critérios que definem:
o que o estudante deve aprender;
como e quando aprender;
que formas de organização do ensino são mais
eficientes para o processo de aprendizagem;
como e quando avaliar o estudante.

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1. As Adaptações Curriculares podem ser


implementadas em várias áreas e momentos da
atuação do professor:
1.1 As adaptações organizativas têm um caráter
facilitador do processo de ensino aprendizagem e
dizem respeito:
 ao tipo de agrupamento dos estudantes para a
realização das atividades de ensino-aprendizagem;
 à organização didática da aula – propõe conteúdos e
objetivos de interesse do estudante ou diversificados,
para atender às suas necessidades especiais, bem
como disposição física de mobiliários, de materiais
didáticos e de espaço disponíveis para trabalhos
diversos;
 atividades previstas – propõe previsão de tempo
diversificada para desenvolver os diferentes
elementos do currículo na sala de aula.
1.2 As adaptações relativas aos objetivos e conteúdos
dizem respeito:

 à priorização de áreas ou unidades de conteúdos que


garantam funcionalidade e que sejam essenciais e
instrumentais para as aprendizagens posteriores.

 à priorização de objetivos que enfatizam capacidades


e habilidades básicas de atenção, participação e
adaptabilidade do estudante;

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 à sequenciação pormenorizada de conteúdos que


requeiram processos gradativos de menor à maior
complexidade das tarefas, atendendo à sequência de
passos, à ordenação da aprendizagem;

 ao reforço da aprendizagem e à retomada de


determinados conteúdos para garantir o seu domínio
e a sua consolidação;

 à eliminação de conteúdos menos relevantes,


secundários para dar enfoque mais intensivo e
prolongado a conteúdos considerados básicos e
essenciais no currículo.

1.3 As adaptações nos procedimentos didáticos e nas


atividades de ensino-aprendizagem referem-se ao
como ensinar os componentes curriculares. Dizem
respeito:
 à alteração nos métodos definidos para o ensino dos
conteúdos;
 à seleção de um método mais acessível para o
estudante;
 à introdução de atividades complementares ou
suplementares;
 à introdução de atividades prévias que preparam o
estudante para novas aprendizagens;
 à introdução de atividades alternativas além das
planejadas para a turma;

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 à alteração do nível de abstração de uma atividade


oferecendo recursos de apoio, sejam visuais,
auditivos, gráficos, materiais manipulativos;
 à alteração do nível de complexidade das atividades;
 à alteração na seleção de materiais e adaptação de
materiais – uso de máquina braile para o estudante
cego, calculadoras científicas para o estudante com
altas habilidades/superdotados; e

 propiciar apoio físico, visual, verbal e outros ao


estudante impedido em suas capacidades, temporária
ou permanentemente, de modo que permita a
realização das atividades escolares e do processo
avaliativo. O apoio pode ser oferecido pelo professor
regente, professor especializado ou pelos próprios
colegas.

1.4 As adaptações avaliativas dizem respeito:


 à seleção das técnicas e instrumentos utilizados para
avaliar o estudante. Propõem modificações sensíveis
na forma de apresentação das técnicas e dos
instrumentos de avaliação, a sua linguagem, de um
modo diferente dos demais estudantes de modo que
atenda às peculiaridades dos que apresentam
necessidades especiais.
1.5 As adaptações na temporalidade dizem respeito:
 à alteração no tempo previsto para a realização das
atividades ou conteúdos;
 ao período para alcançar determinados objetivos.

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2. Comportamento adaptativo (habilidades


adaptativas ou habilidades biopsicossociais)
O comportamento adaptativo é um conjunto de
habilidades desenvolvidas pelo indivíduo para funcionar
frente às demandas da vida diária, de modo a responder às
situações particulares do seu ambiente físico e social.
2.1 Habilidades Conceituais
Capacidade de pensar criativamente, resolver
conflitos, analisar situações e delegar responsabilidades.
2.1.1 Representam exemplos de habilidades
conceituais
 linguagem receptiva e expressiva;
 letramento e escrita;
 numeramento;
 conceitos de dinheiro, tempo;
 comportamento autônomo e independente.
2.2 Habilidades Sociais: são aquelas que ajudam as
pessoas a expressar seus desejos, sentimentos e atitudes
de forma adequada, no âmbito familiar e social.
2.2.1 São expressões de habilidades sociais:
 responsabilidade social;
 prudência (cautela);
 autoestima;
 observância de regras e leis;
 capacidade de solucionar problemas sociais;
 evitar ser vitimizado(a)
relações interpessoais (familiares- com o grupo- com
estranhos e relações formais);
 liderança;
 autodefesa;
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 autocritica.
2.3 Habilidades Práticas;
São as atividades da vida diária.
2.3.1 Representam exemplos de habilidades
práticas:
 autocuidado (alimentar-se, preparar alimento,
deslocar-se, higienizar-se, vestir-se, etc.);
 habilidades ocupacionais;
 uso do dinheiro;
 segurança;
 cuidados com a saúde;
 cumprimento de rotinas;
 uso de equipamentos e recursos tecnológicos, dentre
outros.
3. Sugestões de possibilidades pedagógicas para
intervenções frente as especificidades educacionais.

3.1 Transtorno do Espectro do Autismo


É necessário que na rotina de sala de aula o professor
estabeleça um momento de atendimento individualizado ao
estudante. Além disto, é aconselhável, também, que este
estudante:
 Sente o mais próximo possível do professor;
 Seja requisitado como ajudante do professor algumas
vezes;
 Use agendas e calendários, listas de tarefas e listas de
verificação;
 Seja ajudado para poder trabalhar e concentrar-se por
períodos cada vez mais longos;
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 Seja motivado a trabalhar em grupo e a aprender a esperar


a vez.
 Aprenda a pedir ajuda;
 Tenha apoio durante o recreio, pois caso contrário poderá
vagar, dedicar-se a algum assunto inusitado ou ser alvo de
brincadeiras dos colegas;
 Seja elogiado sempre que for bem sucedido;
 Encorajar o estabelecimento de relações com o ambiente
físico e social;
 Oportunizar e exercitar o desenvolvimento de suas
competências;
 Despertar a atenção do estudante para as atividades
escolares;
 Utilizar instruções e sinais claros, simples e contingentes
com as atividades realizadas;
 Favorecer o bem-estar emocional.

3.2 Deficiência Visual


 Posicionar o estudante de forma a favorecer sua
possibilidade de ouvir o professor;
 dispor o mobiliário da sala de forma a facilitar a
locomoção e o deslocamento do estudante, e evitar
acidentes, quando este precisar obter materiais ou
informações do professor; dar explicações verbais sobre
todo o material abordado em sala de aula de maneira
visual;
 ler, por exemplo, o conteúdo que escreve na lousa;
 oferecer suporte físico, verbal e instrucional para a
locomoção do estudante, no que se refere à orientação
espacial e à mobilidade;

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 utilizar os recursos e materiais adaptados disponíveis:


pranchas, presilhas
 para evitar o deslizamento do papel na carteira, lupa,
material didático de tipo ampliado, livro falado,
equipamento de informática, materiais desportivos como
bola de guizo, etc.

3.3 Deficiência Auditiva/Surdez


 posicionar o estudante na sala de aula de forma que possa
ver os movimentos do rosto (orofaciais) do professor e de
seus colegas;
 utilizar a escrita e outros materiais visuais para favorecer
a apreensão das informações abordadas verbalmente;
 utilizar os recursos e materiais adaptados disponíveis:
treinador de fala, tablado, softwares educativos, solicitar
que o estudante use a prótese auditiva, etc.;
 utilizar textos escritos complementados com elementos
que favoreçam sua compreensão: linguagem gestual,
língua de sinais;
 apresentar referências importantes e relevantes sobre um
texto (o contexto histórico, o enredo, os personagens, a
localização geográfica, a biografia do autor, etc.) em
língua de sinais, oralmente, ou utilizando outros recursos,
antes de sua leitura;
 promover a interpretação de textos por meio de material
plástico (desenho, pintura, murais, etc.) ou de material
cênico (dramatização e mímica);
 utilizar um sistema alternativo de comunicação adaptado
às possibilidades e necessidades do estudante: língua de
sinais, leitura orofacial, linguagem gestual, etc.;

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3.4 Deficiência Intelectual

A deficiência intelectual não é um quadro único,


padronizado e caracterizado igualmente em todos os
indivíduos. Geralmente constitui uma dificuldade de
abstração, ou seja, uma dificuldade de operar no nível das
ideias, do raciocínio, sem contar com a presença de recursos
concretos. Essa dificuldade pode se apresentar em vários
níveis, desde as que se resolvem com algum suporte do
professor ou de algum colega, até as que necessitam de
intenso e constante suporte em diferentes instâncias da vida:
pessoal, social, educacional, profissional, etc. É fundamental
para a promoção do acesso ao conteúdo curricular,
possibilidades interventivas mais específicas sugeridas a
seguir:

 posicionar o estudante de forma que possa obter a


atenção do professor;
 contribuir para o desenvolvimento de habilidades de
comunicação interpessoal;
 encorajar a ocorrência de interações e o
estabelecimento de relações com o ambiente físico e
de relações sociais estáveis;
 oportunizar o desenvolvimento de habilidades de
autocuidado;
 despertar a atenção do estudante para as atividades
escolares;

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 incentivar a construção de crescente autonomia do


estudante, ensinando-o a pedir as informações de que
necessita, a solicitar ajuda, enfim, a se comunicar com
as demais pessoas de forma que estas sejam
informadas de sua necessidade e do que esteja
necessitando;
 oferecer um ambiente emocionalmente acolhedor para
todos os estudantes.

3.5 Deficiência Física


 posicionar o estudante de forma a facilitar-lhe o
deslocamento na sala de aula, especialmente no caso
dos que utilizam cadeiras de rodas, bengalas,
andadores, etc.; utilizar recursos ou equipamentos
que favoreçam a realização das atividades propostas
em sala de aula: pranchas para escrita, presilhas para
fixar o papel na carteira, suporte para lápis
(favorecendo a preensão), presilha de braço,
cobertura de teclado, etc.
 os recursos ou equipamentos disponíveis que
favoreçam a comunicação dos que estiverem
impedidos de falar: sistemas de símbolos (livro de
signos, desenhos, elementos pictográficos,
ideográficos e/ou outros, arbitrários, criados pelo
próprio professor juntamente com o aluno, ou criado
no ambiente familiar, etc.), auxílios físicos ou
técnicos (tabuleiros de comunicação, sinalizadores
mecânicos, tecnologia de informática);
 utilizar textos escritos complementados por material
em outras linguagens e sistemas de comunicação
(desenhos, fala, etc.).
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Alguns estudantes poderão apresentar também uma deficiência


intelectual, o que deverá ser identificado para que as respostas
educacionais atendam a todas as suas necessidades.

3.6 Deficiências Múltiplas


As adaptações de acesso para esses estudantes
devem considerar as deficiências que se apresentam
distintamente e a associação de deficiências agrupadas:
surdez, cegueira, deficiência visual, intelectual, deficiência
física, auditiva etc.
 As adaptações de acesso devem contemplar a
funcionalidade e as condições individuais do
estudante:
 ambientes de aula que favoreça a aprendizagem,
como: ateliê, cantinhos, oficinas;
 materiais de aula: mostrar os objetos, entregá-los,
brincar com eles, estimulando os alunos a utilizá-los;
 apoio para que o aluno perceba os objetos,
demonstrem interesse e tenham acesso a eles.
3.7 Altas habilidades/superdotação
O atendimento ao estudante com altas
habilidades/superdotação envolvem, muitas vezes, diferençar
ou modificar o currículo regular de modo a adequar o
processo de aprendizagem às necessidades e características
desse aprendiz.

 Evitar sentimentos de superioridade, rejeição dos


demais colegas, sentimentos de isolamento etc.;
 A aprendizagem deve ser centrada no estudante;

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 Implemente atividades de enriquecimento em sala


de aula, como, por exemplo, dramatizações,
produção de histórias etc.;
 Investigue os interesses, os estilos de aprendizagem
e de expressão do estudante de forma a identificar
seus interesses, pontos fortes e talentos;
 Desenvolva atividades com diferentes produtos
finais, de modo que as necessidades individuais
possam ser atendidas;
 Use várias estratégias de ensino (atividades em
grupo, dramatização, brincadeiras etc) de forma a
assegurar o envolvimento do estudante em sala de
aula;
 Envolva o estudante em atividades de solução de
problemas que os levem a transferir os objetivos de
aprendizagem a situações em que a criatividade e
outras habilidades superiores de pensamento (por
exemplo, análise, avaliação, síntese) sejam
empregadas;
 Dê oportunidades ao estudante de obter
conhecimento pessoal acerca de suas habilidades,
interesses e estilos de aprendizagem, oferecendo
experiências de aprendizagem variadas.

4. Considerações Finais:

As adequações curriculares são medidas pedagógicas


adotadas em diversos âmbitos: no nível do projeto
pedagógico da escola, da sala de aula, das atividades
pedagógicas, as quais visam ao atendimento das dificuldades
de aprendizagem e das necessidades educacionais especiais
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dos educandos e ao favorecimento de sua escolarização.


Consideram os critérios de competência acadêmica dos
estudantes, tendo como referência o currículo regular e
buscam maximizar as suas potencialidades, sem ignorar ou
sublevar as limitações que apresentam e suas necessidades
educacionais especiais.
Essas medidas adaptativas focalizam a diversidade
da população escolar e pressupõem que o tratamento
diferenciado pode significar, para os alunos que necessitam,
igualdade de oportunidades educacionais. Desse modo,
buscam promover maior eficácia educativa, na
perspectiva da escola para todos. (Saberes e Práticas da
Inclusão).

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REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 7.611-2011: Dispõe sobre a educação
especial, o atendimento educacional especializado e dá outras
providências.
BRASIL. Lei nº 9.394. Lei de Diretrizes e Base da Educação
Nacional 20 de dezembro de 1996. (Capítulo V - Da Educação
Especial).
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO.
Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais. Adaptações Curriculares. Estratégias para a educação de
alunos com necessidades educacionais especiais Brasília, 1998.
BRASIL.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de
Educação Especial, Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e
permanência de todos os alunos na escola - Alunos com
necessidades educacionais especiais. Adaptações Curriculares de
Pequeno Porte, Brasília, 2006.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de
Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo
competências para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos com altas habilidades/superdotação. [2. ed.] /
coordenação geral SEESP/MEC. - Brasília: MEC, Secretaria de
Educação Especial, 2006.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de
Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo
competências para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos surdos. [2. ed.] / coordenação geral
SEESP/MEC. - Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial,
2006.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de
Educação Especial. Estratégias para a educação de alunos com
necessidades educacionais especiais / coordenação geral:

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SEESP/MEC; Organização: Maria Salete Fábio Aranha. Brasília:


Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2003.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de
Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão, Avaliação para
identificação das necessidades educacionais especiais, Brasília −
2006.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de
Educação Especial. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ,
Coleção: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar,
Fascículo Transtornos Globais do Desenvolvimento.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de
Educação. Educação infantil: saberes e práticas da inclusão:
dificuldades acentuadas de aprendizagem: deficiência múltipla. [4.
ed.] / elaboração prof.ª Ana Maria de Godói – Associação de
Assistência à Criança Deficiente – AACD... [et. al.]. – Brasília:
MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de
Educação. Formação Continuada a Distância de Professores para o
Atendimento Educacional Especializado Deficiência Mental
SEESP / SEED / MEC Brasília/DF – 2007
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de
Educação. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo
competências para o atendimento às necessidades educacionais de
alunos com deficiência física/neuromotora. [2. ed.] / coordenação
geral SEESP/MEC. - Brasília: MEC, Secretaria de Educação
Especial, 2006.
BRASIL. Resolução nº 4. Conselho Nacional de Educação
CNE/CEB de 2 de outubro de 2009: Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial.

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