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Relatório com resposta dos exercícios cap 06 pág 134

Conciliadora Dannyelly Rebouças Nascimento

Perguntas de fixação:

1. Como se define a qualidade? E a qualidade de uma mediação?

R:

A maioria das definições de qualidade aborda dois significados básicos: i) “Qualidade consiste
em características do produto (ou serviço) que atendam aos anseios dos usuários e, portanto,
proporcionem satisfação”58 e ii) ”Ausência de deficiências”59.

a definição de qualidade em mediação consiste no conjunto de características necessárias para


o processo autocompositivo que irá, dentro de condições éticas, atender e possivelmente até
exceder as expectativas e necessidade do usuário. Pode‐se, portanto, considerar “bem‐
sucedida” a mediação quando o “sucesso” está diretamente relacionado à satisfação da parte.
Qual a importância do formulário de observação em um modelo de gestão de qualidade em
mediação?

2. Por que a observação de mediações reais se mostra tão recomendável na formação do


mediador?

R:
A observação de mediações consiste em prática cotidiana de programas de mediação judicial.
Em regra, recomenda‐se que se permita apenas que novos mediadores e supervisores sejam
observadores.
Considerando que a formação do mediador consiste em uma política pública de
implementação desafiadora, recomenda‐se que as partes sejam comunicadas quanto à
presença de observadores que estão em estágio de formação em mediação. A consulta para se
verificar se estas permitem que novos mediadores possam acompanhar como observadores as
suas sessões é característica de mediações privadas.

3. Por que o supervisor deve abordar apenas três ou quatro pontos no encontro de
supervisão?

R:
Por que é uma lista imensa de pontos para serem abordados durante a conciliação ou
medicação, dessa forma é feito um esboço inicial com pontos principais para não ficar
cansativo na conciliação.

1) Após a sessão da mediação e antes dos comentários do supervisor, recomenda‐se uma


breve pausa para descanso. O supervisor e o novo mediador podem usar esta
oportunidade de organizar seus pensamentos e ponderar sobre os desafios
identificados na mediação. Alguns supervisores marcam a transição psicológica com
mudanças ambientais ou de vestuário – retirar o paletó ou mudar os assentos.
Recomenda‐se a reintrodução da finalidade do encontro de supervisão (ou trabalho
reflexivo – também chamado de debriefing). Se o novo mediador aparenta apreensão,
deve‐se reconhecer que a avaliação é difícil para todos e que é uma experiência valiosa
para o mediador, o supervisor e para o programa de mediação.

2) Normalmente o supervisor deve priorizar alguns pontos (ou temas) para a supervisão –
recomenda‐se de três a cinco pontos – por sessão da mediação. Uma lista longa e
dispersada pode diluir a importância de alguns pontos mais importantes. Sugere‐se
também que se faça um esboço inicial dos pontos a serem debatidos com o
supervisionado para que este tenha algum entendimento sobre o contexto e os limites
da interação com seu supervisor.

3) Se o supervisor tiver participado da mediação como comediador e houver algum ponto


que possa ser indicado como uma oportunidade de melhoria do próprio supervisor,
recomenda‐se que se indiquem tais pontos exatamente para que o novo mediador
também se sinta confortável em identificar falhas ou oportunidades de melhoria.
Recomenda‐se transmitir aos supervisionados que a mediação é um processo tão rico
e complexo que nem o mediador mais experiente passa por mediação sem aprender a
mediar melhor – apenas quem tem uma posição defensiva ou de insegurança é que
acredita que não precisa (ou pode) mais melhorar.

4) Recomenda‐se também que se encerre o encontro de supervisão com um comentário


positivo. O reforço positivo para estimular o supervisionado a se sentir realizado,
apreciado e que fez uso da oportunidade de aprendizado consiste em um importante
papel do supervisor que reflete na qualidade das mediações judiciais e do próprio
programa de mediação.

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